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Nota da quarta pagina de um jornal da cidade:
"Um veículo ainda não identificado foi encontrado no fim da rua xxx, dentro do carro havia dois homens baleados na cabeça. O veículo era equipado com alta tecnologia e os eletronicos,videos,audios e cameras encontrados nele confirmavam que os dois homens faziam parte de um grupo de invasores de elite que tem assaltado diversas mansoes na cidade no ultimo semestre. "
A vítima da vez foi A.Kebechet, dono da rede de funerárias Anput.
Nos videos recuperados pela policia a dupla coordenava outros dois colegas que invadiam a mansão,tudo era filmado e comunicado através de escutas. Os videos e audios funcionam normalmente ate o ladrão nomeado por "Mike" encontrar a joia alvo "olho de Ammit". A partir daí os videos estão corrompidos.
A policia acredita que os invasores da mansão deram um golpe nos próprios colegas e fugiram.
O senhor Kebechet nao quis dar entrevista mas informou que apesar do susto ele esta bem, irá prestar queixa sobre a invasão e roubos de alguns pertences seus não detalhados e que o restante dos itens valiosos irão para um banco."
Uma das secretárias amassou o jornal aborrecida com o que lia. Era puxa saco do patrão como todos ali dentro e queria mostrar sua indignação pelo que aconteceu. Os tres em seus desktops começaram a fofocar baixo.
- Eu nao acredito nisso, ele não merecia..
- Pff, ele só perderia o que ele deve lucrar em dois meses.
- Fala serio gente, ele nao tem cuidado algum, guardando joias assim em casa,ora! Nas raras vezes que ele sai, sai feito um pavão, coberto de ouro, parecendo um Imperador.
- Ele é meio louco, outro dia saiu coberto de jóias, pelo que comentaram o look devia valer 12 milhoes ! É pedir para ser assaltado.
- Hahaha suas hipocritas, se tivessem condiçoes usaram jóias ate para irem ao banheiro,nao podem falar nada dele. Se fosse eu, nao perderia tempo com joia e sim com festas cheia de modelos que-
- Nossa , voce gosta de mulheres Phill? Eu pensei que fosse gay.
As duas caíram na gargalhada enquanto Phill encarava com os labios torcidos. Ninguem havia notado a presença de Anúbis no canto da sala proximo ao bebedouro, ele segurava um copo cheio com agua e estava ali desde o inicio da conversa. Deu tres passos para frente saindo detras de uma estante de arquivos, todos os tres secretarios empalideceram temendo ate quando o patrão teria escutado a conversa.
- Eu fujo de festas Phill, você bem sabe disso. E principalmente de modelos..
Os tres levantaram da mesa e ficaram em silêncio. Melanybque o chamou de "pavão" suava frio temendo pelo seu emprego, Bridget era sua segunda vez sendo pega conversando fiado. Anúbis ate pensou em reduzir seus funcionários mas duas secretarias ja era pouco para administrar tanta coisa, o Phill era seu secretario particular e fazia os dois papeis com bastante competência.
Ele bebeu a agua do copo tranquilamente gostando do ambiente tenso , quem sabe com aquele susto eles parariam de falar muito e trabalhariam mais.
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Os ladrões de relíquias
Mike recebeu a missão de comandar a sua equipe em uma tarefa que parecia fácil. Invadir a mansão de um ricaço qualquer que estava viajando.
A joia da vez era "Olho de Ammit" , cheia de historias supertiçoes e o melhor: custava milhares de euros, era o sonho de qualquer ladrão profissional como eles.
Mike estudara a planta da mansão e a area diversas vezes bolando milhares de planos para escaparem, a sua desconfiança era nao ter barreira alguma, estava tudo facil demais , sem obstaculos. Ele temia que a joia nem mesmo estivesse dentro da mansão, talvez protegida em um banco. Era estranho alguém possuir una relíquia como aquela e ser tão desleixado na segurança.
' -Dia de Invasão- '
O seu chefe notificou a equipe que um dos seguranças do turno das duas da manha tinha cedido ao suborno. O homem facilitaria a entrada da equipe de Mike na casa, a sua equipe era comporta por três pessoas, Alicia, Tompson e Frederico, cada um com sua inteligencia e habilidades.
Mike e Alicia entraram pelos fundos quando Tompson anunciou pela escuta que tinha conseguido invadir o sistema da casa por alguns segundos e desativado alguns alarmes por poucos minutos. Os dois entraram sorrateiros, ja haviam entrado na mansão colonial antes, estavam disfarçados de clientes e enquanto a secretaria os guiava ate o escritorio no primeiro andar da casa foi o suficiente para estudarem um pouco da estrutura. A joia so poderia estar nos comodos de cima ou no quarto do proprio dono, senhor A.Kebechet. , tudo que sabiam era que ele era um bem sucedido empresario da industria da morte, lucrava milhares por ano,comprou funerarias pequenas e em poucos anos conseguiu sernum forte líder do ramo com sedes da Anput em varias partes do país.
No andar de cima os dois seguiram para o quarto que aparentava ser o principal. Logo na entrada asusstaram com a silhueta formada pela sombra, uma estátua de um chacal deitado com a cabeça erguida atento bem na entrada para o quarto de frente a porta.

A realidade dos traços e o tamanho assustavam de início. Os dois desviaram da estátua e ceçavam a vasculhar pelo quarto a procura de um cofre.
- Caralho, eu pensei que fosse a porra de um doberman...
- Nem me fale..
Eles conversavam baixo através da escuta, nada encontraram, nenhum sinal de cofre por tras dos armarios ou quadros,nada no piso ou gavetas trancadas. O jeito era olhar em outros cômodos, uma informação chegou ate eles dizendo que o dono da casa possuía um escritório particular no mesmo andar. Mike anunciou atraves de sinais para Alicia de que olharia o proximo cômodo enquanto a garota insista em passar o pente fino mais uma vez naquele quarto onde estavam.
Quando Mike saiu ela vasculhou tudo novamente dessa vez dando atenção a estátua a sua frente. Ajoelhou na frente dela e acariciou o rosto, estranhou quando a tinta dourada dos olhos da estatua saiu em sua mao, ela notou o quanto a tinta estava fresca e os olhos úmidos. Um pavor indescritivel tomou conta da garota e antes que pudesse se levantar foi atacada no pescoço com tanta brutalidade que não sobrou forças para gritar ou reagir, a estatua ganhava vida e cravava seus enormes dentes na garganta alheia sugando o sangue que escorria em demasia. A figura do chacal ganhava o corpo de homem mas a cabeça permanecia de animal, ele lambia os labios com o focinho ainda sujo de sangue. Inclinou sobre a garota pegando a sua escuta e posicionando na lateral da orelha.
Mike estava no escritorio principal e para sua surpressa essa jóia entre outras estavam expostas em uma estante de vidro , no fundo do cômodo junto a quadros nas paredes em molduras antigas e que tambem pareciam valiosos. Mike não acreditou ao ver aquilo, uma estante de vidro onde qualquer um poderia facilmente pegar, ele alertou ao resto da equipe, Frederico estava no carro pronto para dar a partida e Thompson mantinha a atençao nas cameras da casa, tudo estava tranquilo, era a hora perfeita de pegar a jóia e sair dali.
Ele abriu o vidro com luvas sem deixar digitais e com uma pinça media pegava a jóia, ela possuía o formato de uma córnea, media mais ou menos oito centimetros e meio, uma cor viva e hipnotizante.

Mike entrou em devaneios por alguns segundos admirando a jóia ate que voltou a sí e recolheu-a colocando em uma caixinha personalizada para ela.
- Conseguimos Alícia! Alícia ?
Procurou pela moça caminhando com o coraçao a mil empolgado pelo sucesso da missão. O sorriso desmanchou do rosto ao ver o corpo pálido e sem vida da colega mo chão, dilacerado ao ponto da cabeça nao estar mais unida ao corpo.
Petrificado em choque não soube o que fazer, Thompson esbravejava na escuta indagando porque os dois ainda estavam dentro da mansão. Mike voltava a si aos poucos e se afastava lentamente do corpo desviando o coturno de usava da poça de sangue grosso no chão que aumentava a cada segundo.
Ele se virou para fugir do cômodo e foi acertado no peito, cuspiu sangue pelo forte golpe e apoiou as maos na lança dourada que atravessava seu peito, o olhar confuso subia para a face de quem o acertou e se endromtava ao fitar o homem com cabeça de chacal encarando-o com olhar impiedoso
Ele retirou a lança do peito do jovem que caiu no chao com um baque, sangrando muito, com as proprias garras ele abriu a ferida no peito alheio em cortes precisos e agarrou o coraçao sentindo os ultimos batimentos antes de arranca-lo do peito alheio. Com a outra mao ele pegava a joia dentro da caixa e a introduzia dentro do coraçao humano, o coraçao flutuava com a joia reluzente dentro de si e se materializava em sua forma.
Ammit era a criatura hibrida de tigre,corpo de hipopotamo e cauda de jacare que comia as almas cujo coraçao que Anubis colocava na balança fossem mais pesados que uma pena. Por Anubis nao estar mais nessa atividade de julgamente no submundo a fera estava contida naquela jóia. Ao ser livre ela deu um urro que se Anubis nao tivesse a silenciado teria estremecido toda a mansão.
- Desculpe pela prisão.. Ofereço esses corpos como uma tregua, futuramente mais estarão por vir,peço sua confiança.
Anúbis ajoelhou em sinal de respeito com a cabeça baixa, a criatura aproximou dos corpos e os devorou com toda fome animal, sem deixar vestigio algum de restos mortais ou sangue.
[..]
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A visita de Anput
Anúbis se sentia a vontade caminhando no necrotério, ele trajava o uniforme correto e higienico que todos usavam, os funcionários ficavam calados e nervosos com a visita do chefe, tentavam trabalhar o mais perfeitamente possivel pois sabiam que Anúbis gostava dos cadáveres muito bem cuidados.
Ele não estava ali para avaliar o trabalho de ninguem como muitos pensavam, ele so queria relembrar um pouco do que fazia no passado. Osiris seu pai o trancafiou no mundo humano como castigo e ali estava ele à anos preso em um mundo onde a cultura atual era fugir da morte, abandonar seus entes queridos para um desconhecido prepara-lo para o sepultamento desconsiderando toda tradição antiga e afeto ao morto.
O pior de tudo era a cremação. Prática que o deixou irado no passado, um dos motivos para destruir uma vila inteira e ser banido pelo seu próprio pai que tomou seu posto no mundo dos mortos.
A cremacão foi aos poucos engolida por Anúbis, a Industria da Morte lucrava milhares por ano principalmente com a cremação. Era muito fácil ligar para a funerária ,passar a localizaçao do corpo de seu parente para os funcionarios irem buscar, cremar e devolve-lo numa caixinha com identificaçao. Sem encarar o corpo, sem encarar a morte, um feneral, era assim que a maioria das pessoas agiam.
Apesar de odiar ele foi obrigado a adicionar esse serviço as suas funerarias ou ficaria por baixo nos lucros e o negocio nao desenvolveira. Sua funeraria Anput era bem renomada na industria da morte havia sedes em varias partes do país.
Anúbis se aproximava dos cadáveres que seriam cremados, olhava para os corpos sem vida e sem cuidado. Usando luvas apalpou a coxa de um que parecia inchada por falta de dreno dos liquidos. Sua vontade era de cuidar de todos e embalsamar com todo cuidado e perfeiçao que so ele sabia fazer. O cheiro de morte exalava no local, logo o cheiro se misturou com um aroma diferente, de incensos, frutas e loção. Foi quando percebeu que não estava sozinho na sala. Anput apareceu através de uma neblina azul escuro, a bela mulher se aproximava de Anúbis. Anput era a deusa da mumificação e dos funerárias, esposa de Anúbis, possuía as mesmas características que ele em sua forma original, a pele escura como a noite sem luar, a cabeça de chacal e os olhos frios porem sedutores. Anput era sua forma feminina.
- O que veio fazer aqui...? Me humilhar?
A deusa se aproximou ficando cara a cara, poucos centimetros da face alheia. Encara-la era doloroso pois tinha inveja da feiçao dela.
- E existe humilhação maior do que essa em que esta Anúbis? Voce cavou sua propria cova com toda sua arrogância! Agora Osiris comanda o submundo e todos concordaram em bani-lo, eu e sua filha Kebechet imploramos por sua misericordia mas ninguem nos deu ouvidos graças as suas atitudes.
- Se veio aqui esfregar os meus erros na minha cara pode dar meia volta.
- Chama isso de rosto?
Ela sorriu maliciosa, desprezava o rosto humano tanto quanto Anúbis. O Deus rosnou e fechou os punhos se controlando para não ataca-la e mesmo se quisesse nao poderia, ele nao era nada agora , mal tinha forças diante do poder dela.
- Eu so vim aqui por Kebechet. A sua filha o agraciou com um local neutro, onde você pode ser você mesmo, uma sombra do passado.
Ela estendeu a mao e na sua palma se materializou uma pedra negra,brilhante como uma jóia mal lapidada. Ele reconheceu imediatamente como um dos artefatos de seu museu. A pedra se desmanchou em pó e sumiu no mesmo instante.
- O seu museu se tornará um lugar neutro. La voce pode ter acesso a um portal e ao submundo. Apenas acesso Anúbis, não confunda as coisas, você não tem mais poder ali e ....ah... Isso.
- Obrigado.
Ela tocou a face do Deus suavemente, ele fechou os olhos diante a carícia da esposa que nao sentia a muito tempo. Ao abrir os olhos o seu rosto original voltou por uns segundos. Ele se ajoelhou e beijou a palma da mão de Anput que se surpreendeu com o ato.
Ela saiu em silêncio ate desaparecer do mesmo modo como surgiu.
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Sem rosto.
O reflexo no espelho era uma mentira. As mãos trêmulas acariciavam a falsa face e uma tristeza invadia o peito. Estava preso àquele mundo, condenado, afastado de seu real serviço, tiraram-lhe ate o seu rosto.
Despersonificado, cada dia era uma eternidade nessa maldita prisão. Anúbis fitava o espelho, usava uma máscara que lembrava o seu rosto original. Era um dos muitos artefatos antigos e valiosos que comprou,acumulando-os durante anos.
Era sempre o primeiro a arrematar nos leiloes, representado por um de seus funcionários. O ato começou a chamar atenção da mídia ate ele ser confrontado por curiosos e jornalistas locais sobre o porque das compras. O ato foi justificado como mais um dos excêntricos hobbys de um magnata. Anúbis se pronunciou através de uma nota no jornal.
"Eu sempre apreciei obras de arte e os artefatos não são diferentes. Eles contam a historia de um povo que viveu a muito tempo atrás, um povo com tradiçoes, cultura, alegrias e anseios. Cada peça me faz refletir sobre o passado e admira-lo cada vez mais. Ao todo eu conquistei 1.086 objetos antigos e valiosos para nosso conhecimento e historia, serão expostos sempre de forma gratuita no nosso endereço : xxx.xxx.xxx. Agradeço a atenção e aguardo vocês. Anúbis."
O estabelecimento destinado a exposiçao das peças era uma das antigas funerárias, após a reforma ficou parecido com um pequeno museu moderno onde cada objeto tinha sua area de exposição,uma fita de contenção, era proibido tocar nas peças.Havia um tablet para cada objeto, eram apoiados proximos a ele e na tela era possivel acessar a historia de cada um e fotos para se observar maos de perto.
Anúbis não cobrava pelas visitas, o museu era aberto todo final de semana , havia seguranças e guias,pessoas de sua confiança.
[...]
- Er..Senhor, com licença. Aqui estão parte dos documentos que pediu. Os lucros estão acima da média do mês passado e..
O homem saiu das sombras do cômodo ergueu a mão em um sinal para o outro se calar, o rapaz obedeceu imediatamente assustando com a mascara de cara de chacal que o mesmo usava. Anúbis notou o susto alheio e deu um risinho retirando o acessório.
- É só uma máscara, não tive a inteção de assusta-lo.
- S-Sim senhor. Eu voltarei para meu escritorio e term-
- Ja esta tarde, vá para casa. Eu mesmo termino.
- Mas... Sim senhor.
Pegou os documentos nas mãos dele e seguiu para o escritorio onde ficou ate o dia seguinte. Sua necessidade de descanso e fome eram diferentes dos humanos,as vezes era dificil disfarçar ou evitar os burburinhos dos empregados da casa que as vezes passavam quase uma semana sem cozinhar, sem ver o mestre (como gostava de ser chamado em casa) sair de casa ou pedir algum delivery.
- Chegou cedo.
- WAAAAH! Que susto!
A secretária deixou as pastas que segurava cair, consertava os oculos enquanto recolhia a bagunça que fez.
- Senhor Anúbis, perdão, eu nao o vi aqui. Er.. Esta tudo bem? Digo...Se preferir eu termino este serviço.
Ela conversava com tato, segurando fortemente as pastas na frente do peito como modo de proteção e barreira contra a pessoa que a intimidava.
- Eu ja acabei, adiantei muita coisa. Estava entediado, eu acho...
A mulher erguia a sobrancelha ao se aproximar da tela e ver todo o serviço do dia estar finalizado. Ela entrou em devaneio e comrçava a pensar: " Como alguém rico tem a audácia de dizer que esta entediado? Com toda essa grana eu iria viajar, pegar um bronzeado fora desse escritorio, eu-eu estaria na praia!"
- Eu não gosto de praias.
A mulher engoliu a seco tendo seus pensamentos interrompidos e olhou assustada para ele. Ou ela teria pensado "alto" demais ou o chefe era mais sinistro que aparentava.
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- Que.....Excitante. Falando assim em me punir, sobe aquele calor sabe, aquele desejo humano carnal hmmmm
Fechou os olhos e lambeu os lábios aobse lembrar dos prazeres da carne, é por isso que tantos humanos caíam em tentação. Anubis havia experimentado de tudo um pouco mas sua maior satisfação era Hórus,principalmente importuná-lo. Ignorava todas as ameaças alheias enquanto caminhava pelo salão ate estar a poucos passos de Hórus. Ao ser atingido pelo fraco golpe fingiu dor, cambaleando como um homem gravemente ferido em um campo de batalha, caía ridiculamente sobre Hórus se agarrando em seus fortes braços. Encarou a cabeça de aguia com um sorriso malicioso.
- Matar o Deus da Morte E depois?
Cuidaria bem do meu corpo ate eu voltar em uma casca nova?
Saiu do abraço forçado mas ainda permanecia bem proximo dele. Começou a exibir o corpo escultural apalpando os músculos bem definidos subindo do abdomen ate a face humana que usava.
- Eu jurava que você tinha preferência por essa. É o seu gosto mundano não é? Homens fortes, de pele escura, exalando testosterona e belez..-
Foi interrompido com mais um golpe, dessa vez diferente do outro, poderoso e forte , o corpo de Anúbis foi arremessado a metros de distância do gigante salão ele derrubou três pilastras de marmore e caiu ao chão formando uma cratera. Ergueu o corpo no meio dos destroços e sorriu pequeno lambendo o sangue preto que escorria do canto da boca. Aquela foi a faísca para a tensão entre os dois aumentarem, uma luta iniciava-se naquele submundo, Anúbis e Hórus mais uma vez entrando em conflito.
No mundo humano o tempo em que os dois Deuses lutaram poderia ter sido contado em dias, ate que estavam exaustos no chão, com grande parte do mundo de Anúbis destruído, com isso a recepção para os mortos e a ordem natural das coisas acabaram ficando desequilibradas.
O próprio Osiris se viu obrigado a comparecer no local, e ao chegar la os dois teimosos ainda lutavam com todo o orgulho. Osiris ja nao podia admitir brigas como aquelas como se os dois ainda fossem garotos. Uma forte punição era necessária aos dois como aprendizado. Ele ergueu a sua mão e uma força invisivel e extremamente poderosa pressionou os dois Deuses no chão enquanto Osíris dava a sentença, ignorou os protestos selando as bocas alheias.
Ele ja não sabia o que fazer quanto aos dois e lançou uma humilhante punição, eles estariam fadados a viver no mundo dos vivos como um mero humano com seus poderes bastante limitados sem acesso a submundos ou qualquer contato com o divino.
Anúbis mal pode acreditar nas palavras do pai, ele arregalou os olhos em suplica ja que nao podia falar, era doloroso demais para ele se passar por humano ou viver naquele mundo imundo e moderno onde as pessoas tratam os mortos sem respeito algum, onde os valores que ele tanto admira eram a muito tempo ignorados e esquecidos.
De repente tudo ficava escuro, escuridão e imobilidade a um tempo que lhe pareceu uma eternidade para depois vir a luz. Ele abriu os olhos e estava em um local todo branco, seu corpo era humano assim como sua face, ele nxo possuía nenhum de seus acessorios nem mesmo suas roupas ou ouro. Estava nu, sozinho em um quarto branco, ele não sentia seus poderes, tentou mudar a feiçoes varias vezes e nao conseguia, soltou um grito , um urro de dor, seu orgulho totalmente ferido por saber muito bem aonde estava.
Uma humana adentrava o quarto ela trajava branco, sinalizou para outras pessoas virem quando Anúbis lançou a cama do hospital na direçao dela. Os homens adentraram o quarto e mesmo com una força acima da média humana ele foi detido e dopado com uma dose cavalar de sedativo onde voltou para seu sono.
No dia seguinte acordou amarrado a cama, forçou as tiras de couro mas elas nao cediam, ele gargalhou em desespero. Notou uma luz forte no rosto, uma janela que ele nao notara no dia anterior havia sido aberta, todo a visao do mundo la fora parecia entediante e sem cor ate que um feixe de luz característico iluminava um ponto distante. Ele riu mais uma vez, aquele sinal nao era o maior prenio consolador mas pelo menos ele não estava naquele mundo sozinho, Hórus o acompanhava em seu castigo, ele sorriu pequeno satisfeito por ter arrastado seu rival a uma dor e humilhação igual a sua.
' [...]
O século era 21, o mundo continuava o mesmo desgraçado de sempre, com pessoas boas e ruins, almas puras e perversas, ricos e miseraveis.Uma mistura de bem e mal que sempre foi. Anúbis vivia naquele mundo a 30 anos, com seu don para sepultamentos ,lábia e influência virou um empresário discreto e ben sucedido dono das maiores funerárias do país, um chefão da Industria da Morte como eram chamado os negocios lucrativos dessa area.
Ele sempre comandava por trás e possuia bons representantes, era visto pessoalmente por pouquissinas pessoas , comparecia raramente a eventos elegantes e estreias de suas sedes funerárias espalhadas pelo país, era considerado um homem educado, excêntrico, gentil quando queria e mórbido, claro.
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O tempo não era o maior aliado dos Deuses, com o passar das eras os mortais abandonavam antigas crenças e cediam aos costumes de novos Deuses e religiões. Aqueles contudo que se consideravam um dos Deuses mais antigos da humanidade ainda mantinham as suas atividades, contudo, contato com os seres humanos era estritamente proibido, Horus era o Deus do céu, a sua divindade foi criada para explicar a existência do sol e da lua, sendo estes considerados seus dois olhos com os olhares sempre voltados para a humanidade. A lua era seu olho ferido na batalha contra Set. Humanos possuíam mesmo uma imaginação fértil. Seu irmão Anubis, o Deus dos mortos costumava passar dos limites em suas punições contra os humanos, não era primeira vez que sua figura era enviada para conter a rebeldia de Anubis, cuja vaidade o impossibilitava de ficar indiferente ao nascimento de novas crenças e novos Deuses.
Era a terceira visita daquela década, Horus se materializava no salão de Anubis na forma de uma águia, era recebido pela sua forma humana que não era muito habitual, apenas quando estava presente como um claro desafio a sua figura. As suas características eram imponentes e deixava até mesmo alguém como Horus intimidado, mesmo desafiado, não cedeu a provocação e materializou-se para sua forma original, a de um homem alto, musculoso e com a cabeça de uma águia acima do pescoço.
- Mais uma vez, encontrando problemas com humanos. Quantas vezes mais será preciso te punir para que aprenda a seguir as minhas ordens..
Caminhou até Anubis, não temia o irmão mesmo que ele mostrasse resistência contra a sua força, inclinava a mão e o atingia com um clarão de luz tão quente quanto o sol. Sabia que um ataque tão simples não iria feri-lo, mas serviria de incômodo para que entendesse a sua mensagem.
- Fui enviado pelos Deuses para me encarregar de você, eles me deram duas opções, ou eu te mato, ou o disciplino como merece, fazendo guarda pessoalmente até que você entenda a mensagem. Não quero perder meu tempo com você, então me sinto muito tentado em aceitar a primeira opção.
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Aνουβις
- E por desonrar os túmulos e manchar os nomes dos Deuses eu lhe condeno!! Interrompendo a sua geração e a de todos que usufruem desta terra!
A figura do Deus com corpo de homem e cabeça de chacal bateu a barra de ferro que segurava ,as duas pontas da barra fincaram o chão fazendo toda a terra da vila estremecer, o céu escureceu sob a cabeça das pessoas aterrorizadas que começaram a correr para dentro das casas, algumas a ajoelharem e a rezar pelo que acreditavam.
O homem culpado pela ira de Anúbis se ajoelhou em seus pés implorando pela sua vida e a de seu povo. O Deus o fuzilou com o olhar, bateu a barra de ferro mais uma vez e covas de diferentes tamanhos se abriam no chão engolindo as pessoas que gritavam de pavor ate a terra as calarem, depois de poucos minutos todos estavam enterrados , o silêncio sibilava pela vila vazia e morta.
Anúbis virou as costas para aquele povo e seguiu o seu caminho voltando para o submundo, o seu lugar, ele era encarregado pela morte, pelo embalsamento e o julgamento das almas.
Os tempos estavam mudando e ele assim como os outros Deuses estavam sendo esquecidos, Anúbis quis agir muito antes deste episódio mas seu pai Osíris o impediu várias vezes dizendo que a vida assim como o Destino dos Deuses não dependia das ações dele.
Por um longo tempo Anúbis assistiu a humanidade que antes os adoravam se renderem a outras crenças, a seus povos se misturarem com outros e novos Deuses e rituais surgirem.
Ao ver o homem da vila cremar os corpos de seus entes mortos e não embalsamar e fazer o tradicional ritual praticados a milênios foi uma enorme afronta ao Deus de Necrópole, ele saiu do submundo para julgar ao homem e a toda sua vila que aceitou o ato profano com seus mortos.
Anúbis estava sentado em seu trono no submundo, calado, pensativo, sabia que tinha agido de forma inconsequente e que iria ser julgado por isso. Não demorou muito para que sentisse a presença de alguém em sua morada.
- Eu já sei, você veio me levar. Não posso garantir que irá conseguir..
Assim que avistou seu irmão Hórus adentrar o salão escuro, a sua cabeça de chacal se transformava em uma cabeça humana e ele sorria malicioso, adorava provocar o seu rival com tais transformações.
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