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[14] UMA NOITE DE PRIMAVERA, 2019
Ou o “Something in the rain” que deu certo.
Sim, estou com o coração quentinho!
Uma noite de primavera nos conta a história de Lee Jung In, que após um “Sleep over” na casa de sua melhor amiga, acorda no dia seguinte atrasada e de ressaca. É quando no caminho do trabalho ela decide passar em uma farmácia e comprar um remédio pra ajudar a melhorar seu estado.
Assim, ela conhece Yoo Ji-ho, um tímido farmacêutico que ao perceber que ela não estava com sua carteira, decide pagar pelo remédio e esperar que ela o reembolse depois.
Essa situação constrangedora se torna a oportunidade de ver novamente esse homem que não saí da sua cabeça. Mas, ela se preserva ao perceber que o interesse é mútuo, pois está comprometida.
Jung In namora há quatro anos com Kwon Ki-seok, que além de ser um bem sucedido bancário, é filho do chefe do seu pai. Ou seja, o pretendente perfeito para um futuro casamento.
Porém esse encontro casual acaba despertando sentimentos difíceis de reprimir para os dois e eles se aproximam aos poucos, mesmo que não intencionalmente.
Ji-ho é um jovem pai solteiro e por medo de se envolver novamente e acabar saindo machucado de um possível relacionamento, deixa claro a sua situação desde o primeiro momento.
Ambos estão em situação delicada ao se conhecerem e assim, de forma cuidadosa, decidem ser apenas amigos.
Será que eles resistirão a esse sentimento?
Bom, eu venho aqui dizer que traumatizada pelo desenvolvimento de Somenthing in the rain e apaixonada pelo rostinho fofo de Jung Hae In, assisti esse drama extremamente tensa com medo de que a história se repetisse e ansiando por um final feliz, apesar de muito satisfeita em ficar admirando a beleza do meu principezinho coreano.
Antes de mais nada, deixo claro que é quase impossível para quem assistiu aos dois dramas assim como eu, não compará-los!
Além do mesmo protagonista, o drama conta com os mesmos responsáveis tanto pela direção quanto pelo roteiro de Somenthing in the rain. Além de uma OST de estilo bem semelhante!
E pasmem, quem interpreta o papel da mãe de Jung In neste drama é a atriz Hae-yeon Gil, a mesma que interpretou a mãe de Jin-A em Something in the rain. Ou seja, meu coração paralisou por alguns segundos quando seu personagem foi apresentada no drama.
A genial atriz mais uma vez entregou um excelente trabalho, sendo que dessa vez sua personagem fazia a linha boa policial enquanto toda a parte de misoginia e preconceito ficou a cargo dos personagens masculinos, mais especificamente o pai da protagonista.
O peso do drama consiste em dois pontos, sendo um deles moral, onde a protagonista rompe um relacionamento que já não funcionava para ela e onde ela já não depositava nenhuma expectativa, questionando constantemente se deveria ou não permanecer nele, antes mesmo de conhecer Ji-ho, somente após conhecer Ji-ho.
Jung In estava em um longo relacionamento e aos poucos o roteiro vai nos dando indícios de que ela sim, já tinha gostado muito do seu então namorado, mas frustrada com as atitudes dele, esse sentimento foi se dissipando e o relacionamento se tornou um fardo pesado demais para se carregar sozinha.
Pressionada por seu pai a se casar com Ki-seok, ela se desvencilha de forma enfática desse compromisso, mas ao conhecer Ji-ho ele experimenta de um sentimento que a abraça e a faz querer ir além nesse novo relacionamento.
Sabendo que a decisão de terminar o seu relacionamento e iniciar um novo com Ji-ho soará como traição independente de ter sido ou não, ela lida com um dilema que colocará seu caráter em questão.
E aí entra o questionamento, traição é somente um ato físico, ou estar envolvida com alguém, mesmo que não se entregue a esse sentimento de forma completa, também é um ato de infidelidade?
Um ponto importante e que foi abordado de forma coesa, intensa e objetiva nesse drama foi a dificuldade de validar a decisão feminina de terminar um relacionamento.
Vimos isso acontecer com a protagonista e com sua irmã mais velha, Lee Seo-in.
Jung In precisava constantemente afirmar que não estava mais namorando Kwon Ki-seok, mesmo quando já estava em um novo relacionamento.
Ki-seok sem aceitar o fim do relacionamento, agia pelas costas da ex-namorada ao planejar seu casamento junto do ex sogro, que também teve dificuldades de entender que sua filha não cederia às suas vontades e que por fim não se casaria com o homem que foi escolhido por ele para dividir sua vida.
Ki-seok não cansava de fazer cena, criar intriga, ofender gratuitamente Ji-ho e cobrar fidelidade de uma pessoa que já não estava mais com ele. Ele simplesmente agia como se ainda estivessem juntos.
Já com Lee Seo-in, a proposta do roteiro trouxe uma realidade mais cruel. Onde Seo-in vivia um relacionamento abusivo onde era agredida fisicamente.
Seu casamento foi um arranjo de seu pai e ela decide por um ponto final após sofrer agressões do marido e o mesmo não aceita a separação, forçando constantemente sua presença em sua casa.
Ela usava de táticas como estar sempre acompanhada na presença dele para evitar novas agressões.
Ela demora a expor a situação verdadeira para a sua família, lidando com todo o processo de forma solitária onde é preciso abrir mão de seu emprego onde é bem sucedida por saber que sua imagem ficará manchada por causa do divórcio.
Seu pai não aceita sua decisão mesmo sabendo o que motivou a separação, ficando ao lado do genro agressor para preservar a imagem de sua família.
A fortaleza que foram essas personagens por não sucumbirem às normas da sociedades e muito menos cederem a opressão dentro de sua própria família, me deixou satisfeita em um nível muito alto de satisfação.
O segundo ponto principal da trama gira em torno de Ji-ho ser pai.
Ser de pai solteiro na Coréia é extremamente mal visto em termos de se relacionar novamente com alguém e Ji-ho tem plena consciência disso. Por isso ele não cria altas expectativas, mesmo que conte com a ajuda de sua chefe e família para compreender que ele ainda tem a chance de ser feliz e conhecer alguém que o ame.
Ji-ho e seu filho, o fofo Yoo Eun-u, foram abandonados pela namorada/mãe e hoje ele vive sozinho em um apartamento próximo ao trabalho, enquanto os pais ficaram responsáveis pela criação do neto.
Mas antes que possa parecer fácil, Ji-ho é um pai presente apesar de pouco experiente e que luta com as suas cicatrizes do passado e com o dilema de estar ou não mais próximo de seu filho diariamente.
Esse acordo foi feito com a intenção de que ele possa viver a vida de forma mais livre e assim consiga se dar mais uma chance no amor.
É quando ele encontra Jung In que sentimentos antes adormecidos, despertam dentro dele lhe dando um fio de esperança.
Aos olhos de seu pseudo rival, ele não seria um adversário a altura, justamente porque nenhuma mulher desejaria estar com alguém que tivesse um filho pequeno para criar.
E assim vemos o que representa aos olhos dos coreanos este relacionamento.
Sua mãe, suas irmãs, seu pai, amigas próximas e até mesmo Jung In se questiona se essa é uma sábia decisão, pois estar em um relacionamento com ele a torna automaticamente responsável também pelo seu filho.
Enquanto ele luta pra não demostrar sua principal fraqueza, o medo de ser abandonado novamente. Não só ele, ele e seu filho.
Algumas cenas tem uma capacidade tão forte de penetrar no emocional de quem assiste de uma forma muito discreta que quando percebemos estamos apenas sentindo o desespero e preocupação dos personagens. A tensão, o medo, a expectativa.
O drama foi muito bem sucedido nesse quesito e eu achei que apesar da lentidão em se concretizar algumas ações, Uma noite de primavera não me deixou entediada.
A proposta dele é muito mais reflexiva do que dinâmica.
Talvez eu tenha gostado bastante por ter me identificado em diversos momentos com quase todos os personagens, mas acredito que o mérito foi a excelência em se contar essa história.
Quando digo que Uma noite de primavera foi o Somenthing in the rain que deu certo, foi porque os personagens apesar de suas inseguranças, se colocaram em primeiro lugar, tanto juntos como individualmente.
E amadureceram juntos.
Eles construíram algo que ninguém poderia destruir, de um forma natural e honesta.
O fato de ter ficado em aberto o consentimento do pai, nesse caso fez sentido, porque a opinião dele nunca foi uma questão.
O seu pensamento machista, conservador e preconceituoso não era levado em consideração, e sua voz perdia força quando enfrentava as suas filhas. O poder dele sobre elas era somente de magoá-las por não respeitá-las como as pessoas que elas queriam ser, talvez por isso intencionalmente, eram três filhas. Cada uma delas com um propósito diferente!
Só senti falta talvez, de um destaque maior para irmã caçula pois parecia ser uma personagem que merecia um espaço maior.
De resto para mim, guardarei esse drama num potinho de amor.
Esse drama está disponível na dona Netflix com 16 episódios.
Então bora maratonar?
#one spring night#uma noite de primavera#jung hae in#Han Ji-min#drama#dramas#kdrama#kdramas#coreia do sul#netflix#tem na netflix#Kim Jun-han
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[13] D.P. DOG DAY, 2021
Ou Jung Hae In não sendo fofo.
Uma visão corajosa e necessária sobre o alistamento obrigatório na Coréia do Sul.
D.P Dog day é um drama baseado na lei que obriga todos os homens nascidos na Coréia do sul a servir por dois anos ao seu país e se alistar no exército. Sendo assim, somos introduzidos à jornada de Ahn Joon-ho, um jovem de poucas palavras que acaba de iniciar o seu serviço militar obrigatório.
É através dos olhos dele que vislumbramos um retrato mais real sobre o alistamento militar, que normalmente é citado de forma mais leve ou patriótica em muitos outros dramas.
Ahn Joon-ho ao entrar no exército é recrutado para fazer parte do esquadrão especial responsável pela captura de soldados desertores.
O trabalho que a primeira vista parece regado de mordomias como passar algum tempo de volta às ruas, é intenso, frustrante e cansativo na maior parte do tempo.
Joon-ho junto com Han Ho-Yeol, seu superior e parceiro nessas missões, acabam mergulhando no mundo complexo daqueles que deixam o exército, e absorvendo pouco a pouco a tensão e peso que é estar em serviço militar.
Apesar de poucos, o drama é intenso e dinâmico desde seu episódio e a gente não quer perder uma fagulha do fogaréu que está prestes a tomar conta do sistema militar. Pois D.P é um drama que questiona o próprio o sistema e humaniza os desertores, lhe dando rostos e motivações que justificam tomar uma decisão tão arriscada.
Eles conhecem mais a fundo as histórias de alguns desertores que conseguem capturar e percebem que há muito sentido e coragem nesse ato.
Jung Hae In está impecável nesse personagem introspectivo e rude que aparentemente tem muitas cicatrizes não curadas, totalmente diferente ao que estávamos acostumadas de seus papéis anteriores.
Assim como seu colega de cena Koo Kyo‑hwan, que trouxe uma leveza bruta com um personagem tão intenso quando descolado.
A química entre os dois rendeu ótimas cenas. A brotheragem surgiu de forma muito natural e a gente compra essa amizade/parceria quase que instantaneamente.
A dupla trás um pouco do toque levemente cômico que de tão sutil quase passa despercebido, mas que competentemente tira o peso da trama em momentos estratégicos.
D.P. Dog Day é um drama brutal não tão fácil de digerir que tem como foco principal denunciar o abuso sofrido durante o alistamento e o quanto eles são normalizados pelo sistema.
Novatos acabam servindo de “saco de pancada” dos veteranos que justificam tudo em nome da hierarquia e obediência.
Alguns abusos são difíceis de assistir e impossível de não sentir a comoção da cena. Assim como as cenas emocionalmente explosivas do personagem chave que centraliza esse núcleo: Seok Bong.
Seok Bong é o personagem que personifica a mensagem principal desse drama e que vemos de forma muito linear e gradativa o quanto ele salta do personagem carismático e gentil que acolhe Joon-ho para o extremista vingativo e violento, após abusos constantes de um superior.
Cho Hyun-Chul fez também um trabalho impecável onde se torna impossível não se compadecer e quiçá torcer pra que a sua justiça seja feita. O que mostra o quanto esse drama mexeu comigo, já que sou antiviolência!
São seis episódios tensos, dramáticos e extremamente bem produzidos, com uma fotografia cuidadosa e elenco de peso.
Terminou com um gostinho de tem mais coisa por aí, mas nada foi confirmado ainda sobre uma possível segunda temporada. Normalmente dramas não possuem continuação, mas pelo caminhar da história tudo indica que há sim fios soltos a serem conectados por aí e que um efeito dominó pode estar bem próximo.
Porém, caso não tenha uma nova temporada, o final não deixou a desejar.
E a cena pós créditos é impressionante, então fique até o fim para não perdê-la!
Bora lá ver?
#dp dog day#jung hae in#tem na netflix#kdrama#drama#doramas#dramaland#kdramas#cho hyun-chul#doramei#dorameiras
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[12] TUDO BEM NÃO SER NORMAL, 2020
Ou de todos os loucos do mundo eu quis você.
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[11] ITAEWON CLASS, 2020
Ou a minha admiração por esses personagens imperfeitos!
Itaewon Class é um prato cheio para quem quer assistir um bom drama, com o perdão do trocadilho
Esse drama conta a história de Park Sae-ro-yi, um jovem de poucas palavras e com uma leve dificuldade de interação social cujo o sonho é ser policial.
Após seu pai ser transferido para uma nova filial na empresa onde trabalha, Sae-ro-yi em seu primeiro dia de aula a sua vida vê vira do avesso ao defender um aluno que sofria bullying do filho do chefe de seu pai, Jang Geun-won.
Indignado com a cena e a falta de repreenda por parte de todos a sua volta, ele acaba agredindo o agressor e ao defender a atitude do filho, seu pai é demitido da empresa e ele expulso da escola.
Mas esse não seria o único momento que a sua vida cruzaria com a do herdeiro da Grupo Jangga.
Após um acidente que tira a vida de seu pai, Park Sae-ro-yi descobre que o culpado era Geun-won e antes que ele se livre dessa com o poder que o dinheiro do seu pai pode pagar, ele vai até ele fazer justiça com as próprias mãos.
Ele é preso e o assassino do seu pai está solto!
E assim começa o seu plano de vingança pra derrubar a reputação do grupo Jangga.
Esse foi o meu primeiro drama com um primeiro episódio tão empolgante!
Itaeown Class tem um começo agitado e tenso, onde com apenas um episódio é capaz de te fazer você chorar, se revoltar, torcer e estar conectado com a história dos personagens.
Park Sae-ro-yi é um personagem obstinado e decidido, que não tem medo de ser como é e com uma capacidade invejável de ressignificar seus sonhos.
Após a perda do pai, ele decide que Jang Dae-Hee e seu filho precisam pagar pelo que fizeram e que ele irá construir um império capaz de destruir o grupo Jangga.
Ele é tão correto que não consegue se vingar sem ser de forma ética, mesmo que para isso ele leve tempo. Então dentro da prisão ele faz conexões e cria um plano baseado no sonho de seu pai em abrir um restaurante.
A série é tão dinâmica quanto certeira ao abordar temas que eu ainda não tinha visto nos dramas asiáticos, como racismo, feminismo e transexualidade.
Os personagens se tornam reais ao olhos quando suas imperfeições são colocadas na mesa.
Ninguém é 100% mocinho, nem 100% vilão.
Os personagens erram, e erram feio!
O que nos torna mais próximos deles e de suas histórias. Do amadurecimento pessoal quando rodeados de pessoas que engradecem e que estão preocupados com pessoas.
Aliás, essa é a principal mensagem que o pai deixa para o filho: “Negócios são sobre pessoas!”
E assim Sae-ro-yi aposta nos seus amigos/funcionários, conseguindo extrair e colocar pra fora o que há de melhor neles.
Nasce a Itaewon Class!
Mas pera aí que a gente não pode deixar de falar dela, ou melhor delas! Então vou redirecionar a resenha um pouquinho e rebobinar a fita!
Antes de tudo é preciso de dizer que se você está atrás de romance, esse drama talvez não seja pra você.
Pois, apesar de termos o nosso triângulo amoroso formando bem lá no inicio, esse plot demora para acontecer e ao longo do caminho tudo o que nós e até mesmo os próprios protagonistas da história recebemos, são migalhas!
Oh Soo Ah é a primeira pessoa com quem vimos Sae-ro-yi se conectar. Ele demostra o interesse e ela se torna, depois de seu pai, a pessoa mais próxima dele.
Porém, Oh Soo Ah vem de um histórico de abandono que a tornou uma mulher independente que não tem problemas em se colocar em primeiro lugar. O que faz com que ela antes de ceder aos sentimentos, busque se estabilizar financeiramente.
Ela o alerta para não se apaixonar, mas ele normalmente não faz o que mandam.
Oh Soo Ah acaba aceitando uma oportunidade daquele que destruiu a vida de Sae-ro-yi, quando este nota o tamanho de sua ambição. E mesmo que Sae-ro-yi respeite a sua decisão, ela tem dificuldades de se reaproximar dele por causa de seu emprego.
Do outro lado desse triângulo, temos Jo yi-Seo.
Ela não leva desaforo pra casa e não mede esforços para conseguir alcançar seus objetivos. Inteligente, famosa e descolada, aos poucos ela vai se mostrando vulnerável quando sua obstinação é impulsionada pelo sentimento que passa a nutrir pelo seu chefe.
Jo yi-Seo decide ajudar seu chefe a concluir seu plano de vingança, enquanto Soo Ah fica em cima do muro esperando que Sae-ro-yi a tire de lá.
Sejamos sinceros, alguém que assistiu ao drama conseguiu achar que a sonsa, ops, Oh Soo Ah, tinha alguma chance?
Porque eu sinceramente já tinha meu casal bem decidido desde o inicio.
Jo yi-Seo não só foi uma personagem importante para mostrar que pessoas imperfeitas podem ser admiráveis a partir do momento que ela consegue mudar seus pequenos defeitos sem perder parte da sua personalidade e mesmo sem ter seu amor correspondido, foi a peça chave para tornar o sonho/vingança de Sae-ro-yi não só possível como bem sucedida!
Digo e repito, a gata fez tudo!
Gerente do restaurante, ela colocou o Danbam no centro das atenções tanto da mídia quanto do grupo Jangaa.
O plano era dele, mas execução foi toda dela!
Itaewon class é um drama como poucos.
Com diversidade social e racial, um protagonista carismático e ideológico, personagens fortes, empáticos e confiantes, uma OTS incrível, plots instigantes, representatividade feminina e vilões vulneráveis.
Precisa mais?
Se eu fosse você não perdia tempo e corria pra netflix para assistir aos 16 episódios desse drama que te pega e te prende fácil fácil!
Topa?
#park seo joon#itaewon class#itaewon#kdrama#kdramas#dorama#doramas#netflix#tem na netflix#ots#kim da mi#kwon nara#kim dami#ahn bo hyun
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[10] SOMETHING IN THE RAIN, 2018
Ou alguém dá o mundo para o Seo Joon‑hee por favor?
O frustrante caso do homem que merecia mais.
Something in the rain conta a história de Jin-A, uma mulher de 35 anos que após o término de um relacionamento acaba se aproximando do irmão mais novo da sua melhor amiga, Joon-Hee que acaba de voltar para Coréia depois de alguns anos morando nos EUA.
Joon-Hee além de melhor amigo do irmão caçula de Jin-A, é considerado junto com sua irmã parte da família, depois do falecimento da mãe e o abandono do pai.
O carinho entre os dois crescem de forma natural e inesperada até eles se percebem apaixonados um pelo outro.
A premissa do drama nos dá a impressão que o grande dilema envolveria a diferença de idade do casal protagonista, porém na realidade o grande choque é a reação das pessoas relacionadas à eles.
Um é melhor amigo do irmão do outro.
Os pais de Jin-A são tão próximos de Joon-Hee que em alguns momentos chegam a dizer que o consideram como filho.
Então a descoberta dessa relação causa um turbilhão de emoções e a ruptura nesse ambiente familiar.
Mas vamos falar sobre isso mais pra frente, porque antes de todas as controvérsias há um lindo romance que acontece de uma forma bem construída com cenas de nos deixar como Jin-A, ou seja, apaixonados.
Pra começar Joon-Hee é a personificação do namorado perfeito! Ele é atencioso, carinhoso, gentil, generoso e está sempre pronto a enfrentar o mundo para ter Jin-A ao seu lado, independente do quanto isso possa ser doloroso para ele.
Ele se torna o principal motivo para que Jin-A mude sua postura e passe a se dar o devido valor.
Ela percebe que a forma que antes permitia que a tratassem era desrespeitosa e amoral, e continuar permitindo esse tipo de tratamento seria tão desrespeitoso com ela quanto com Joon-Hee e seu amor incondicional.
Na verdade se a abordagem do drama girasse em torno da diferença de idade entre os dois, veríamos aqui a inversão dos papéis, pois mesmo Joon-Hee sendo mais novo, ele é explicitamente mais independente e maduro que Jin-A.
E isso fica muito claro em diversos momentos cruciais da relação dos dois, o que torna tudo um pouco mais pesado para o nosso querido protagonista. E a forma como ele lida com os deslizes da namorada é talvez a maior prova do quanto o sentimento dele por ela é forte e incansável.
Esse foi o meu primeiro drama com Jung Hae In e eu já estava de olho nele desde a participação em Goblin e agora posso dizer com convicção que ele se tornou um dos meus atores coreanos preferidos.
A construção do personagem foi extremamente linear e as emoções saltavam em seus olhos. Foi impossível não se conectar com ele, foi impossível não se sentir como seu personagem se sentia assistindo esse drama.
A Son Ye Jin é aquela atriz que eu simplesmente amo assistir! Ela é naturalmente hipnotizante e a gente consegue amar e odiar a sua personagem em fração de segundos de tão intensa que foi a sua atuação.
Eles encenaram uma química impecável, quase palpável de tão profunda e assistir à esse casal foi sem dúvidas o ponto alto de Something in the rain!
Mas como nem tudo são flores e nem só de romance se vive um bom drama, precisamos fala sobre o inicio da jornada sofrida de nosso protagonista encantador.
A sogra!
Dizem que sogra boa não existe, mas com certeza tão má e desagradável quanto a mãe da Jin-A espero que não seja tão fácil de achar!
Kim Mi-Yeon é mesquinha e desprezível.
Enquanto todos tentam digerir a novidade, ela vomita palavras duras e preconceituosas à respeito da origem de Joon-Hee e do quanto ele não está à altura de sua filha e família.
É doloroso assistir as cenas onde ela cruelmente despreza o namorado da filha, abusa do seu poder de mãe e tenta controlar a vida de Jin-A.
E o pior de tudo, sem esboçar um mínimo arrependimento, nem mesmo quando seu próprio filho e marido a repreende, nem quando sua filha sofre ou nem mesmo quando ela passa ignorar Joon-Hee e sua irmã mas velha, que tinha um carinho especial por ela.
Foi uma personagem muito difícil de digerir!
O drama ainda aborda um tema bem delicado que é o assédio sofrido pela personagem dentro do ambiente de trabalho pelos seus supervisores.
A partir do momento em que Jin-A se impõe e decide dar um basta nisso, ela se vê a frente de uma batalha necessária e dolorosa, onde a vítima é mal compreendida e extremamente julgada pois a hierarquia e misoginia falam mais alto.
Foi importante tocar no assunto? Muito! Porém achei o desfecho bem raso e senti uma dificuldade no roteiro de dar a atenção devida ao tema, e ainda mais em encaixá-lo com naturalidade ao contexto do drama.
O seu desenvolvimento foi lento e a conclusão esperada nunca chegou.
E assim começa o meu grande problema com os dois últimos episódios desse drama.
A personagem da Jin-A estava numa crescente vagarosa, onde ela ainda cedia aos caprichos da mãe controladora e mesquinha, mas que ao mesmo tempo estava decidida a não romper com Joon-Hee e seguir, ainda que sozinha, com a denúncia de assédio contra seus superiores.
Ela passa a morar sozinha, ignorando o pedido do namorado para viveram juntos.
Até então, extremamente compreensível, pois era natural ela querer ter nesse momento de amadurecimento pessoal, a oportunidade de assumir as rédeas de sua vida de forma totalmente independente.
É quando uma ruptura em seu relacionamento acontece.
Joon-Hee estava cansado, exausto de tudo aquilo que vinha enfrentando durante todo esse tempo. Ele desejava que de alguma forma eles pudessem viver seu relacionamento de forma livre o bastante para que fosse leve, e assim pediu novamente em seu emprego a oportunidade de voltar a trabalhar nos EUA por alguns anos.
Jin-A não aceitou, pois o seu crescimento emocional não a permitia largar tudo e ir atrás de alguém.
Vou dar aqui a minha humilde opinião que ninguém perguntou, o crescimento emocional dela não a permitiu se colocar por uma única vez em todo o seu relacionamento no lugar de Joon-Hee e tentar ao menos entender o porque pra ele era tão necessário fugir de tudo aquilo e acabou o abandonado na única vez que ele a pediu, ainda que não diretamente, para o colocar em primeiro lugar.
E eu juro que a entenderia em qualquer outro contexto que não esse, pois o amadurecimento nos ensinar que pensar um pouco em nós e nos colocar em primeiro lugar nem sempre é egoísmo, muitas vezes é mais que necessário.
Mas foi a permissiva obediência de Jin-A ao controle de sua mãe e dificuldade de se impor aos caprichos dela além de todo o resto que criou um ambiente insuportável para que o relacionamento deles crescesse saudável.
Acabou sendo extremamente desgastante para o namorado que já lidava com os desvaneios da mãe, ter que sempre lidar também com a submissão da filha.
E para acabar de partir meu coração, após uma passagem de tempo, eles se reencontram e damos de cara com uma regressão decepcionante de Jin-A.
Ela simplesmente volta a ser exatamente a mesma personagem do inicio de todo o drama depois do rompimento e da partida de Joon-Hee.
Mesmo morando sozinha, ela permaneceu no mesmo emprego, mesmo depois de ter sido rebaixada de cargo após a denúncia e em um relacionamento vazio com alguém que é o tipo exato de homem que agradaria mais a sua mãe do que a si própria.
Juro que nesse momento eu já nem torcia muito para que o casal tivesse um final feliz. Eu só queria pegar o Joon-Hee no colo e falar o quanto ele era uma pessoa incrível e desejar que Jin-A colocasse um pouco de juízo em sua cabeça!
Na verdade cheguei a desejar que o drama tivesse acabado junto com o término do namoro, nos deixando com uma Jin-A forte o suficiente para seguir sozinha e Joon-Hee maduro o suficiente para entender que nem só o amor basta para que um relacionamento dure.
Por mais duro que tivesse sido ainda teria sido menos frustrante!
Mas o roteiro decidiu tentar nos vender um romance onde independente dos erros e acertos, das mágoas e afastamento, o sentimento de um pelo outro permanecia.
E mesmo que sendo impossível fazerem se compreender um para outro, ela após o reencontro decide finalmente abandonar coisas em sua vida que não a permitia ser feliz e ele resolve que não podia se permitir deixá-la de novo.
Mais uma vez eu venho aqui expressar a minha opinião que ninguém pediu. Ela decidiu que o seu relacionamento com Joon-Hee havia encerrado o seu ciclo, mesmo que o sentimento durasse para sempre e ele decidiu ignorar tudo e ir atrás dela e eu só pensava, “Valorize-se!”.
Eu achei esse desfecho meio vazio e frustrante, pois os antigos problemas deles não foram resolvido.
Ela ainda não era capaz de ceder e ele sempre abria mão do seu orgulho por ela.
Não houve nenhuma evidência de que a opinião da mãe dela mudaria e nem um pedido de desculpas dela à sua melhor amiga.
Eu ainda sim indico, porque qualquer história que seja capaz de me fazer escrever tanto sobre ela e me causar intensas emoções é boa o suficiente para que eu a elogie!
Além de ter uma OTS maravilhosa!
A sua temporada com 16 episódios está na netflix então corre lá pra ter forte emoções!
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[9] ROMANCE IS A BONUS BOOK, 2019
Ou “A lua é linda!”
Um tímido romance por trás de uma jornada inspiradora.
Kang Dan Yi é uma mulher que após ser traída e abandonada pelo marido tenta voltar para o mercado de trabalho do qual abriu mãos 7 anos atrás para cuidar de sua filha.
Sua situação financeira está tão crítica que sem ter onde morar ela se abriga na sua antiga casa que foi tomada pelo banco e está prestes a ser demolida!
Entre uma entrevista de emprego e outra, ela trabalha em uma sauna e faz faxina na casa de seu melhor amigo de infância Cha Eun Ho, sem que ele saiba.
Cha Eun Ho é um jovem escritor bem sucedido que trabalha como editor chefe de sua própria editora e teve a vida salva por Dan-I quando criança e se tornaram melhores amigos mesmo ela sendo alguns anos mais velha que ele.
Ele sem saber da atual situação da amiga faz vista grossa quando ela decide se candidatar a um emprego em sua editora mentindo não ter formação acadêmica.
Depois que ela confessa ter se separado e não ter para onde ir, ele a abriga em sua casa e mesmo sem sua ajuda, ela consegue o emprego.
E assim, sentimentos antigos adormecidos dentro dele voltam a despertar com a proximidade e a convivência diária.
Será que ele vai conseguir reprimi-los novamente?
O drama que tem um tom levemente poético mesmo quando está focado na fase difícil que a nossa protagonista enfrenta, onde ela não tem onde dormir ou nenhuma expectativa de ser aceita novamente na sua área dentro do mercado de trabalho, é leve e sensível.
O positivismo da personagem Kang Dan Yi é admirável!
Longe da filha e sem ajuda financeira do ex-marido, ela persiste e tenta novamente, dia após dia!
A coragem de recomeçar mesmo quando tudo não está a seu favor é o que marca o início de uma caminhada cheia de obstáculos mas muito bonita de acompanhar ao longo do desenrolar do drama.
O romance apesar de ser apresentado como carro chefe para mim ficou com plano de fundo.
Demorou para acontecer e quando aconteceu achei um pouco sem graça. Se eu fosse pensar pelo contexto romântico, diria que o romance deixou a desejar, talvez pela falta de química do casal.
Mas como o drama foi tão bem fechado em todos os núcleos, com personagens femininas importantes e abordagem de temas densos de forma delicada, o conjunto da obra superou as minhas expectativas!
Foi interessante ver o dia a dia de uma editora, logo eu que sou tão apaixonada por livros. Além de muito prazeroso ver o amor pela literatura representado pelos personagens que nela trabalham e saber um pouco mais sobre o árduo processo que é lançar um livro.
A volta por cima de Dan-I e a resistência que precisou enfrentar para provar o seu valor, demonstra o quão cruel e injusto é o mercado de trabalho, principalmente com a mulher. E que além de falar sobre o mercado de trabalho ser competitivo e intolerante, o drama passa a mensagem que apenas um currículo é pouco para definir um profissional.
A nossa protagonista é forte, determinada e resiliente com uma jornada de redescobrimento inspiradora.
Aliás, o drama acertou a mão e nos deu de presente personagens femininas decididas e donas da própria vida!
Mulheres que se colocaram como prioridade se livrando das amarras da sociedade, de um casamento falido ou de uma mãe controladora.
Todas dentro do seu contexto, cresceram e tiveram jornadas admiráveis de auto aceitação e realização própria!
Mas Cha Eun Ho não fica atrás e é um personagem que demora para se abrir e aparecer, mas quando faz fica irresistível!
É um ótimo amigo, talentoso e muito generoso que a amou por anos em segredo esperando o momento em que ela o notasse. Fofo né?
Em certo momento ele resolve se despir do medo de se assumir apaixonado por Dan-I e seu tom descarado o torna um personagem muito mais interessante de assistir!
Mas ainda sim, digo! O romance é sentimentalmente profundo mas fisicamente bem raso, então não esperem muito!
O que posso dizer é que esse é daqueles dramas que deixou o coração mais quentinho e com um roteiro muito bem estruturado.
O plot do casal secundário que antes mesmo de acontecer a gente já torcia por eles foi outro ponto positivo do drama.
Song Hae Rin e Jo Seo Joon juntaram os corações partidos e fizeram nascer uma amizade que logo se tornaria uma bem sucedida relação de trabalho.
Hae Rin após ser gentilmente rejeitada pelo protagonista ao confessar seu amor, passa pelas diversas fases do luto do seu sentimento.
Alguns momentos vergonhosos e crises de choro a ajudam a amadurecer e a disponibilizar seu coração já curado para um novo alguém inesperado.
E Jo Seo Joon que também foi dispensado pela nossa prota é o cara ideal para fazer bem a essa personagem que tanto me cativou. Eu achei uma graça esse casal!
Romance is a bonus book é um drama com um roteiro cuidadoso, delicado e cativante que te deixa bem leve e com sorrido no rosto quando termina.
E eu só percebi o quanto gostei dele escrevendo essa resenha, pois se analisarmos bem não tem como resistir ao charme literário dele que em diversas vezes conectou as relações e sentimentos dos personagens com livros!
Eu recomendo e espero que sua alma encontre afago nesse draminha gostosinho!
Tá na netflix, então não tem desculpa!
Bora lá ver?
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[8] O QUE HOUVE COM A SECRETÁRIA KIM?, 2018
Ou “AURA!” ou ainda Park Seo-Joon seu lindo!
Se havia alguma coisa errada provavelmente não há mais!
Kim Mi-so é uma secretária dedicada e gentil que trabalha para Lee Young-joon, um CEO do grupo Yoomyung que pertence a sua família.
Egocêntrico e exigente ele busca a perfeição até em seus mínimos detalhes, o que torna o trabalho da secretária Kim exaustivo e sacrificante.
Depois de 9 anos atendendo a todas as suas exigências e manias, ela decide que agora que conseguiu ajudar a sua família financeiramente, ela pode finalmente pedir demissão e correr atrás de seus sonhos. Sonhos esses que ela ainda pretender descobrir.
O problema é que o CEO se surpreende com o pedido de demissão da secretária Kim e decide que não pode abrir mão dela!
Sem conseguir com facilidade enxergar o mundo além do seu próprio espelho, ele decide descobrir o que afinal houve com a secretária Kim para que ele o deixasse, ops, deixasse o emprego!
O que houve com a secretária Kim? é um K-drama leve, divertido e apaixonante!
O CEO que não consegue compreender o quão difícil é atender suas expectativas e estar 24 horas disponível para lidar com as mais inusitadas situações, seja no âmbito profissional quanto no pessoal, passa a fazer de tudo para impedir que a secretária Kim abandone o emprego.
Para isso ele conta com os conselhos que ele nunca segue do seu único amigo e psicólogo forçado nas horas vagas, Park Yoo-Sik.
Ele percebe o quanto ela é indispensável na sua vida e oferece tudo que um chefe generoso poderia oferecer á um funcionário competente para que ele permaneça, mas ainda sim não é o suficiente.
O que Kim quer é algo além do profissional.
Dedicada a família, ela é a caçula de três irmãs que perderam a mãe ainda crianças e seu pai é um roqueiro cheio de dívidas. Sendo assim, ela se vê na obrigação de ajudar sua família a pagar as dívidas do pai e suas irmãs a terminarem a faculdade. Tudo isso trabalhando para Lee Young-Joon que faz com que ela se molde a perfeição para permanecer no emprego.
Com isso ela acaba abrindo mão de algo mais importante. Seus desejos e vontades, assim como a oportunidade de se apaixonar e viver a vida!
Ela chega ao ponto de perder sua própria identidade e assinar como secretária Kim ao invés de seu próprio nome.
Ela o informa que não sabe bem o que vai fazer depois que sair do emprego, mas está ansiosa para descobrir. Assim, como a vontade de casar e formar uma família!
Ele não entende o porque isso é tão importante para ela a ponto dela abandonar logo quem? Ele!
Mas nem tudo está perdido, afinal resolver isso é simples! Ele daria à ela o privilégio de passar o resto da vida ao seu lado, ou seja, ele se disponibilizaria a se casar com ela!
AURA!
Sim, esse personagem é desse jeitinho! E por incrível que pareça não fica pedante.
Apesar dela achar graça do absurdo que ele propõe, ele está disposto a fazer com que ela aceite a sua proposta! E assim o relacionamento deles toma um rumo inesperado, mas de uma forma que dentro do contexto se encaixou sem parecer um plot forçado.
Aos poucos vamos vendo o quanto a secretária Kim é compreensiva e merece ser mimada, então nosso CEO assume esse papel e aos poucos sua guarda vai baixando até que ele se mostra um pouco mais vulnerável.
Ele busca saber o que a agrada e quais são seus mais profundos desejos, para que ele possa realizá-los.
E de repente o “Homem perfeito” passa a sentir ciúmes, insegurança e descobrimos que ele nem sempre se coloca em primeiro lugar!
Antes que o casal se firme, conhecemos aos poucos mais sobre o passado de ambos quando um trauma de infância é remexido.
Kim foi sequestrada quando criança junto com uma outra criança, um pouco mais velha.
É nesse hora que o irmão com quem Lee tem uma relação conturbada, entra em cena e podemos ver um certo suspense começar a rondar o drama.
Foi um plot bem construído que não tirou o foco nem a leveza da história do casal.
Só achei que a papel do irmão ficou um pouco mal aproveitado, mas nada que me incomodasse muito.
Afinal, todo o restante do elenco secundário era muito presente e envolvente!
Os romances paralelos do escritório seguiram a linha do principal e prendem a nossa atenção e fazem a gente suspirar e rir junto.
Eu achei fofo aquele pedido de namoro numa garrafa de coca-cola, foi só eu?
E vocês estão preparados para uma surra de beijos? Porque se tem uma coisa que não houve de errado com esse casal foram beijos meia boca!
O Goblin que me desculpe, mas você perdeu o posto de beijão beijão da dramaland no ranking dessa dorameira aqui pro beijoqueiro do Park Seo-Joon!
Será que eu consegui expressar o quanto eu gostei desse drama nessa resenha? Só assistam!
Ele está disponível no Viki com 16 episódios e vale super a pena!
Bora ver?
#o que houve com a secretária kim?#park seo joon#park min young#What's wrong with secretary Kim?#lee sung yeon#chansung#kim ji-a#dramaland#dramas#kdrama#dorama
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[7] VINCENZO, 2021
Ou “Questo edificio è mio!”
Quando o vilão é bonzinho demais para não ser o mocinho.
Vincenzo Cassano, ou Park Joo-hyung, foi adotado quando criança na Coréia do Sul por uma família italiana e levado para morar na Itália.
Anos mais tarde ele se torna consigliere da máfia italiana e um dos mais queridos “filhos” do chefe do grupo. Porém após uma morte repentina, a liderança muda de mãos e Vincenzo tem sua vida em risco. Em respeito a família ele decide voltar para Coréia depois de saber que um antigo tesouro escondido, estava agora sem dono.
Ele e seu sócio são os únicos além do próprio dono que sabiam o paradeiro de uma fortuna em ouro escondida no porão de um prédio em Seul e após a morte desse dono, ele decide resgatar o ouro.
Porém ao chegar no local sua vida acaba se entrelaçando com a do advogado ativista social Hong Yu-chan após descobrir que o prédio no qual o ouro está escondido está na mira do Grupo Babel, que não poupará esforços para conseguir o que quer, mesmo que pra isso eles precisem jogar sujo.
Após o assassinato de Yu-chan, ele se junta à Hong Cha-young, filha desse advogado, que antes trabalhava como sócia e advogada na Wusang e cuidava dos interesses jurídicos do Grupo Babel.
Ela assume o comando do escritório de advocacia de seu pai e juntos eles declaram guerra ao grupo Babel e seus principais aliados.
A guerra fria incialmente sobrevive de ameaças e provocações, mas que logo logo dá margem para o nosso protagonista arregaçar as mangas e deixar seu lado “bonzinho” para trás.
Vincenzo Cassano não é o que podemos chamar de mocinho, mas entre tantos vilões, talvez ele assuma o papel de justiceiro dentro do contexto que o drama nos apresenta.
Ele é o nosso anti-héroi que não se limita pela lei, muito menos pela ética para fazer com que seus inimigos paguem pelos seus crimes.
É a justiça sendo feita com as próprias mãos!
Song Joong-Ki estava impecável, o que fez com Vincenzo Cassano se tornasse ainda maior do que provavelmente seria!
O personagem preciso e pragmático, que deixava aflorar até suas piores emoções e não se despia da natureza afetiva e muito menos do seu lado mais leve, se conectou rapidamente comigo e me obrigou a catar uns paninhos lá de casa para passar conforme os episódios iam passando e a trama se desenrolando.
Vincenzo é um drama de ação com bastante comédia e uma pitada de romance, que não deixa o lado perverso, violento e sangrento de lado.
O drama fez um estardalhaço na dramaland mundial e há que ame ou odeie, não há meio termo. Ou você assiste até o final completamente apaixonada ou dropa nos primeiros episódios e acha um saco!
Eu confesso que demorei um pouco pra mergulhar na história, que teve um prólogo mais longo que de costume.
Mas fui pega nas reviravoltas e na competência, tanto do roteiro quanto dos atores.
As cenas de ação eram tão boas quanto as de comédias, o que nos permitia sentir tensão e achar graça com diferença de poucos milésimos de segundos.
Outro ponto alto foi a construção dos vilões.
Jang Jun-woo nos enganou direitinho nos primeiros episódios.
Eu fui engaubelada até a reviravolta que o desmascara como o principal vilão da história. Jun-woo deixa o jeitinho bobo alegre apaixonado de lado e se torna o personagem capaz de descartar facilmente qualquer um que tente passar por cima dele ou atrapalhar seus planos.
Nosso psicopata, interpretado por Ok Taec-yeon, encheu de ódio nossos corações, a ponto de não sentirmos pena alguma do desfecho de seu personagem.
Assim como sua cúmplice e braço direto, a ex promotora de justiça Choi Myung-hee, que depois de aceitar a proposta de emprego da Wusang, eleva sua ambição a potência máxima e mostra o quão cruel ela é capaz de ser para livrar seu chefe das consequências de seus atos.
Ela literalmente se torna uma devota de Jun-woo, sendo capaz de assumir a culpa por seus crimes para permitir que ele possa concluir seu plano.
E eu não poderia deixar de falar da gangue se que se formou no Geumga Plaza.
Liderado por Vincenzo, esses personagens trouxeram o alívio cômico que o drama precisava para mesclar com o tom pesado do núcleo principal.
Achei a inclusão deles nos planos de Vincenzo uma ótima saída para lidar com a situação de falta de mão de obra para os trabalhos mais braçais, se é que vocês me entendem!
A única falha talvez foi querer me convencer que todos eles se tornaram ótimos lutadores da noite pro dia! Mas depois da cena do pombo, não me achei no direito de julgar.
E continuando no campo dos personagens secundários, o que dizer do injustiçado Jang Han Seo?
Sério roteirista, porque me conquistar assim se não vai dar o mundo pra ele?
A trama de Vincenzo soube conduzir muito bem as reviravoltas, traições e trocas de lado nesse jogo armando pelos protagonistas. E foi assim que o personagem de Han Seo se destacou e deixou toda a dramaland fã de Vincenzo de coração partido.
Ele foi de subestimado para o dono do meu coração, de forma bem linear e natural.
Achei o desfecho dele tão injusto que até hoje não superei.
Agora quando eu digo que é uma pitada de romance, é uma pitada de romance mesmo.
O casal formando por Vincenzo e a advogada Cha-young tem mínimas cenas de interação nesse sentido, já que esse não é o foco do drama.
E confesso que a química dos personagens pra mim se deu mais por causa do trabalho em si e do desejo em comum de derrubar a Babel do que pelo coração.
A dupla funcionou muito bem pois tinham a plena consciência que pra derrubar os vilões eles teriam que ser tão cruéis quanto os próprios. E sem todo aquele questionamento ético e moral os impedindo eles foram capazes de criar ótimas armadilhas para pegar os bandidos.
Com cenas impactantes, marcantes e um elenco alinhado, Vincenzo não é a toa um dos doramas mais visto globalmente na netflix.
Há quem dia por aí que terá um segunda temporada?
Será que veremos mais de nosso querido Vincenzo “cinco colheres”?
Eu só tenho a dizer parabéns!
#vincenzo#vincenzo cassano#song joong ki#Jeon Yeo‑been#ok taecyeon#Kwak Dong‑yeon#kim yeo jin#doramas#dorama#kdrama#kdramas#tem na netflix
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[6] TOUCH YOUR HEART, 2019
Ou a segunda chance do meu casal injustiçado de Goblin.
Quando a química do casal é tão boa que um drama só não é o suficiente!
Corre que o meu casal está vivo!
Uma atriz em decadência luta por uma nova chance de voltar aos holofotes, mas para isso precisará convencer a roteirista de um novo drama que ela é a atriz certa para ser sua nova estrela!
Oh Jin‑shim é vítima de um escândalo que abala a sua carreira e a deixa falida e sem trabalho.
Até que o roteiro de um novo drama que busca uma atriz para ser a protagonista caí em suas mãos, ou melhor, ela pega a força e decidi que esse papel tem que ser dela.
Após uma reunião com a roteirista que não se sente muito segura em tomar essa decisão, ela se compromete se dedicar ao máximo para conseguir o papel que consiste em ser uma advogada em um romance com um militar.
E para provar ela fará um laboratório de três meses em um escritório de advocacia sem que os funcionários saibam, pois é importante que a informação não vaze até que tudo esteja decidido.
O CEO que é um fã da atriz e tenta conter toda a sua admiração sem muito sucesso é o único que sabe a real intenção por trás dessa oportunidade de trabalho. E decide que ela trabalhará como secretária de Kwon Jung-rok, o advogado mais competente do escritório.
O problema é que inicialmente Kwon Jung-rok não gosta nada dessa novidade e não é tão receptivo assim com Oh Jin-Shim.
Metódico, perfeccionista e introvertido ele presume que pode ser capaz de fazer com que ela peça demissão antes que ele precise lidar com ela por muito tempo.
Mas determinada, ela se mostra dedicada em aprender e faz com que ele passe aos poucos a enxergá-la com outros olhos. Mas antes disso ela já está caidinha por ele.
Será que esse romance vai dar certo?
Esse drama é uma reparação para todos aqueles que assim como eu, sofreram com o casal Ceifador e Sunny de Goblin. Porque afinal, tamanha química entre os atores não poderia ser desperdiçada assim, não é mesmo?
O drama é leve e muito divertido! Tem ótimos personagens e cenas cômicas de nos fazer chorar de rir!
Além de muito romance e cenas fofas para acalentar o nosso coração.
Mas, aviso que, se você estiver indo atrás de uma boa trama não é aqui que você vai encontrar.
Não me entendam mal, porque eu adorei o drama e fiquei suspirando com nosso eterno ceifador Lee Doong-Wook!
Sério, para de ser lindo homem!
Mas voltando ao foco, a história teve vários momentos em que eu pensei que fosse ter um tchan e não teve!
Como por exemplo, o stalker obcecado de Oh Jin‑shim!
A história poderia ter sido muito mais interessante se o desfecho não tivesse sido tão rápido e sem graça.
O drama criou uma tensão interessante que não se sustentou!
Ou o casal secundário que tinha tudo pra me fazer shippar já que eu estava super curiosa pelo que tinha acontecido entre eles, ou se aprofundar um pouco mais no triângulo amoroso do passado que envolvia o protagonista.
Além de alguns personagens sem muita importância para trama que ficaram fazendo apenas figuração!
Mas o drama se segurou na química inegável do Lee e Yoo que nos presentearam com ótimos momentos juntos. Sério, muita cena fofa que nos faz querer um advogado desse pra gente de presente de natal!
O carisma do casal é tão grande que é impossível desgostar desse drama mesmo com as falhas que o roteiro apresentou.
O drama é uma comédia romântica e nesse papel se despenhou bem, apesar do chiclê um pouco forçado no final. Mas eu estava amando tanto o casal que sofri como se fosse algo super original.
Queria um final feliz para o casal Yang Eun-ji e Lee Doo-Seob!
Achei o casal cativante mesmo sem terem muitos momentos de tela e torci para que ficassem juntos. Mas acabou sendo mais uma história com um desfecho meia boa, pois a razão pela qual Yang não o aceitou não ficou clara e muito menos convincente.
Eles ficariam fofos juntos!
Diferente do casal de advogados Dan Moon-hee e Choi Yoon-hyuk, que eu achei que não deu muita liga!
Gostei da história de Dan, que se apaixonava a cada semana por um carinha diferente e achei que o desfecho dela deveria ser menos romântico do que foi.
As cenas e tramas dos casos que Kwon Jung-rok defendia preencheu bem alguns vazios e achei que poderiam ter tido mais volume na história, mas como disse a parte romântica do casal protagonista fez todo o trabalho para me fazer curtir o drama e devorá-lo em pouco tempo.
E mesmo que eu não tivesse gostado, quando Lee Dong-Wook aparecesse com esse cabelo na última cena, todos os panos teriam sido passado!
É divertido e eu indico pra quem quer um drama leve para suspirar!
Tem 16 episódios e entrou recentemente na dona Netflix!
Corre lá pra curtir!
#touch your heart#doramas#dorama#dramas#drama coreano#kdrama#kdramas#k-drama#k-dramas#netflix#korea#lee dong-wook#yoo in-na
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[5] DESCENDENTES DO SOL, 2016
Ou meu drama favorito, ou ainda, o drama em que eu conheci Song Joong - Ki.
Como colocar em palavras todo amor que eu sinto por esse drama?
Descendentes do Sol conta a história de Yoo Si Jin, líder das forças especiais do exército da Coréia do Sul que mesmo em dias de folga não deixar o dever de lado.
É assim que ele e seu segundo comando e melhor amigo, Seo Dae Young acabam no hospital onde trabalha a dedicada cirurgiã Kang Mo Yeon, que é responsável pelo tratamento do paciente que furtou o celular de Seo Dae.
Yoo Si Jin assim que vê a Doutora Kang, imediatamente fica atraído e a deixa cuidar de um ferimento recente após resolverem alguns maus entendidos iniciais.
Ele despeja todo o seu charme e carisma para convencê-la a cuidar pessoalmente de seu tratamento mesmo que isso lhe custe algumas horas de viagem até o hospital.
Em seu retorno, uma cirurgia de emergência os impede de se encontrar e ao marcar um novo encontro é a vez dele ser chamado para uma nova missão, o obrigando a desmarcar o date em cima da hora.
Entre encontros interrompidos na metade e planos frustrados, Kang Mo Yeon, acaba percebendo que mesmo que tenham objetivos parecido, eles percorrem caminhos completamente distintos até ele e um conflito moral faz com que ela dê fim ao que ainda não teve início.
Ele matará para salvar vidas se for preciso, ela salvará todas que puder independente do que isso lhe custe!
O drama é muito amado pelos fãs sendo um dos maiores sucesso da dramaland. Não é a toa que se tornou o meu preferido!
Primeiro vamos começar pelo inicio, o casal principal e o descarado Yoo Si Jin que roubou meu coração.
Sério! Obrigada Song Joong Ki por existir e ter dado vida ao Big Boss, como Yoo Si Jin é chamado pelos companheiros da sua unidade.
O personagem descarado, ousado e atrevido resistiu a todos os foras que levou da doutora Kang, e foram muitos! Nos presenteou com ótimas cenas de ação e um similaridade recente, já que havia acabado de voltar do exército na época as gravações do drama.
A química do casal é inegável, mesmo que a doutora tenha nos irritado um pouco na sua mania de rejeitá-lo enquanto a gente aqui não teria resistido ao primeiro sorriso.
Ela firme e decidida, mostra uma mocinha determinada que não leva desaforo para casa. E é assim que vai parar novamente frente a frente com o Capitão, sendo enviada por vingança de macho embuste como voluntária em Uruk, onde coincidentemente, Yoo Si Jin está em missão.
O casal Song-Song deu tão certo que saiu do drama direto para o altar. Sim! Eles casaram na vida real, mas infelizmente o casamento não deu certo e eles se divorciaram pouco tempo depois!
Uruk é uma cidade fictícia, tendo suas imagens filmadas em maior parte na Grécia, ou seja, tem cenários lindíssimos para encher os nossos olhos.
A história do rapaz emocionado e da garota racional nos prende mesmo quando ela demora para ceder aos encantos dele, já que ele não desperdiça oportunidades de se declarar ou resgatar a mocinha em perigo.
O drama ainda conta com um casal secundário composto pelo segundo comando de Yoo Si Jin e a filha do General Yoon, a médica e oficial do exército Yoon Myeong Ju.
O general não concorda com esse relacionamento já que planejava que sua filha se casasse com Yoo Si Jin e acaba convencendo Seo Dae Young a terminar o relacionamento.
A maior parte da história Yoon passa tentando entender porque de repente Seo terminou o namoro e outra tentando convencê-lo a voltar com ela. Até que eles fiquem bem e felizes, demora!
Eu confesso que achei a história um pouco mal aproveitada, já que o enredo tinha mais potencial que a história dos personagens principais.
A atriz Kim Ji Won acabou não me convencendo nessa personagem, o que deixou o casal um pouco mais fraco do que poderia ter sido. Mas o personagem de Seo era tão carismático e a gente se apega tanto a mocinha desprezada que eu passei pano e torci pelo final feliz do casal.
Esse drama foi escrito pela mesma roteirista de Goblin, ou seja, talentosa!
Ele tem cenas memoráveis, personagens cativantes, casais apaixonantes e uma trama muito bem construída sabendo dosar ação, comédia e romance de forma exemplar.
OTS que gruda e fica na cabeça mesmo que chegue ao fim o episódio final. E mesmo não sabendo pronunciar, cantamos juntos em momentos cruciais!
Vai te fazer chorar? Com toda certeza! Tem um bromance tão bom quanto Ceifador/Goblin? Não, porque ninguém supera aqueles dois, mas também não deixa a desejar.
O drama tem tensão e diversão, bom para uma iniciante como eu se apaixonar pela dramaland um pouquinho mais.
De pontos negativos, porque nem só de elogios se vive uma resenha, deixo aqui registrado...
EPA, QUE TEM SPOILER!
A forçação de barra que foi engolir a volta dos soldados que supostamente morreram em missão.
Eles foram dados como mortos criando aquela tensão pré-final.
A comoção e sofrimento das personagens "viúvas" durou pouco e teve uma explicação meio jogada e mal trabalhada.
Foi criado um gancho para que tivesse o desfecho fizesse sentido? Foi! Mas a execução deixou a desejar.
Dois soldados feitos prisioneiros voltam com a mesma forma física de quando foram sequestrados, supostamente torturados e mal alimentado durantes meses, desceu com muita dificuldade. Mas como já estávamos no finalzinho e queríamos todos bem felizes, passei um leve pano.
TCHAU, SPOILER!
A verdade é que Descentes do sol conquistou meu coração. Estou levemente apaixonada e de ressaca!
Algum dia irei superar esse drama e Song Joong Ki dançando Red Velvet?
Aguardem os próximos posts para saber!
#descentes do sol#descents of sun#song joong ki#soong hye kyo#viki#doramas#dorama#dramaland#kdrama#kdramas#k-drama#k-dramas#red velvet
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[4] GOBLIN, 2016
ou o drama em que conheci o meu oppa!
Goblin é o K-drama que me foi muito mais que recomendado. É quase uma intimação ao entrar na dramaland assistir à esse, que é um dos dramas mais amado e comentado pelos fãs.
Ele foi e é um sucesso até hoje!
Então, não somente por isso, mas também por motivos de ainda não o ter superado, essa é a minha resenha mais difícil até o momento.
Mas bora lá!
Kim Shin é um general militar que após sucessivas batalhas vitoriosas em nome do rei Wang Yeo, acaba traído pelo mesmo por inveja e medo de que ele se tornasse maior que o próprio.
Morto, o povo clama pelo seu retorno e Deus lhe devolve a vida. E não só isso, o torna imortal como punição pelas inúmeras vidas que ele tirou em campo.
Kim Shin se torna o Goblin e ganha poderes, incluindo o poder da vida e o dever de proteger pessoas, ele se torna um guardião de almas.
Longos anos depois, através de uma interferência na morte de dois humanos, Goblin sela seu futuro e a história se inicia.
Uma das almas salvas por ele, seria Ji Eun Tak, que na época estava no ventre da mãe, ainda não nascida. Ela se torna o que chamam de A noiva de Goblin. A única com poder de acabar com a sua imortalidade.
Após a morte inesperada de sua mãe, que depois a gente vem a saber que a morte torna a buscar aqueles que dela conseguiram escapar, Ji Eun Tak vai morar com a tia, que a maltrata. Ou seja, ela não tem uma vida muito fácil! Além disso, ainda tem o dom de ver e conversar com espíritos. O que faz com que seja a garota estranha da escola, não tendo muitos amigos a sua volta.
E é no dia de seu aniversário de 19 anos que tudo muda!
Após uma súplica desesperada e um soprar de velas, surge o Globin a sua frente!
Ele sem saber bem o porque e como foi parar ali, não é muito receptivo e imediatamente Ji Eun Tak o vê como sendo a resposta de suas súplicas.
Goblin é muito mais que um dilema sobre ser ou não imortal. Ele leva muito a sério o “Aqui se faz, aqui se paga!”.
A lenda diz que somente a noiva de Goblin pode dar um fim a sua imortalidade. Como? Retirando a espada que ele carrega no peito!
E para saber se Ji Eun Tak é realmente a pessoa destinada a ser sua noiva, ele precisa ter certeza que ela consegue ver a espada.
Antes disso, ele acaba sendo bastante rude e nada amistoso, mas a carência jovial de Ji Eun não a deixa desistir de seguir em frente e assumir o seu papel de noiva. O que ela não sabe, é que ser noiva do Goblin é muito mais do que somente um casamento e filhos.
Deixando um pouco a problemática central do drama de lado, eu preciso falar dele, o oppa que roubou meu coração, o Ceifador! E a importância dele para a história.
O ceifador é o que conhecemos como o senhor a morte. É ele o responsável por conduzir a alma para o seu destino final. E se torna um ceifador aquele que fez um grande mal na vida anterior. Sendo que como Ceifador, você não tem nenhuma lembrança de sua vida passada.
O trabalho de um ceifador segundo o drama é extremamente burocrático, o que trouxe um alívio cômico para o personagem e a temática.
Não só isso, como a relação entre ele e o Goblin, que acabam por “armadilha do destino”, dividindo o mesmo teto.
Meu bromance surge e confesso que meu casal preferido desse drama é Ceifador e Goblin! A vida e a morte, o gelo e o fogo!
A interação desses dois personagens nos proporcionou cenas icônicas e hilárias. Era meu momento favorito da série!
Pela primeira vez em um drama eu voltei algumas cenas, algumas vezes, pra rir de novo!
O Ceifador é um personagem sofrido com um passado doloroso que mesmo que ele não se lembre, ele pode sentir. Então, em diversos momentos desse drama tudo o que você vai querer fazer é enxugar as suas lágrimas e o colocar no colo.
Momentos emocionantes também de seu personagens são o ritos de passagem que acontecem na sua casa de chá, lugar onde as almas são levadas para o julgamento final, se é que podemos chamar assim.
O casal secundário que o envolve junto com a dona do restaurante onde Ji Eun trabalha, Sunny, é tão triste quanto cativante! Então, lencinhos!
Essa personagem aliás tem um papel muito importante para o desfecho da história de Goblin e o Ceifador!
O drama te envolve facilmente, te emociona, te faz rir e tem uma OTS marcante!
Além do melhor beijo de todos os dramas que eu vi até agora!
Porque quem tá na dramaland ou chegou agora assim como eu, sabe que os beijos normalmente demoram para acontecer, não acontecem constantemente e são tão rápidos que se piscar a gente perde!
Mas não o Goblin, o Globin beijou beijão e deixou a gente de queixo caído!
As atuações foram bem linear e de grande destaque, deixando a gente muito confortável com o elenco. A impressão que eu senti foi que eles estavam tão entrosados fora das câmeras que isso transpareceu em seus personagens.
Agora antes de finalizar a resenha, eu preciso tocar no ponto polêmico muito comentado pelo que andei vendo por aí.
A diferença de idade entre os personagens protagonistas e o incomodo que isso causou em algumas, no caso muitas pessoas.
Eu, antes de mais nada, confesso que demorei para “aceitar” o casal. Mas acredito que esse incomodo era intencional, pois o meu sentimento no inicio do drama era o mesmo sentimento que o Goblin teve ao conhecê-la. Tanto que ele a via como uma criança, e a chamava assim!
Todo o processo de aceitação e o sentimento foram se modificando gradativamente. E o mesmo foi acontecendo comigo e acredito que com a maioria dos telespectadores.
Além do que, ele sempre a respeitou e incentivou seu crescimento sem a limitar e a privar de nada. Mesmo quando ela estava em constante perigo, ela era livre. Isso é muito importante ressaltar! O amor de Goblin é um amor triste, mas saudável.
Ele demorou muito para assumir pra si mesmo esse sentimento e esperou que ela completasse a maior idade para que algo pudesse acontecer entre os dois.
Aliás...
SENTA QUE LÁ VEM SPOILER!
A maior prova dessa hesitação está na primeira tentativa fracassada de Ji Eun Tak em retirar a espada.
Naquele momento ela podia ver, mas não tocar na espada e Goblin se sentiu tão frustrado quanto aliviado.
Acontece que ela só poderia retirar a espada quando ambos cultivassem um sentimento forte o bastante um pelo outro para que isso se tornasse não uma libertação, mas sim um castigo.
Ele teria que amar a noiva para que só então ela pudesse retirar a espada dando fim à sua imortalidade.
E mesmo que ele optasse pelo amor, ele descobre que um precisa morrer para que o outro possa viver, pois ela era uma alma que não deveria ter nascido. A alma omitida do Ceifador. Ela naturalmente desafiava as regras da morte cada dia que permanecia viva!
Tenso, não?
FIM DOS SPOILERS!
Ainda sobre a polêmica, a apresentação infantil da personagem no inicio da história nos deu um olhar muito objetivo dela quando a passagem de tempo acontece.
E isso fez toda a diferença para história tomar forma nos episódios finais.
Algo que me incomodou um pouco foi ele não contar a verdade para ela sobre a consequência de se retirar a espada de seus peito, fazendo com que ela achasse, pasmem! Que ao retirar a espada ele ficaria mais bonito. Tipo o sapo que viraria príncipe!
N/A: Se sapo tá assim, imagina se virasse príncipe!
Outro ponto que mostra o quanto inicialmente a personagem era ingênua e como ela a enxergava.
Dito tudo isso, acho que não deixei tanta coisa de fora! Mas vale registrar que sim, eu problematizei o desfecho de Globin e Ji Eun Tak.
E vou dizer o porquê!
MAIS SPOILER?
O meu sentimento foi que a história deixou uma lacuna gigante em aberto e vou explicar o motivo.
O Goblin permaneceu imortal após a sua volta, certo? Algo que achei que não aconteceria.
Ela estava vivendo sua primeira vida e isso foi destacado! O roteiro no informa que possuímos quatro chances de viver. A espada não estava mais lá, ou seja, zero chances de pôr um fim a imortalidade do Goblin, mesmo que ele assim desejasse.
Em algum momento, mesmo que bem distante eles não poderão estar juntos!
O destino lhes deu um prazo de validade, extenso, mas um prazo de validade! E o Goblin permanecerá amaldiçoado por toda a eternidade, algo que até o ceifador conseguiu a redenção e ele não!
Ela vagará sozinho pela terra como todos os 939 anos anteriores ao encontro dela, ainda a espera dela!
Até o dia em que a despedida será um adeus!
Eu achei o destino do Goblin muito dolorido!
ENFIM, FIM!
O drama não é tão famoso a toa!
Pode parecer arrastado em alguns momentos e com uma sequência repetitiva de flashbacks, mas os pontos positivos são muito superiores a tudo isso!
Eu assisti o drama pelo Viki, que ainda conta com alguns especiais bem divertidos de assistir com cenas de bastidores e comentários de Lee Dong-Wook e Yoo In-na.
Eu agora já posso me considerar uma dorameira?
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[3] CHOCOLATE, 2019
O que dizer, logo eu, chocólatra?
Um drama que comove de forma intensa e permanente. Que aborda com uma sutileza impecável até as emoções mais fortes e dolorosas.
E com uma OTS de tocar qualquer coraçãozinho gelado.
Preciso me derreter ainda mais?
Lee Kang e sua mãe moravam em uma pequena cidade litorânea, onde tinham um restaurante. Lee tinha um sonho de ser cozinheiro quando crescesse e era apaixonado por chocolate. Um dia ele encontra uma jovem faminta e a leva para comer em seu restaurante. Após vê-la emocionada com a refeição, promete fazer um doce a base de chocolate para que ela retorne no dia seguinte.
A menina era Moon Cha-yeong. Que pressionada pela mãe a se alimentar de forma que mantivesse uma boa aparência para participar de concursos de beleza, acaba fugindo e encontra Lee. Ao perceber que ela se alimentou de forma inadequada, sua mãe decide acabar com a viagem e voltar para casa.
Ela não retorna no dia seguinte deixando o pequeno Lee decepcionado.
Aquele encontro mudaria a vida de Moon Cha-Yeong, que cresceu com a lembrança de Lee Kang como não somente um amigo, mas o seu primeiro amor. E por causa daquele dia, ela se tornou uma chef de cozinha, usando a comida como fonte de terapia.
A vida de Lee Kang também sofre uma trágica mudança logo depois daquele encontro. Ele é levado para Seul por sua avó paterna mesmo contra a vontade. Sua mãe decide que o melhor para eles seria abandonar o restaurante e ir em busca de uma vida melhor para os dois. Essa decisão acaba tornando Lee Kang um jovem amargurado que enterra seus sonhos junto com a paixão por chocolate.
Bom, o drama é realmente um drama!
Ele é triste e tocante que faz com que a gente reflita sobre a vida enquanto enxuga as lágrimas constantes. Ele consegue quase que de forma poética abordar até mesmo o tema mais doloroso. A morte.
Anos se passam e mesmo que de forma improvável, eles se reencontram.
Moon o reconhece e seu amor platônico se torna real, mesmo que unilateral. Eles se desencontram antes que ela possa lhe dizer quem é e voltam a se encontrar no meio de um triângulo amoroso injusto e complexo.
Entre idas e vindas de amor e ódio, Lee Kang e Moon Cha-Yeong acabam com os destinos cruzados novamente.
Ambos passam a trabalhar em uma clínica de tratamento paliativo, onde ele como médico e ela como chef da cozinha do hospital tem de lidar com os dias finais de diversos pacientes enquanto tentam seguir em frente e superar seus traumas e dramas particulares.
O drama tem diálogos sinceros e profundos, assim como relações. Trata de sentimentos pesados, tragédia, traumas e abandono em meio a muitas cenas de choro.
Mas não se engane! O drama não fere sua alma, pelo contrário, afaga.
A brevidade da vida é o ponto central do roteiro, mesmo que o romance esteja em destaque. E ainda que com histórias trágicas, o alívio da relação do casal protagonista adoçam o nosso coração.
Venho aqui destacar a trilha sonora que me deixou apaixonada e logo descobri que ao se tratar de dramas, trilha sonora é chamada de OTS. Mais uma que vai pro dicionário da iniciante aqui!
O tempero especial é a vontade de comer tudo e qualquer coisa que estejam cozinhando nesse drama! Eu como boa taurina fiquei faminta e cheia de desejos ao longo desses 16 episódios.
Porém, como nada é perfeito, apesar das ótimas atuações e cenários belíssimos, alguns pontos finais não foram pontuados, o que nos deixa com a sensação de vazio.
Faltou atenção em algumas histórias e um melhor desfecho em outras.
O romance que demora um pouco além da conta para acontecer e Lee Joon, um personagem com um potencial incrível que acabou esquecido no rolê são outros pontos negativos de Chocolate.
Mas o drama roubou meu coração e o colocou num potinho. Dá até saudades só de falar dele!
Eu crushei Dr. Lee, pode isso Arnaldo?
Chocolate está disponível na netflix e eu acho que entrei num caminho sem volta!
Qual o próximo?
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[2] POUSANDO NO AMOR, 2019
ou melhor, aterrissando na dramaland!
Dizem por aí que a segunda vez é muito melhor e com Pousando no Amor foi exatamente isso que aconteceu!
Esse drama me tirou toda a má impressão que eu tive ao assistir Well-Intended Love e eu fiquei apaixonada!
Pousando no amor foi o meu primeiro K-drama.
Como disse no primeiro post, dependendo da origem do drama ele tem uma nomenclatura específica. Neste caso, por ser coreano, Pousando no amor é um K-drama.
Serão os K-dramas meu novo brinquedo favorito?
Pousando no amor é um drama original Netflix que conta a história de Se-ri, uma CEO dona da sua própria empresa e de si. Moderna, famosa e muito bem sucedida que ao testar um novo produto de sua marca, sofre um acidente e acaba caindo, literalmente, em uma zona desmilitarizada entre a Coréia do Sul e Coréia do Norte.
Sem saber onde está, se depara com o capitão Ri Jeonk-Hyeok, um soldado do exército da Coréia do Norte que a informa de sua localização e que ela precisará ser levada para prestar esclarecimentos de como e porque está na Coréia do Norte.
Com medo ela foge e na tentativa de retornar para o sul da fronteira, acaba seguindo cada vez mais para o norte.
Até que encontra uma vila rural e antes que possa pedir ajuda aos moradores, o capitão Ri a impede e decide escondê-la até que possa ajudar em seu retorno seguro para casa.
O drama apresenta alguns dos poucos detalhes conhecidos da nação mais exclusa do mundo enquanto acompanha a aproximação dos personagens principais e de Se-ri com os subordinados do Capitão Ri, que acabam por ajudá-lo na missão de escondê-la.
Esses personagens ao meu ver são o ponto cômico de maior destaque do drama.
Sério! Eles nos proporcionam cenas hilárias! Principalmente quando eles estão no Sul e conhecem um universo completamente diferente da realidade em que viveram até o momento.
Esse, aliás, é um ponto bastante pautado na série de modo mundo bem estruturado: As realidades opostas das duas nações e a esperança presente nas falas da protagonista da unificação em algum momento futuro.
O choque cultural que por muitas vezes veio representado como alívio cômico, tirou um pouco o peso da temática que destaca uma das ditaduras mais dura do mundo.
Outro núcleo que acabou me pegando, mesmo que eu não esperasse por isso, se concentra na vida cotidiana das mulheres que moram na vila em que vive Ri Jeonk-Hyeok.
Através delas podemos ver as limitações que seu país impõe e o modo como burlam o sistema para conseguir um pouco do que o Sul tem a oferecer.
Inicialmente elas nos lembram as vizinhas fofoqueiras do bairro com o veneno escorrendo no canto da boca, mas aos poucos elas se aproximam de Se-ri e toda a primeira má impressão que possam ter causado, desaparece.
Um ponto positivo que me pegou nesse drama foi a facilidade de apego por cada personagem e suas histórias, assim como a capacidade que o roteiro teve de dar a devida atenção a cada uma delas.
Assim sendo vou aqui me derreter um pouquinho pelo casal secundário, que pra mim foi tão viciante quando o casal protagonista.
Seo Dan e Gun Seung-Joong roubaram meu coração e o deixou em pedacinhos.
O vilão que mesmo querendo não conseguiu sustentar sua maldade por muito tempo e a vilãzinha rude que na verdade só queria ser amada, cresceram vagarosamente dentro da trama e acabaram conquistando seu próprio espaço.
Eles mereciam um final melhor!
Vai aqui uma dica! Se for assistir ao drama, prepare a caixa de lenços.
E o que falar sobre o casal principal...
... cuja a química tão transparente nos fez suspirar e foi tão forte que fugiu das telas alcançando a realidade?
A delicadeza de como o sentimento se forma de pouco em pouco e como eles aprendem a lidar com esse novo sentimento enquanto tentam achar uma maneira segura de ficarem juntos é de tocar até o coração mais atrofiado. No caso, o meu!
A inocência e sutileza de um amor predestinado quase me fez acreditar em amor novamente!
Son Ye-jin e Hyun Bin formam o casal dos sonhos dentro e fora da ficção
Mas vem cá? Tem alguma coisa que você não gostou?
Pois então, o abuso na utilização do recurso de flashback me incomodou levemente, mas nada que me fez depreciar o drama.
Na verdade eu percebi depois de assistir alguns outros dramas que esse é um recurso bastante comum na dramaland.
Os efeitos especiais precisavam de um cuidado melhor, pois a cena de Se-ri presa no tornado é de doer o coração, até mesmo o meu, fã de cinema indiano.
E só!
Agora posso voltar a elogiar o drama?
A vilania sob medida com um enredo capaz de criar tensão e render ótimas cenas, o equilíbrio ao dosar o drama, comédia, romance e politica me surpreenderam. Assim como a excelência das atuações e produção digna de cinema.
O drama contém cenas hilárias, emocionantes e de ação muito bem coreografadas.
Os personagens criam em nós um sentimento tão familiar que após o fim do último episódio, sentimos o que costumo chamar de ressaca sentimental com um pitada de “acho nunca serei capaz de superar esse drama!”
Será?
O drama conta com 16 episódios e está disponível na netflix.
Agora sim, eu acho que estou começando a gostar disso aqui!
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MINHA PRIMEIRA VEZ!
Me sentindo como a aluna nova no primeiro dia de aula, resolvi criar um pequeno diário da minha jornada pelo universo da dramaland.
E nada melhor do que começar pelo início.
WELL INTENDEND LOVE, TEMPORADAS 1 & 2
Meu primeiro drama foi um C-drama, porém na época eu não sabia que havia essa diferença de nomenclatura e fui pesquisar o que ela significava. É um drama chinês, o primeiro e único que vi até agora. E talvez pela resenha vocês entendam um pouco o porquê!
Well Intendend conta a história de Xia Lin, uma jovem atriz tentando deslanchar na carreira e o bem sucedido CEO, Ling Yi Zhou.
O enredo inicial se dá no momento em que Xia Lin passa mal e no hospital descobre estar com leucemia e que para salvar a sua vida ela precisaria de um transplante de medula. Xia Lin consegue a informação que o único doador compatível é Ling Yi Zhou e resolve ir atrás dele, lhe pedir que a ajude.
Ele nega!
Várias vezes e várias vezes.
Porém depois de muita insistência e planos mirabolantes para convencê-lo, Ling Yi lhe oferece um acordo. Um casamento por contrato e ele fará o transplante. Seu motivo? Realizar o sonho de sua avó que está doente. Ela o criou após ser abandonado pela mãe, e gostaria de vê-lo casar-se e formar uma família.
Ling Yi é tão bonito quanto arrogante, um pouco rude e de poucos amigos.
Xia Lin é alegre, amistosa e carismática.
O match perfeito pra um clássico clichê. O que poderia dar errado?
Ok, então vamos lá!
Casamento por contrato além de nada original, também não é nada absurdo! A não ser nesse contexto, onde ele quer impor algo para salvar a vida de uma pessoa. Mas a trama precisava começar por algum lugar, por esse motivo confesso, passei pano.
O que me incomodou na verdade e me fez desgostar do drama foi a romantização do relacionamento abusivo em que Xia Lin acabou entrando de gaiata/forçada. Literalmente um case-se comigo ou não viva!
Ling Yi Zhou é controlador, ciumento, possessivo e não respeitava as vontades dela. Passando sempre por cima do que ela queria quando ele não julgasse certo, questionando suas escolhas e direcionando sua carreira pelas suas costas.
ALERTA DE SPOILER!
Ela nunca esteve doente.
E ao descobrir toda a farsa, Xia Lin é trancada em sua casa vigiada por seguranças.
Então, bora tentar enumerar os erros?
Ele simplesmente forja o resultado dos exames, a operação de transplante e a tranca em casa quando ela ameaça ir embora, obviamente enojada com tudo o que descobriu.
Sério, eu chamo isso de psicopata!
Sua justificativa? Ele estava apaixonado por ela muito antes dela o conhecer.
Com o desenrolar da história e com o auxílio de flashbacks, vimos o momento exato em que se conheceram e alguns outros encontros do caso, que fez com que ele começasse a nutrir sentimentos por ela.
Esses sentimentos que fizeram com que ele criasse esse plano estupidamente grotesco para conquistá-la, seguindo seus passos desde então. Ou seja, stalker!
Com um boy gato, famoso, bem sucedido e rico precisando de todo essa artimanha para conquistar alguém, eu me pergunto o que aconteceu com o simples “Quer sair comigo?”.
CHEGA DE SPOILER!
Ainda não sendo apenas isso, a trama central se desenrola muito rápido e depois disso parece que as sub tramas foram sendo criadas para tapar os buracos que faltavam para o fim da história chegar. Ficou um pouco forçado e exagerado, com muitas cenas desnecessárias e absurdas com desfechos mau trabalhados.
Eu, por ter um certo problema em abandonar coisas pela metade, finalizei o drama e quem me ajudou nessa luta foi o lindo e fofo Chu Yang.
O personagem que veio dar um alivio com a sua forma saudável de amar e com quem eu gostaria que a protagonista tivesse ficado.
Sim, meu primeiro drama e eu já shippei errado!
O casal secundário também é bem fofo e super engraçado, aliviando um pouco a barra pesada que era o close errado do casal protagonista.
O drama ainda conta com uma segunda temporada que é quase que nem a primeira. Mesmos personagens, mas o enredo levemente modificado.
O drama apesar das problemáticas, é leve!
Pra quem quiser assistir, ambas temporadas estão disponíveis na netflix!
Resumindo, minha primeira vez? Não foi tão boa assim!
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