fameili

[fameili]

                                   chase your destiny, fa meili. 

There were floods, tidal waves over us, so we folded our hands and prayed. Like a domino these wildfires grow and grow until a brand new world takes shape. Fault lines tremble underneath my glass house but I put it out of my mind long enough to call it courage. To live without a lifeline I bend the definition of faith to exonerate my blind eye, ‘till the sirens sound I’m safe.

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𝐅𝐨𝐫 𝐦𝐲 𝐝𝐞𝐚𝐫 @gcrotaverde —— happy late birthday!

It may seems cliché for me to wanna say that you're not alone, and you can call me uncool but it's a simple fact: I still got your back. Cause we're one and the same — we're anything but ordinary. One and the same, I think we're almost legendary. You and me the perfect team chasing down the dream, one and the same !!

Que Meili era a maior emocionada de Aether não era mistério para ninguém, o mistério mesmo é como ela desdobrava a sua mesada para caber tantos presentes bonitos. Nem mesmo seus amigos menos desapegados estavam livres de suas demonstrações de carinho e, depois de ter recebido um dos presentes mais lindos de Zane e Melena, não deixaria a data do aniversário da bruxinha passar em branco: a chinesa conhecia a galera da grade de artesãos assim, de cor e salteado, então achar um artista para comissionar nem foi a parte mais braba. Estava verdadeiramente indecisa sobre como poderia representar Mel, até colocar seus neurônios para funcionar e chegar em uma conclusão. Do seu reino, pediu um colar de jade para ir dentro da caixinha que o artista iria esculpir. No tampo, uma miniatura de uma garota verde e um chapéu pontudo parecia dançar com o seu vestido mágico preto, como se estivesse se divertindo ao fazer suas travessuras. O porta-jóias de madeira era todo decorado por dentro e por fora com detalhes em bronze, uma peça feita exclusivamente para a Upland. Meili não sabia quando iria entregar — tinha receio de levar aquelas coisas caras na excursão e tomar alguma rasteira do destino —, mas deixou o presente pronto assim mesmo. Quando Melena abrisse a caixa e encarasse o interior, veria o colar de jade com um pequeno bilhetinho do lado:

“Mel! Guarde aqui tudo o que é precioso para você, tal como eu te guardo porque é preciosa para mim. Sabiam que a pedra mais preciosa na cultura chinesa é a jade? Você é a minha jade, heheh. 

Tenha um ótimo aniversário ♥♥ Com amor, Meimei.“

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Depois de tantos eventos apocalípticos, Meili estava muito mais preparada para algo tão caótico quanto estava no começo do ano. Os olhos amarelos brilhavam conforme as mãos se erguiam, protegendo-a dos fortes ventos que tentavam lhe arrastar. Nunca estivera no meio de uma tempestade tão forte, porém, essa era a hora para liberar todos os poderes que segurava por medo. Fazia o seu melhor para resguardar um pequeno grupo de aprendizes, impedindo a confusão de água e vento os levarem ao espelhar o espírito antigo do dragão. E, num piscar de olhos, estava no jardim da escola. Ao circular entre as pessoas, encontrou Anika tão confusa quanto ela, logo escolhendo ser o mais solícita possível. —— Anika? Ah, eu não vi a Nympha ainda. Mas calma, vamos achá-la! —— Ela respondeu de imediato, tomando uma das mãos da princesa. —— Vem cá, me diz, você a viu pela última vez na excursão? Ela não deve estar muito longe, fomos transportados pelo Merlin e não estamos tão distantes assim. Você sabe se ela está com o transmissor ligado?

Estava com Nymphadora quando tudo começou a dar errado, elas tentaram escapar de Oz assim que notaram o perigo, mas quando se deram conta um tsunami incontrolável vinha direção das duas. Tudo que ela lembrava eram as últimas da Vogelmann “de novo não”, depois disso foram atingidas em cheio pela água e a Snow deve ter batido a cabeça em algum lugar, pois não lembrava de muito depois disso. Quando acordou de novo, estava nos jardins de Aether, confusa e ferida, ouvindo a mesma voz que havia ouvido na floresta assombrada, o aviso dado não era nada agradável e a deixava temerosa quanto ao que os aguardava no futuro. —Nym, aonde ela está? — Perguntou a Rylog, o fantasma apenas deu de ombros sem mostrar muito interesse no que ela falava. —Você poderia ser agradável ao menos uma vez e me ajudar? — Tentou de novo, mas o necromante morto balançou a cabeça em negação e apontou para ela, indicando que ela estava machucada, coisa da qual sequer havia reparado já que não sentia dor. Levou uma mão até o rosto, percebendo então que sangue escorria de sua cabeça, indicando que ela havia batido a cabeça com toda certeza. Como o fantasma parecia pouco interessado em a ajudar, ela se virou para procurar por Nymphadora sozinha, mas acabou indo de encontro a outra pessoa, por pouco conseguiu parar antes de esbarrar efetivamente no ser. —Desculpa, mas você viu a Nymphadora por aí?

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© Pinky’s Pipa // do not edit

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Sabendo que a ameaça não era nenhuma verdade e que Melena poderia brincar o quanto quisesse com aquilo, Meili só entrou na onda, pois tirar sarro com situações difíceis era com ela mesmo. ㅡㅡ Você sabe que eu ia virar a espantalho mais gata de todo o milharal, né? Todos os corvos virariam meus amigos e me trariam coisinhas brilhantes. ㅡㅡ Falou, dando de ombros como se não fosse grande coisa. A verdade era que seu cabelo era hidratado demais para sequer ser comparado com uma palha, mas o assunto estava longe de ser sério para Meimei levar isso em conta. ㅡㅡ Você pagou teus pecados quando teve que ficar na Aderem, mas isso aqui é má sorte mesmo. Porém, pode ser divertido e catártico! Tem que ter algo terapêutico por aqui. Eu diria para colocar fogo no campo de papoulas, mas sou contra a queimada ambiental. ㅡㅡ Seria interessante ver se todos iriam dormir com a fumaça e... céus, estava passando tempo demais com a galera da Imre! ㅡㅡ Amiga, por favor, né. Já levei meu ex pra visitar nas férias e vovó colocou ele numa roupa chique lá, pediu pra eu casar e tudo. Se ele que era anileno foi recebido bem, você que se parece uma jade vai estar no paraíso. Mas não se preocupa, sem propostas de matrimônio indesejáveis. E Qili não tem direitos. ㅡㅡ Apesar de mais velho, quando Meili encasquetava com alguma coisa ele dificilmente a convencia do contrário. ㅡㅡ Claro que não me esqueço das bolhas! É a parte mais legal e menos agressiva. Casa caindo em cima de bruxa? Mago manipulando todo mundo? Sua cidade não é muito friendly, mas eu nem preciso falar isso, né. ㅡㅡ A chinesa vinha de um conto com um país que entrava e saía de guerra, só para pontuar. ㅡㅡ Me ensina o caminho pro Castelo de Rubis, imagina se vou encher seu saco com bolha, Mel. Tu precisa fazer uma máscara de argila e descansar, isso sim.

Se enganaria quem viesse a imaginar que aquela excursão estava perto de ser algo próximo de divertido para Melena!  Por um lado tinha um reino que era completamente inacessível para si enquanto do outro tinha a sua tão odiada Terra de Oz. Olha só que sorte... Em amplo espectro, parecia ser até um dos seus pesadelos que tinha se tornado realidade, por isso, não seria necessário dizer que estado de espírito da bruxa poderia ser classificado como nada menos que o pior possível.  ❛❛ —— Maravilha! Mil lugares em Mítica pro velho mandar a gente e ele me envia justo pra Oz!  Uma réplica de Oz junto com a porra de um reino d’água... ❜❜ A reclamação trazia toda a fúria que a bruxa trazia em seu peito, a mochila de acampamento sendo ajeitada em sua costas ao passo que ela se virava para observar melhor a tão conhecida estrada de tijolos amarelos. ❛❛ —— Só falta um filha da puta vir me pedir sapatinhos vermelhos!!  ❜❜

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Acatando o pedido do colega de quarto, Meimei logo fechou a boca, muito confusa sobre o que estava acontecendo e guardando as perguntas para depois. Mateo era uma pessoa muito singular, então aquilo tudo estava sendo uma experiência. ㅡㅡ Por que a gente tá agachadinho aqui mesmo, Mateo? ㅡㅡ Ela perguntou, muito baixinho, esperando uma resposta. Acabou entendendo um pouco quando viu o rapaz usar seus poderes, todavia, conectar os pontos não era a especialidade de sua cabecinha. ㅡㅡ Pera, você acha que consegue as controlar pra gente passar pelo meio? Eu podia tentar ajudar, mas duvido que as árvores iriam me respeitar. Eu só consigo hipnotizar humanos mesmo, mas seria o maior adianto, né. ㅡㅡ Ela comentou, esperando algum tipo de plano ou esclarecimento vindo do amigo.

“ ––– Shh, entonces escúchanos*.” Sussurrou para x outrx, mas os olhos castanhos continuavam concentrados nas macieiras, há alguma distância. A verdade é que Flores estava curioso sobre como a fitocinese poderia se manifestar naquele lugar; mais especificamente, se funcionavam em macieiras lutadoras e falantes. Apertando os olhos, moveu uma das mãos, e consequentemente, um dos galhos de uma das macieiras também se moveu, fazendo a árvore soltar uma exclamação de surpresa. Inegavelmente, Flores também estava surpreso, contudo, era um sorrisinho minimamente satisfeito que fazia-se presente no rosto. “ ––– Isso vai ser show.” Será que dava para usar os poderes para ajuda-lo a passar pelas macieiras?

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ㅡㅡ Deixa de ser besta, Qi Liang. Você vai ser o espantalho mais eficiente do milharal, nem precisa ligar pra mamãe. ㅡㅡ A caçula brincou, puxando o mais velho consigo pela estrada de tijolos amarelos. Com a formatura de Qili batendo na porta, momentos como aquele seriam raros. Teriam que se ver nas férias, isso se ele fosse liberado do exército ou se ela fosse a campo, o que pareciam duas hipóteses muito improváveis. Tentou não pensar nisso, era um problema para os Fa do futuro resolverem. ㅡㅡ Não se preocupe, não vou deixar meu irmãozinho virar espantalho e ficar preso aqui. Até porque quero te levar no Castelo de Rubis e, não, não vamos pular nas bolhas. ㅡㅡ Meili se adiantou, imaginando que ele reclamaria da sua tendência de se colocar em risco. Não era o caso, mas era bom deixar claro logo de cara. ㅡㅡ E aí a gente pode fazer um piquenique, porque dessa vez eu embalei muita coisa pra comer aqui, então nada de esfolar jacarés e coisas assim.

Ao contrário da última excursão, Qi Liang se encontrava completamente desinteressado em basicamente todas as atividades oferecidas. Qualquer coisa envolvendo o reino subaquático estava fora de questão, por que já tinha tido o suficiente de corpos d’água graças à Maeve; campo de papoulas? Sabia qual era o produto a ser extraído da flor, e sua avó sempre o mandou ficar longe das drogas; todos com meio neurônio sabiam que milharais eram assombrados por excelência; de floresta assombrada, já bastava uma em sua vida; a coisa toda de Chinatown era, como diria Zane, meio racista; os passeios panorâmicos lhe interessavam tanto quanto quaisquer outras atividades que envolviam ficar parado observando coisas passivamente, que no caso não o interessavam nem um pouco. Ah, o calvário do homem rabugento local. Mas bem, provavelmente era sua última excursão antes da formatura, então excepcionalmente, iria ceder um pouco e tentar se divertir. Chocante vindo de Qili, eu sei. — ‘Tá, ‘tá, eu vou com você nesse inferno. — Dirigiu-se ao interlocutor, ainda que soubesse que provavelmente ia acabar em alguma situação que honestamente ele não iria querer estar. Mas esse era o tempero da vida, não é mesmo? — Mas se acontecer alguma coisa estranha com essas magias de Oz é você que vai ter que ligar pra Mulan pra falar que o filho dela virou um espantalho. — Um espantalho era a coisa menos pior de se virar que Qi Liang conseguia visualizar no contexto de Oz; acredite se quiser, isso era ele sendo otimista.

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Excursão! Diversão! Confusão! Não havia nada novo sob o sol naquela saída da ilha: três dias em que ficariam mais ou menos sem supervisão, fazendo o que desse na telha numa viagem de campo. Na última excursão trimestral que tivera, Meili comeu um cogumelo estragado e brigou com a lagarta no País das Maravilhas, além de ter ficado toda se coçando com o mato da Terra do Nunca. Realmente, era para Nunca Mais Voltar! Mas aquele combo Oz e Atlântida? Aquilo sim que era acerto! Certo, talvez fosse biased quando o assunto era ter a possibilidade de virar sereia e ficar na praia, mas não podia gastar todas as suas horas de uma vez e, bem, Oz tinha mais coisas que a interessava do que Wonderland, por exemplo. Com o cabelo recém colorido por magia, Meili estava pronta para realizar um dos seus sonhos de princesa com um dos seus amigos de longa data: Ever era uma das companhias favoritas da chinesa, que estava radiante só por passar um tempo de qualidade com o rapaz. ㅡㅡ Evs! Cheguei, cheguei, eu me atrasei muito? Nossa, eu trouxe tanta tralha para o meu cabelo não ressecar com o sol e o sal que foi assim, um rolê pra guardar tudo. ㅡㅡ Avisou o príncipe, logo colocando um sorriso no rosto. ㅡㅡ Então é aqui a empresa Ever AirBubbles? Ah, você não imagina o quão animada eu estou para isso! ㅡㅡ A aderense confessou, fazendo palminhas por conta da alegria. ㅡㅡ Estou contando contigo para me levar nas alturas, entendeu? Vamos do céu ao mar, nada pode nos parar!

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Meili nunca achou que precisava ser uma sereia, não até ganhar o bracelete que transformava suas pernas numa belíssima cauda vermelha reluzente. Estava tão feliz e radiante quanto a pérola mais rara do oceano, com vontade de explorar cada cantinho do fundo do mar com olhos de uma criança inocente. Dessa vez, nadava atrás do amigo e o seguia pelos cômodos, adorando os quartos das princesas e toda a decoração daquele enorme palácio. Céus, como queria levar tudo de recordação! Mas, por respeito, não tocou em nada que não era seu, muito menos encheu os bolsos com relíquias. Ao se estabelecerem na sala do trono, Meimei observava Ever se aconchegar no assento principal, sorrindo conforme a cena se desenrolava. ㅡㅡ Vossa majestade. ㅡㅡ A chinesa fez uma reverência bastante respeitosa, encarando-o logo em seguida. Thindrel não era o sucessor, mas ela achava que, se ele precisasse, seria um ótimo rei. ㅡㅡ Poderia, poderia sim, mas aí complica a minha vida porque eu também queria ser rainha do mar. ㅡㅡ O tom de brincadeira estava por toda a frase, combinando com o sorriso divertido estampado nas feições. ㅡㅡ Mas não sei se Meili é um nome que combina com isso tudo. Se eu fosse uma rainha sereia, eu ia me chamar Merliah. ㅡㅡ Nadando até o lado do trono, a jovem quis olhar para o salão daquele ângulo, ficando deslumbrada com a vista. ㅡㅡ Será que se eu ficar aqui vão dar falta de mim no Instituto? Eu não seria o exemplo de rainha justa e fofíssima, Ever? ㅡㅡ Meimei colocou a palma junto ao rosto, enchendo o saco do rapaz com as suas baboseiras.

O tritão que se tornara, após fazer o pedido com as pérolas, possuía uma cauda rosa, e o príncipe não poderia estar mais feliz com isso. Havia, também, a ligeira ideia de bem-estar — ainda que não fosse a verdade — transmitida pela face que irradiava por estar em Atlântica. O primeiro local que o príncipe escolhera para visitar — após passar alguns bons minutos brincando com peixes que encontrara aqui e acolá — fora o Palácio de Tritão. Ao explorar os quartos de todas as princesas, e até do monarca, percebendo que o mesmo não se encontrava, Thindrel se aproximou do trono onde uma réplica do Tridente se encontrava. O alemão o tomou em sua mão, observando o peso, e então se assentou sobre o trono do rei. ‘ Eu poderia facilmente ser rei desse lugar. ’ Uma pena que não havia se interessado pelas netas do rei, tampouco fosse parente próximo. ‘ A visão daqui é ótima. ’

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Apesar de não ser a melhor quando o quesito era acampar fora do castelo, Meili estava animada com a excursão trimestral que aconteceria. A Terra do Nunca e o País das Maravilhas tinha sido uma baita experiência esquisita, já que não queria sujar suas unhas e seu irmão estava disposto a fazer tudo por ela, de montar uma barraca até mesmo esfolar um jacaré. Dessa vez, duvidava que contaria com tais comodidades: ganhara créditos na família ao agir com determinação e coragem, então dificilmente receberia um mimo de acordar com seu cafézinho da manhã pronto e, bem, não queria. Estava pronta para pôr a mão na massa e se aventurar! Com a mochila nas costas, não pôde evitar de ouvir as reclamações de Melena ao vento, que provavelmente não estava se divertindo tanto com a ideia quanto ela. ㅡㅡ Ei, se eu for a filha da puta que pedir por sapatinhos vermelhos, você reconsidera? ㅡㅡ A aderense brincou com a amiga, parando ao seu lado para ouvir seu desabafo com atenção. ㅡㅡ É uma piadoca muito engraçada, sabe, colocar um reino d'água do lado de Oz com todo o histórico e etc. Olha, podia ser pior: não é o País das Maravilhas. Aquele lugar me dá pesadelos até hoje! ㅡㅡ Mesmo que gostasse de certas doses de caos e considerasse muito a jovem Anette, estava longe de ter gostado da experiência de ficar por lá. Além de nada fazer sentido, sentiu que podia ser sequestrada a qualquer momento. ㅡㅡ Ei, nas férias você pode ir lá pra casa. Se Merlin não manda a gente pra China, eu levo cada um dos meus amigos! Três dias, Mel, e estará livre desse caos. O que você pretende fazer? Porque eu quero encontrar uma bolha, mas não faço ideia de onde pode ter uma! ㅡㅡ Esperava que, se ficasse ao lado de Melena com seu jeitinho tagarela, a experiência não seria tão ruim assim para a oziana.

Se enganaria quem viesse a imaginar que aquela excursão estava perto de ser algo próximo de divertido para Melena!  Por um lado tinha um reino que era completamente inacessível para si enquanto do outro tinha a sua tão odiada Terra de Oz. Olha só que sorte… Em amplo espectro, parecia ser até um dos seus pesadelos que tinha se tornado realidade, por isso, não seria necessário dizer que estado de espírito da bruxa poderia ser classificado como nada menos que o pior possível.  ❛❛ —— Maravilha! Mil lugares em Mítica pro velho mandar a gente e ele me envia justo pra Oz!  Uma réplica de Oz junto com a porra de um reino d’água… ❜❜ A reclamação trazia toda a fúria que a bruxa trazia em seu peito, a mochila de acampamento sendo ajeitada em sua costas ao passo que ela se virava para observar melhor a tão conhecida estrada de tijolos amarelos. ❛❛ —— Só falta um filha da puta vir me pedir sapatinhos vermelhos!!  ❜❜

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ciewhoiam​:

A pergunta lhe deixou sem palavras. O simples plano que ela tinha feito no seu dormitório antes de sair estava começando a desaparecer em sua mente, além de que estava parecendo ter uma imagem muito superficial e infantil. Coçando a nuca, ela tentava formular quais palavras poderiam ser utilizadas para poder dizer o que realmente pensava até que notou que não havia termos corretos, apenas deveria dizer o que estava passando mesmo. - Isso é bom, não me denunciar. Tudo bem, o plano é ir até onde o djinn foi visto pela última vez e tentar seguir alguma pista que esteja lá, a qual ninguém viu. Provavelmente, tem alguma, mas preciso ter certeza… Se não tiver, acho que vou voltar atrás ou talvez ir até a vila. Talvez ver algo na sala do Merlin que pode estar fechada agora pode ajudar… O que acha? Uma ideia bem louca né? Por favor, Meimei, não conta nada para ninguém! - Pediu com um leve tom de desespero presente na voz, pois, se algo de ruim acontecesse, as consequências seriam terríveis.

Certo tempo atrás, Meili também era a mais jovem da família, desacreditada nas suas próprias capacidades e constantemente protegida por todos ao seu redor. Não a leve a mal, adorava a proteção e se sentir segura, mas também acreditava que, ao fazer suas besteiras, também estava criando repertório e uma pele mais grossa. ㅡㅡ Não vou contar nada para ninguém, não agora. Eu entendo, de verdade. ㅡㅡ Entendia a necessidade de se provar, de aprender, de buscar novos horizontes. Não podia culpá-la por um caminho que já fizera antes. ㅡㅡ Mas você entende que é muito perigoso, não é? Buscar um djinn sozinha. Eles são menos amigáveis do que aqueles nos musicais. Eu não posso te deixar ir atrás dele assim, mas com certeza posso te deixar coletar pistas. ㅡㅡ Ela disse, com calma e clareza. Era melhor explicar a situação ao invés de pará-la ou proibi-la sem mais nem menos. ㅡㅡ A questão é: Aether já é um lugar perigoso, mas você pode se machucar gravemente se não pensar nas consequências. Se nem Merlin o capturou ainda, os aprendizes também não vão, mas isso não impede de ajudar, na verdade. Eu vou com você e procuramos onde o djinn foi visto pela última vez, e aí avisamos se alguma pista for conclusiva. ㅡㅡ A chinesa estava muito mais sensata do que no começo do semestre, uma baita mudança para ela. ㅡㅡ Eu sou amiga da sua irmã, Cielo, e sei que ela ficaria muito chateada se você acabasse na enfermaria. O pior momento do meu ano foi quando tive que levar meu irmão para lá, então não tome isso como uma proibição. A tendência é das coisas só piorarem, e sua família precisa de você segura. Agora, se mesmo assim você decidir ir sozinha atrás da criatura, eu vou te denunciar pela sua segurança.

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grimmauldyn​:

Não teve como não sorrir ao ver a garota gritar com o juiz também. A presença de Meili era sempre como uma luz dentro das trevas, que lhe guiava para que não se perdesse. Tinha certeza que se focasse na mesma, nenhum fantasma iria lhe atormentar, só precisava focar na sua melhor amiga, na sua outra metade. “ — Eu aceito um sorvete, Meimei” respondeu, se levantando e fazendo o mesmo com a garota, já segurando sua mão, como já tinha liberdade de fazer há muito tempo, e se abaixando brevemente para encostar sua cabeça em seu ombro, quase que como um gatinho pedindo carinho, e então se ajustar para que começassem a sair dali, em direção a essa ‘galera’ que estava vendendo sorvete pelo instituto. “ — Sorvetes são tão bons, foi uma das melhores coisas que eu descobri quando cheguei aqui.” continuou falando enquanto andavam, e até mexia o braço que segurava a mão da outra para cima e para baixo, como se já tivesse se esquecido que segundos atrás tinha um fantasma lhe fazendo perder a cabeça. “ — Qual seu sabor favorito? O meu eu acho que é morango, o de morango é muito bom.” seu rosto se virou automaticamente para lhe encarar, e então percebeu que havia um espirito em cima do ombro de sua melhor amiga, o que lhe fez se afastar da mesma por instinto, soltando sua mão e levando um susto. “ — Wow!” exclamou, mas logo percebeu que estava sendo muito obvio. Estalou seus dedos, em frente ao fantasma, para fazer com que ele se movesse, e felizmente funcionou, o espirito saiu de Meili, se aproximando do feiticeiro, enquanto lhe implorava para ser invocado. “ — Que merda….” sussurrou baixo. Agora não tinha mais como disfarçar nada.

𝒇𝒍𝒂𝒔𝒉𝒃𝒂𝒄𝒌.

Depois de muitos meses vivendo entre o caos, Meili começava a se acostumar com aquela sensação. Precisava aproveitar os bons momentos, pois não sabia quanto tempo eles iriam durar. Num piscar de olhos, Grimm se tornara o seu melhor amigo, podia contar com o bruxo para qualquer coisa. Fez um carinho breve nos fios alheios, segurando com firmeza a mão do rapaz. ㅡㅡ Não é perfeito? É uma das minhas sobremesas favoritas. Morango? Eu também gosto de morango, mas prefiro chocolate. Ah, e se tiver, gosto de chocolate com menta, é super refrescante! ㅡㅡ Tinha quem achava o sabor parecido com pasta de dente, mas Meimei não era desse núcleo. Gostaria de continuar comentando sobre sorvetes e doces enquanto passeava animadamente com Grimm, mas não era o caso: um arrepio lhe subiu a espinha, e logo o amigo a assustou com a sua expressão. Ele olhava bem para a garota, mas não a via. Não, estava focado em outra coisa, em algo que ela era incapaz de ver, apenas sentia. Sentia porque seus ancestrais a protegiam, e os bons espíritos nunca a deixariam à mercê de ameaças invisíveis sem ela ter conhecimento. ㅡㅡ Grimmauld. ㅡㅡ A chinesa chamou-o com cautela. Depois de ver sombras na Ilha dos Prazeres e o desaparecimento no Trem Fantasma, associava o invisível ao sobrenatural. Não magia, algo além. ㅡㅡ Grimm. Não olhe. Não encare os olhos, olhe para mim. ㅡㅡ Ela pediu, numa entonação calma e limpa. Podia entoar uma canção tradicional para capturar toda a atenção de Emrys, todavia, usaria seus poderes somente em último caso. ㅡㅡ Vem comigo, eu acho que tenho algo que pode te ajudar.

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sxweselton​:

Saxa gostava de MeiMei, na verdade era uma das poucas pessoas que ela tinha genuína afeição que não era de sua casa. Lembrava-se da festa de aniversário e de como tinha sido divertido mas, não ao ouvir a menina desabafando, Saxa deu dois passos para mais perto dela. “Se eu fosse você não falava essas coisas alto assim. Quero dizer… Alguém pode te ouvir.” O fato de ser da Aderem era, francamente, vergonhoso aos olhos da loira. Ela não ligava pra questão dos jeans, mas os jeans de cintura baixa eram um crime que precisavam ser combatidos. “Finalmente um tópico importante!” Concordou, agora menos reticente. “Você viu Kendra com aquele jeans que praticamente aparecia o útero? Quero dizer, você sabe que eu sou muito a favor de mostrar a pele de tudo o que é jeito, mas pelo menos… tenham bom gosto!”

ㅡㅡ E vão fazer o que, Saxa? Me cancelar na Nimbo? ㅡㅡ Ela perguntou, meio desacreditada na fala da outra. Com tanta vontade de dar opinião, não se incomodou com a possibilidade de repercussão negativa. Acontece, não é? ㅡㅡ Nossa, você sabe que eu sou contra ser fiscal dos outros, mas calça de cintura baixa devia era ser tratada como crime hediondo. ㅡㅡ Saiu disparando as palavras honestas, sem o costumeiro filtro que a impedia de pensar duas vezes. ㅡㅡ A Kendra, também, nossa senhora. Não satisfeita em usar cintura baixa, vira e mexe ela ainda me aparece com um piercing no umbigo. Ela acha que estamos na década passada, sabe, influenciada por aquela princesa que usou "parem de ser pobres" numa regata branca. O que vem a seguir? Sobrancelhas finas arqueadas? Boá de penas rosa? Tamanca? Isso é o puro apocalipse da moda!

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margaerythings​:

Mas Mei não é incrível o quão empenhado todo mundo ta?! Olha só que lindinha aquela garotinha ali com uma espada e tudo! Eu tava aqui lendo né mas ai simplesmente desisti de tentar achar algo e cheguei a conclusão de que uma cantoria resolve. Meili, vai que é tudo garota! Lança essa sua voz ai e salva todo mundo. Vira a heroína que Aether precisa!

ㅡㅡ Sim, sim, acho ótimo que tem gente tentando, é a intenção que vale né. E tu acha que uma cantoria resolveria alguma coisa?! Eu vou ser uma heroína mesmo, porque depois de toda essa picuinha que rolou aqui nos últimos meses, me recuso a ficar parada esperando um príncipe me salvar. Quero que mamãe fique orgulhosa de mim, sabe, Mae? Tava lendo o quê, hein, que tu tá tão alegre assim? Era fanfic da Frozen com a Aurora?

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lunctico​:

“Meimei, não me diga que você foi naquela festa do quarto 606 e bebeu vodka com tequila e limão de novo?? você sabe que isso nunca te faz bem…”

ㅡㅡ Se fosse o caso de tequila, vodka e limão eu tava era largada numa sarjeta chamando o Gênio de Genésio, cara. Eu só estou tagarela! Na verdade, queria mesmo uma oportunidade pra encher a cara, mas eu tô tão cansada que final de semana eu uso para dormir, nem em resenha tô indo.

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mardercsas​:

“ ––– O MeiMei, que ocurrió* contigo, hein?” Pois a colega de quarto estava agindo estranho o suficiente para que a pergunta, um tanto direta, fosse totalmente pertinente. “ ––– E quem quer Djinn? Acho que a gente pode conseguir as coisas sem precisar de um bicho daqueles de assistente.” Nem mesmo os mais megalomaníacos; Flores não era um covarde, contudo, ainda tinha alguma noção de perigo. “ ––– Sabe quienes quieren pegar ele? Uma galera na Ralien. Vai falar com eles porqu… Calça de cintura baixa? Do nada! Tá, agora fala. Que ocurrió contigo?”

ㅡㅡ Tem curió nenhum aqui, Mateo. ㅡㅡ Meili respondeu de imediato, sem pensar no que a palavra significava. Já havia prestado uma visita à Asablanca, mas não era como se soubesse falar a língua de lá. Depois de perceber pelo o contexto o que o colega se referia, suas feições se torceram. ㅡㅡ Eh, foi mal. Passou uma garota usando calça de cintura baixa, ainda bem que você não viu essa tragédia. Os ralienos são doidos! Eu sei disso porque tenho irmão lá. Se ele fosse um tiquinho mais sequelado, ele também ia atrás do Djinn, mas o Narrador permitiu que ele tivesse pelo menos um neurônio a mais funcionando. ㅡㅡ Qili não era burro de se meter numa aventura daquela depois de se perder por quatro dias na floresta. E, se fosse, ele iria apanhar... metaforicamente, claro. ㅡㅡ Não consigo segurar nada na minha boca, nadinha! Fico com vontade de dar opinião, e das honestas mesmo. Isso é horrível! Se alguém me perguntar o que acho de café, serei obrigada a dizer que parece terra com água. Entende o problema? Ughhh.

[fameili]

ㅡㅡ Eu sei que é besteira, mas achei melhor tu saber de uma vez. Não é bom saber o que tão falando de ti na escola? E, porra, eu tenho o Qi Liang na família. Se eu quisesse alguém arrebentado, eu pedia pra ele de graça. ㅡㅡ A chinesa comentou, dando de ombros. Por ser muito amigável, dificilmente entrava em brigas com os outros, o que era ótimo: com ninguém ofendendo gravemente sua honra, também ninguém ficara gravemente ferido de uma surra. ㅡㅡ Opa, esse boato eu não tinha escutado ainda. Velho, é justamente porque tu tá quieto no teu canto que esses boatos surgem. Se não tem fofoca na tua vida, não tem o que comentar. Até parece que não sabe, ih alá. ㅡㅡ Uma risadinha escapou de seus lábios, bem humorada como de costume. ㅡㅡ Se bem que tá cheio de fofoca rolando da tua vida, mas eu não presto atenção porque é muita besteira. Prefiro ouvir da fonte, vai, reclama. Qual a história que inventaram sobre você que é a sua favorita? Bora, bonito, sou toda ouvidos.

—— o boato de que eu aceito dinheiro pra bater nos outros é, além de mentira, ridículo. eu não uso meu poder nunca, pra porra nenhuma. —— comentou, irritadiço como era de praxe. —— queria eu poder usar, ia ser bom demais meter a porrada nos outros sem achar que eu vou matar alguém num soco. —— diferente de segundos antes, não parecia mais tão irritado, pendia mais para o neutro que par o irado. —— ah, também não vendo gabarito de nenhuma matéria, esse é outro boato de merda. eu tenho cara de quem vende gabarito? não sei quem inventou isso nem pra que, eu tava na minha.