Tumgik
fanficti-on-blog · 12 years
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Capítulo 14 - Last kiss...
— Pedro, vai lá ajudar a menina. — Eu praticamente ordenei.
   Gabi tomou café com a gente, meus pais se despediram e foram pro trabalho. Meu irmão colocou nossas malas no carro e fomos pro aeroporto. No caminho recebi uma mensagem do Arthur dizendo que estava nos esperando lá, junto com outras pessoas do curso que passaram na mesma prova.
   — Vou ter que parar pra abastecer, meninas. — Pedro disse já entrando no posto de gasolina.
   — O quê? Não! Vamos nos atrasar, o pessoal está nos esperando. — Eu comecei meu faniquito diário.
   — Amiga, porque você não vai comprar algumas coisas pra levarmos na bolsa? — Gabi sugeriu.
   Eu assenti com a cabeça, peguei minha bolsa de fui na lojinha do posto. Comprei alguns chocolates, alcaçuz e biscoitos. Fui indo em direção ao carro e pude ouvir a Gabi dizer:
   — Apesar de tudo, eu vou sentir tua falta e nunca vou esquecer-me daquele beijo sem valor que você me deu no jogo da verdade. — E eles se beijaram.
   — É só eu sair por dois minutos que vocês se atracam né? — Eu os interrompi — Gabriel e Arthur não vão gostar de saber disso. — Eu caí na gargalhada os deixando um tanto constrangidos.
   Abastecemos o carro e fomos pro aeroporto. Assim que chegamos de cara encontrei a galera do curso, e o...  Math. A Gabi foi lá falar com ele e com a Allê, enquanto eu fiquei conversando com o Arthur e com o irmão dele, tal de Caio. Horas de conversa depois, o Matheus pediu que os meninos nos dessem licença e me chamou pra conversar.
   — Você está embarcando agora e eu desejo que você seja muito feliz, que não fica presa à nada aqui. Queria muito poder manter contato mesmo de longe. — A cada palavra dele meu coração pulsava mais forte, eu segurei cada lágrima que forçava percorrer pelo meu rosto.
   O meu avião já estava pronto para o embarque, a mulher do guichê avisava.
   — Olha... Anunciou meu vôo, eu preciso ir. — Tentei sair dali, mas ele me segurou pelo braço.
   Levou-me para mais perto dele, deu-me um beijo no canto da boca e sussurrou no meu ouvido:
   — Leva esse beijo com você, e por favor, não me esqueça...
   Deixei-o ali, me vendo ir em direção ao embarque com lágrimas nos olhos. A Gabi e os meninos nos acompanharam, e ao poucos fomos nos afastando, deixando tudo aquilo no passado para aproveitar o presente. Antes que eu pudesse me desapegar de tudo aquilo, alguém gritou em nossa direção:
   — Me esperem!
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fanficti-on-blog · 12 years
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Capítulo 13 - Boyfriend or boy friend?
   — Allê, olha, desculpa... — Foi o que eu consegui ouvir antes de sair correndo.
   Senti-me uma criança naquele momento, que não fica satisfeita com alguma coisa e se tranca no quarto. Imaginando que quando saísse dali, tudo estaria resolvido.
   — Duda, abre a porta pra gente conversar. — Só de ouvir ele dizer aquilo, lágrimas rolavam incansavelmente pelo meu rosto. — Não quero que você viaje com mágoa ou algo assim.
   — Antes de qualquer coisa, você é meu melhor amigo, então será que poderia me ouvir primeiro? — Eu abri a porta e dei passagem à ele.
   — Você estava chorando? — Math se aproximou de mim.
   — O que fizemos foi errado... — Eu o afastei. — Eu consegui destruir uma das melhores amizades que eu fiz aqui, e como você disse, não quero viajar com mágoa de nada.
   — Você mudou.
   — Como assim eu mudei? Eu só quero poder lembrar dos momentos de amizade, os momentos felizes que tivemos. — Fiquei sem entender, o que ele queria dizer com “você mudou”?
   — Respeito sua decisão, mas acho que se fosse à 6 meses atrás, você ainda estaria chorando e talvez nem fosse abrir a porta pra mim. — Ele deu um leve sorriso, daqueles que me mata por dentro.
   — Queria te dizer uma última coisa, antes de ir. — Eu me levantei. — Eu desejo que você seja muito feliz, não importa com quem seja.
   Acho que nos abraçamos por trinta minutos, até eu perceber que aquilo estava passando da zona de amizade. Ele me levou ao banheiro e ainda lavou meu rosto inchado. Voltamos pra festa, acho que ninguém entendeu, agimos como se nada tivesse acontecido. A festa foi rolando e quando percebi o celular já estava despertando, eu nem sabia como tinha ido parar ali, devo ter bebido demais.
   — Eduarda, acorda! — Taí uma coisa que nunca muda, minha mãe me chamando pelo nome e interrompendo meus pensamentos matinais.
   — Já vou, mãe.
   O dia seria longo, e minha viagem estava marcada para 15h da tarde. Levantei-me, arrumei a cama e entrei no banho. Arrumei-me em vinte minutos e às 8 horas eu já estava pronta.
   — Surpresa! — Minha mãe e meu irmão disseram assim que eu desci as escadas.
   — Você acha mesmo que iria viajar sem comemorar seu aniversário com a gente? — Meu irmão me abraçou.
   — Vindo da dona Alice? Claro que não. — Abracei minha mãe.
   — Fiz um café da manhã especial, tem tudo que você gosta. E não poderia faltar o bolo de brigadeiro. — Minha mãe disse apontando para a mesa que ficava na cozinha. — Você comemorou seu aniversário de 16 anos com seus amigos, e ano que vem você também não irá comemorar conosco.
   Acho que o avião não vai conseguir decolar por causa dos 15kg que eu vou ganhar no café.
   — Sobrou abraço pra mim? — Meu pai fez uma carinha de cachorro em porta de padaria assim que abriu a porta da sala. Assim que eu o abracei ele disse: — Qualquer adolescente do mundo sonha em ir à Disney, Paris... Mas a minha garotinha vai à Londres.
   Eu nem tinha pensado nisso, o que eu estava pensando quando escolhi fazer intercâmbio na Inglaterra? Mas eu não tinha tempo pra pensar nisso, meu vôo estava marcado para 11 horas da manhã.
   — Oi. — A Gabi apareceu na janela cheia de malas.
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fanficti-on-blog · 12 years
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ia ser legal 1 cap só pro pedro e p o gabriel n acha?
mais um/uma pebriel shipper, em breve...
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fanficti-on-blog · 12 years
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Capítulo 12 - A dor de um beijo.
   — Nada melhor que juntar aniversário da Gabi e despedida da Duda... Sou uma gênia! — Isabelle foi a primeira à vir nos receber.
   — Eu já estava deprimida. — Gabi cruzou os braços e fez um biquinho.
   — Claro que não, suas bobas. — Isa nos abraçou. — Agora, sejam bem-vindas e divirtam-se!
   — Duda, eu vou cair na piscina, você vem também? — Gabi me perguntou assim que a Isa foi se sentar.
   — Não, vou falar com o pessoal, pode ir. — Eu dei um beijinho na bochecha dela. — Então quer dizer que veio todo mundo. — Eu quase gritei assim que vi as pessoas que estavam na mesa, eram alguns amigos do colégio e do curso de inglês.
   Mesmo constrangida, cumprimentei o Matheus, e todas as outras pessoas que estavam na mesa.
   — Aceitam água, refrigerante, energético? — Arthur -um dos amigos do curso- perguntou já se levantando da cadeira.
   — Eu aceito um refrigerante, por favor. — Eu fui a única à responder, pois todos já estavam com os copos cheios.
   Arthur foi na cozinha buscar, e se eu reparei bem, a Gabi já estava lá, encostada na pia, com um copo na mão, rolou um clima. Me levantei e fiquei olhando atrás de um murinho perto da porta.
   — Está precisando de alguma coisa? — O Arthur quase se jogou em cima dela, ela estava sem saída. Parece que garotos gostam de fazer isso com a gente...
   — Não, obrigada. Eu queria refrigerante, mas já acabou. — Gabi virou o rosto. — Eu vou lá avisar a Isa. — Gabi saiu andando, mas o Arthur a puxou pelo braço. — Você poderia, por favor, soltar meu braço.
   — Claro, desculpa, é só que... — Ele fez uma pausa, a agarrou, levou para mais perto dele e a beijou, aquele beijão de novela. Tadinha, ficou muito sem graça e saiu correndo lá pra trás, eu fui também pra que ninguém me visse.
   — Que isso, Gabi, não sei como a Globo ainda não te descobriu. — Falei na frente de todo mundo. — Que beijão hein...
   De branca, a Gabi ficou cosplay camarão, tadinha. Todos que estavam na festa pararam o que estavam fazendo e ficaram pulando, batendo palmas, gritando, mas o pai dela chegou e tivemos que parar.
   — Filha, você acha mesmo que eu iria esquecer do seu aniversário? Pensei por um tempo em um presente que estivesse à sua altura, uma filha tão boa e uma ótima amiga, por isso... — Ele fez uma pausa. — Você vai pra Londres com a Eduarda, e se a Isabelle quiser, eu converso com os pais dela.
   Gabi só sabia chorar e agradecer, não necessariamente nessa ordem. Abraçou o pai e uma outra menina baixinha que estava ao lado dele.
   — Duda, essa daqui é a minha irmã. — Ela apontou pra tal baixinha.
   — Muito prazer, me chamo Allê, é que não gosto do meu nome. — Ela estendeu a mão.
   — Te entendo perfeitamente, muito prazer, me chamo Duda. — Nós rimos.
   — Cadê os refrigerantes e a música dessa festa? — O Math veio gritando da cozinha.
   — A música eu resolvo. — Gabi foi em direção ao aparelho de som e tirou um pen drive da bolsa.
   — Vou lá comprar os refrigerantes, quem vai comigo? — Math perguntou e ninguém respondeu nada, a música já estava alta, mas a Allê ouviu e se ofereceu, ela parecia legal.
   — Eu posso ajudar. — Ela disse e eles saíram à pé mesmo.
   Quase trinta minutos se passaram e eles não haviam voltado, decidi ir pro portão esperar o dois, assim que olhei pro fim da rua, avistei os dois vindo em direção à casa da Isa, conversando, alegres e despreocupados com o tempo.
   O Math segurava um engradado de refrigerante nos braços e a Allê trazia duas sacolas. Eles estavam desatentos e uma dessas sacolas caiu no chão, era sorvete ou algo assim. O dois se abaixaram pra pegar e como nos filmes, as mãos deles se tocaram e minha barriga embrulhava cada vez mais. Por sorte eles ficaram sem graça e levantaram logo. Quando estavam chegando próximo ao portão, eu me escondi um pouco e continuei observando, eles estavam conversando sobre algo engraçado, a garota só sabia rir, mas por um tempo, ela parou, o Math a beijou, e nesse momentos, lágrimas rolaram no meu rosto...
   — Math... — Eu disse entre soluços, metade do meu rosto estava escondido atrás do portão, mas ele conseguiu escutar, porque respondeu...
   — Duda! — Ele se virou assustado. — Não é nada disso que você está pensando.
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fanficti-on-blog · 12 years
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Capítulo 11 - Surpresa!
   Domingo de manhã, o sol brilhava intensamente, e eu não tinha planos de levantar da cama tão cedo, mas meu celular tocou, era uma anotação que eu havia feito: Aniversário da Gabi. Decidi finalmente me levantar, tomei um banho rápido, coloquei um vestidinho e fiz uma make básica.
   — Bom dia, família! — Disse abrindo a porta da geladeira.
   — Bom dia, filha. — Minha mãe me deu um beijinho na testa.
   — Cadê o Pedro e meu pai?
   — Ih, esses dois saíram cedo de carro, mas não sei onde foram.
   O Pedro acordando cedo no domingo? Ta aí uma coisa que não se vê toda hora.
   — Mãe, hoje é aniversário da Gabi, vou passar na casa dela depois do café ok?
   — Tudo bem, mas volte cedo pra me ajudar à arrumar a área da piscina.
   E assim eu fiz, tomei o café da manhã e passei na casa da Gabi, quando ela me recebeu na porta eu gritei em alto e bom som:
   — Parabéns, Gabi! Felicidades, tudo de bom, saúde, paz, amor e juízo. — Dei um abraço nela e percebi que algo não estava certo.
   — Obrigada, Duda! Entra aí — Ela disse me dando passagem.
   — O que houve? — Eu questionei assim que nos sentamos na varanda.
   — É que já está quase na hora do almoço e ninguém me ligou e nem me procurou pra me dar parabéns, nem mesmo meu pai. — Ela disse quase chorando.
   — Eu até entendo, seus amigos podem ter esquecido, mas e o seu pai?
   — Saiu cedo, foi no aeroporto buscar a minha irmã e depois vai levar ela não sei aonde, nem me importo.
   — Nem sabia que você tinha uma irmã, mas olha, vamos lá pra casa, eu tenho que arrumar a área da piscina, aí você me ajuda e a gente fica lá o dia todo.
   — Ok, vou só pegar minhas coisas.
   É parece que a Gabi não estava gostando dessa idéia de esquecerem o aniversário dela, e dessa atenção voltada à irmã. Eu viajaria no dia seguinte, e ninguém havia se despedido de mim. Peguei o celular, tentei ligar pra Isa, pro Math, e até pro Gabriel, mas ninguém atendia. Nessa hora, a Gabi voltou com uma bolsa no ombro e bateu a porta, eu nem tentei ligar pra eles novamente, levei ela lá pra casa, minha mãe fez um lanche pra gente, limpamos a varanda, a churrasqueira, e pulamos na piscina. Por volta de 15h minha mãe gritou lá da cozinha:
   — Eduarda! Vamos ao shopping comigo?
   — Nesse calor, mãe?
   — A Gabriele pode ir também, seu pai e seu irmão já estão chegando pra levar a gente. — Minha mãe apareceu na porta dos fundos que fica de frente pra piscina.
   Quando minha mãe cismava com uma coisa, ninguém tirava da cabeça dela. Eu já estava igual à uma carioca, o bronzeado estava no ponto certo. Saímos da piscina, tomamos banho, vestimos os roupões e fomos procurar uma roupa pra colocar.
   — Eu quero aquele seu shortinho branco e essa camiseta de paetês que está na sua mão. — Gabi já foi apontando sua escolha.
   — E eu acho que vou colocar esse short rose de cintura alta com cintinho e essa camiseta branca, o que acha? — Eu questionei já vestindo a camiseta.
   — Está ótimo, agora, se arruma logo, seu pai deve estar chegando.
   Me arrumei, coloquei um colar azul e uma sapatilha. A Gabi resolveu colocar uma rasteirinha, e em alguns minutos estávamos prontas. Meu pai e meu irmão chegaram e entramos no carro, mas o Pedro –como sempre- pra atrasar a família, disse que o pai da Isa queria falar com meu pai.
   — Meninas, vão indo na frente e chame o pai da amiga de vocês, eu tenho que buscar uma coisa em casa. — Meu pai se dirigiu a mim e a Gabi.
   Chamamos no portão e ninguém atendia, resolvemos entrar e bater à porta, logo ouvimos alguém dizer:
   — Entre, estou aqui atrás. — Era a voz da Isa.
   Abrimos a porta, passamos pela cozinha e quando chegamos à área de trás, um bando de gente gritou:
   — Surpresa! 
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fanficti-on-blog · 12 years
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cade o cap11
daqui a pouco eu posto, amorinho
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fanficti-on-blog · 12 years
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já pode postar mais allê
posso sim rsrsrs
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fanficti-on-blog · 12 years
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Capítulo 10 - Jogo da verdade e beijos
   Eu realmente estava exausta, não era boa nesse jogo, mas algo naquela carinha de anjo da Gabi me fez dizer:
   — Tudo bem.
   Peguei uma garrafa vazia na cozinha e nos sentamos no chão. A Gabi foi a primeira à girar a garrafa. Isabelle perguntou pro meu irmão, o Math perguntou pra Gabi, eu perguntei pro Gabriel, tudo ia bem, até que Isabelle teve uma brilhante idéia.
   — Que perguntas são essas? — Ela colocou a mão na cintura. — Já chega de perguntar o que o outro comeu no almoço, ou qual é o professor favorito no primário. Cadê as perguntas apimentadas?
   — Eu vou jogar pimenta na tua cara se você não calar a boca. — Cruzei os braços.
   Isabelle revirou os olhos e girou a garrafa. Ótimo. Era a vez de ela me interrogar.
   — Verdade, conseqüência ou desafio? — Ela lançou um olhar desafiador. — Desafio. — Isabelle nem me deixou responder. — Te desafio à dar um selinho em quem está ao seu lado, esquerdo ou direito.
   Ela não poderia estar falando sério, o Math estava do meu lado direito e meu irmão estava do meu lado esquerdo. Me virei e dei um selinho no meu irmão, óbvio.
   — Minha vez! — Gabi quase gritou. — Então, Gabriel, te desafio à dar um selinho em quem está ao seu lado.
   — Falta de originalidade. — Isa bufou.
   É claro, Gabriel beijaria a Isabelle, já que somente ela e meu irmão estavam ao lado dele. Errado. Ele passou a mão por dentro da blusa do meu irmão, o puxou mais pra perto e deu um beijão nele. Gabi não conseguia piscar e Isabelle estava boquiaberta.
   — Agora é a minha vez, certo? — Gabriel segurou a garrafa e todos assentiram com a cabeça.
   As perguntas foram ficando cada vez mais apimentadas, acho que melhor do que a Isa imaginava. Rolou muito beijo e pegação entre o Gabriel e meu irmão, Isa e Gabriel, Gabi e Pedro, imagino que eles nem tenham ligado que eu e o Matheus estávamos ali perto.
   Já estava ficando tarde, e o Pedro resolveu levar o Gabriel em casa, eu sinceramente não vi a hora que ele chegou. As meninas se despediram e foram à pé mesmo, só o Math que ficou pra me ajudar a arrumar a bagunça que o povo fez.
   — Sabe o que me deu vontade de fazer agora? — O Math disse abrindo a porta da geladeira.
   — O que? — Encostei no balcão que dividia a sala e a cozinha.
   — Brigadeiro.
   — Então faremos brigadeiro.
   Após sujar a casa de chocolate em pó, conseguimos fazer o brigadeiro. Math achou uma travessa e colocou em cima da pia pra esfriar um pouco.
   — Matheus, você gosta de brigadeiro?
   — Sim.
   — Acho que você não se importaria se eu fizesse isso... — Peguei um pouco de brigadeiro da panela e passei na ponta do nariz dele.
   — É guerra? — Foi a vez dele correr atrás de mim com brigadeiro na mão.
   — Não, por favor, desculpa. — Era o fim da linha, eu estava encostada à porta e ele segurava minhas mãos contra a parede.
   Eu nunca beijei alguém daquela forma, aquele beijo me acalmava e provocava um calor dentro de mim. Os beijos se prolongavam e ficavam cada vez mais quentes, na hora eu nem pensei em separar amizade de algo mais sério eu só queria beijá-lo.
   — Perdi um selinho no jogo da verdade, mas fico feliz de ter sido recompensado. — Ele passou a mão pelos meus cabelos. 
   — Desculpa. — Foi o que eu consegui dizer minutos depois. — Eu confundi as coisas, é melhor você ir pra sua casa, depois conversamos.
   Assim fizemos, ele foi pra casa e eu deitei na cama, fiquei pensando em tudo e acabei pegando no sono. O brigadeiro ficou lá, em cima da pia. Quando acordei, meu irmão me explicou tudo que havia acontecido na noite anterior e eu contei pra ele tudo que havia acontecido depois que ele saiu. Mas o "plano" foi o seguinte: Meu irmão fingiria namorar a Gabi, e o Gabriel fingiria namorar a Isa, acho que minha mão não desconfiaria. E as meninas não se importariam, nem um pouco...
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fanficti-on-blog · 12 years
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Capítulo 9 - Tchau escola. Oi férias.
   — Ei, tem planos pra hoje à tarde? — A Gabi me perguntou assim que eu cheguei à porta do colégio.
   — Não, afinal já terminei o curso.
   — Topa ir ao shopping comigo e com a Isa?
   — Claro. — Nós rimos.
   — Eu também topo. — O Math apareceu atrás da gente.
   — Intrometido, não te convidei. — A Gabi cruzou os braços.
   — Ai, essa doeu. — Ele disse pondo a mão no coração e fazendo cara de dramático.
   Nós entramos na sala, e acho que aquele foi o dia em que as horas se passaram mais rápidas. As provas de sexta-feira eram fáceis e acabamos rapidinho. Nos encontramos no corredor principal e fomos pra minha casa, porque no caminho, liguei pro nosso motorista –no caso, meu irmão- preparar o carro pra levar a gente.
   — Cadê a Isabelle? — Eu perguntei assim que chagamos em casa.
   — Ah, ela vai esperar a gente lá. — A Gabi disse dando uma piscadinha pro Math. Acho que ela não queria que eu percebesse, mas enfim, entramos no carro e fomos pro shopping de uniforme mesmo.
   Quando estacionamos e saímos do carro, procurei a Isa e não a vi.
   — Você não disse que ela estaria aqui? Ela vai ficar brava se souber que viemos sozinhos. — Eu me dirigi à Gabi.
   — Ela acabou de me mandar uma mensagem, disse que estava na praça de alimentação. Eu preciso ir à livraria e em uma loja de ursinhos de pelúcia, depois a gente encontra com ela.
   E assim fizemos, Gabi comprou um ursinho –na verdade, foi um urso enorme- e um livro do Nicholas Sparks.
   — Agora podemos ir encontrar a Isa, ela está na pizzaria. — A Gabi disse toda sorridente.
   — Pizzaria? Gabi, eu odeio pizza. — Eu parei e cruzei os braços.
   O que fez com que o Math e meu irmão que estavam logo atrás da gente, caíssem na gargalhada.
   — Brincadeira, sua boba, ela está ali no restaurante. — Gabi fez cócegas na minha barriga, eu não resisti, descruzei os braços e ri também.
   Assim que entramos no restaurante, o Math chamou o garçom e disse que estava reservado no nome dele, e que já havia uma pessoa nos esperando. Claro, a Isa. Não, não era a Isa...
   O gerente nos encaminhou para uma área reservada lá no fundo do restaurante, quando chegamos à tal mesa, avistei a Gabi e o Gabriel, e eles gritaram assim que me viram:
   — SURPRESA! PARABÉNS, DUDA!
   — Mas gente, meu aniversário é só amanhã. — Eu tentei explicar à eles, em vão.
   — Ah! O urso e o livro são seus, o outro presente eu deixei em casa. — Gabi me abraçou.
   Após muitos abraços, presentes e gargalhadas, almoçamos e voltamos pra casa. Isso mesmo, 6 pessoas em um carro, o Gabriel foi na frente, meu irmão dirigindo, e o resto foi encolhido na parte de trás. Chegando na minha casa, fomos todos tomar banho. Os meninos vestiram roupas do meu irmão, e as meninas, as minhas.
   — E agora, o que iremos fazer? Ver filme? — Isa perguntou assim que fomos pra sala.
   — Jogo da verdade, que tal? — A Gabi sugeriu, acho que com segundas intenções...
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Capítulo 8 - Seis meses no Rio de Janeiro
   Em 6 meses, muito coisa acontece...
   Seis meses atrás, eu deixei tudo que eu tinha lá no Paraná, e vim pro Rio de Janeiro, e agora, seis meses depois, vou deixar tudo que eu tenho no Rio de Janeiro, e vou pra Londres. Isso mesmo, Londres. Eu faço curso de inglês desde os 7 anos de idade, agora que terminei, e me tornei tipo “aluna destaque”, eu consegui fazer uma prova –e passei nessa prova- para participar de um intercâmbio de 1 ano.
   Mas e meus amigos? Minha família? Eu vou terminar o colégio em um novo lugar, com outras pessoas. Um raio não cai duas vezes no mesmo lugar. Por sorte eu consegui fazer amizades especiais aqui. O problema, é que não adianta tentar voltar atrás, minha mãe é daquelas que me obriga à realizar os sonhos dela, e como eu passei na prova, e ela já contou pra metade do condomínio, daqui algumas semanas eu embarco e deixo tudo que eu mais amo, pra trás.
   — Então Eduarda, qual é a resposta para essa questão? — A professora de português me despertou dos meus pensamentos.
   Eu não sabia o que responder, eu nem sabia do que ela estava falando.
   — Seria neologismo, professora?
   — Muito bem, Matheus. — E a professora se virou novamente para o quadro.
   — Obrigada. — Eu disse quase sussurrando.
   Depois disso, o sinal de término das aulas tocou, eu me despedi do Math –que tinha se tornado meu melhor amigo, me defendo, me aconselhando e etc-, e fui ao curso preencher os últimos papéis. Fui pra casa aliviada, tinha resolvido quase tudo, mas ainda faltava contar para as minhas amigos, meu amigos.
   Mais tarde, a Gabi e a Isa passaram lá em casa pra perguntar o que faríamos, já que era sexta-feira. Nós tomamos sorvete de flocos na pracinha, e eu aproveitei e contei logo pra elas, que choraram até acabar com toda água do corpo, e depois dormiram lá em casa.
   — Então, você vai mesmo? E vai deixar a gente aqui? — Foram as primeiras palavras da Gabi no sábado de manhã.
   — É uma ótima oportunidade pra mim, Gabi. E vocês podiam vir comigo, dá pra sobreviver com o inglês do colégio, e eu ajudo vocês, e...
   — Ah, como não pensei nisso? Ir contigo pra Londres e ficar lá por um ano, perfeito. Deixa só eu ir ali na esquina rodar minha bolsinha até o fim do ano. — Ela cruzou os braços e parecia realmente triste, ou brava.
   — Cala boca, não há vida antes do meio-dia. — Isabelle murmurou enquanto colocava um travesseiro no rosto.
   — Mas que tal a gente deixar a despedida e o choro pra depois? Vamos aproveitar enquanto eu estiver aqui, e segunda-feira já começa as provas finais. — Eu disse tentando tranquilizar a Gabi.
   Vimos filmes de amorzinho, comemos muito brigadeiro e coisa que toda garota faz, durante o dia. Quando estava escurecendo, elas foram pra casa, e eu comecei à estudar. Mas por ironia, o Math me ligou pra perguntar a matéria da prova de segunda, e eu acabei contando da viagem pra ele, porque afinal, por telefone é mais fácil, não é preciso olhar nos olhos das pessoas. Ficamos algumas horas no telefone, e se eu me lembro bem, dormi com o celular no ouvido.
   O linguarudo do meu irmão, já tinha contado pro Gabriel que eu iria pra Londres, e assim que acordei vi que ele tinha mandado uma mensagem de boa sorte e etc.
   Consegui estudar um pouco no domingo, e infelizmente ou felizmente, a semana de provas começou.
   — Duda. Psiu! — O Math disse sussurrando — Me passa a questão 7, só falta essa pra eu me livrar.
   — Letra “C”. — Eu disse fazendo gestos com as mãos. — Ei, me passa a 3 e a 9.
   — A 3 é letra “B” e a 9 é letra “D”. — Math disse se levantando e entregando a prova.
   Graças à ele, consegui terminar a prova e saí da sala aliviada. Ficamos um tempão discutindo sobre as questões, quem estava certo e quem estava errado. Fizemos mais algumas provas, e isso se repetiu ao longo da semana.
   Mas o último dia de aula -e meu último dia no ensino médio do Brasil- chegou...
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Capítulo 7 - Minha vida fora de série
   — Oi, filha. — Minha mãe disse assim que eu fechei a porta. — Tenho novidades.
   — Primeiramente, obrigada por não me buscar no colégio. E segundo, qual é a novidade? — Eu levei as mãos ao rosto fazendo um enorme "O" com a boca.
   — Exatamente por isso não te busquei no colégio. — Ela disse tirando um envelope e um folheto da bolsa. — Chegou o histórico do seu antigo curso de inglês, e eu já passei em um curso aqui perto e matriculei você, como só falta um ano pra terminar, e você fala inglês fluente, eles transferiram pra cá.
   — Verdade? Uau! Obrigada, obrigada, obrigada. — Eu disse pegando os papéis da mão dela, e fui saltitando até o meu quarto, quanto cheguei na porta do quarto, me virei e disse: — Oi, irmãozinho.
   — Sai garota, to vendo filme. — Ele riu e jogou a almofada na minha direção.
   Eu entrei rápido no quarto, e fechei a porta, o que fez com que a almofada ficasse caída no corredor. Liguei o computador, digitei Last Friday Night da Katy Perry, joguei a mochila na cadeira e fiquei pulando na cama. E ficava repetindo o tempo todo:
   Last Friday night
   Yeah we danced on tabletops
   Até que a música acabou e eu tive que voltar pra realidade, desci da cama, peguei uma roupa e fui tomar banho.
   — Belo show! — Gabi e Isabelle disseram assim que eu saí do quarto.
   — Idiotas. — Eu soltei uma gargalhada no ar e entrei pro banheiro.
   Tomei banho, me vesti, e quando saí do banho, elas já estavam sentadas na mesa e almoçando. 
   — Desculpa, mas você demora muito no chuveiro. Aceita lasanha? — A Gabi disse levantando o garfo e exibindo pra mim. 
   Enrolei a toalha no cabelo, e me sentei junto à elas. Depois do almoço, nós decidimos fazer os deveres de casa.
   — Duda! Tem alguém batendo à porta. — Minha mãe gritou da cozinha.
   Assim que abri a porta me assustei, porque eu realmente não esperava vê-los ali.
   — Math! Gabriel!
   — Então, o Gabriel acabou de passar lá em casa avisando que vai ter um campeonato de futebol do clube aqui do bairro, eu sei que meninas não ligam muito pra isso, mas é que... — O Math foi interrompido pela Gabi, que apareceu atrás de mim, abrindo um pouco mais a porta.
   — A Duda ia adorar! — Ela coçou a cabeça e continuou — A gente ia adorar, na verdade.
   A Gabi disse me arrastando pra dentro do quarto, já abrindo meu guarda-roupa e trocando de roupa. Eu só consegui ver os meninos entrando e fechando a porta, acho que eles foram chamar meu irmão ou algo assim, o Gabriel havia se tornado um ótimo amigo pra ele. 
   — Duda, anda, se arruma logo, eles estão esperando. — A Gabi quase gritou enquanto pulava pelo quarto, colocando a sapatilha nos pés.
   — Perdi alguma coisa? — Isabelle perguntou assim que desligou o computador.
   — É, segundo a Gabriele, nós vamos até o campeonato de futebol aqui do bairro, com o Math, o Gabriel e o meu irmão. — Eu disse colocando as mãos na cintura.
   Em menos de 30 minutos estávamos prontas, saímos do quarto e os meninos já estavam na sala nos esperando.
   — O carro já está estacionado aqui na porta, podemos ir, donzelas? — Meu irmão balançou o chaveiro que estava na mão dele e riu.
   Avisei minha mãe onde estávamos indo, entramos no carro e chegamos lá rapidinho. Confesso que não entendi nada, pra mim, futebol é o seguinte: Dois grupos de homens correndo atrás de uma bola. Coitados, é só comprar uma bola pra cada um, que dificuldade tem nisso? O time do outro bairro acabou perdendo pro nosso, e de 5x2, acho que isso é ótimo.
   Levamos os Matheus e o Gabriel em casa, e depois as meninas acabaram passando lá em casa de novo para lanchar, assim que acabamos, como já era tarde, me despedi delas e as levei até o portão, cada uma foi pra sua casa e eu entrei para dormir. Quase me esqueci que eu teria aula bem cedo amanhã, tomei outro banho, escovei os dentes e deitei para dormir.
   O dia amanheceu bem ensolarado, lindo mesmo. Fiquei alguns minutos me espreguiçando ainda na cama, levantei, coloquei meu celular pra carregar -típico isso, colocar no carregador 5 minutos antes de sair-, peguei meu uniforme e entrei no banheiro para tomar banho. Assim que terminei de me vestir e fui em direção ao quarto, percebi que meu irmão já estava de pé, ele disse que iria antes do almoço, se matricular em uma faculdade aqui perto, e eu fiquei lá conversando com ele.
   A Gabi, Isabelle e o Math chegaram lá em casa rapidinho, peguei meu celular e minha mochila e de lá, fomos pro colégio. O dia passou bem rápido, tive 4 tempos de aula e quando saí de lá, fui ao curso de inglês.
   E minha rotina até o fim do ano foi a seguinte: Colégio, último período no curso de inglês e aos fins de semana, sorvete na pracinha, festas e claro, brigadeiro. Isabelle, Gabriel, Gabi, Math e Pedro, sempre estavam comigo, óbvio.
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fanficti-on-blog · 12 years
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Capítulo 6 - O primeiro dia de aula nem sempre é ruim...
   — Desculpa. — Ele disse me ajudando à pegar os livros que estavam no chão.
   — Claro. Está tudo bem, obrigada por me ajudar.
   Na verdade, não estava nada bem. Meu primeiro dia no colégio novo, e eu já tinha pago o mico de bater de frente com um garoto desconhecido, no meio do corredor, e acabei derrubando meus livros no chão.
   — Eu acho que te conheço de algum lugar. Prazer, Matheus.
   Eu também conhecia ele de algum lugar. E pensei tanto nisso que só despertei e consegui dizer:
   — Duda.
   — Seu primeiro dia aqui, Duda? — Ele perguntou.
   — Pois é, alguma dica? — Eu respondi com outra pergunta.
   — Não. — Ele riu. — Qual é a sua turma? — Ele me perguntou apontando para o papel que eu estava segurando.
   — Aqui diz que é 2110, sabe onde fica? — Eu disse rezando para que ele soubesse.
   — Claro que sei. É a minha turma. — Ele disse dando um sorriso.
   Eu devolvi o sorriso e nós fomos até a minha nova sala. Ele me apresentou para a professora e para algumas pessoas que estavam lá. A primeira aula era de biologia, a turma era dividida em duplas, e eu acabei sentando ao lado dele. Quando o sinal do intervalo tocou às 9h, ele me explicou que naquele colégio, quem troca de sala são os alunos, então, no próximo tempo, teríamos aula no prédio ao lado.
   Vinte minuto depois, o sinal tocou novamente, e nós caminhamos até a porta da sala.
   — Duda! Math!
   Aquela voz não me era estranha, pelo contrário, era uma voz bem conhecida.
   — Gabi! — Eu a abracei.
   — Duda, vou logo te avisando, você escolheu um péssimo guia. — Ela disse fazendo cócegas no Matheus.
   — Até que ele tem se saído bem. — Eu ri. — Mas eu não sabia que vocês se conheciam.
   — Como não sabia? Ele estava lá em casa no dia do cineminha. Ele até acertou a bola na sua cara.
   Era isso. Eu sabia que conhecia ele de algum lugar. Como não pensei nisso antes? Foi no cineminha na casa da Gabi.
   — Não precisava relembrar isso. — Ele disse passando uma das mãos pelo cabelo.
   Nós duas rimos da expressão do Matheus.
   — Vou me atrasar, a Isabelle está me esperando para fazer dupla na aula de matemática. Até mais, gente. — Ela disse indo em direção a outra escada e dando um tchauzinho.
   Assistimos o restante das aulas, saímos do colégio, e ficamos sentados no murinho ao lado do colégio, esperando minha mãe ir me buscar. Depois de 30 minutos, decidi que não iria mais esperá-la, ela devia ter tido algum problema no carro ou no novo emprego.
   — Então, Math, acho que minha mãe me abandonou aqui, vou pra casa, a gente se vê amanhã. — Eu disse dando um abraço nele.
   — Ei, não senhora, eu te levo até a sua casa, de bicicleta.
   Depois que Math insistiu mil vezes, eu acabei concordando. Me sentei na garupa da bicicleta, e ele me levou na porta de casa. Agradeci e me despedi dele, que me entregou um papel com os horários das aulas, e disse que passaria na minha casa de manhã, para que fossemos pro colégio de bicicleta.
   Depois que ele virou a esquina e me deu um tchauzinho, eu entrei em casa, e encontrei com a minha mãe, sentada no sofá, vendo um filme, junto com o Pedro, meu irmão.
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fanficti-on-blog · 12 years
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Capítulo 5 - Férias de Julho
   — Eba! A casa é nossa, gente. — Gabi saiu gritando pela casa assim que leu o bilhete na minha mão.
   — O quê? Como assim? — Meu irmão perguntou sem entender.
   — Pois é, nossos pais nos abandonaram. — Eu disse segurando o bilhete bem perto dos olhos dele. — Eles foram jantar, porque amanhã é o aniversário de casamento deles.
   — Então cadê o churrasco e as bebidas? — Gabriel deu um tapinha no ombro do Pedro.
   — Olha, eu só sei que eu preciso de um banho, vocês são homens, vocês que se virem.��— Eu disse jogando um sorriso irônico e me virando em direção ao meu quarto.
   — Que garotas folgadas, sobrou pra gente, bora ali no mercado comprar as coisas. — O Gabriel sugeriu ao meu irmão.
   — Licença! — Gabi e Isabelle disseram praticamente juntas. — Precisamos tomar banho e tenho que me arrumar também. — Isabelle continuou.
   — Mas a gente vai assim no mercado né? Com areia dos pés à cabeça, brother? — Meu irmão riu. — Tem uma ducha perto da área da piscina.
   — Então partiu banho de ducha. — Gabriel concordou, eles dois jogaram uma água no corpo pra tirar a areia e foram ao mercado.
   Eu terminei de tomar banho coloquei um vestidinho estampado, bem fresquinho, e as meninas acabaram fazendo o mesmo. Arrumamos a área onde seria feito o tal happy hour e pouco tempo depois, os meninos chegaram de carro com as carnes, as bebidas e os descartáveis.
   Ficamos ali conversando por horas, depois guardamos tudo e deixamos tudo arrumado. Estávamos todos exaustos.
   — Ei, que tal um filme? — Gabi sugeriu.
   Perfeito. Arrumei uma amiga que era tão obcecada por filmes quanto eu.
   Todos concordaram e escolhemos Um amor para recordar (cinco estrelinhas).
   — Trouxe pipoca, refrigerante, energético e lenços de papel. — Meu irmão disse dando gargalhadas e jogando a caixa de lenços em cima de mim, da Gabi e da Isabelle.
   Nós 5 acabamos dormindo por ali mesmo, jogados no chão da sala. Acordei quando minha mãe abriu a janela de manhã cedo, e os primeiros raios de sol, foram diretamente no meu rosto.
   — Bom dia, dorminhoca. — Minha mãe passou a mão no meu cabelo e me deu um beijinho na testa. — O Rio de Janeiro te mudou mesmo, estou orgulhosa eu acho. — Ela disse olhando para o pessoal.
   — Bom dia, mãe. — Eu disse rindo.
   — Eba! A tia Cecília está orgulhosa de você nos ter como amigos, olha que coisa mais linda. — Isabelle disse fazem cócegas na minha barriga e ainda com cara de sono.
   E assim eu tive as melhores férias da minha vida, os dias foram passando rapidamente, e tudo era motivo de festa. Eu, Gabi, Pedro, Isabelle, e Gabriel, não nos desgrudamos as férias todas.
   Mas infelizmente, tudo que é bom dura pouco...
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fanficti-on-blog · 12 years
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Capítulo 4 - Bora fazer um happy hour?
   Eu ignorei as duas e apenas me levantei pra ajudar aqueles dois atrapalhados.
   — EI, tem alguém precisando de ajuda? — Eu disse pegando os côcos das mãos do meu irmão. — Podem ficar com os outros dois, eu divido aqui com as meninas.
   — Quem olha assim, até pensa que eu tenho uma irmã gentil. — Pedro disse rindo. — Ah! Vocês já conhecem o Gabriel?
   — Não, mas foi um prazer te conhecer Gabriel. — Eu dei um abraço nele.
   — Vocês me esperam pra ir embora? Eu vou dar uma corrida com ele e depois a gente vai pra casa. — Meu irmão sugeriu.
   — É claro que vamos te esperar. Ou você acha que vamos deixar você ir de carro pra casa, e a gente de ônibus? — Eu disse levantando uma das sobrancelhas.
   — Beleza. Até depois. — Ele disse se virando e indo correr com o Gabriel.
   — Foi um prazer conhecer vocês. — Gabriel disse já distante.
   Me virei para Gabi e Isabelle e elas estavam hipnotizadas admirando aquele menino.
   — Planeta Terra chamando Isabelle e Gabriele! — Eu disse acenando bem perto do rosto delas.
   — Muito engraçada! Agora me dê a água de côco, porque acho que perdi toda água do meu corpo de tanto que babei por esses garotos. — Gabriele foi a primeira à "acordar".
   — "Esses garotos"? Eu ouvi direito? — Eu perguntei meio sem entender
   — Que gulosa, Gabi. Sugiro deixar o Gabriel pra mim, e pegar o irmão da Duda. — Isabelle disse rindo e pegando os fones de ouvido e o ipod dentro da bolsa.
   — Ei! — Eu as interrompi e deitei na canga ao lado delas.
   Nós rimos e ficamos conversando. As horas passaram bem rápido. Então decidimos arrumar e juntar todas as nossas coisas, para quando meu irmão chegasse, irmos todos embora. Eu já estava um camarão ambulante. Liguei pro meu irmão e ele disse que estava no quiosque, perto de onde havíamos estacionado o carro. Fomos até o quiosque, pegamos a chave e fomos colocar tudo na mala do carro. As duas me convenceram à voltar pro quiosque e nós fomos.
   — Duda, eu estava conversando aqui com o Gabriel, então, bora fazer um happy hour? — Pedro disse assim que eu voltei pro quiosque.
   Eu ia dizer que não, porque estava cansada e tal. Mas olhei pra Gabi e pra Isabelle, e elas estavam parecendo aqueles cachorros vira-lata, na porta da máquina de frango assado.
   — Dona Cecília vai me matar pelo que eu vou dizer agora. Mas, a gente podia fazer esse happy hour lá em casa? — Eu sugeri.
   É claro que todos iriam concordar. Isabelle e Gabi concordaram porque o Gabriel iria, e meu irmão também concordou porque o Gabriel iria, e era o único amigo que ele tinha feito no Rio.
   Gabriel colocou a mochila nas costas, entramos no carro e fomos pra casa, chegando lá em casa. Abri a porta e percebi que a casa parecia não ter ninguém, acendi a luz e vi que tinha um bilhete em cima da mesa...
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fanficti-on-blog · 12 years
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OMG ALLE CADE O CAP4 EU PRECISO DELE AGR
vish kkkk to pensando no cap4
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fanficti-on-blog · 12 years
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cade a fic
acabei de postar, lindja
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fanficti-on-blog · 12 years
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Capítulo 3 - Gabriel?!
   — Ah põe aquele filme de terror mesmo, esqueci o nome, mas está por aí. — Gabriele disse ao menino e apontou para uma mini estante de dvds. 
   Eu quase pude gritar ao olhar aquilo. Ela tinha uma estante de dvd, e no quarto dela. Eu sou apaixonada por dvd, filme e qualquer coisa que envolve cinema, desde os 9 anos.
   — Então, Duda... — Gabi continuou à falar, mas dessa vez, se dirigiu à mim. — Da esquerda para direita, esses são: Leo, Isabelle, Rodrigo, o menino que te deu uma bolada na cabeça, mas pode chamá-lo de Matheus, e a Carol.
   — Oi. — Todos disseram praticamente juntos.
   — Ah, e desculpa pela bolada na cabeça. — O tal de Matheus disse, acho que se dirigindo à mim.
   — Está tudo bem, não precisa se desculpar. — Eu dei um sorriso meio sem graça.
   — Agora, entrem, arrumem um lugar pra sentar, porque eu vou ligar o ar condicionado e vou pegar a pipoca lá na cozinha também. — Gabi nos empurrou para dentro do quarto. — Rodrigo, você pode me ajudar com os refrigerantes? 
   — Beleza. — Rodrigo disse indo até a cozinha
   Alguns minutos depois, eles voltaram com a pipoca e os refrigerantes, como prometido. Eu praticamente nem vi o filme, à cada criatura bizarra que aparecia na tela da tv, eu fechava os olhos e cobria o rosto com as mãos. Sobrevivi até o fim do filme, mas como já estava tarde, assim que terminou, a Gabi levou todos nós até a porta, e fomos embora.
   No dia seguinte, a Gabi passou lá em casa, ficamos conversando e comendo brigadeiro por horas. Contei da minha vida lá no Paraná, e ela me contou da vida dela aqui no Rio de Janeiro. Ela até me prometeu que me levaria pra conhecer o futuro marido dela, um tal de Gabriel. Ah, essa Gabi era bem doidinha mesmo, já tinha escolhido até os nomes dos filhos dela com esse menino. Algumas horas mais tarde, os pais dela ligaram pra ela e disseram que iriam para uma festa da empresa, ela perguntou se podia dormir lá em casa, e eu só precisei falar com a minha mãe, que também concordou. Estávamos de férias e podíamos ficar até tarde na rua, então pegamos nossas bicicletas e fomos lá na casa da Isabelle, que depois acabou dormindo lá em casa também.
   Tadinho do Pedro, foi praticamente expulso de casa por nós três. Ele disse que a gente só sabia fofocar. Se trancou no quarto e ficou escolhendo os melhores cursos, e faculdades, acho que a nova casa fez bem pra ele.
   Acabamos montando um acampamento no chão da sala, e fizemos mais brigadeiros, porque afinal, férias são feitas para engordar. Como meu irmão mesmo disse, continuamos fofocando. Decidimos que eu iria estudar no mesmo que elas, já que todas nós estávamos no 2º ano, ficava fácil pedir para que me colocassem na mesma turma. 
   — Ok, chega de falar de colégio e estudos, estamos de férias. — Gabi mudou de assunto.
   Todas riram. E decidimos mudar mesmo de assunto, eu não tinha boas lembranças do colégio.
   — O que vocês acham da gente ir à praia amanhã? — Isabelle sugeriu
   — Eu nunca fui à praia, acho que seria uma boa. — Eu respondi
   — O que? Você nunca foi à praia? — Gabi disse meio assustada. — Então pode falar com seus pais que vamos à praia amanhã bem cedo, e pergunta pro seu irmão se ele quer ir também, porque ele é um gatinho.
   — Vejo que tem alguém interessada no meu irmão, ou seria no Gabriel, Gabi? — Eu disse levantando uma das sobrancelhas
   — Ei, o Gabriel é meu. — Isabelle retrucou.
   Elas ficaram discutindo de quem era o Gabriel quase a noite toda. Eu acabei pegando no sono, e acho que elas decidiram fazer o mesmo. Porque assim que o dia amanheceu, arrumamos nossas coisas, e meu irmão levou a gente de carro até a praia. Óbvio que no caminho eu tirei centenas de fotos. Eu já tinha até seguidores no Twitter e Instagram. Agora, deixando um pouco de lado a parte de sonho, nós arrumamos um ótimo lugar pra ficar, estendemos a canga, colocamos o guarda-sol no lugar e fomos dar um mergulho. 
   — Eu sou um desastre! Foram 4 caixotes seguidos. — Eu disse assim que saímos do mar.
   Elas riram.
   — Que tal uma água de côco? — Isabelle sugeriu
   — Ótimo. — Concordei. — Eu peço pro meu irmão ir buscar enquanto me recupero do meu vexame.
   Nós três sentamos na canga, debaixo do guarda-sol, enquanto meu irmão foi lá buscar a água de côco.
   Alguns minutos depois, ele voltou trazendo dois côcos, e um outro menino, trouxe mais dois.
   — Gabriel?! — Isabelle e Gabi disseram praticamente juntas.
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