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Você repete baixinho “não posso perder você” e fico imaginando o porquê. Não consigo manter ninguém por perto durante muito tempo, eu me conheço, eu me canso, eu faço os outros cansarem. E, por incrível que pareça, dessa vez eu estou me esforçando muito para que isso não aconteça. Eu sou caos na maior parte do tempo, mas um dia desses eu descobri que teu caos também é contínuo. Pensei então em conseguirmos fazer do nós o nosso próprio porto seguro. É que eu te olho nos olhos e sinto vontade de guardar teu olhar em um cantinho dentro de mim. Eu te olho rindo e sinto vontade de emoldurar seu sorriso na parede do meu quarto. Eu te olho indo embora e sinto vontade de gritar pedindo para viver sempre dentro do seu abraço.
Yalen Raquel.
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Tantas vidas misturadas, as conversas sem sentido, o trânsito, os colegas de faculdade. Tudo parece tão superficial, porque mesmo vendo todas essas vidas durante o dia, eu não posso desabar com nenhuma. Eu não posso vomitar todo meu caos porque elas ficariam espantadas e tentariam ficar longe de mim. Aparentemente estou bem, mas não, eu não estou, eu não me sinto feliz, não tô sentindo gosto de vida em nada. Tenho pensado com frequência que nem tenho tanta vontade assim de viver e cumprir com todas as obrigações sociais. Tô engolindo tanta amargura, todos os dias, sozinha, sem ter com quem contar, tô cansada. Só isso, eu tô cansada.
Nina Benavídez
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Por gentileza, não diga que sou a sua vida, não me dê a sua vida, não deixe que as coisas só façam sentido comigo, não deixe que eu seja tudo pra você, não me ame mais do que a você mesmo. Se ame muito pra me amar.
Clarissa Corrêa.
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Porque um dia a gente descobre que apesar de vivermos quase um século, esse tempo todo não é suficiente para realizarmos todos os nossos sonhos nem para dizer tudo o que tem que ser dito. O jeito é: ou nos conformamos com a falta de alguma coisa na vida ou lutamos para realizar todas as nossas loucuras. Quem não compreende um olhar tampouco entenderá uma longa explicação.
Mario Quintana
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Que povo é esse que não tem amor por sua própria espécie? Falam em revolução, mudanças civilizadas, paz, união, justiça e, até mesmo, do amor. Mas, cá entre nós, sequer ama. Sequer dá uma mão pra atravessar alguém que precisa, sequer abraça outrem mesmo enxergando que ele está precisando. Sequer dá comida e conforto para aquele que tem sofrido. As pessoas têm ligado suas televisões gargalhado e desistido de sua espécie. Têm dito aqui e acolá “o homem deve sofrer mesmo, olha o mal que ele faz aos outros e a natureza!”. Meu caro, não seja tolo, o homem está assim por falta de amor, do verdadeiro amor. E quando venho a falar sobre amor, não é paixão, não é ser recepcionista, mas sim ser zeloso, compassivo. É dar aquilo que você gostaria de receber. Mas não dê pensando já no retorno, dê com exultação. Tenha prazer em ajudar. Tenha prazer em amar!
Fernanda Costa.
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Te escondi dentro de uma caixinha. Nunca fui de dividir minhas coisas, quem dirá você. Eu não acho uma definição pra você, nem no maior dicionário do mundo. Você é sem palavras e é completamente sem sentindo. Eu podia ser clichê e dizer que tu é minha vida. Mas, por ser eu, não vou dizer isso. Mas posso dizer que você é uma grande parte dela, sabe? Você não faz uma grande parte da minha vida, você é. Que tipo de pessoa se define em “vida”? Blé. Nunca fui de ser romântico, mas você descobre lados meus que eu nem sabia que existiam.
Robin and Stubb
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Sabe, acho que ninguém vai entender. Ou, se entender, não vai aprovar. Existe em nossa época um paradigma que diz: enquanto você me der carinho e cuidar de mim, eu vou amar você. Então, eu troco o meu amor por um punhado de carinho e boas ações. Isso a gente aprende desde a infância: se você for um bom menino, eu vou lhe dar um chocolate. Parece que ninguém é amado simplesmente pelo que é, por existir no mundo do jeito que for, mas pelo que faz em troca desse amor. E quando alguém, por alguma razão muito íntima, pára de dar carinho e corre para bem longe de você? A maioria das pessoas aperta um botão de desliga-amor, acionado pelo medo e sentimentos de abandono, e corre em direção aos braços mais quentinhos. E a história se repete: enquanto você fizer coisas por mim ou for assim eu vou amar você e ficar ao seu lado porque eu tenho de me amar em primeiro lugar. Mas que espécie de amor é esse? Na minha opinião, é um amor que não serve nem a si mesmo e nem ao outro. Eu também tenho medo, dragões aterrorizantes que atacam de quando em quando, mas eu não acredito em nada disso. Quando eu saí de uma importante depressão, eu disse a mim mesma que o mundo no qual eu acreditava haveria de existir em algum lugar do planeta! Haveria de existir! Nem que este lugar fosse apenas dentro de mim… Mesmo que ele não existisse mais em canto algum, se eu, pelo menos, pudesse construi-lo em mim, como um templo das coisas mais bonitas que eu acredito, o mundo seria sim bonito e doce, o mundo seria cheio de amor e eu nunca mais ficaria doente. E, nesse mundo, ninguém precisa trocar amor por coisa alguma porque ele brota sozinho entre os dedos da mão e se alimenta do respirar, do contemplar o céu, do fechar os olhos na ventania e abrir os braços antes da chuva. Nesse mundo, as pessoas nunca se abandonam. Elas nunca vão embora porque a gente não foi um bom menino. Ou porque a gente ficou com os braços tão fraquinhos que não consegue mais abraçar e estar perto. Mesmo quando o outro vai embora, a gente não vai. A gente fica e faz um jardim, um banquinho cheio de almofadas coloridas e pede aos passarinhos não sujarem ali porque aquele é o banquinho do nosso amor, o nosso grande amigo. Para que ele saiba que, em qualquer tempo, em qualquer lugar, daqui a quantos anos, não sei, ele pode simplesmente voltar, sem mais explicações, para olhar o céu de mãos dadas. No mundo de cá, as relações se d��o na superfície. Eu fico sobre uma pedra no rio e, enquanto você estiver na outra, saudável, amoroso e alto-astral, nós nos amamos. Se você afundar, eu não mergulho para te dar a mão, eu pulo para outra pedra e começo outra relação superficial. Mas o que pode ser mais arrebatador nesse mundo do que o encontro entre duas pessoas? Para mim, reside aí todo o mistério da vida, a intenção mais genuína de um abraço. Encontrar alguém para encostar a ponta dos dedos no fundo do rio - é o máximo de encontro que pode existir, não mais que isso, nem mesmo no sexo. Encostar a ponta dos dedos no fundo do rio. E isso não é nada fácil, porque existem os dragões do abandono querendo, a todo instante, abocanhar os nossos braços e o nosso juízo. Mas se eu não atravessar isso agora, a minha arte será uma grande mentira, as minhas histórias de amor serão todas mentiras, o meu livrinho será uma grande mentira porque neles o que impera mais que tudo é a lealdade, feito um Sancho Pança atrás do seu louco Dom Quixote, é a certeza de existir um lugar, em algum canto do mundo, onde a gente é acolhido por um grande amigo. É por isso que eu tenho de ir. E porque eu não quero passar a minha existência pulando de pedra em pedra, tomando atalhos de relações humanas. Eu vou mergulhar com o meu amigo, ainda que eu tenha de ficar em silêncio, a cem metros de distância. Eu e o meu boneco de infância, porque no meu mundo a gente não abandona sequer os bonecos que foram nossos amigos um dia. Agora em silêncio, tentando ensinar dragões a nadar.
Rita Apoena.
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Na vida, apenas uma coisa é certa, além da morte e dos impostos. Não importa o quanto você tente, não importa se são boas suas intenções, você cometerá erros. Você irá machucar pessoas. E se machucar. E se algum dia você quiser se recuperar… Há apenas uma coisa que pode ser dita… Esquecer e perdoar. É isso que dizem por aí. É um bom conselho, mas não muito prático. Quando alguém nos machuca, queremos machucá-los de volta. Quando alguém erra conosco, queremos estar certos. Sem perdão, antigos placares nunca empatam, velhas feridas nunca fecham. E o máximo que podemos esperar é que um dia tenhamos a sorte de esquecer.
Grey’s Anatomy
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Eu sei que atrás desse universo de aparências, das diferenças todas, a esperança é preservada. Nas xícaras sujas de ontem o café de cada manhã é servido. Mas existe uma palavra que não suporto ouvir e dela não me conformo. Eu acredito em tudo, mas quero você agora! Eu te amo pelas tuas faltas, pelo teu corpo marcado, pelas tuas cicatrizes, pelas tuas loucuras todas, minha vida. Eu amo as tuas mãos, mesmo que por causa delas eu não saiba o que fazer das minhas. Amo o teu jogo triste e as tuas roupas sujas é aqui em casa que eu lavo. Eu amo a tua alegria mesmo fora de si, te amo pela tua essência e te amo até pelo que você podia ter sido, se a maré das circunstâncias não tivesse te rebanhado nas águas do equívoco. Te amo nas horas infernais e na vida sem tempo. Te amo pelas crianças e futuras rugas. Te amo pelas tuas ilusões perdidas e pelo teus sonhos inúteis. Amo teu sistema de vida e morte, te amo pelas tuas entradas, saídas e bandeiras e te amo desde os teus pés até o que te escapa. Te amo de alma para alma e mais que as palavras, ainda que seja através delas que eu me defendo quando digo que te amo mais que o silêncio dos momentos difíceis, quando o próprio amor vacila.
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Eu tenho esse péssimo hábito existencial em me isolar das coisas. Das pessoas. Dos encontros. Porque minha zona de conforto entra em estado de alerta, começa a me deixar constrangido. Tenho problemas com pessoas que sabem de mais sobre mim, sobre minha personalidade, meus gostos. Isso me assusta.
Estopins.
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This post is not to be sexualized, it’s an aesthetic. Please don’t reblog if ya blog is porn
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desculpa
eu vou falar umas coisas aleatórias que podem ou não fazer sentido e já vou logo avisando: não existem regras ou normas ou planos. só existe a ideia e sua autossuficiência. só existe a ideia: o amor sempre foi uma pessoa. o amor sempre foi uma pessoa porque o amor é químico e a química são átomos que reagem entre si e nós somos átomos reagindo e o amor é atômico e eu também - e você também - e nós, todos nós. então você me diz incapaz de sentir amor, incapaz de sentir algo que tanto é feito de você como é você. me diz que é incapaz de sentir amor porque tem medo, mas o medo também é atômico como eu você e nós. como tudo é atômico. como muitas vezes somos bombas destruindo hiroshimas como quando eu fui deixada pela milésima vez e me dei conta de que ser deixada é quase uma outra parte atômica do meu peito. como uma realidade que eu conheço e sobre a qual sobrevivo porque veja, eu não me canso de sentir amor. eu não me canso de olhar as pessoas na rua e ver nelas uma razão maior: as vejo e existo, me veem e resisto. porque o amor somos nós, pessoas.
1. ontem, quando o sr. ao meu lado no ônibus ligou para o seu neto e disse que eles iriam estudar português e biologia nesse fim de semana.
e apesar do egoísmo erroneamente naturalizado nas novas histórias de amor, ele fica sem precisar de muita coisa. e apesar de você acreditar que o amor é sorte, ele acontece porque você merece - porque somos capazes - porque é o mínimo - porque somos feitos dele. porque o amor é aquele cara atravessando a rua e aquela senhora falando ao telefone e aquela mulher de expressão cansada e aquele bebê fazendo um escândalo no metrô e o mendigo que amava tereza numa tijuca impiedosa e todo mundo que acorda já com vontade de desistir o amor teima em ficar nos corações cansados e é você, seja lá o tamanho da sua dor e sou eu, seja lá o estrago sísmico que a minha falsa paz é capaz de causar.
bombas atômicas, eu sei. e explodimos diariamente porque o mundo parece não sentir o tanto que a gente sente.
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“É isso que eu gosto em você, seu realismo, sua espontaneidade, sua falta de modos. É isso que eu acho bonito numa pessoa, você vive sua vida, aceita suas limitações, não dá muita bola para o que os outros vão achar de você. Às vezes eu acho as pessoas tão igualmente diferentes, sempre pendurando arengas no pescoço e fazendo um esforço tremendo para parecer legal. Você é você. Estou certo que existem almas formidáveis por toda a cidade, mas se eu fui gostar logo de você, isso quer dizer alguma coisa.”
Gabito Nunes
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