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Olhamos para o mundo uma vez, quando crianças. O resto é memória.
Louise Glück
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“Se cada um é um universo. Quem salva uma vida, salva o mundo inteiro.”
— Djonga.
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"A vida em seus métodos diz calma
Vai com calma, você vai chegar
Se existe desespero é contra a calma, é
E sem ter calma nada você vai encontrar"
(Canção de Di Melo)
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Preserve a Alma completou 5 anos hoje!
Em janeiro de 2017 dei início a um processo de autoconhecimento e desenvolvimento da minha espiritualidade. Nesse processo decidi que iria valorizar a poesia que saía de dentro de mim, sem me sabotar. Fiz esse blog "Preserve a Alma" que, como o título diz, "fidelidade à alma é segredo". Decidi recomeçar a minha trajetória alinhada com meu propósito de vida e minha missão de alma. Um lindo recomeço que me rendeu posteriormente duas publicações em coletâneas com várias autoras talentosas. Que orgulho de mim! Como processo é processo, aos poucos vou dando corpo àquela nascente que cultivei em 2017. Escolher conscientemente não sabotar a minha escrita ainda é um trabalho árduo. Mas irei até o fim. De "Preserve a Alma" passei para outro projeto, (-> clique aqui para conhecer: https://alinerafaelalelis.blogspot.com/ )depois de ser selecionada para participar da FlupRJ2020. No curso de escrita criativa oferecido pela famosa Festa Literária das Periferias eu me assumi escritora diante do espelho, não sem dores e curas, claro. O imaginário que carregava desse "ser escritor" geralmente envolvia imagens mirabolantes de homens (brancos) em seus escritórios, sem serem incomodados, sendo servidos e sem ter que se preocupar com aluguel, crianças, casa, etc. Como poderia me imaginar escritora? A Flup fez esse trabalho comigo e com as participantes do meu grupo, nos fez enxergar a literatura como um caminho possível para nós, mulheres negras. Hoje a plataforma Tumblr me lembrou que já faz 5 anos que decidi nunca mais apagar, deletar, excluir nada do que escrevesse. Acho bom voltar à esse blog de vez em quando e acompanhar meu progresso. É como dizem por aí: "a meta é ser melhor que ontem, não melhor que ninguém".
Gratidão aos meus leitores e leitoras que me acompanham desde o início.
O sonho está apenas começando. Axé!
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Buscando forças das entranhas
Sigo dando o melhor de mim
Tem dias que sou aconchego
Calmaria
Chá de alecrim
Noutros dias
Bate tristeza
Sufoca as dúvidas
Tenho pena de mim
Porém não esqueço
Das palavras de um
Sábio aprendiz
Dizendo-me com seus olhos verdes
Arregalados
Para eu não desistir
A estrada é estreita
O caminhar é árduo
Mas lembra-te menina
Que você é trampolim
Pense nas meninas
E nos meninos
Que virão depois de ti
Eles saberão
A partir do seu legado
De tudo que é possível
Construir
Aline Rafaela Lelis
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Desconforto pavoroso de coisas que não me cabem
Absorto, indecoroso em novas possibilidades
Tantas formas de me esconder em quem não sou
Não sei me rendo ou me esquivo do amor
Aline Rafaela Lelis
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Desde criança a vida me ensinou a ser forte
Dez anos de idade e sem poder contar com a sorte
Senti a mão da mulher branca no meu peito
Ela dizia: “Quem você pensa que é negrinha?”
“Perdeu o respeito?”
Num gesto brusco indicando: Pare!
A mulher continuou o dispare:
“Daí para frente você não vai mais”
“Só as crianças brancas podem entrar”
Naquela ocasião, lembro-me bem
Era uma excursão escolar
O nome da mulher?
Cleuza Nogueira Araújo
A professora do gesto absurdo
Minha mente de criança
Assimilou o gesto de Cleuza
Da pior forma possível
Entendi com aquele gesto
Qual o meu limite para a vida
Se for para ir mais um pouquinho
Entrada proibida
Cresci atenta ao limite
Daqui eu não posso passar
As mãos de Cleusa no meu peito
Fez-me entender meu lugar
Aos 13 anos de idade fui trabalhar
Pai peão, mãe dona de casa
Oito filhos para cuidar
Pajear crianças brancas
Era o único jeito de a minha família eu ajudar
Meus estudos, meus sonhos
E aquele vestido azul com laço
Estavam do lado de lá da linha
Fora do meu alcance
Em outro espaço
Foi aos 10 anos de idade
Que aprendi com uma professora
Que minha vida seria sempre do lado de cá
Da fronteira
Levando porrada na trincheira
Aos 15 anos me casei
Fui promovida de babá
A esposa e empregada doméstica
Sempre sabendo meu lugar
Por que aos 10 anos
Aprendi aonde posso ir
E onde posso entrar
E eu entrei na vida do avesso,
Meu apelido é “Dadá”
A única coisa que me disseram
Quando vi ao mundo foi:
“A vida pra nossa gente é dura
Você vai ter que se virar”
Eu me virei do jeito que sabia
Doei a minha vida
A quem não podia
Sequer me enxergar
Dadá vêm de da-da, doa-da
Investi a minha vida à doação
Doei meu sorriso
Doei meus sonhos
Doei meu tempo
E até meu leite
Servi contente
Para manter os dentes
Àqueles de olhos quentes
De autoridade em chamas
Atentos aos meus passos:
“Dadá, não limpou os meus sapatos?”
“Hoje você não leva as sobras do jantar”
A chama da vida
Que havia no meu peito,
Congelou aos dez anos de idade
Quando Cleusa colocou a mão
Naquele corpo pequenino,
E com um gesto simples e castrador
Ensinou-me meu lugar no mundo
Entendi que nessa vida
Seria impossível realizar
Meus desejos mais simples
E profundos
Hoje, aos 75
E uma vida inteira de doação
Ainda posso sentir aquela mão
Sobre o meu peito
A inocência de acreditar
Que aquela excursão seria
O dia mais perfeito
Ainda arde e queima
Recordo-me de mamãe
Sempre muito caprichosa
Dizer orgulhosa:
“Lavei e quarei o seu uniforme,
Mais tarde vou lá na Fatinha
Vê se ela me empresta
Um pedaço de sabonete
Amanhã você vai cheirosa
Para escola, que é pra professora
Não botar defeito”
Mamãe de quebra
Assou-me um bolo
Em uma lata de sardinha
Mal sabia ela
Que de nada ia adiantar
Sua filha alimentada e
Limpinha
Se aquele não era o meu lugar
Na cadeira que descanso agora,
Balançando para frente e para trás
Te conto olhando nos olhos
Minha história tão mordaz
Leva menina,
Leva essas histórias para o mundo
A voz que tu ouve no coração
É a voz de uma legião
De homens e mulheres humilhados
Esperando cura e alivio
Nas palavras de corte e veludo
De uma geração de iluminados
Conscientes do passado e do legado
Geração que entende a importância
De reverenciar seus antepassados
E garantir que nossa história seja contada
Que a justiça seja feita
Mesmo que simbólica
Mesmo que imperfeita
É assim que é a vida
É assim que é a história
Promessa de continuidade
Reverência à memória
Daqueles que sonharam
Suas vidas com mais dignidade
Aline Rafaela Lelis
Escrito em 02 de maio de 2019
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Os segredos dos teus olhos
Mãe, minha amada mulher,
Estarei sempre contigo.
Não sei se me entendes agora,
Quem sabe me entenderá um dia.
Mas eu te entendo desde que nasci, que pretensão não?
Eu habitei seu ventre e compartilhei suas dores de mulher.
Mãe, eu te entendo desde a primeira briga com pai.
Aquele dia jurei para mim mesma que eu sempre te daria razão,
Mas mãe querida, eu cresci e passei a compreender que é preciso entender as razões de pai também.
Não se entristeça mãezinha linda, de dedos rígidos e olhar divino.
O pai hoje faz parte de mim, no entanto você sempre fez.
Não se entristeça também meu pai,
O importante é que n��s dois nos acertamos.
Mas esse poema é pra mãe.
É pra que ela saiba o quanto sua beleza é verdadeira,
Mãe, seu brilho vem de dentro,
Vem das entranhas da sua ancestralidade,
A senhora é uma deusa,
Linda, sábia, doce, terna, de amor e dedicação tão sinceros que,
Posso sentir vida saindo de seus poros,
E vida mãe, é sensorial.
Posso te sentir de tão antes do ventre,
A sua alma é tão antiga quanto a admiração que sinto por ti,
Amada mãezinha, te amo tanto que seria tolice dizer esse amor em palavras.
Eu posso sentir esse amor e isso é tudo que posso fazer a respeito de nossas almas,
Esse amor minha mãe é de além-mar,
Suas mãos, o que dizer das suas mãos?
Essas mãos que penteou os meus cabelos,
Aqueceu meu peito cheio e frágil por causa da gripe.
Essas mãos que me alimentou e ainda alimenta,
Essa mão que ainda cuida de todos nós,
Quando vejo suas mãos inchadas,
Sinto que é pelo cansaço,
De tanto se doar,
De tanto acreditar e de tanto esperar.
A senhora pode não ter esperanças,
Pode também não acreditar em nada,
Pode até alimentar revoltas,
Mas, minha mãe amada,
Compreendo todos seus desapontamentos com a vida,
Sei que ela não foi fácil pra ti,
Por isso mesmo minha mãe é que quero fazer diferente,
Por isso mesmo é que ando pelos quatro cantos de minha alma gritando por liberdade,
Por isso mesmo mãe querida é que me fiz inquieta,
Alguém para me entender terá que me adivinhar.
E eu te adivinho mãe,
Imagino suas dores de mulher,
Seus desalentos e desencantos com o mundo.
E tomo tudo isso para mim com rebeldia.
Seu sorriso, seus gestos, e seu olhar me levam a lugares tão profundos quanto o oceano.
No seu olhar encontro forças,
No seu olhar me faço gente.
No seu espírito viajo longe
E mergulho nas minhas origens,
Vou de encontro ao mundo,
Confrontando-o e te contando o que vi de novo.
Com muito amor e carinho,
Aline Rafaela Lelis
Escrito em 06 de janeiro de 2014.
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Será que o amor não é tão-somente vontade de amar?
Fabrício Carpinejar
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Somos assim, mesmo cortadas e aparentemente sem vida, nossas raízes estão trabalhando para que possamos renascer. O renascimento pede paciência, o broto só vingou depois de muito trabalho das raízes. Lento, no seu tempo. O tempo de espera é bom, a gente vê que a corrida pela qual estávamos empenhados não faz sentido. A busca é sempre por si mesma. Ser o seu potencial criativo. Sentir a existência de maneira leve. Ignorar o que não é essencial. Nascemos muitas vezes. A cada nascimento permita-se ser fiel à sua verdade. Sinta o seu coração pulsar. Sem pressa! A vida não é nada do que te disseram e nada do que você aprendeu todos esses anos. A vida é mais, Deus é mais e você preso a desejos e medos que nem são seus. Ouça seu coração. Em você reside todas as respostas que procuras.
Aline Rafaela Lelis
Escrito em 13 de novembro de 2019.
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Já se pode ver ao longe Ana chegando sorridente Em qualquer lugar do mundo Por onde ela for Algo vai mudar. Ana é muda, muda de tomate: alimento Ana é muda, muda de rosa (vermelha): encanto Ana é mundana: pós-moderna O mundo de Ana é segredo e liberdade Ana é pra ser vista, ser lida. (Ela já é colorida) Seus adornos e seu teto são de crochê, azul-amarelo-rosa-bebê Ana sabe ver o mundo do ângulo mais bonito É infinita de amor Sensível de alma Linda por natureza Ana é dente, cabelos, sorrisos Seus olhos curiosos não tem nada de inocente, Embora carregue consigo algo que indica pureza Enfim, Ana é Ana De trás pra frente, de frente pra trás E até do Avesso. Sua sensibilidade não chega a ser analfabeta. Pelo contrário, Ana sabe o que diz. E diz o que sente.
Dedicado à minha amiga Ana Paula Comissário.
Escrito em novembro de 2010.
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Clarice Lispector, no livro ‘Correio para mulheres’. Rio de Janeiro: Rocco, 2018 https://www.instagram.com/p/B_Bu5XLpH2I/?igshid=1klosx5jh6tms
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Você diz que seu amor é genuíno
Quando na verdade não passa de um menino
Apaixonado,
(re) vivendo memórias juvenis.
Você diz que seu amor é genuíno
Mas o idealizou e construiu seus castelos de areia
E quando seu castelo se desfez,
Você fragilizado, assustado
Louco e sem lucidez,
Maltratou sua amada com tamanha estupidez.
Você diz que seu amor é genuíno.
Talvez não passa de aspiração,
Amores genuínos amam pelo sim e pelo não.
Você chama de genuíno o que não passa de apego.
Apego aos momentos que você congelou no tempo.
Se agarrar ao momento passado
É dar razão ao ego em cumprir o desejo.
Os amores genuínos não forçam a continuidade de um sentimento
Eles simplesmente se deixam fluir com o momento
Em sua fluidez, os amores genuínos
Liberam as sementes que só fazem crescer a liberdade
De permitir que tudo aconteça com sinceridade.
Na plenitude da vida
A consciência que tudo finda
Por isso é preciso soltar
Tudo que não está em nossas mãos.
E deixar que a própria vida
Faça o trabalho de reconstrução.
Aline Rafaela Lelis
(Escrito em Fev/2019)
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Setembro
Setembro
O tempo muda
muda a estação
A vida nos empurra para a transição
Da inércia do inverno
Para o calor do verão
Que nos coloca em movimento
E o verbo desabrocha
Ensina-nos a ser mais como rosas
Lançamos luz no passado frio
E escolhemos florir na coragem
Na passagem
De um tempo cinza para outro
Aceitamos o novo
Aprofundamos a visão
Mergulhamos no mar imenso
Da nossa própria solidão
E nos sentimos fortes inteiras,
À nossa maneira
Sorrimos à toa,
Debochamos do que passou
Nos reconhecemos transitórias
Nos descobrimos notórias
Em cada verso, cada pensamento, cada momento
Setembro tem disso
É ritualístico, tem cor amarela
Recebe a primavera
Faz florir onde antes não havia possibilidade
Setembro tem essa personalidade
Por trazer a primavera traz a esperança
Por ser esperança nos embala na dança
Nos prepara para o renascimento
Tempo de fins e recomeços
Novos começos de luz e amor
Onde fatalmente buscamos ser mais
Como flor.
Aline Rafaela Lelis
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Os jovens têm que saber isso: a vida passa e se esvai. Minuto a minuto. E você não pode ir ao supermercado comprar a "vida". Então, lute para vivê-la!
José Alberto Mujica Cordano
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A busca pela felicidade eterna. É completamente irracional esperar ser feliz o tempo todo. Francamente, não é possível nem real. Não conhecerá a alegria se não souber o que é a tristeza. Os que conseguem as maiores alturas são também os que mergulham nas profundezas.
Srta. Stacy. Anne with an “e”. 3ª temporada. Episódio 10. 25′44′’.
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Suba o primeiro degrau com fé. Não é necessário que você veja toda a escada. Apenas dê o primeiro passo.
Martin Luther King
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