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INTRODUÇÃO
Em harmonia com o tema da Campanha da Fraternidade deste ano (Fraternidade e Fome) nós, alunos do nono ano, primeiro e segundo do ensino médio, apresentamos nossa exposição para a Feira do Conhecimento do Colégio Maria Imaculada. Nela, abordaremos questões como:
História da fome no mundo;
A fome no Brasil;
O Quarto de Despejo e Carolina Maria de Jesus;
O Cortiço;
Saúde nas favelas e a Química ambiental;
Queda de vacinação nas favelas;
Projetos sociais.
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HISTÓRIA DA FOME NO MUNDO
A fome marcou sua presença desde o início da formação da agricultura e da criação de animais para alimentação da população. Questões como conflitos, população absoluta, mudanças climáticas e o avanço do capitalismo contribuíram para que a fome se agravasse com o tempo.
Mais tarde, as maiores e mais famosas crises como a Crise de 29, as Guerras Mundiais e o surto de Peste Bubônica no continente europeu ocasionaram grandes períodos de falta de alimentos, principalmente para a população mais pobre.
Apenas após a Segunda Guerra Mundial, em outubro de 1945, a Organização das Nações Unidas (ONU), que também tem como objetivo combater a fome, foi criada.
Visto isso, a fome é causada por fatores como a pobreza, as desigualdades sociais, o desperdício alimentício, as crises econômicas, as crises políticas e as crises sanitárias; além de questões climáticas. As consequências vão desde a subnutrição — consumo insuficiente de nutrientes — até a morte, em casos mais graves.
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A FOME NO BRASIL
A Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) define a insegurança alimentar como “Não ter, a todo momento, acesso físico e econômico a alimentos seguros, nutritivos e suficientes para satisfazer as necessidades dietéticas e preferências alimentares a fim de levar uma vida ativa e saudável”. 
A insegurança alimentar leve é caracterizada quando uma pessoa tem acesso aos alimentos agora, mas não tem certeza sobre o futuro, precisando sacrificar a alimentação em termos de qualidade e variedade;
A insegurança alimentar moderada é aquela em que a condição financeira piora, os alimentos faltam e a pessoa come menos do que precisa;
A insegurança alimentar grave consiste em uma redução perceptível ou quebra nos padrões de alimentação dos adultos e crianças devido à falta de alimento.
A Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar (PENSSAN), entre 2021 e 2022, fez uma pesquisa e constatou que 59% (mais de 125 milhões) dos brasileiros sofrem de algum tipo de insegurança alimentar. Dessa quantidade, 33 milhões estavam em situação alimentar grave.
De acordo com Potira Preiss, pesquisadora em desenvolvimento rural, quando a pessoa não tem uma alimentação de qualidade e de quantidade suficiente, ela passa a perder a saúde, tanto física quanto mental.
É fato que a história do Brasil é marcada pela pobreza e pela desigualdade. A fome foi ignorada pelo governo por muitos anos. Por isso, somente na década de 90 ela recebeu importância, quando foi revelado que aproximadamente 33 milhões de brasileiros viviam com uma renda que mal dava para se alimentar.
Herbert de Souza, conhecido como Betinho, liderou uma mobilização e ajudou a disseminar esse dado, causando indignação na população. De acordo com Betinho: “Quem tem fome, tem pressa”. Ele ainda disse na televisão que “Trata-se de matar a fome de 32 milhões. A fome não pode esperar. A fome não pode esperar 10 anos para ser resolvida, é preciso que o país transforme a luta contra a miséria e a fome na prioridade absoluta do governo e da sociedade”.
Em 1993, durante o governo de Itamar Franco, após a movimentação social, foi criado o Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (CONSEA), dedicado à criação de estratégias para o combate à fome. As ações focaram na distribuição de cestas básicas.
Em 1995, durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, as políticas foram ampliadas. A partir do CONSEA, veio o Programa Comunidade Solidária, voltado para a saúde, moradia e geração de renda.
O Brasil andava devagar rumo à erradicação da fome. Durante o governo de Lula, em 2003, o Programa Fome Zero foi criado para assegurar o direito à alimentação, focando na geração de emprego e renda, melhora no acesso de alimentos, fortalecimento da agricultura familiar e assistência aos grupos vulneráveis. Nesse contexto, ações como o Bolsa Escola, Bolsa Alimentação, Auxílio Gás e Cartão Alimentação se unificaram e viraram o que conhecemos hoje como Bolsa Família.
Entre 2004 e 2013, a porcentagem de pessoas em insegurança alimentar grave caiu em mais de 50%. Uma análise da FAO mostrou que no ano de 2014, o Brasil saiu do mapa da fome, mas ainda tínhamos 1,9% da população sem suas necessidades alimentícias atendidas. Sabendo disso, o Brasil deveria seguir as políticas bem-sucedidas e corrigir as falhas, mas em 2018, a fome voltou. 
A Embrapa estimou que o Brasil alimenta 800 milhões de pessoas no mundo, cerca de quatro vezes mais que a população. Como isso acontece? Como um país que produz tanto alimento ainda tem pessoas passando fome? Isso é fruto de uma grande cadeia: a desigualdade social leva à falta de renda e à pobreza. Em decorrência de uma crise econômica nacional em 2014, a vida da população mudou e todas as melhorias foram suprimidas, incluindo os programas de combate à fome.
A situação se agravou a partir de 2020, durante a pandemia da Covid-19 em função de uma má gestão pública. Os preços ficaram mais altos e, com o desemprego, as rendas familiares estavam menores. E hoje, em 2023, o número de pessoas em insegurança alimentar é o mesmo que o da década de 90. Infelizmente, voltamos à estaca zero.
Uma pesquisa realizada em 2021, do Instituto Data Favela, em parceria com a Locomotiva — Pesquisa e Estratégia e a Central Única das Favelas — revelou, ao medir os impactos da pandemia, que 68% dos moradores das favelas não tiveram dinheiro para comprar comida em ao menos um dia, em duas semanas anteriores ao levantamento. Outra pesquisa realizada no mesmo ano revelou que 92% dos moradores das favelas brasileiras que receberam doações de alimentos não teriam conseguido pôr comida na mesa se não fossem os alimentos doados.
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QUARTO DE DESPEJO E CAROLINA MARIA DE JESUS
Carolina Maria de Jesus nasceu em 1914, em Minas Gerais, mas se mudou para São Paulo em 1948. Ela frequentou a escola por apenas dois anos e, mesmo não sendo uma pessoa totalmente alfabetizada, ela sempre procurava aprender mais através de cadernos, de revistas e de jornais que encontrava pelas ruas. 
Além de escritora, Carolina também era poetisa e compositora. “Quarto de Despejo", publicado em 1960, não demorou muito para se tornar um best-seller. O livro tem um formato de diário no qual ela relata o dia a dia dos moradores da favela do Canindé, em São Paulo. Ela expõe e reclama da violência nas favelas, da miséria e da fome sofridas pelos moradores; aborda a vulnerabilidade das mulheres na favela, que eram vítimas de violência doméstica e exploração.
O que torna esse livro tão especial e marcante é o fato de, primeiro de tudo, ele ser abordado por alguém de dentro, alguém que de fato mora em uma favela; diferente de outros livros que eram escritos por pessoas que não estavam inseridas na mesma realidade que ela.
O nome “Quarto de Despejo” é uma metáfora. Faz uma alusão a um cômodo onde as coisas que ninguém quer são largadas e esquecidas, que, nesse caso, seria a favela.
Na obra, é perceptível uma quebra de estereótipos. Carolina é uma mulher preta, pobre, mãe solteira, favelada, catadora de papel, escritora e extremamente politizada. A todo tempo, ela critica o governo; mencionava que durante os períodos de eleição, os políticos visitavam, prometiam saúde, segurança e fim da fome porque sabiam que ganhariam voto, mas tudo não passava de interesse. Eram palavras vazias.
A linguagem é simples e rebuscada ao mesmo tempo, e ainda com a presença de erros ortográficos, como “iducado” ao invés de “educado”, que não foram corrigidos durante a revisão. 
Reunimos algumas das partes que mais nos impactaram durante a leitura:
De uma forma geral, a rotina é mostrada como sendo algo recorrente, não tendo algo diferente de esquentar água, levar seus filhos para a escola, catar papéis ou alimentos pela rua, fazer café, e, muitas das vezes citando as intrigas entre Carolina e outro vizinho por conta de seus filhos. Ela buscava dizer sempre detalhadamente seu dia, sendo ele ao começar em dia azul com o céu bonito até algum aborrecimento durante o dia;
No livro é mostrado um jovem que, assim como Carolina, sobrevivia através de excedentes de outras pessoas, no qual encontrou um pedaço de carne em uma condição já não comestível e ofereceu uma parte a Carolina. Ela tenta convencê-lo a não comer, mas ele nega, revelando que estava há dias sem comer. Uma fogueira é acesa e o menino mal esperou a carne assar, a comeu antes. Mesmo tendo aceitado o pedaço para não magoá-lo, Carolina não comeu. No dia seguinte, o menino foi encontrado morto, e por não possuir documentação alguma, Carolina cita que o menino foi levado como se fosse um “Zé ninguém”;
Em alguns casos, é citado que Carolina testemunha ou escuta discussões ou brigas durante sua vivência dentro da favela. Entre muitas das vezes que buscava ajudar no ocorrido era descrita como intrometida, ou tendo tendo insultos por conta de sua atitude de querer ajudar;
De acordo com Carolina Maria de Jesus, “[...] O Brasil precisa ser dirigido por uma pessoa que já passou fome. A fome também é professora. Quem passa fome aprende a pensar no proximo, e nas crianças.”;
“Levantei nervosa. Com vontade de morrer. Já que os pobres estão mal colocados, para que viver? Será que os pobres de outro País sofrem igual aos pobres do Brasil?”;
“Chegaram novas pessoas para a favela. Estão esfarrapadas, andar curvado e os olhos fitos no solo como se pensasse na sua desdita por residir num lugar sem atração. Um lugar que não se pode plantar uma flor para aspirar o seu perfume, para ouvir o zumbido das abelhas ou o colibri acariciando-a com seu frágil biquinho. O unico perfume que exala na favela é a lama podre, os excrementos e a pinga.” 
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O CORTIÇO
Em O Cortiço, de Aluísio Azevedo, e Quarto de Despejo, a desigualdade é visível quando se leva em consideração o contexto atual. Ambas as narrativas demonstram que para o povo marginalizado, a história permaneceu igual. 
É importante refletir sobre o descaso governamental e os preconceitos, que se mantêm até hoje. O que nos chama atenção é a atualidade dos temas, categorias como violência contra mulher, exploração e racismo. As duas narrativas mostram que essa situação não mudou desde aquele tempo, e ainda temos problemas como a fome, a miséria e a pobreza. Parte da população passa por necessidades cada vez maiores, enfrentando problemas como a falta de uma política de assistência médica à população sem recursos financeiros, falta de alimentação com qualidade nutricional e um programa  de habitação que atenda a quem realmente necessita.
Os políticos sobem nas comunidades durante o período de eleição e prometem olhar para os mais necessitados, fazem inúmeras promessas, são sorridentes e simpáticos até serem eleitos. Depois de assumirem o poder, esquecem de todas as promessas e mostram suas verdadeiras faces: o horror às pessoas carentes e a pobreza.
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SAÚDE NA FAVELAS E A QUÍMICA AMBIENTAL
Um levantamento realizado pelo DataFavela aponta que 68% dos moradores não possuem acesso adequado a equipamentos e instituições de saúde. Segundo o estudo, 41% dos entrevistados não costumam realizar qualquer tipo de exame ou só realizam em casos de doenças.
Ainda, 45% dizem que é difícil chegar às unidades básicas de saúde e às unidades de pronto-atendimento. A pesquisa também revela que 85% dos entrevistados relataram que cuidariam mais da saúde se tivessem melhores condições financeiras.
Nesse contexto, 44% das mulheres com filhos dizem que se tivessem com quem deixar as crianças, se preocupariam mais com a própria saúde, buscando realizar, inclusive, exames de rotina.
Os moradores nas favelas até tentam cuidar da saúde, mas esbarram nas limitações das redes de saúde pública, como a grande falta de médicos e a grande demora nos processos de realização de exame. Outro problema apontado é a falta de informações sobre os diferentes tipos de doenças, seus diagnósticos e métodos de prevenção.                
DOENÇAS NEGLIGENCIADAS NAS FAVELAS
Câncer, diabetes, hipertensão. Existem poucas informações sobre a incidência das chamadas doenças crônicas não transmissíveis entre essa população, o que já é um problema por si, uma vez que dificulta a tomada de atitudes públicas e denota uma falta de interesse em incrementar a saúde nas favelas; 
Doenças respiratórias, como asma. As cozinhas dos barracos geralmente são internas e pouco ventiladas, culminam em uma concentração de gases tóxicos provenientes da queima de combustível durante o preparo dos alimentos; 
Saúde mental. Os autores estimam que distúrbios neuropsiquiátricos são a principal causa da perda de anos de vida por problemas de saúde, incapacidade ou morte precoce em todo o mundo. E as condições de vida dos moradores de favela predispõem a esses distúrbios até por causa do estresse;
Crescimento atrofiado. Nas favelas, as crianças são especialmente vulneráveis, segundo os especialistas, provocando efeitos em longo prazo sobre o desenvolvimento cognitivo;
Desnutrição e subnutrição. Os indivíduos que passam sua vida em favelas têm uma desvantagem nutricional, comidas pré-cozidas de baixa qualidade, que obviamente não suprem as necessidades de vitaminas, minerais e outros nutrientes;
Doenças infecciosas. Um dos grandes problemas na favela é um saneamento básico precário, a contaminação da água pelo esgoto é um problema comum que faz proliferar esse tipo de doença.
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QUEDA DE VACINAÇÃO NAS FAVELAS
O ministério da saúde reforça a importância de completar o ciclo vacinal. Muitas crianças têm parado de tomar as vacinas pela falta de tempo, pelo local ser longe de onde moram, pela perda de carteirinha e a desinformação da data de aplicação. Outro fator importante para a queda de imunização das crianças está ligado à Fake News e menores verbas para campanhas destinadas ao tema. Em 2021, as taxas de vacinação infantil chegaram a ser iguais às de 1987.              
O Brasil está em 56º lugar no ranking global de vacinação, em meados de 2019 a 2020, ocorreu a pandemia, o que ocasionou a superlotação em hospitais, os mais atingidos foram os hospitais públicos, como o Sistema Único de Saúde (SUS). Por conta disso, o governo precisou providenciar uma vacina para à Covid-19. Muitas pessoas não confiaram nessa vacina por conta de desinformações e Fake News.  
Mais de 69% dos brasileiros não tomaram a primeira dose contra a Covid-19, e, 32,8 milhões de pessoas já poderiam ter recebido a dose de reforço contra essa a doença. As vacinas estão disponíveis em mais de 38 mil postos de saúde espalhados pelo Brasil.
Nas favelas ou comunidades, a contaminação foi tão grande que foram registradas 3.285 mortes pelo Painel Unificador Covid-19. Além disso, o governo não dá atenção às comunidades. Foi feita uma pesquisa que constatou que o atraso com a segunda dose de vacina nas favelas do Rio é maior do que na média da cidade.
O Painel Unificador Covid-19 realizou uma campanha de vacinação nomeada "Vacina Pra Favela Já. Nas comunidades, a contaminação e propagação são muito maiores pela carência de padrões de serviços urbanos, posse insegura da terra e estruturas habitacionais não duráveis. Além disso, tem muitos riscos de deslizamentos de terra, então muitos postos de saúde e até hospitais públicos preferem não arriscar.
O posto mais acessível para famílias de baixa renda é a clínica da família, porém 33% da população frequenta esse serviço o que, consequentemente, ocasiona o excesso de pessoas.
Ou seja, com esse ato desumano e insalubre, muitas famílias não tiveram acesso à vacina, o que causa risco à população daquele local ou até mesmo à família.
Além de que, não há outros postos de saúde que atendem perto dessas famílias e comunidades.       
O QUE FAZER PARA AJUDAR?
Muitas escolas não abordam a questão da vacinação, fazendo muitas pessoas não terem noção do quão importante é este ato.  Outra coisa que podemos cobrar do governo é a ampliação dos pontos de vacina e atendimentos a grupos vulneráveis que, no Brasil, refere-se a menores de idades, mulheres grávidas, pessoas com incapacidade mental, pessoas que tem acesso limitado a serviços de saúde, mulheres (em certas condições), usuários de drogas e, por fim, trabalhadores do sexo ou homossexuais.  
Algumas instituições podem ajudar com parcerias. O Sistema Único de Saúde (SUS) tem algumas instituições como: Fiocruz, Funasa, Anvisa, ANS, Hemobrás, Inca, Into e oitos hospitais federais. Essas também ajudam na pesquisa e fornecimento de vacinas.
Também podemos ajudar com um sistema eficiente de registro e monitoramento. Além da carteirinha, também podem ter recursos como sites ou até um cadastro, em que a pessoa precise falar o seu nome e data de nascimento.
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PROJETOS SOCIAIS
O QUE SÃO PROJETOS SOCIAIS?
De uma forma geral, os projetos sociais são trabalhos desenvolvidos, sem fins lucrativos, com o objetivo de intervir em realidades sociais específicas. Visam a solucionar problemas e/ou atender alguma demanda ou carência de uma região ou grupo de pessoas.
QUAIS SÃO OS OBJETIVOS DOS PROJETOS SOCIAIS?
Geralmente, visam combater a falta de educação, a precariedade de saúde e a fome. Esse tipo de iniciativa é capaz de reduzir o sofrimento da parcela da população que é esquecida pelo Estado.
QUEM PODE REALIZÁ-LOS?                
Eles podem ser realizados por todo tipo de pessoa. É possível doar para organizações que realizam projetos sociais, participando como voluntário ou investindo em ONGs com esse mesmo propósito.
Existem projetos sociais disponíveis para todo tipo de público, que vão desde atividades de prestar ajuda em cuidados básicos até atendimentos médicos. Desse modo, é necessário pesquisar por projetos sociais e se informar com os organizadores para saber mais como participar.
QUAIS SÃO OS PROJETOS SOCIAIS DO RIO DE JANEIRO?
O projeto social “Redes Afirmativas — Se a Favela Fosse Minha”, iniciado em 2021, busca ser concretizado em favelas do Rio de Janeiro. Quatro jovens de diferentes favelas foram escolhidos como agentes transformadores para atuar diretamente em seus territórios, que são Alto da Boa Vista, Borel, Salgueiro e Vidigal.
Realizado pela Associação Brincar e Crescer (ASBRINC) com o financiamento do Fundo de Solidariedade Casa Madre, o projeto consiste na solução de problemas das favelas. Dessa forma, os jovens selecionados contarão com suporte em educação e pesquisa para trabalharem em rede no diagnóstico de problemas e na elaboração de planos de intervenção.
O Núcleo Independente e Comunitário de Aprendizagem (NICA) é um projeto de educação antirracista, multicultural e democrático na favela do Jacarezinho, Zona Norte do Rio de Janeiro. É composto por três núcleos: pré-vestibular, alfabetização e projetos socioeducacionais.
A UniFavela é um pré-vestibular localizado na comunidade Nova Holanda, na Maré. O projeto começou numa laje em 2018 e é liderado pelo professor Laerte Breno, tendo como proposta a inserção de moradores do Complexo da Maré nos espaços de construção formal de conhecimento por meio do ensino popular. Em 2019, todos os alunos foram aprovados em universidades públicas do Rio.
O Movimento de Educação Popular +Nós possui, entre outros projetos, o Pré-Vestibular Popular +Nós, que atua em diversas comunidades e em outros municípios do estado do Rio de Janeiro há mais de 5 anos. Em Manguinhos, suas atividades tiveram início em 2018, mas, em 2019, foram acolhidos no espaço da RedeCCAp, onde as aulas ocorrem. Os integrantes são todos voluntários e não há qualquer tipo de cobrança financeira aos alunos e alunas que desejam ingressar no Ensino Superior.
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