ex-lostboysland
a place between sleep and awake
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ex-lostboysland · 12 years ago
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Sweeties,
Estou trabalho no próximo capítulo de Ocean Breaths Salty no exato momento, mas me senti na obrigação de deixar esse recadinho aqui.
Eu não esqueci vocês, juro.
Estou dando 120% de mim nesse cap para que eu consiga postar até 29 de fevereiro, uma vez que estarei viajando no dia seguinte.
Não quero fazer vocês esperarem eu voltar de viagem só em meados de fevereiro, seria muito errado de minha parte.
Mas, caso eu não consiga, vou deixar uma one-shot -que já está pronta há um tempinho- como um pedido de desculpas e um presentinho para não ficarem tão sozinhas!
Como ainda temos um chãozinho pela frente, ainda posso mudar alguma coisa da one-shot. Se tiverem alguma preferência de couple, avisem-me!
E ah, eu não mordo, juro! Podem deixar seus recadinhos, viu? Um pouco de amor motiva a escritora! 
Luv,
           ♔    Candie Princess
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ex-lostboysland · 12 years ago
Note
Ahh, sempre amarei a leveza e fofura dos seus capítulos. Apesar da demora para postar os capítulos, sua fanfic é uma das minhas favoritas, fico triste que esteja acabando! Esse capítulo tratou de uma coisa que eu acho que deve ser muito complicada, e levando em consideração a personalidade do pai do Min... complicadíssima! Espero que a situação se resolva e que a fic dure mais tempo! DHFUASHD
Really? Pretendo continuar assim, se for te deixar feliz! 
Ah, mas... Eu demoro porque eu escrevo com cariiiiinho! ;3; Eu não quero publicar um cap feio, tááá? 
Mas tô tentando não demorar tanto ;;
Sim, eu também tô triste, mas ao mesmo tempo feliz de estar próximo do happy ending deles! 
É, eu sempre achei complicado essa parada de se assumir. Pobre Min ;3;
Ai, cruzemos os dedos, né? Fighting! 
Obrigada por ter lido e deixado seu review. Muito, muito obrigada pelo carinho!
Apareça mais vezes, yay~
Luv,
           ♔    Candie Princess
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ex-lostboysland · 12 years ago
Note
[Part 3] Mas bem... Eu adorei o capitulo *-* Nao demore tanto para postar, sua chata çç Ok Ok... Review de 3 partes porque o numero de caracteres aqui é pouco D: E eu tinha que demonstrar minha felicidade por ter visto essa fic mais do que perfeita atualizada *-* Well, espero pelo proximo ansiosa
Bom, o tumblr não tá querendo colaborar com a gente e continua sendo um porquinho guloso e engolindo tudo!  Vou responder a única parte que veio, de qualquer forma, porque cê é uma linda atenciosa! ♥
Aish, eu demoro a postar porque eu sou chata pra escrever! Tenho aquela mania feia de reescrever um parágrafo 416841463841 vezes YDGSFYUGDFUGSDF Desculpa ;-;
Olha, eu amo mais que demais todo o seu carinho e ataque fangirl dfygsydfdyf ♥♥♥ Muito obrigada por estar pertinho me dando apoio, viu? 
Luv,
           ♔    Candie Princess
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ex-lostboysland · 12 years ago
Note
Ainda tenho imagens em minha mente por causa da fic "Please Don't". Confesso que esses finais alternativos acabam comigo. ): Não sei o que pensar sobre o que aconteceu, mas creio que é um sonho acordado do Jae, por estar tão triste, acabou imaginando aquilo, mas paro e penso que não pode estar sonhando desse jeito, vou enlouquecer. ç_ç Btw, ficou lindo e maravilhoso e quero mais fics como essa baby. ;♥;
Foi tão forte assim? ommo 
Eu gosto deles, eu sempre imagino o mais feliz de todos! /rainbow  Mas tem quem goste dos tristes, né? ;3;
Não enlouqueeeeeeça!  O YunHo podia estar mesmo ali, poxinha! 
Ficooooooou? 
Aish, então vou fazer mais um montão, táááá? ♥
Obrigada por ter lido e comentado e elogiado, deixa eu te encher de beijinhos! 
luv,
           ♔    Candie Princess
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ex-lostboysland · 12 years ago
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[KYUMIN] OCEAN BREATHS SALTY // CAP 15
[ +18 // 2013 ]
Wish you were here
Note!
Feliz ano novo, sweeties! Como prometido: Primeira semana de janeiro, atualização! 
E ah, vocês leram a YunJae que eu fiz pra vocês? Gostaram? Se não leram, não custa nada dar uma lidinha lá! *----* 
Tenho duas capituladas YunJae e preciso saber se vocês vão gostar de ler! 
Boa leitura! 
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“Amor!”
A risada de SungMin ecoou pelo quarto. O menino ria da expressão do namorado ao se deparar com o mais velho usando um shorts cor-de-rosa. O espanto não fora pela cor e sim pelo comprimento da peça, que mais parecia uma cueca de tão curto.
A regata branca caía sobre o shorts e quase lhe tampava por completo, dando uma aparência sensual à combinação.
“Isso é de menina?” Indagou, ainda um pouco sem reação com o que acabava de ver.
O menino voltou a rir, dessa vez ficando de costas para o espelho do quarto e fitando seu próprio bumbum, empinando-o. Mordeu o lábio inferior ao analisar o próprio corpo, como se julgasse a si.
“Não gostou?” Virou-se, sorrindo sapeca. “Pode tirar, se quiser.”
Só então o mais novo saiu de seu estado de incredulidade e assimilou a ideia maldosa do namorado. Retribuiu o sorriso maldoso, aproximando-se do menor e abraçando-lhe pela cintura.
Caminhou de costas até cair deitado sobre a cama e ter o menor sobre si, ainda com aquele sorriso tentador nos lábios. Puxou-o para que conseguisse tocar seus lábios com os próprios, encaixando-os diversas vezes em beijos simples, antes de finalmente investir em um beijo mais voluptuoso.
SungMin prendera as laterais do corpo magro do namorado entre suas coxas, segurando-o pela camisa e forçando controle sobre o beijo. Sentara perfeitamente sobre seu quadril e deixara que as mãos alheias tocassem seu shorts. Logo, interrompia o beijo entre uma risada baixinha e gostosa, até que o beijo não passava de selos.
“Tô com sede.” Piscou para o maior, levantando-se de cima dele.
“O que?” Indagou o mais novo, incrédulo.
SungMin fizera de propósito, afinal, KyuHyun sempre se animava muito antes. Ria sapeca, enquanto seguia à porta do quarto, praticamente desfilando e empinando-se para provocar o maior. Parou ao batente, fitando-o com o lábio inferior preso pelos dentes.
“Já volto.” Lançou um beijo no ar e abandonou o aposento.
Ainda ria quando atravessou o corredor e desceu as escadas em uma corridinha. Imaginava o quão irritado e ansioso deixara o maior, orgulhoso de seu feito e, claro, do resultado desejado em relação às suas roupas.
Quando chegou ao penúltimo degrau, o sorriso sumiu de seu rosto. Sentiu seu coração disparar e a sensação de estar caindo era iminente.
Seu pai estava ali, bem na sua frente, encarando-lhe de cima a baixo e prestes a voar em seu pescoço. Como isso? Ele não estava em Paris? Por que tinha voltado?
Não teve tempo em pensar em possíveis respostas ou indagar algo, o mais velho segurou-lhe pela nuca com força e arrastou-o até à sala, onde o arremessou com força no chão, claramente furioso com o filho.
“O que significa isso? Essas roupas, essa forma de andar?” Seu tom de voz era alto, e SungMin podia jurar que aqueles eram seus últimos segundos de vida.
O mais velho voltou a puxá-lo, desta vez arremessando-o contra o sofá.
“Me responda!” Berrou, furioso.
O rosto do mais novo estava cortado por lágrimas, sentia suas pernas fraquejarem e suas entranhas se contorcerem. Mas fez um esforço e pôs-se de pé, encarando o pai, tentando demonstrar toda a coragem que conseguia acumular.
“Significa que eu sou gay.”
Não soube de onde tirara tanta coragem, nem ao menos soube de onde vieram tais palavras e tanta convicção. Só sabia que estava cansado de ser maltratado pelo pai sem motivos, agora dera um ótimo motivo e não estava nem um pouco arrependido.
Aproveitou que o pai ficou sem reação, para reunir mais forças e prosseguir.
“Significa que eu tenho um namorado e que eu sou muito feliz com isso. E se o senhor não aceita, eu sinto muito, eu não vou mudar.”
Teve apenas um segundo para pensar rápido, uma vez que seu pai atacou. Abaixou-se e correu, a fim de desviar dele. A perseguição lhe deu vontade de rir, talvez por nervosismo e pela adrenalina alta. Podia jurar que seu pai não iria pensar duas vezes antes de jogar sua cabeça contra a parede.
Nunca subira as escadas de sua casa tão rápido, em questão de segundos estava em seu quarto, fechando a porta atrás de si e trancando-a, mesmo com os dedos trêmulos.
Seu pai batia na porta insistentemente, gritando. O menino perdeu a força nas pernas, e se deixou levar pelo choro. Só voltou à realidade quando ouviu a voz do namorado atrás de si.
“Amor... O-o que...?”
Mas SungMin não deixou o menino terminar a pergunta, nem ao menos deu-lhe alguma satisfação. Levantou-se rapidamente, enxugando o rosto e ignorando os gritos do pai e seguiu ao armário.
Puxou uma mochila, onde guardou alguns pertences do maior e tudo o que achou que fosse necessário, o mais rápido que conseguia, seguindo ao namorado e entregando-a a ele.
“Por favor, por favor, eu preciso que você vá para a casa do Henry.” Suplicou, enquanto guiava o maior até a sacada de seu quarto.
“Não!” Virou-se para o menor, ainda sendo empurrado a contragosto. “Eu não vou deixar você!”
“Por favor! Três dias, fique lá três dias e eu resolvo tudo aqui, eu prometo.”
Seu tom beirava o choro. Quando chegaram à varanda, procurou Ricky e um casaco para o mais novo. Vestiu KyuHyun com agilidade, fechando o zíper do agasalho e colocando a parte da frente para dentro de seu jeans, assim, criou um “canguru” confortável para que ele carregasse Ricky consigo.
O maior acomodou Ricky em seu casaco e logo segurou o pulso do amado, prestes a chorar com ele.
“SungMin, por favor. Ao menos venha comigo.”
“Bebê...” Negou com a cabeça, tentando controlar o choro. “Eu preciso mesmo resolver isso tudo. Eu prometo pra você que eu vou te buscar lá, que eu vou voltar pra você.”
KyuHyun negava desesperadamente com a cabeça, mas o mais velho apenas depositava diversos selos sobre seus lábios, enquanto lhe empurrava mais para a beirada da sacada. Por fim, separou-se, murmurou um “eu te amo” e entrou no quarto.
Era como se o ar de KyuHyun tivesse escapado de si naquele momento.
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Caminhava lento, não tinha pressa de chegar ao destino. Por mais que soubesse que Henry lhe acolheria e lhe confortaria, não estava com vontade nenhuma de falar com ninguém.
Apertava Ricky contra si, encolhido no próprio casaco e sentindo as lágrimas cortarem seu rosto. Sua cabeça doía e as palavras do namorado ecoavam incessantemente em seus ouvidos.
Três dias.
Iria contar cada segundo desses três dias, pois sabia que seriam tortuosos. Era difícil o suficiente ficar longe do mais velho, e saber que a situação dele era péssima não melhorava em nada.
Respirou fundo ao que parou em frente à porta com o número 26, tomando coragem antes de tocar a campainha. Ouviu uma voz, que claramente não era a de Henry, e não demorou muito para a porta ser aberta.
Um homem alto, vestindo uma camisa branca e bermuda, lhe atendeu. Usava óculos e seus cabelos estavam desgrenhados. Ele era tão bonito que nem parecia real. Era ZhouMi.
“KyuHyun?” Indagou, com aquela voz macia e confortante.
Levantou o olhar ao mais velho, e então notou sua expressão de preocupação. Ele lhe deu espaço para que entrasse em sua quase mansão, sem nem ao menos perguntar nada. Era como se ele já soubesse.
Henry apareceu ao que ZhouMi fechava a porta. O menino prendera a franja e estava escondido dentro de um largo pijama de moletom. Assim que o mais novo o avistou, abriu seu típico sorriso o abraçou.
Ricky miou, o que fez com que o garoto se afastasse envergonhado.
“O que faz aqui?” Indagou, ainda sorrindo.
“Vai ficar aqui.” A voz de ZhouMi soou atrás de si, e sentiu a mochila ficar leve.
O mais velho a havia segurado e retirado de suas costas. Ele não parecia bravo, muito pelo contrário, era como se fosse abraçar KyuHyun a qualquer instante. Entregou a mochila ao namorado, ao que se dirigia a ele.
“Leve-o para o quarto dele, mostre onde fica o que ele irá precisar. Vou preparar algo para vocês comerem, hn?”
Selou os lábios de Henry, afagou os fios de KyuHyun – sempre mantendo aquele sorriso lindo – e retirou-se.
KyuHyun estranhou um pouco, mas não reclamou, apenas seguiu Henry para o andar de cima, notando nas diversas fotos deles espalhadas pela parede. Aparentemente, estavam juntos há alguns anos e já tinham visitado muitos países.
No andar de cima, passaram por um quarto que tinha a porta entreaberta e não resistiu, dando uma rápida espiada enquanto acompanhava o amigo. Conseguiu avistar a cama king size, muito bem arrumada, com um grande porta-retratos no criado-mudo.
Então, chegou ao ‘seu’ quarto. Tinha um tom de azul celeste bonito, com cortinas de um tecido leve e elegante. A cama de solteiro era larga e alta, e um belo ursinho de pelúcia estava encostado em seu macio travesseiro. Um armário no tom branco encontrava-se no canto oposto de uma pequena escrivaninha com uma iluminaria de um tom mais escuro que o quarto.
“É lindo.” Sorriu fraco, ao que observava o quarto e o amigo colocava sua mochila dentro do armário.
“Vou pedir pro Mimi improvisar uma caminha pro baby Ricky.” Henry animou-se, pegando o gatinho no colo e selando seu focinho diversas vezes.
Concordou com a cabeça, resolvendo desviar a atenção para um belíssimo quadro que tinha na parede, retratando uma casa no lago.
“Kyu, o que houve?”
E, finalmente, Henry perguntara. O menino seguiu à cama, sentando-se nela de forma convidativa para o amigo lhe acompanhar. Seus lindos e brilhantes olhos lhe fitavam curiosos e preocupados, então não tinha a mínima coragem de fugir do assunto ou mentir.
Acompanhou o melhor amigo, sentando-se naquele colchão macio e permanecendo pensativo por instantes.
“SungMin contou ao pai que é gay.”
Henry permaneceu em silêncio por fração de segundos, acariciando as costas de Ricky distraidamente. Parecia sério diante do assunto, ao mesmo tempo pensativo.
“Pelo pouco que conheço, imagino que a situação não seja das melhores.” Pronunciou-se, por fim, usando um tom confortante. Fez um leve beicinho, suspirando de leve. “Também não foi fácil quando eu me assumi, sabe?”
Henry afundou nos travesseiros, como se estivesse perdido nos próprios pensamentos. Assim, o mais velho arrastou-se pelo colchão até conseguir deitar ao lado o melhor amigo, podendo fitar-lhe de um ângulo bom.
“Eu já te contei sobre... Eu e SungMin.” Iniciou, cutucando a lateral do corpo do amigo. “É sua vez.”
Henry lhe fitou, logo rindo. Deixou que seu rosto fosse moldado por uma expressão sapeca, enquanto parecia pensativo em relação ao pedido do melhor amigo.
“Eu ainda não tinha completado treze anos. Lembro que eu tinha brigado com meus pais no dia e tinha ido ao shopping sozinho.” Soltou Ricky, ficando de bruços na cama. Um sorriso infantil brincou em seus lábios e KyuHyun soube que o menino tinha empolgado. “Eu fui ao cinema, fiquei na fila... Mas na hora de pagar, descobri que não tinha dinheiro!”
Henry então soltou sua deliciosa e infantil risada, o que levou o melhor amigo a rir também.
“Então, um moço alto e bonito pediu licença e ofereceu-se para pagar minha entrada.” E sorriu sapeca, fazendo uma breve pausa. “É claro que o moço bonito estava desacompanhado, é claro que eu perguntei se ele não queria ver o filme comigo, porque ele tinha sido muito legal, e é claro que ele era meu ZhouMi.”
KyuHyun riu, negando com a cabeça e cutucando a lateral do corpo do amigo, fazendo-o rir.
“Você mal o conhecia e deu em cima dele!” Brigou, ainda rindo.
“Não fiz isso! Eu nem sabia que era gay!” Ria, tentando fugir das cócegas do amigo.
Quando, por fim, KyuHyun aquietou-se, Henry continuou com a história, como se nada tivesse acontecido, mantendo a seriedade de um narrador profissional.
“Ele estava a trabalho no Canadá, então, depois do cinema, nós nos vimos mais umas três ou quatro vezes antes dele partir e, sinceramente, eu estava completamente apaixonado por ele.”
 Suspirou, com um sorriso bobo nos lábios, rindo da maneira como KyuHyun lhe fitava e, só então, retomando a narrativa.
“Nós conversávamos por sms, Skype... Um dia meu pai acabou descobrindo tudo. Não é surpresa se eu disser que ele surtou.” Fez um leve careta, logo dando de ombros. “Meu pai me ameaçou de todas as formas, minha mãe tentou me mudar, e o fato de saberem que ZhouMi era um homem adulto não ajudava em nada.”
O tom de voz de Henry mudava sem o menino perceber, e seu olhar abaixou. Sabia que deveria ter sido horrível, sentiu na pele isso e seu namorado passara pelo mesmo problema. Quem sabe até mesmo ZhouMi. Levou uma das mãos ao rosto alheio, acariciando-o calmamente.
“Meu pai disse que se eu não mudasse, seria uma desonra, que ele não me consideraria mais seu filho. Então eu saí de casa na mesma noite.” Selou a mão do amigo que lhe acariciava, voltando a sustentar seu sorriso, mesmo que fraco. “Foi uma terrível burrada, eu me escondi no porão do meu antigo melhor amigo e ele me encobertou enquanto eu tentava resolver minha vida.”
“Você podia ter resolvido tudo antes de sair de casa!” Implicou, rindo em companhia do amigo.
“Eu estava nervoso, eu não pensei!”
Henry levou um tapa de leve, retribuindo e os dois acabaram por bater-se em uma brincadeira. Demorou cerca de dois minutos para que aquietassem, ainda rindo.
“Enfim!” Tentou retomar a história, controlando a risada. “Eu liguei pro Mimi e ele quase teve um treco. Claro que ele tentou me convencer a voltar pra casa, mas não deu nem um pouquinho certo. Então, ele mandou um empregado dele resolver meus documentos, a transferência da minha guarda, minhas passagens e tudo mais e, em pouco mais de um mês, eu estava na China, morando com o meu príncipe encantado!”
Ficara abobado com o fim da história. ZhouMi simplesmente levara para seu país um menino de doze anos, para morar consigo, ter a guarda dele e praticamente criá-lo. Não conseguia pensar em outra solução a não ser que ele realmente amava Henry.
“Você sabia chinês?” Indagou ao que notou que deixara um leve silêncio pairar depois que o menino terminou a história.
Henry deu de ombros, franzindo o nariz e mudando de posição na cama.
“Não sabia chinês, na verdade, odiava morar lá. Não tinha amigos na escola e a culinária era péssima, então eu passava o dia todo em casa, esperando o Mi voltar do trabalho.” Voltou a puxar Ricky para si, desviando o olhar para o amigo. “Mas meus pais são coreanos, então vir pra Coréia foi a melhor coisa que me aconteceu, depois de ter encontrado meu príncipe, claro.”
Passaram mais algum tempo conversando sobre a vida de Henry com ZhouMi. Todas as viagens, declarações, brigas. KyuHyun ainda os encarava como um casal perfeito, mas pelo menos os via um pouco mais humanos.
ZhouMi subiu um pouco depois, avisando-os do lanche que preparara.
Ao que desciam as escadas, KyuHyun já conseguia sentir o delicioso cheiro de um bolo quentinho e recém-feito. Aparentemente, ZhouMi era ótimo na cozinha.
Quando adentrou a enorme cozinha, completamente bem decorada e claramente caríssima –parecia, até mesmo, aquelas cozinhas de programa de culinária que dava na TV-, notou na mesa farta que o mais velho preparara.
“Isso é porque eu tô aqui?” Murmurou, apenas para Henry.
O melhor amigo riu, negando com a cabeça e sentando-se à mesa.
“Mimi é sempre assim quando o assunto é comida. Ele disse que uma mesa sem fartura não é uma mesa bem posta.” Sorriu, servindo-se de suco.
ZhouMi também era atencioso. Serviu-lhe o bolo, perguntando do que o menino gostava e não gostava, a fim de completar seus pratos do lanche. Poderia ficar muito mal acostumado àquilo, se ainda não estivesse contrariado de estar longe do namorado.
Por mais que estivesse com seu melhor amigo, por mais incrível e atencioso que ZhouMi fosse, tinha plena certeza que aqueles seriam os piores três dias de sua vida.
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Note!²
Yay! Ocean chegando à reta final, isso parte meu coração! 
Isso significa que tem outra capitulada vindo aí! Woah~ *-*
Mais uma vez, espero que tenham gostado!
Mereço reviews? Mereço likes e reblogs? 
Se sim, deixe seu review aqui!  E não se esqueça de apertar o coraçãozinho!
Luv,
           ♔ Candie Princess
13 notes · View notes
ex-lostboysland · 12 years ago
Text
Please Don't
[ +13 // 2012]
Note!
Essa fic é baseada inteiramente na letra de Please Don't, do K.Will. Não no MV, e sim na letra. 
Por favor, peço para que escutem enquanto estiverem lendo.
http://www.youtube.com/watch?v=d51MW4vu7ew
Quero saber quantos leitores de YunJae eu tenho! 
Presentinho de fim de ano, com muito amor e carinho, especialmente para minhas leitoras e pro meu oppa!  
Boa leitura!
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Rodava pelas ruas de Seoul, sem preocupar-se em algum destino ou se saberia voltar ao apartamento. Estava de madrugada, então havia menos movimento e podia avançar sinais sem se preocupar, perdido demais nos próprios pensamentos.
Apertava o volante com uma das mãos, enquanto a outra levava vez ou outra aos olhos, que teimavam em deixar as lágrimas caírem incessantemente.
As cenas de seu último encontro com YunHo ainda permaneciam em sua mente, como um bilhete cruel de sua realidade. Não conseguia dormir à noite lembrando das palavras alheias, e quando dormia, sonhava com aquele dia que tanto lhe magoara.
Estavam nesse mesmo carro e, diferente da presente noite que se abria negra e limpa diante dos seus olhos, chovia forte. Estacionaram diante do local em que se conheceram pela primeira vez e YunHo, que passara a viagem inteira pensativo, finalmente revelou o que assolava sua mente.
Já esperava por aquilo desde o segundo em que o maior entrara no veículo, mas desejava com todas as suas forças que aquela não fosse a notícia. Nenhuma música tocava, apenas o som das gotas fortes batendo forte contra o vidro do carro permaneceu por longos e tortuosos segundos, em que sua mente trabalhava para que conseguisse pronunciar aquelas palavras.
“Por favor, não. Por favor, não vá.”
Lembrava-se de ter procurado conforto ou qualquer resquício de esperança nos olhos alheios, mas apenas deparou-se com tristeza.
Talvez seus instintos tivessem lhe pregado uma peça, mas após voltar de mais um devaneio, deparou-se na rua onde YunHo morava. Dirigira até lá sem notar, e agora estacionava em frente a seu apartamento, apertando o volante com ambas as mãos e continuando a desejar que ele não fosse.
Encostou o rosto no volante e fitou o assento ao seu lado. Não tinha como não pensar em YunHo, o carro ainda guardava sua essência. Não apenas ele, seu travesseiro, suas roupas, tudo guardava aquele aroma inconfundível que tanto amava.
Queria ser capaz de seguir em frente, deixa-lo ir, mas sua mente e seu coração recusavam-se a atender sua vontade. Talvez porque não fosse seu real desejo, talvez por ter se entregue por completo àquele homem perfeito.
Maneou a cabeça, tentando afastar aqueles pensamentos. Saiu do caro, trancando-o e encostando o corpo sobre ele, fitando o grande edifício à sua frente, indagando-se por que não tinha coragem de ir até lá e implorar-lhe, mais uma vez, para voltar.
Não soube por quanto tempo permaneceu ali, mas chegou à conclusão de não sabia mais o que fazia. Sua mente estava confusa demais.
Caminhou, então, afastando-se do carro e seguindo pela rua deserta e silenciosa, encolhendo-se dentro do casaco.
Não era fácil dizer adeus, deixa-lo partir. Não era fácil imaginar seus dias sem o maior ao seu lado, sem seu sorriso ou seu cavalheirismo. Na verdade, era uma ideia insuportável, não conseguia aceitar essa nova realidade que lhe impuseram.
Cansara-se de perambular, achando melhor parar por ali antes que voltasse a se perder. Suspirou, sentando-se no meio fio e permanecendo encolhido, fitando a estrada lisa e escura.
Ouvia passos cada vez mais perto, podendo distinguir uma silhueta pelo canto dos olhos. A pessoa sentou-se ao seu lado e, no exato momento, a essência de YunHo se fez presente.
“O que está fazendo aqui?” A voz do maior quebrou o silêncio daquela noite gelada.
Não era possível YunHo estar ali, possivelmente dormira no carro e, pela primeira vez, sua mente não lhe relembrava aquela noite que lhe entristecia, e sim trazia YunHo para estar ali ao seu lado.
“Estou sonhando com você.” Respondeu em um murmúrio, afundando o rosto em seus braços.
A risada de YunHo soou ao seu lado, e podia jurar que o maior se aproximara.
Mente estúpida! Era um sonho, seu cérebro precisava ser mais eficiente e fazer com que YunHo lhe beijasse, ao menos lhe abraçasse. Até mesmo seu subconsciente começava a lhe pregar peças.
“Não sente frio?”
Levantou o rosto para fitar o maior. Era claro que sentia frio, seus dedos da mão haviam adormecido de tão gelados que estavam e seu corpo magro tremia completamente dentro do pesado casaco.
“Muito.” Respondeu sincero, triste por seu sonho não estar sendo tão bom quanto desejava.
O mais alto tirou o pesado casaco que usava e colocou sobre seus ombros carinhosamente. O calor do corpo alheio e sua essência, que jaziam na peça de roupa, lhe acalmaram, deixaram-no confortável. Era como um abraço dele.
“É possível ter essas sensações em um sonho?” YunHo sorriu de leve, arqueando as sobrancelhas, como se disposto a provar que o menor não sonhava.
Não respondeu-lhe, apenas afundou-se no casaco e desviou o olhar. Permaneceu em silêncio, deliciando-se com o perfume que ele lhe proporcionava. Então, pelo canto do olho viu YunHo levantar-se.
Sentiu aquele vazio novamente e o impulso de finalmente falar aquilo que estava em sua mente. Que mal teria? Era apenas um sonho.
“Por favor, não vá.” Pediu sem realmente fitar o mais velho, apenas subindo o olhar de leve, tentando tomar coragem para ver a expressão alheia.
Então notou que o maior lhe estendia a mão e, ao subir o olhar, notou que ele lhe sorria.
“Descobri que não posso ir a lugar nenhum sem você.”
YunHo parecia sincero e convidativo. Sentiu seu corpo aquecer de dentro para fora, sustentando uma felicidade absurda.
Segurou-lhe a mão que lhe era oferecida e levantou-se. Caminharam lado a lado, com sorrisos bobos e, no meio do caminho, entrelaçaram os dedos.
Que mal teria? Era apenas um sonho.
 .
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Note²
Final alternativo, mis amores! Encarem do jeitinho que quiserem  E ah, Ocean volta na primeira semana de janeiro!
Espero que tenham gostado e feliz ano novo!
Deixe seu review aqui! 
luv,
           ♔    Candie Princess
3 notes · View notes
ex-lostboysland · 12 years ago
Text
Please Don't [yunjae]
Status: Terminada
+ 13
Short-fic
Gênero: Drama
Personagens principais: JaeJoong, YunHo
Capítulos:
[Único]
0 notes
ex-lostboysland · 12 years ago
Text
Feliz Natal!
A todas as minhas leitoras que pensaram que ganhariam fics de natal, aqui estão dois kyumin paper child de natal -e um deles com o meu bebê de brinde!
Tarde da noite, mas estou na esperança de vocês verem amanhã o presentinho ;;
Quero muitos likes e reblogs (principalmente o que tem meu bebê porque sou mãe coruja *corre*)! Senão eu não faço mais paper child ou fanarts 
Apesar de que, minha habilidade com o lápis não é lá muito boa, né? ;; Mas eu tento!
Arrumei, inclusive, o menuzinho. Uma vez que tenho projetos para o ano que vem, tá bem mais organizadinho agora *--*
Enfim~ Um feliz natal a todas vocês, que o bom velhinho lhes traga muita saúde e felicidade 
E aguardo seus recadinhos aqui!
Luv,
           ♔    Candie Princess
1 note · View note
ex-lostboysland · 12 years ago
Photo
Tumblr media
by me ( Candie Princess) for both my blogs
My drawing skills are baaaad~ 
First of a colletion of Kyumin Paper Child! If you want an especific one, just leave me an ask ^^~ 
If you’re brazilian, come and read my fanfictions here
5 notes · View notes
ex-lostboysland · 12 years ago
Photo
Tumblr media
by me and my sweet Lovelie (the bird)
Merry Christmas!
           ♔    Candie Princess
11 notes · View notes
ex-lostboysland · 12 years ago
Text
My Little Child [reituki]
Status: Em andamento
+16
Personagens principais: Reita, Ruki, Aoi e Uruha
Capítulos:
[1] [2] [3] 
           ♔     Candie Princess
2 notes · View notes
ex-lostboysland · 12 years ago
Text
Ocean Breaths Salty [kyumin]
Status : Em andamento + 18 
Personagens principais: SungMin, KyuHyun, Henry e ZhouMi
Note!
Esta fic contém cenas de sexo e violência.
Capítulos:
[1] [2] [3] [4] [5] [6] [7] [8] [9] [10] [11] [12] [13] [14] [15]
           ♔     Candie Princess
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ex-lostboysland · 12 years ago
Text
Quem quer surpresa de natal?
1 note · View note
ex-lostboysland · 12 years ago
Note
Oh Shisus, como sou lerda --' Depois de um século é q eu vim perceber q ñ tinha lido esse capítulo 14. Misturei tudo e cabou q me passou despercebido T . T. Tão queria dizer q OMG nesses tempos sem atualização eu caí de amores por QiMiMin, então se o Mimi e o Minnie se pegassem de verdade eu iria gostar *-*, sério. Só eu q achei q o Mimi tentou substituir o Minnie pelo Henry fofuxo?
Sem problemas, sweetie 
Sério? GYDFGFYDGF  Aish, acho que cê é a primeira que não ficaria brava com eles traindo os meninos e ficando juntos! UGFDYGDGFDF
Eu, na verdade, gosto de HenMin, MUITO SÉRIO~ Claro, depois de KyuMin, né? 
Substituir? Talvez~ I mean, Mimi era bem maduro, né? Ele sabia que o Minnie tava apaixonado pelo Kyu, então deve ter partido pra outra e acabou encontrando um Minnie 2.0 GDFYDGFDGSUYF  Mas quem sabe, né? 
Muito muito obrigadinha por se lembrar e deixar sua reviewzinha! 
Luv
           ♔ Candie Princess
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ex-lostboysland · 12 years ago
Note
Eu acabei de comentar no seu post do Nyah e eu deveria ter esperado pra ler o último capítulo e ter falado tudo de uma vez. hehe enfim, eu fiquei muito confusa. Por que o Min e e o Mi não falam pra seus respectivos namorados que eles são amigos? E, por favor, me diz que eles só são amigos e irmãos de consideração! Eu não suportaria ver um Henry e um Kyu traídos. Anyways, amei o capítulo. ^^
Vi sua review lá no Nyah, ó! ♥
Ah, isso tudo é segrediiiiiinho! Se eu contar o motivo deles não falarem com os meninos perde a graça! 
Mas ó, juro de dedinho que Mimi e Min não trairiam nunquinha os babies deles! 
Nhawr, muito feliz que cê amou, ó! Espero que apareça mais vezes, sweet! 
Luv
           ♔ Candie Princess
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ex-lostboysland · 12 years ago
Text
[kyumin] Ocean Breaths Salty // cap 14
[ + 18 // 2012 ]
Flashback
I got my angel
Note!
Hey, sweeties! ♥
Um pouquinho triste com o ignored que levei no meu anunciozinho ;3; Mas estamos aqui, hn? Deixei-as muito tempo sem atualização, então espero que gostem desse capzinho feito com amor! 
Não se esqueçam de compartilhar, dar like e deixarem seus comentários/elogios/críticas na minha ask box! Estou aguardando ansiosamente a reação de vocês! 
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Fazia cócegas no maior, com o corpo sobre o seu, deixando as pernas a envolver a cintura magra do mais velho.
Zhou Mi estava deitado de barriga para cima na cama bagunçada de SungMin, enquanto este tentava arrancar um sorriso de seus lábios da melhor maneira que conseguia. Era um tanto complicado, levando em conta que o mais alto conseguia segurar seus pulsos facilmente.
“Mimi, Mimi, Mimi, Mimi!” Dizia, enquanto se debatia.
E, só então, o mais velho riu. Jogou o pequeno deitado ao seu lado na cama e esperou que este se acalmasse. Ele estava com as bochechas rosadas, tinha um bico manhoso adornando seus lábios e agora prendia os dedos na gola da blusa do mais velho.
“Já disse o quanto você é uma gracinha?” Indagou, deslizando a ponta dos dedos na bochecha do menor.
“Já disse o quanto você é mau?” Revidou emburrado, franzindo o nariz.
Estava há alguns minutos tentando convencer Zhou Mi que não o havia trocado, em hipótese alguma. Não suportava quando o mais alto jogava KyuHyun como algo que os separava, afinal, o mais velho era seu melhor amigo, irmão, companheiro e tudo mais desde que se lembrava.
Tentava, de mil e uma formas, colocar na cabeça do melhor amigo que ele era o único em sua vida e nada mais, ninguém mais, tiraria esse posto. Mas ele era teimoso, muito teimoso.
“Você o ama.” Zhou Mi disse simples, sorrindo carinhoso.
SungMin emburrou-se, empurrando o mais velho e voltando a jogar-se sobre seu corpo.
“Ele é meu amigo, você é meu amigo. Ele é importante, você é importante. Deixa disso” Seu tom beirava o choro.
Mas o maior apenas riu, rolando os olhos.
“Pensei que fosse seu melhor amigo!”
E o mais novo franziu o cenho, emburrando-se enquanto puxava o ar com força, mas completamente sem argumento. Então enterrou o rosto em seu peito, desistindo completamente.
Zhou Mi apenas riu, apertando-o contra seu corpo e selando seus fios negros diversas vezes.
“Você o ama, acredite em mim. Eu te segurei no colo com dias de vida, eu te conheço melhor do que ninguém.” Sorriu, recebendo o olhar do mais novo. “Você o ama e vocês vão namorar.”
SungMin negou com a cabeça, levantando parte do tronco e apoiando-se na cama com as mãos. Deixou o rosto com uma distância razoável do alheio e fez um leve bico manhoso.
“Pensei que eu fosse namorar você, senhor Jomiryo¹!” Emburrou-se, franzindo mais ainda o cenho.
Zhou Mi riu, voltando a deitar o menino sobre a cama e sentando-se nesta. Espreguiçou-se, virando o tronco levemente para fitar aquele manhoso SungMin. Puxou-o pelas pernas, brincando com a barra de sua blusa e, quando sua pálida barriga estava quase completamente descoberta, depositou um selo ali.
“Quando eu me assumi, eu tive medo dos seus pais me proibirem de te ver. Tive medo deles acharem que eu lhe faria mal, que eu teria qualquer tipo de pensamento errado por você.” Murmurou, em um tom triste. “Eu não quero te perder nunca.”
“Não vai me perder nunca.” SungMin sorriu, com toda a inocência que sobrava no seu fim de infância. “É meu melhor amigo, nasci com você cuidando de mim, vou morrer com você cuidando de mim.”
Zhou Mi puxou seu pequeno para o colo, abraçando-o e selando seu rosto perfeito diversas vezes.
Não conseguia ter malícia em seus atos, o amava completamente, totalmente, eternamente. Iria cuidar de SungMin até seu último suspiro, jurou isso a si mesmo. Depois de seu pai, o pequeno era sua única família, praticamente seu irmão caçula.
Seu pai fora o primeiro sócio dos Lee, quando tinha bem seus recém-completados três anos. Fora mimado pela família até a chegada daquele que se tornara seu protegido: SungMin. Simplesmente não conseguia lembrar de sua vida sem aquele menino mimado e carente.
Sabia de como SungMin o queria só para si, sabia como o pequeno o via como um ícone e que apenas dizia querer ser seu namorado por simplesmente não suportar a ideia de ver seu melhor amigo com um garoto qualquer.
Assim como sabia que aquele menino, o famoso KyuHyun, tinha algo a mais. SungMin tinha apenas doze anos, ainda não admitira para si mesmo o fato de que se apaixonara por aquele amigo que jurava para Zhou Mi que era menos importante, mas que o mais velho sabia que significava o céu e o mar para seu anjinho.
Algum dia, talvez, tivesse aquela sorte e o garoto certo lhe apareceria – mesmo que achasse quase impossível, afinal, já tinha dezesseis. Até lá, satisfazia-se com aquela teimosia de SungMin ao jurar que não o trocara por KyuHyun.
SungMin selou sua bochecha carinhosamente. Seus olhos encontraram-se e um sorriso bobo surgiu nos lábios do mais velho.
“Quer jogar?”
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Não conseguia pensar. Estava simplesmente parado, sem ter consciência do que fazia, apenas fitando aquela terra úmida recém colocada sobre o esquife. Tentava absorver tudo o que acontecera tão rápido, tentava encaixar-se naquela história de maneira não tão dolorosa, mas simplesmente não podia.
Não havia parentes. Todas aquelas pessoas que batiam de leve em seu ombro, que falavam palavras vazias de consolo, nenhuma delas, de fato, se importa com Zhou Mi. Talvez se importassem apenas com o dinheiro ali envolvido.
Acontecera tudo tão estupidamente rápido. Não se lembrava da última vez que dissera ao pai que o amava, mas se lembrava de ter sido acordado no meio da noite pelo advogado alheio, avisando-o do falecimento e jogando toda a responsabilidade das empresas e da herança em suas costas, sem nem ao menos preocupar-se com seu emocional naquele instante.
Que todas as ações e todo aquele dinheiro fosse jogado no lixo. Não precisava daquilo. Já lhe bastava estar completamente sozinho no mundo, não precisava de coisas tão fúteis como única companhia.
Mas talvez não estivesse tão sozinho assim.
Não sabia há quanto tempo chovia, nem ao menos percebera que suas roupas estavam encharcadas. O frio não lhe incomodava, nem o fato de que todos já haviam deixado o enterro.
Finos braços envolviam sua cintura em um abraço firme e confortante. Sentia o corpo do mais novo junto ao seu, apoiando seu delicado rosto em suas costas, sobre o paletó molhado. A respiração de SungMin era quebrada e o menino tremia, mas parecia decidido a não deixar o lugar nem ultrapassar os limites do melhor amigo.
Zhou Mi levou ambas as mãos às alheias, permanecendo naquele contato enquanto notava que, sim, chorava. Aquelas lágrimas imperceptíveis em seu rosto molhado pela chuva, mas que pareciam doer-lhe mais do que tudo.
Por fim, virou-se, mas SungMin não soltou-se do abraço, agora enterrando o rosto em seu peito. Afagou os fios escuros do menor, notando que este também chorava. Apertou-o mais em seus braços, com necessidade de protege-lo.
“Não gosto de te ver triste. Você não pode ficar triste, Mimi.” Murmurou, permitindo que só Zhou Mi ouvisse, ninguém mais que estivesse em possíveis arredores.
Separou-se – a contra gosto- do menor, passando as mãos delicadamente por seu rosto molhado, e segurando-o com cuidado, deslizando seus dedos carinhosamente pelas bochechas pálidas do mais novo.
“Você precisa ser forte enquanto eu estiver longe. Precisa cuidar de você, do KyuHyun e até mesmo do KyuSaeng, ele gosta de verdade de você.”
SungMin parecia ter ouvido apenas a primeira frase, arregalando os olhos e entreabrindo os lábios. Negou com a cabeça, confuso.
“Longe? Mimi, o que você quer dizer com isso?”
O medo era evidente em seu tom de voz. Levou ambas as mãos aos pulsos alheios, apertando-os. Não queria acreditar no que acabara de ouvir, não aceitaria.
“Eu sou o último da minha família, anjinho. Não tenho irmãos, primos, tios. Eu vou assumir todos os negócios, está tudo em meu nome. Eu... Não tenho escolha.” Suspirou baixo, mal aceitando essa sua própria realidade.
SungMin puxou o ar com força, evidenciando uma crise de choro. Soluçou, tentando buscar as palavras certas para se expressar, aturdido demais com aquilo.
“Você acabou de fazer dezoito anos, Mimi! Como podem te colocar pra assumir a empresa? Você não pode ir pra China, não pode! Você só morou lá por um ano, seu lar é aqui, Jomiryo!”
O menino atropelava-se nas palavras, falando tudo de uma vez, em um tom mais elevado, evidenciando seu desespero.
O mais velho muito mal pôde sustentar um sorriso fraco, triste. Suspirou, aproveitando que segurava o rosto do menor e juntando os lábios, em meio a um selinho carinhoso e inocente, logo voltando a abraçar o menor. Não conseguiu conter as lágrimas ao que aquele magro corpo, bem preso em seus braços, começou a tremer em meio a um choro desesperado.
“Fica, por favor. Eu te amo, Jomiryo. Fica, por favor, por favor.”
“Eu vou voltar pra cuidar de você, eu prometo. Eu prometo. Eu te amo muito, anjinho.”
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Aquele café lhe trazia lembranças fortíssimas. Não recordava da última vez em que estivera ali e, sinceramente, evitara frequentar aquele lugar. Afinal, ele não tinha a menor graça quando não sentava em sua mesa favorita e dividia uma torta de morango e chantilly com Zhou Mi.
O local era tão aconchegante, que não via necessidade de manter seu sobretudo e seu cachecol. Mas, antes de mais nada, procurou com o olhar quem queria encontrar, sorrindo largo ao notar que um homem alto lhe esperava em sua mesa favorita: ele tinha o sorriso mais confortante do mundo.
Correu a seu encontro.
Zhou Mi colocou-se de pé, podendo retribuir o abraço apertado que recebia, fazendo-o durar o máximo que pôde. Não iria mentir, sentira uma falta absurda de SungMin.
Quando, finalmente, resolveram sentar e pedir “o de sempre”, pareceram calmos o suficiente para começarem a conversar, mantendo o sorriso no rosto.
“Achei que nunca voltaria.” SungMin disse em um tom meio bobo, não conseguindo conter aquele sorriso largo.
“Uma promessa não deve ser quebrada.” Disse simples, feliz de estar ali.
“Você levou anos para cumpri-la!”
Riram, juntos. O grande pedaço de torta fora servido, com dois garfos e suas respectivas bebidas quentes. Era como nos velhos tempos, perfeito, por assim dizer.
“Fiquei sabendo do menino.” Comentou vagamente, o mais novo, levando o primeiro pedaço da torta aos lábios. “Henry, não é?”
Zhou Mi concordou, tomando um gole de seu cappuccino antes de falar.
“Ele é um doce, é incrível. Completamente inocente e adorável.” Comentou sonhador, pegando um pedaço da torta.
“Duvido que ele seja melhor do que eu!” Disse, com as sobrancelhas erguidas em um tom superior.
Voltaram a rir, com Zhou Mi revirando os olhos.
“Quem sabe?” Deu de ombros, em um tom brincalhão. “Ele tem quinze anos, a idade do KyuHyun. A inocência dele é triplicada e, de combo, tem a carência. Acho que isso é culpa sua.”
“Minha? Como assim!?”
Era incrível como conseguiam rir tão facilmente na presença um do outro. Permaneceram naquela cafeteria por horas, colocando cinco anos de conversa e saudades em dia.
Era, de fato, maravilhoso estarem juntos novamente.
A tarde caiu rápida do lado de fora, junto de uma chuva fina. Mas a despreocupação dominava os dois, que já se encontravam repetindo o lanche pela terceira vez.
“Vai ficar por quanto tempo?” Indagou, levando o último pedaço de torta aos lábios.
“Pra sempre.”
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Estava parado praticamente no centro da elegante recepção. Era bem iluminada, em tons de marfim reluzente. Duas bem arrumadas e maquiadas secretárias trabalhavam elegantemente atrás do balcão, sempre sorrindo a qualquer um que lhes dirigisse a palavra. Homens engravatados e mulheres vestindo Prada passavam apressados, seguindo para os elevadores e muito mal parando para pegar um pouco de café na máquina de Expresso que havia a um canto.
Sentiu alguém selar-lhe a nuca, causando-lhe um arrepio. Logo, um sorridente Zhou Mi dava a volta em seu corpo, colocando-se de frente ao menor. SungMin fechou a expressão, cruzando os braços na altura das costelas.
“Atrasado!” Reclamou, claramente irritado.
O mais velho pareceu ofendido, consultando seu caríssimo e reluzente relógio de ouro, antes de revirar os olhos e retrucar.
“Vinte minutos!” Defendeu-se.
“Ainda atrasado.” Brigou, logo bufando irritado e resolvendo deixar passar. “Esquece isso. Trouxe o que pedi?”
Zhu Mi sorriu malicioso. Estendeu o braço que escondia atrás das costas – e que SungMin só notara que ele escondia naquele segundo-, mostrando um envelope limpo e liso ao menor.
“Eu nunca quebro uma promessa, lembra?” Sorriu, vitorioso.
SungMin puxou o envelope, levantando levemente as folhas que haviam em seu conteúdo e folheando-as por alto. Um sorriso brincou em seus lábios, enquanto seus olhos curiosos vasculhavam rapidamente as letras impressas nos papéis impecavelmente brancos.
“Você é incrível!” Murmurou, em um tom bobo.
“Sei disso.”
O maior suspirou, tomando o menor pela cintura com um dos braços e guiando-o até o elevador. Esperou esse descer e adentrou-o, ainda bem agarrado no mais novo.  Apertou o andar desejado e limitou-se a fitar a pequena telinha que indicava os andares.
SungMin mantinha-se sorridente, escondendo parte do rosto com o envelope, feliz consigo mesmo. Logo, fitava o melhor amigo.
“Você soube? Eles agora são melhores amigos.” Alargou o sorriso, mordendo o lábio inferior.
O mais alto concordou com a cabeça, agora também sorrindo.
“Henry vivia falando dele. Soltou fogos quando finalmente ficaram amigos de verdade.”
Ambos riram com cumplicidade.
SungMin sabia de tudo o que Henry tinha passado, e confiava que seu KyuHyun cuidaria bem do precioso de Zhou Mi.
Abraçou o mais velho, aconchegando-se em seu peito e suspirando de leve. Sentiu-o depositar um selo em seus fios castanhos e permitiu que uma rápida e silenciosa risada nasal lhe escapasse.
“O que seria de mim sem você, Jomiryo?” Murmurou, de olhos fechados.
“Uma pessoa com muitos problemas, talvez.” Brincou, afagando os fios escuros do menor e logo notando que haviam chegado ao andar desejado.
Separaram-se no mesmo segundo em que as portas se abriram, mas Zhou Mi sorriu ao brincar com a orelha do menor e seguir corredor afora.
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¹ Jomiryo- Um dos apelidos do lindo do Mimi. Significa tempero, e foi HeeChul quem deu ♥
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Note!²
Gosto muito desse cap, ele é bem esclarecedor e fofolindo ♥
Espero que tenham gostado também, hn? Alguns segredos começaram a se revelar, woah *-* 
Mereço "reviews"? 
6 notes · View notes
ex-lostboysland · 12 years ago
Text
Anúncio!
A todas as minhas sweeties! ♥
Eu sei que a maioria é leitora de Kpop, mas também tenho algumas leitoras de Jrock por aqui (e espero que esse número aumente, divulguem, divulguem! ). às minhas queridas de JRock, prometo atualizar My Little Child asap e logo iniciar a postagem de Cold Room, também reituki. 
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Para as leitoras de Ocean, chegamos no capítulo novo! Esse capítulo será em flashback, e vão descobrir um segredinho! 
Sinto informar que o tamanho dos capítulos vai diminuir, porque eu notei que vai se tornar cansativo ler um cap grande pelo tumblr. Alguma objeção, por favor mande uma ask. Se um número grande de leitoras pedir pros caps continuarem longos, eu continuo!
Queria pedir, também, um levantamento de couples que não tenham no menu e que vocês queiram alguma fic, hn? Novamente, mande uma ask!
Se quiserem que eu poste Oppa, I'm not a Girl aqui, me avisem!
Tenho duas fics YunJae para postar por aqui, mas queria saber, antes, se vocês irão ler, hn? ♥
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Vocês querem que eu poste o cap novo de Ocean ainda hoje, sweeties? 
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Luv,
           ♔    Candie Princess
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