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🌙 No, he can’t be dead w. Luna 🌙

Leon tinha acabado de ajudar no refeitório quando pegou o celular e viu que sua irmã estava machucada. Logo mandou uma mensagem e começou a falar para ela ir para a enfermaria, já que sabia que Luna era muito teimosa quando queria. Felizmente, a semideusa foi para o local checar o tornozelo e o francês foi rapidamente visitar sua irmã. Era guerra e, se fosse para ver sua gêmea por uma última vez, não perderia a oportunidade.

— Oi, lapin. É tão bom te ver. — Sorriu e abraçou apertado a irmã. Sempre se sentia bem perto da gêmea, era uma conexão incrível.

Ele sentou-se do lado da francesa e, ao ouvir a pergunta sobre Jin, infelizmente assentiu com a cabeça. Tinha ouvido falar sobre o primo e... A ficha ainda não havia caído. Como ele poderia estar morto?! Não, não aceitava. Não poderia perder mais alguém querido em sua vida. Os seus olhos começavam a marejar, em contrapartida com Luna que já chorava em seus ombros. O filho de Ártemis abraçou a mais nova e tentava não chorar. Era difícil, ainda mais com tantas mortes que ocorreram no instituto. Mas Jin... Não, ele não podia morrer. Enquanto a irmã chorava, o maior fazia uma pequena oração para todos os deuses, pedindo para que isso só se passasse de uma brincadeira.

O francês, depois de acalmar a gêmea, saiu sem rumo pelo instituto. Não gostava de chorar na frente de ninguém, nem mesmo de Luna, e só queria achar um lugar em que pudesse ficar sozinho. Mesmo abalado, o guerreiro estava atento à qualquer ameaça e, depois de alguns minutos, encontrou um local afastado na floresta. Então, permitiu-se desabar no chão de folhas e chorou. Chorou muito. Muito. Por tudo que estava entalado desde que o ataque começou e, principalmente, por seu primo.

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🌙 Morning 🌙

O dia mal havia começado, mas já estava agitado. Depois de dormir com Io, foi onde Usagi estava para conferir se o coelho estava bem. Como esperado, o animal continuava na toca, sã e salvo. Então, Leon partiu para o refeitório, para ver no que podia ajudar. Foi então que descobriu: o instituto estava sem luz e sem água. Como iriam ajudar os feridos? E como ficariam sem água para beber? Aquilo estava ficando cada vez pior.

Por sorte, os filhos de Zeus, Poseidon e os seres aquáticos deram jeito na água e na eletricidade. Contudo, de tarde, o instituto foi invadido por uma horda de aves. Elas pareciam inofensivas, mas... defecavam na cabeça dos outros. Leon foi atingido e seus fios azuis não escaparam do cocô das aves. Ótimo. Como ele iria lavar aquilo?! Teve que ir no lago do instituto para tentar dar jeito. Depois, os mesmos pássaros caíram mortos, do nada. Aquele dia ainda guardaria muitas surpresas.

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🌙 Escaping w. Jin 🌙

Leon sabia que precisavam de ajuda na enfermaria e não iria hesitar em auxiliá-los. Depois de sair da floresta, encaminhou-se até o local, porém, o fez em um trajeto diferente. O semideus deu a volta na enfermaria, a fim de não encontrar com nenhum monstro pelo caminho. Estava com o arco e flecha em mãos, atento a qualquer sinal de movimentação. Por sorte, não encontrou nenhum bicho até perto da enfermaria.

Quando rodeava a última parte do local, avistou um leão atacar uma pessoa. Aquela silhueta lhe era familiar e logo reconheceu: era Jin. O filho de Ártemis correu até onde o primo estava, enquanto mirava no bicho, e atirou a flecha. O animal recuou o suficiente para que Leon conseguisse fazer com que o coreano não fosse ferido. Jin, em resposta, cravou uma adaga na cabeça do leão, que caiu morto em seguida.

Após o susto passar, o francês quis saber o que Jin fazia ali, já que obviamente ele não estava em condições de lutar. O mais velho foi teimoso, mas, depois de muita insistência por parte do filho de Ártemis, aceitou em ir até o refeitório para descansar por lá. Leon o levou até o local, agradecendo mentalmente por não ter nenhum bicho até o caminho. Agora, o semideus iria focar em Io, e, assim que deixou o primo em uma cadeira no refeitório, mandou uma mensagem para a plêiade.

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🌙 Saving Usagi 🌙

Depois dos leões, o semideus estava em alerta à qualquer possibilidade de ataque, que não demorou a chegar. Estava em seu quarto, com a espada na bainha da calça, quando água começou a invadir o recinto. Dentro de alguns segundos, tudo estava molhado e, pela Timeline, conseguia ver que seu quarto não era o único. Pegou seu arco e flecha rapidamente e o celular, as únicas coisas que conseguiu salvar, e tentou sair do dormitório antes que a água invadisse tudo.

Então, a primeira coisa que pensou foi em Usagi. Io estava no céu e o coelho estava sozinho no quarto, que provavelmente estava tão molhado quanto os outros. Ele teria que ir no Orion, não deixaria o animal morrer afogado. O filho de Ártemis olhava em volta, atento a qualquer monstro e, quando estava quase chegando no quarto de Io, avistou uma sereia. Por sorte, a criatura não o viu e o francês esperou que ela fosse embora.

Conseguiu chegar no quarto da plêiade e a água já estava na altura de sua cintura. Usagi estava desesperado, quase se afogando. Leon conseguiu pega-lo e nadou para fora do cômodo. Dentro de alguns minutos, o semideus e o coelho andavam na direção da floresta do instituto. Usagi precisava de um lugar seguro e, durante o percurso, Leon tentava tranquilizar o animal e lhe explicar o que havia acontecido. Ao chegar na floresta, criou uma casa improvisada para o coelho e falou que ele não deveria sair dali. Além disso, conversou com os outros animais para que ninguém atacasse Usagi. Esperava que, dessa forma, o coelho pudesse ficar seguro. Era guerra e Leon faria de tudo para proteger quem amava.

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🌙 Lions w/ Bomi 🌙

O frio dominou o instituto por muito tempo e Leon sentia que havia algo de errado, então, saiu do quarto de Io e foi até o próprio para pegar algumas armas. Ao chegar lá, cumprimentou Bomi, que também estava apreensiva. Colocou o arco e flecha nas costas e, quando estava prestes a pegar sua espada, ouviu um alto barulho vindo do lado de fora. Automaticamente, olhou para a colega de quarto, e mais um som alto reverberou pelo dormitório.

— Bomi, acho que algo está acontecendo lá fora.

Decidiu ir ver o que estava acontecendo, a semideusa o seguiu, e, assim que saíram, encontraram um leão gigantesco perto da porta. O animal tinha cerca de três metros de altura e cuspia fogo, que só não queimou os dois por conta dos bons reflexos do filho de Ártemis. Que tipo de leão era aquele?! O semideus nem conseguia se comunicar com o animal. Aquilo não era bom. Leon se preparou para lutar e Bomi também, com seu chicote em mãos.

O leão era agressivo e cuspia fogo várias vezes, quase atingindo os semideuses. Eles recuavam e o francês conseguia atingir algumas flechas no animal. Contudo, as flechas pareciam não surgir efeito, já que o animal continuava a avançar, e nem mesmo o chicote de Bomi dava jeito. Foi aí que Leon teve uma ideia.

— Bomi, tenta enroscar uma das patas com o chicote, ok? — Falou baixo, a semideusa ao seu lado.

Ele fechou os olhos por alguns segundos, focando no seu alvo. O plano começou e a filha de Dionísio conseguiu prender uma das patas do animal, na brecha perfeita. O maior mirou no olho do animal e atingiu, cegando-o de um olho, e, rapidamente, atingiu uma flecha no peito do leão, bem no seu coração. Instantaneamente o animal caiu no chão, morto, e ambos suspiraram alto, de alívio.

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🌙 What the hell is going on? w. Io, Manu and Mabel 🌙

Era um domingo ensolarado e propício para nadar no lago, e era exatamente aquilo que Io e Leon estavam fazendo. Ambos se encontravam no lago perto do bosque do instituto, aproveitando a água, quando tudo mudou. O calor fora trocado pelo frio extremo e o céu escureceu de repente. Tudo piorou quando sapos gigantes invadiram a água e o francês, estranhamente, não conseguia se comunicar com os animais, como geralmente fazia. Então, protegeu a plêiade atrás de si e pensou no que poderiam fazer. A resposta: correr.

O casal correu o mais rápido possível para longe dali, porém ambos trombaram sem notar com um dos sapos - que eram venenosos. Chegaram no pátio do instituto e viram Manu em sua forma de Matinta. O filho de Ártemis sabia exatamente o que fazer e, por sorte, Mabel apareceu para ajudar. Ele tentou tranquilizar a harpia enquanto as duas meninas procuravam o amuleto, a única coisa capaz de transformar Manoela em sua forma normal. Logo a peça fora achada e Leon conseguiu fazê-la encostar no amuleto e, assim, Manu voltou a ser Manu, porém desmaiada.

Só que o casal fora envenenado e o efeito do veneno começava a fazer efeito. O francês sentiu um grande mal estar e estava prestes a desmaiar quando Io o curou. Contudo, ela desmaiou devido ao esforço e o mais velho levou-a para a enfermaria rapidamente. Aquele tinha sido um domingo muito estranho.

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🌙 Take care of me w/ Io 🌙

Era para ser mais um dia normal se não fosse pela criança harpia que aparecera no quarto de Leon. Ele não tinha a mínima ideia de onde ela tinha saído, mas a criança o informou que ele deveria cuidar dela. Então, o semideus tentou fazer isso, já que a pequena harpia não parava quieta. Ela tinha muita, muita energia. O mais velho não tinha a mínima ideia de como cuidar de crianças, mas não deixaria a harpia sozinha.

O que crianças mais gostavam? Doce. Por isso, o francês a encheu de doces, o que não pareceu uma boa ideia, já que só deu mais energia á pequena harpia. Quando Leon se deu conta, havia perdido a criança e ela tinha voado até o telhado do instituto. Por sorte, Io o ajudou e eles conseguiram fazer a harpia descer, desde que ela pudesse acariciar Usagi. Infelizmente, o coelho tinha sido usado como moeda de troca.

Depois de tanta agitação, os dois conseguiram fazer a criança dormir e a levaram, junto com a criança de Io, para a cama do mais velho. Então, elas ficaram adormecidas até a hora de irem embora. Leon não achou a experiência tão ruim assim, mas definitivamente não queria cuidar de crianças tão cedo.

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🌙 Mission II 🌙

O primeiro sentimento que Leon teve quando a missão começou foi animação. Já tinha saído em diversas missões com sua irmã gêmea, mas de alguma forma tudo aquilo era novo e interessante pois ela não estava li e ao invés disso tinha todas aquelas pessoas com poderes diferentes. Talvez essa animação tenha diminuido um pouco depois das primeiras 4 horas de caminhada e depois de mais 2 ele já começava a ficar um pouco entediado. Gostava de caminhar, mas eles não tinham ido até ali pra isso, tinham? E ainda não pareciam sequer próximos do destino.

Quando decidiram repousar pela parte da noite ele fez um pequeno agradecimento pra Artémis. Óbvio que ele ainda podia andar umas horas mais, mas aquele caminho estava sendo maçante e naquele momento sentia falta de Luna e de seu eu falante pra passar o tempo. Gostava do seu grupo pois eles pareciam bem sensatos, tinha aprovado a decisão de parar pela noite e agora a de montar guarda, aproveitando pra dormir um pouco antes do seu turno. Quando foi sua vez de ficar de vigia seus olhos acabavam por voltar vez ou outra pras estrelas, como uma atração magnética.

De manhã estava tão descansado quanto aquele acampamento improvisado deles permitia e mais uma vez entraram em movimento, dessa vez decidindo parar somente quando chegassem ao objetivo. E lá foram em mais algumas horas do que parecia que seria outra caminhada entediante, quando foram surpresos por um minotauro. Leon assumiu sua posição de batalha automaticamente, seu arco disparando flechas certeiras pra ajudar a derrubar a criatura. Depois de alguma luta em conjunto, a criatura estava debilitada demais pra continuar atacando ou os seguir, então decidiram seguir em frente.

Agora parecia que a missão estava voltando a ativa e Leon junto com ela, não mais entediado pelo caminho e sim animado pelo que poderia encontrar, com as ameaças que poderiam aparecer. Havia treinado diariamente exatamente pra que quando estivesse frente a frente com situações como essa conseguisse se sair bem. Estava animado pra por em prática tudo que havia aprendido e ao ver seus companheiros lutando havia ficado animado com lutar ao lado deles também.

Chegaram no objetivo e Leon titubeou um pouco. Nada daquilo parecia bom ou certo, haviam inimigos demais pra poucos demais deles, por mais que conseguisse se garantir lutando contra 3 ou 4, a proporção era muito maior. Se tentassem enfrentar aquilo ou se seu grupo fosse descoberto agora não tinha certeza se alguém sairia vivo pra contar a história. Engoliu em seco pensando naquela possibilidade e balançou a cabeça tentando chacoalhar aqueles pensamentos pra fora de si e voltar ao foco. Precisava da sua mente afiada e pronta pra o que fariam em seguida, independente da decisão que fosse tomada.

Por fim, se dividiram em dois grupos, um pra se infiltrar no acampamento e tentar recolher informações, outro pra tentar recuperar o objeto que era o alvo da missão deles ali. Parecia ser uma ideia sólida levando em consideração a situação em que estavam e quando foi designado ao grupo infiltrado aceitou calmamente. Logo estavam a caminho e tentando se misturar com as criaturas pra tentar descobrir o máximo possível pra sair dali o quanto antes.

Não sabia bem o que havia alertado as criaturas de que havia algo errado com eles, talvez ouviram algo estranho, ou viram algo fora do lugar, mas antes que o grupo pudesse fugir haviam sido capturados. As informações que haviam tentado descobrir foram jogadas no seu colo uma vez que isso aconteceu e a perspectiva de futuro deles não parecia tão boa, nem a de seus colegas na Olympus se não conseguissem levar aquela informação de volta. Não sabia o que era mais assustador, o motivo de eles estarem ali ou o Titã que os liderava.

Leon tinha que fazer algo pra pelo menos alertar seu amigos de tudo aquilo, mesmo que não pudessem salvar o grupo que estava ali, podiam voltar com a informação e se preparar pra o que com certeza viria. Talvez isso salvasse a vida dos amigos e da irmã de volta no instituto. Ele não sabia, mas precisava tentar, por isso usou de um roedor que estava por ali pra mandar a mensagem de volta pra outra parte da equipe, só esperava que eles entendessem o nível do perigo.

Depois disso foi uma noite de espera e expectativa. Não tinha muito o que eles pudessem fazer ali além de esperar o destino deles que não parecia ser muito auspicioso, duvidava que as criaturas ou Tifão fosse os manter vivo por muito mais tempo. Observava o céu para passar o tempo, mas aquele parecia se arrastar, a lua engatinhando aos poucos pra fazer o seu caminho e dar espaço por sol. Não sabia se estava grato por o tempo parecer andar tão devagar porque ele teria mais tempo vivo ou se queria que viesse logo e a espera acabasse. Nessa espera ele finalmente conseguiu pegar no sono.

De manhã tudo estava calmo até não estar mais, o acampamento em completo caos. Leon sabia que algo estava errado mas só entendeu mesmo o que estava acontecendo quando o resgate chegou e os libertou. Era hora de ele finalmente mostrar a que veio e sem demora tinha seu arco e suas mãos de novo e tentava abrir caminho derrubando criaturas a torto e a direito. Tudo estava em completo caos, mas ele tentava se manter calmo e concentrado, não adiantava entrar no frenesi e errar seus tiros.

Não importava o quão concentrado estivesse, não teve como evitar a espada que desceu cortando fundo em sua perna como que saída do nada. A luta corpo a corpo havia chegado até ele e não tinha mais como ficar a distância com suas flechas. O ferimento da perna doía mais que tudo e não ajudou muito na sua luta, mesmo que conseguisse acertar alguns golpes sabia que estava levando uma surra ali. Logo a dor na perna se juntou a muitas outras dores, sabia que tinha pelo menos uma costela quebrada, mas graças a ajuda de Jin que lhe carregou conseguiu sobreviver e escapar daquele terror.

Quando viu o portal parecia que por uma ajuda divina ele estava mais próximo dessa vez e antes que percebesse foi tomado pelo alivio de estar em casa.

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🌙 Please wake up w/ Io 🌙

A última coisa que o francês lembrava era do portão da entrada do instituto. Sua missão não havia saído como o esperado e o semideus havia levado a pior, já que agora suas costelas estavam quebradas, além do ferimento grave em sua perna. Agora, ele acordava aos poucos, sem saber exatamente onde estava. Abria seus olhos devagar, anestesiado pelos remédios, avistou uma figura perto de seu corpo e suas orbes brigavam para se manterem abertos, enquanto ouvia pequenos soluços ao fundo. O que era aquilo? Leon queria saber o que estava acontecendo, mas seus olhos pesavam demais para abri-los. Então, somente ficou imóvel, escutando ao redor.

Ouviu uma voz e logo a reconheceu - era Io, sua amiga. Aos poucos, conseguiu decifrar o que ela dizia, mas não tinha forças para responder. Ela parecia preocupada, o mais velho conseguiu perceber isso em seu tom de voz. Espera? Como assim ele era a melhor coisa que havia acontecido no instituto para a loira? Eles eram amigos, claro, e a plêiade aparentava gostar muito dele. Porém, aquilo era novidade e, como sempre, o filho de Ártemis tinha dificuldades em processar sentimentos tão intensos. Ele sentiu um peso em seu peito e a voz dela parecia mais perto, então provavelmente era ela deitada ali.

Porém, tudo mudou quando o maior ouviu aquelas quatro palavras. Apaixonada? Por ele? O ruivo não conseguia acreditar. Quer dizer, eles haviam se beijado - o francês tinha gostado, não poderia negar - e tiveram um encontro, mas ele pensava que era só amizade. Leon não sabia como lidar com relacionamentos românticos, afinal, nunca havia namorado, e, além disso, havia seus traumas, aqueles que o semideus não ousava falar em voz alta. Na academia militar, ele não foi ensinado a se relacionar, então como poderia retribuir e ser a pessoa que a plêiade merecia? Como ela havia se apaixonado por ele, se ele não era nada de especial? Aquilo mudaria tudo e o filho de Ártemis não tinha a menor ideia do que faria e muito menos tinha certeza de seus sentimentos. Será que tudo aquilo era realmente só amizade? O que realmente estava acontecendo entre os dois? A sorte dele é que, naquele momento, não precisava se preocupar com isso, já que o sono voltou a dominar o corpo do rapaz e ele rapidamente adormeceu de novo.

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🌙 The Hunt 🌙 w/ Paris

Depois de montar a barraca, o francês explorou um pouco da floresta, mas sem se afastar muito do acampamento. Luna, se prontificou e caçou o almoço dele e Han, que tiveram uma refeição tranquila. Sabia que sua irmã tinha alguns problemas, mas tinha muito orgulho dela. A relação dos gêmeos era forte e os dois se davam muito bem, apesar de serem totalmente o oposto um do outro, e entendiam que sempre teriam uma conexão. As horas passaram e, já de tarde, Leon avistou Paris e acenou para a garota. Os dois conversaram um pouco e decidiram ir caçar. 

Ambos possuíam ótimas habilidades de caça - ele por ser filho de Ártemis e ela, caçadora da deusa. Os dois carregavam seus arcos e flechas e tentavam fazer o mínimo possível de barulho ao andar. O semideus gostava de Paris, a amiga sempre o tratou muito bem e sabia que conseguiriam arranjar uma bela refeição para mais tarde. “Coelhos, Leon, só os coelhos”, uma voz conhecida invadiu a mente do ruivo e ele sabia muito bem quem era.

— Ela disse pra nós irmos nos coelhos. — Disse para a filha de Eros e não explicou muito, visto que ela provavelmente iria entender de quem se tratava.

Dois coelhos invadiram o campo de visão dos semideuses e ambos miraram nos animais, atingindo-os com perfeição. Eles foram até os bichinhos e os colocaram dentro da bolsa que carregavam. Então, mais dois coelhos passaram perto dos amigos e eles flecharam-os da mesma forma.

— Acho que agora está bom. — Falou ao guardar os animais e olhou para Paris, que sabia muito bem o próximo passo: a oração. O francês se ajoelhou e fitou o céu, fechando os olhos em seguida. — Ó, mãe Ártemis, muito obrigado por esta caça de hoje, e que os coelhos descansem em paz. Que nós possamos manter o equilíbrio da natureza, sem retirar excessivamente dela o que não precisamos, e que a lua sempre nos acompanhe. Obrigado.

A filha de Eros fez sua própria oração e ele escutou algo sobre falar com Ártemis, mas não perguntou, já que não queria ser invasivo. Então, depois daquele momento, os dois retornaram até o acampamento com o jantar garantido e os coelhos na bolsa.

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🌙 The tent 🌙 w/ Luna and Han

O filho de Ártemis mal havia acabado de chegar no acampamento e já estava amando. Leon se sentia extremamente bem em meio à natureza, era acolhedor e o lembrava da mãe. Ártemis, mesmo que de longe, sempre estivera presente na vida dos gêmeos e o semideus gostava muito da olimpiana. Na divisão das barracas, decidiu ficar com Luna, a irmã, e com Hannibal, o filho de Zeus e que era seu amigo. Estava extremamente animado e queria explorar logo a floresta e, assim que chegou, fizera um ritual para a mãe com seus irmãos.

Contudo, precisava montar a barraca logo, o que não era problema para ele. Sempre tivera ótimas habilidades de sobrevivência na floresta e não era a primeira vez que acampava. Então, o francês começou a levantar a tenda, sem nem precisar ler o manual. Em questão de alguns minutos, a barraca já estava perfeitamente montada e o homem se virou para Luna e Han.

— O que acharam? — Perguntou, indicando a barraca com a cabeça.

Ele olhou seu trabalho, orgulhoso, e sem perder a animação. Respirou fundo, sentindo o ar fresco e a brisa bater em seu rosto. É, o semideus sentia que aquele final de semana iria ser ótimo.

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🌙 shooting stars 🌙 w/ Luna

O filho de Ártemis estava no jardim, com a irmã, observando as estrelas caindo. Depois da derrota do PSG, seu time do coração, ele se sentia um pouco triste, mas a presença da irmã o alegrava. Luna sempre teve esse efeito sobre ele: não importa a situação, ela sempre conseguia colocar um sorriso no rosto do mais velho. Talvez fosse a ligação de gêmeos entre os dois, não sabia ao certo explicar. Tudo que sabia era que, mesmo com todas as fases “de lua” da irmã, ele sempre a amaria.

Leon não tinha muito o que reclamar de sua vida; tinha uma irmã incrível, sua relação com sua mãe havia melhorado, gostava de viver na Olympus e se sentia bem perto de seus amigos e primos. Contudo, parecia que algo estava faltando. Não sabia o que era, mas sentia isso em seu âmago. Era como se alguma coisa não estivesse certa, como se houvesse um buraco em sua história. Claro, sua infância não fora fácil. Aliás, ele poderia chamar aquilo de uma infância?! Tinha sido mais como uma preparação militar mirim.

Ele pensava já ter superado aquilo, afinal, era um adulto, com responsabilidades e deveres a cumprir. Mas por que aquela sensação sempre o acompanhava? Voltou a se concentrar nas estrelas cadentes e lembrou que deveria realizar um pedido. O que deveria pedir? Suspirou baixo e mentalizou: “eu desejo o que está faltando na minha vida”. Talvez as estrelas soubessem, certo? Então, fitou a irmã e se aconchegou perto dela, para que a mais nova pudesse fazer carinho em seu cabelo.

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🌙 Are we old yet? 🌙

De tarde, Leon corria pelo instituto, aproveitando o domingo bonito de sol. Ele não conseguia ficar parado e, já que ninguém havia se animado para ir com ele, o francês realizava seus exercícios físicos sozinho. Não se importava em fazê-lo sem ninguém, mas era claro que preferia ter companhia. Contudo, mais tarde, iria nadar com Rize no aquário do Cassiopéia. O dormitório estava lindíssimo e o semideus queria explorar as novidades.

O filho de Ártemis completava sua segunda volta pelo jardim quando sentiu um “crack” vindo de seus joelhos, e depois de seus braços, pés... De repente, todo o seu corpo começou a doer. O gêmeo não entendeu nada e se sentou no chão. Rapidamente pegou seu celular e tweetou que estava morrendo de dor, não demorando muito para entender o que acontecia, sendo que seu reflexo na tela do telefone evidenciava o evento. A idade de Leon havia avançado e tinha a aparência de um idoso, com rugas e pelancas por todo o seu corpo. Aquilo era uma pegadinha? Ademais, ele conseguia avistar várias crianças correndo pelo instituto.

Não sabia que tantas crianças assim viviam no instituto e achou adorável. Resolveu ficar um pouco no chão, observando os pequenos, até que sua dor passasse. Depois de alguns minutos, seu joelho parecia estar um pouco melhor e decidiu se levantar, mas sem sucesso. O francês xingou baixinho, revirando os olhos. Tentou se levantar mais uma vez e nada... Mais outra... E mais outra. Então, o filho de Ártemis achou melhor continuar sentado até que aquilo tudo passasse, seja no celular ou realizando algo que pudesse fazer sentado. As horas correram lentamente, uma tortura para o homem agitado, que gostaria de estar correndo durante todo aquele tempo.

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minhyuk: how many gifts did you get from your mom?