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Senhorita Espelhada
~pela ótica do espelho~
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A
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Tá! Sejamos sinceros, no tempo da minha existência em sua vida eu abro mão de controlar todas as circunstâncias, suas vontades, seu gostos, sua forma de demonstrar ou dar amor e nessa por não tentar, me sobra confiar, confiar em alguém que simplesmente tem a escolha de ir e n posso nem se quer induzir a escolha.
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Fiquei pensando se me apagaria. Meio que sabia que esse mundo que conheci lá, iria morrer, registrei tudo antes que pudesse perder, mas tá tão distante que seria perca de tempo, as memórias estão como digitais para ser quem somos, e acho que de presente, eu me quero inteira, não me dividiria em tempo, mas talvez em espaços e não mais vazios, encontrei.
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ainda que sofra again.
Quase como noite, anoiteci em seus braços, e desejo me lembrar pela eternidade do instante, pq as vezes parece que criamos uma linha do tempo só nossa que nos pertence, meu coração deseja, eu sinto, meus pés esperam por caminhar, e mesmo que negue, parte diz que sim e a outra me pede pra amanhecer.
É difícil viver em um mundo sem sentir o próprio espírito!
Desejo inspirar e expirar sua respiração, sua fragrância, digo mais que seja só desejo, é necessário ser feliz, preciso ser feliz, mesmo que também não saiba como, e no fundo eu to tão cansada que as noites parecem dias e os dias nem amanhecem pra mim que não vejo e não vivo.
Morrer em vida é a parte mais triste de morrer.
Eu fico curiosa da lição que tiraremos de tudo, na nossa terra somos finitos, mas ainda conseguiremos ser eternos e sinto isso, em sua singularidade completa, a gente se convence disso, somos humanos.
Replay again
Start again
Let's go again
Again
Again
Again
Ah
I see you
Again
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Eu preciso admitir, acho que mais pra mim, ei não quero que o passado volte mais, tem algo especial em estar aqui, eu não sei dizer, e mesmo que tente quase sempre faço um esforço imenso para né concentrar.
Eu tirei você do meu centro, você quis sair, não quis ficar, não quis ser sufocado por mim exigiu um novo lugar pra si, reservei o mesmo e para todos esteve extremamente confortável, mas para você não.
Me diria mais vezes não? Se tornou um fetiche ser desejada por você, gosto que sinta minha falta pq quando ela aperta vc se satisfaz de mim.
Nao desgruda mais de mim e isso está sendo difícil escolher não sofrer pelo impossível.
Mas se fosse possível me olha perto, sorri de leve, cede devagarinho, é só carinho com malícia, derrete ou acende pra derreter.
Entra devagar, deixa eu decorar seus passos, o calor da sua chegada, sua voz ecoar sutil, sentir a vibração do seu peito que fala forte, mesmo baixo ainda te escuto, vibração em mim por inteiro
Os olhos que brilham, se liberta por um tempo das amarras, é tão simples, não é grande,bpq você é maior, não se apequena.
Deixa te escutar de verdade, eu quero te ouvir, mas não sinta raiva de mim por isso, eu não quero que nenhuma fala sua seja em vão, parte diz em libras o que te faria feliz, e tô disposta a desvendar seus porquês.
Penso quase sempre se sorri tão lindo que ilumina imagina quando souber da luz que tem, quando as sobras forem só da ponta da caneta que te permitiu pintar um mundo de sobras, que cada página ilustrada deposite cada ponto escuro da mente e do coração.
Parte de mim vê o que esconde e tenho medo que prefira ao invés de mim pq se for pra lutar não quero que seja contra você mas com você.
Que todo o sistema seja só escada rolante p céu da felicidade pra quem tem coração bonito e por favor me permita te sentir palpitar, salpicar meu corpo de beijo, sem pressa, de vagar.
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Jarro espelhado
É que se eu não te imaginar tão próximo em detalhes mal consigo lembrar de você e essa sensação quase sempre me fere.
São detalhes, como o olhar que me faz, me pesquisando em expressão sutil por estar com as pontas dos dedos próximo da dobrinha da minha virilha, pelo rasgo da calça que fica em meus joelhos.
Ou como quando toda a agitação sessa com um olhar demorado, quase consigo contar, 1, 2, 3 que logo depois desce para minha boca e logo vem com sua mão na minha nuca me beijar.
Quando se aproxima devagar me escaneando inteira e suas mãos na minha cintura chegam antes do seu peito ou do volume que destaca na suas calças.
Como ao invés de só segurar nas minhas mãos, você me envolve nos seus braços e segura minha cintura, mas sem antes passar sua mão leve na minha bunda afim de confirmar se tudo está como da ultima vez que tocou e os passos sincronizar .
Que mesmo tão desatento, que sai na frente, ainda olha minha bolsa e logo pega para segurar, que sempre se preocupa se quero comer alguma coisa, além de me alimentar de amor.
Sua sobrancelha que se espalha quando me vê arfar mais profundo quando entra mais fundo e contrai eu e você, a energia que amarra o sentimento da vida que corre quente pelo corpo.
Que na saudade mais presente, você se declara do amanhecer ao entardecer, suas falas adocicam e qualquer fala é apreciada com seus olhos que sorriem como um choque de felicidade repentina.
Porque absolutamente nada com você é sutil ou morno, mas nossa intensidade mora nas sutilezas de sermos naturalmente nós, desde o primeiro olhar.
Lembro da sua vontade em me acompanhar, do desejo em chegar mais perto, da conversa breve, mas ansiosa em não mais ser, do gaguejar em se apresentar, dos olhos que não param nunca de me olhar e quase sempre me acha e me fisga sempre para perto, quase colado e quando não, solta de uma vez.
Mas estou te ensinando, que nada termina quando acaba, que as vezes se despedir em câmera lenta faz seu coração entender que a felicidade pode durar e melhor que isso voltar mais forte em uma próxima.
Meu pequeno jarro espelhado, que me regaa e me espelha quando se despeja sobre mim.
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Antes mesmo de questionar, a fé anda me barrando, o gasto de tempo que se desperdiça é o mesmo que seu tempo de vida.
Sera?
Quando?
Onde?
Quem?
Como?
Quanto?
Eu?
A variedade de respostas sem fundamento são tantas que mesmo com a demasia das probabilidades nenhuma será real e mesmo que seja a resposta chega antes mesmo da pergunta.
Os mistérios têm seus segredos e se é um segredo nem todos são dignos de saber.
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Dancing Club in Belgian Congo by Federico Patellani, 1957.
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