fernwehh-1996
meet me in the bathroom
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fernwehh-1996 · 1 month ago
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3 anos de nós
às vezes parece que foi ontem, ás vezes parece que faz uma vida inteira. de qualquer forma, eu me orgulho bastante de como chegamos até aqui. te amar é uma das maiores, mais imprevisíveis, mais maravilhosas e (às vezes um pouquinho assustadoras) aventuras da minha vida. a gente foi de adolescente apaixonado, pra ex magoada, pra uma ideia ruim, pra um namoro que ninguém botava muita fé, pra o que somos agora. altos e baixos diluídos em uma década de muitas facetas de nós. nesse tempo, acho que pude entender alguma coisa sobre entrega. sobre entender que o outro é um universo complexo do qual somos apenas visitantes. e no meu caso, visitante de você, eu sou ávida para entender tudo, apreciar tudo, me deslumbrar com pequenos detalhes. a parte que não contam é o quanto pode ser difícil calar o ego, soltar às convicções tão soterradas em nós, para mergulhar nas contradições do outro. e pra citar todas as palavras de efeito de posts em tons pastéis do instagram: é uma jornada, uma vivência, um aprendizado de atravessamento de potências e afetos hahahah. brincadeira, às vezes é só difícil mesmo, porque nunca ensinaram nada assim pra gente. em um tempo de utensílios e pessoas descartáveis, a gente se escolhe, ajusta o que não funciona e segue em frente. no mais a gente também se diverte, porque seja esfregando a cara um no outro ou tendo uma longa conversa empolgada sobre qualquer coisa ou transando até as pernas ficarem bambas, a gente sabe se divertir juntos. te amo, obrigada pelos últimos 3. que venham outros mais <3
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fernwehh-1996 · 1 month ago
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fernwehh-1996 · 2 months ago
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uma nota sobre decomposição
uma visita ao cemitério de todas as minhas dores. aparentemente nada nunca morre. tudo se decompõe, se transforma, floresce no jazigo das boas intenções.
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fernwehh-1996 · 2 months ago
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I made a little painting that I'm pretty proud of so I guess I'll post it here
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fernwehh-1996 · 2 months ago
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I Origins (2014)
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fernwehh-1996 · 2 months ago
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via weheartit
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fernwehh-1996 · 2 months ago
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fernwehh-1996 · 2 months ago
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enquanto você ressona com o rosto repousando na palma da minha mão, eu me apego a cada detalhe do seu rosto sereno e me apaixono um pouco mais, como se fosse possível. a gente conquistou nossa calmaria, fizemos.por merecer depois de tantos anos navegando por águas turbulentas. quando o mundo não está desabando sobre a nossa cabeça, quando não estou segurando meu coração na mão com medo de você me partir outra vez, quando o mundo é tranquilo e nosso amor é fácil, é quase fácil perder a dimensão do amor que sinto por você. que a medida que o tempo passa fica mais claro, mais limpo, mais puro e mais simples. e só aumenta.
olhando você dormir eu penso no tamanho da minha sorte em ter você na minha vida e ter a possibilidade de experimentar esse amor.
eu lembro de pensar na falta que me fazia falar com você naquele tempo, como eu queria uma trégua em nossas complicações para só poder ficar ao seu lado, falar sobre qualquer coisa, ouvir o que você pensa sobre tudo, respirar sua presença. eu lembro da frustração. assim como lembro do alívio que senti quando nos resolvemos e eu podia só te ligar ou falar contigo quando quisesse. você. na minha vida de novo. era mais do que eu imaginava ser possível.
eu te amo.
eu amo viver a vida com você, fazer almoço, ir ao mercado, dividir segredos pelados na cama, ter conversas difíceis sem machucar um ao outro, discutir essas intimidades com amor, com leveza, com bom humor.
seu tom de voz, suas manias, fazer você rir, rir com você, me pegar te olhando distraído e encantar pela enésima vez.
que sorte essa de nós dois.
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fernwehh-1996 · 3 months ago
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JOAN JONAS / "MIRROR PIECE: I" / 1969 PERFORMANCE @ ANNANDALE-ON HUDSON
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fernwehh-1996 · 3 months ago
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crystal lupa, "fragments of memory v," 2023, oil and goil foil on linen
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fernwehh-1996 · 3 months ago
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dia um - primeiro amor
delírio febril
aos 17 vestimos o manto da arrogância juvenil, sabemos muito sobre tudo e todo instante é uma oportunidade de autoafirmação. tem algo sobre a certeza que eu tinha naquele tempo que quase me faz inveja. tudo é muito e muito é muito pouco. eu tinha muitas certezas e opiniões sobre a vida quando tropecei nele em dezembro de 13. se essa fosse uma comédia romântica dos anos 2000 e eu fosse a eva mendes, a kate hudson ou a anne hathaway, eu diria que foi por acaso, uma obra do destino. mas foi tão óbvio, demorou a acontecer já que tantos conhecidos em comum nos ligavam. ele contava várias histórias sobre si mesmo e eu acreditava em todas elas, mas nas longas conversas madrugada a dentro, eu pude encontrar honestidade entre as muitas firulas para se engrandecer. e eu gostaria de dizer que me encantei, que os passáros cantaram lindamente na minha janela e eu aprendi a conversar com eles e coisa e tal. mas o que aconteceu foi o mais parecido com morrer. ou algo muito perto disso. um pulo em queda livre no desconhecido que é se entregar à alma de alguém. nenhuma distância era perto suficiente. nenhum tempo era tempo suficiente. eu precisava sorver cada detalhe dele, porque tudo me era fascinante. eu não tinha tempo para viver mais nada além de aprender sobre ele e sobre tudo o que minha mente e meu corpo eram capazes quando ele estava por perto. eu estava mais que encantada. como eu disse, aos 18 tudo é muito e muito é muito pouco. ele era solar, na alma e no corpo. tinha sempre um comentário sobre tudo. ele era doce de um jeito que meninos raramente são. ele era bonito, mas não tanto quanto podia ficar, como descobri mais tarde. ele era cheio de si. nossas conversas eram intermináveis, nossas transas também. ele também podia ser ácido, cínico, evasivo, descuidado e inconveniente de um jeito que machuca. quando se está a 200 por hora qualquer impacto é uma tragédia. terminou quase da mesma forma que começou: hiperbólico. a festa virou um enterro e ninguém queria tirar o lixo para fora. toda queda livre é um doloroso encontro com o chão. eu saí quebrada em tantos sentidos, foi como despertar de um delírio febril, e ele parecia ileso. sentimentos estranhos podem crescer no resto de um amor, como crustáceos no casco de um navio naufragado. mas isso é história para outro dia.
hoje eu quero falar daquele dia ensolarado no vila lobos quando achei que sabia muito sobre mim e esse cara por quem eu não nutria a menor simpatia, deitou no colo sem ser convidado e cravou os olhos obscenamente verdes em mim. naquele dia eu ainda não sabia, mas eu não tinha mais salvação.
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fernwehh-1996 · 3 months ago
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My flesh, my home 🦪 🫧
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fernwehh-1996 · 3 months ago
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fernwehh-1996 · 4 months ago
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um dia te maltratam e mesmo que você não tenha culpa, é sua responsabilidade lamber as próprias feridas até que cicatrizem. como pode ser justo que eu agora tenha que limpar a merda que despejaram em mim sem que eu pedisse? uma vida inteira de vergonha, culpa e segredo.
vontade de jogar a merda na sua casa e ver o circo pegar fogo.
mas são corações demais em jogo, feridas demais a serem abertas e eu equilibro tudo em pratos nas mãos, nos pés. dou conta de não ferir ninguém ainda que o crime não seja meu.
me escondo também do julgamento alheio, algo que fiz a vida inteira.
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fernwehh-1996 · 4 months ago
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and it's hard to dance with a devil on your back, so shake him off
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fernwehh-1996 · 4 months ago
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fernwehh-1996 · 4 months ago
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