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Ainda não descobri o que me fez amar você, ou o porquê.
Me pego pensando se seriam seus cachinhos, o castanho dos seus olhos, ou o jeito que você arruma seus óculos antes de ler um livro. Se seriam suas péssima manias de organização que gritam como um pedido de ajuda, sua brilhante dicção ou sua imensa compaixão com desconhecidos e a capacidade que você tem de dar todo o dinheiro que ainda tem pro morador de rua quando passa por ele. Não que essas sejam atitudes esplendorosas, não que outras milhões de pessoas desse mundo (de 7 bilhões no total) não fariam. Mas acho que é o conjunto da obra. Claro que fico refletindo qual delas especificamente me “fisgou”, e em qual momento você me teve. Também penso qual das outras coisas, as que eu realmente odeio, me farão ir embora. Em qual momento o clique da partida vai acontecer, ele pode jamais vir? Não sei se ainda tenho romantismo suficiente dentro de mim pra acreditar nessa opção.
Mas no final das contas, acho que esse texto é justamente sobre isso, sobre escrever enquanto a borboleta amarela se mexe aqui dentro toda vez que você me olha, e eu sinto minhas partículas se agitando pra receber o calor que você emana. Escrever sobre o quanto você foi meu sol particular nos dias frios pra que talvez em um futuro sem você, essas palavras ainda me aqueçam.
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Como eu aprendi a amar o amor
Não lembro ao certo o momento exato que o conheci e me apaixonei por ele. Não sei aos 3, 4 ou 5 anos. O que eu sei é que não me lembro de existir em um mundo antes dele, ou de sonhar com ele. Desde que eu era muito pequena e sedenta pra descobrir as verdades da vida e do mundo, eu já o tinha ao meu lado, eu já o via aparecer em meus desenhos infantis, nas minhas histórias de dormir, nas minhas perguntas à minha mãe.
Quando eu cresci um pouco, já conseguia aprender sobre ele sozinha. Então eu acumulei todo conhecimento que eu consegui. Eu assistia todos os filmes possíveis, lia todos os livros, ouvia todas as pessoas do mundo falando sobre ele. Parecia que era isso que as conectava, de alguma forma.
Eu me apaixonei, antes de tudo, pela ideia de me apaixonar. Esse foi meu erro. Além disso, é uma fonte falsa. O amor real não se parece com aquele dos meus filmes preferidos. Eu só o reconheço porque sinto as borboletas bem aqui. Elas sobem do meu estômago até a minha garganta e me fazem querer vomitar. Quero vomitar as palavras, os gestos, os momentos. Quero dizer “Olá estranho, estava te observando ler esse livro e já planejei nosso casamento e o nome dos nossos filhos”. Fiquei tão viciada nesse sentimento de encontrar com o amor, que nem me dei mais ao trabalho de investigar se era ele mesmo. De repente, tudo era ele e ao mesmo tempo, nada era ele, porque essa busca me deixou vazia. Eu nunca me via satisfeita com o amor, porque eu achava que sempre existia algo mais, que eu estaria perdendo se me contentasse com as borboletas da vez.
Foi assim que todas elas morreram.
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Sobre sua ausência
Me preencho com as suas ausências como quem tenta tapar faltas e suturar vazios e buracos. Mas não encho, me esvazio ainda mais. Toco nossas músicas uma, duas, três, cinco, cinquenta e oito vezes, até decorar todos os padrões, até a vizinhança inteira não aguentar mais ouvir nossa história. Leio nossa conversa, leio de novo e de novo até captar seus jeito e trejeitos, leio até meus olhos saltarem as órbitas, até que eu desaprenda os padrões linguísticos do português, pra só saber te ler. Ah, como eu sei. Te leio, te lia. Te sabia. Escuto sua voz falando em áudios antigos sobre bobagens sem sentido e me pego te olhando admirada, porque de tanto te convocar, você já se materializou na minha frente. Me dou conta da minha alucinação e penso que não é possível que tudo que tenha me sobrado de você é tua voz de sono falando sobre o que você encontrou um dia no mercado. Insisto em me torturar, afundo o rosto em qualquer memória que tenho de você, de nós, de mim mesma. Gostava da eu que existia com você. Eu bem sei que ela só pode existir do teu lado. Eu bem sei que encaro o vazio do meu lado, escancarado. Ele ecoa. Dói meu ouvido, dói meu corpo inteiro. Vazio pesa. Vou me enchendo de nada na tentativa de encontrar alguma coisa, qualquer coisa, que te traga pra perto.
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Pra você, amor (crônica de amor número 1).
Pra você, pela última vez.
Você era tudo que eu podia querer, amor. Você era meu dia preferido do ano, você era manhãs de frio com sol, você era cheiro de roupa recém lavada secando no varal, você era aconchego em uma noite fria dividindo uma manta, você era tudo que ouvimos falar sobre você a vida inteira e muito mais, amor. Você já apareceu pra mim de muitas maneiras diferentes: mais alto, mais temperamental, mais ciumento, mais complicado... Mas dessa vez amor, você era leve. E você foi tecendo tua presença e companhia constante até eu não conseguir mais diferenciar meus dedos, braços e pernas sem a tua fina costura os envolvendo. Você era como nos filmes de amor que eu gostava de assistir, e eu soube no minuto que demorei meu olhar sobre você naquela noite fria, que eu já te conhecia. Eu ouvi falar sobre você, nas minhas músicas, livros e poemas preferidos, como uma lenda. Era você, eu tinha certeza. Eu já havia experimentado doses homeopáticas de você, havia me convencido de que você era daquele jeito torto e errado mesmo, achei que os escritores e poetas tinham exagerado..., mas eu só não estava pronta pra você, não ainda amor. E quando finalmente eu te olhei nos olhos, eu mal pude acreditar, era você mesmo! Eu podia jurar que você nunca iria perder a graça, que eu nunca me enjoaria de você, que eu sempre estaria ali por você, amor. Afinal, era você mesmo, e supostamente você deveria durar pra sempre, foi assim que eu aprendi.
Até que algo mudou. Ela estava lá no dia e hora errada, uma peça do destino, penso. O que teria acontecido se ela tivesse ido dormir mais cedo aquele dia? O que teria acontecido se ela, subitamente tivesse sentido dor de cabeça, cólica, piriri? Me pego pensando nisso, e o quanto eu desejo que tivesse sido tudo diferente. Mas não foi. Eu vivo esquecendo das coisas, mas desse dia não. Eu revivi ele muitas vezes na minha cabeça. Eu tinha acabado de acordar, do seu lado, amor. E a notícia me veio como um choque: não teve dor de cabeça, cólica ou piriri pra impedir ela de estar lá, exatamente lá, aquela velocidade, com o carro acertando em cheio um poste. Acabou. Pra ela, e pra mim. De repente, eu não sentia mais o chão sob meus pés, nem tinha ar em meus pulmões. Você já tentou andar sem chão? Não dá, amor, nem tampouco respirar sem ar enchendo seus pulmões. Eu me senti um fantasma, beirando a centímetros do chão, asfixiando.
Foi então que eu olhei pra você, amor. Eu pensei que você devia ter um pouco de ar em seus pulmões pra me emprestar, e que você podia construir um chão pra mim. Afinal, você era você. Você devia ser capaz de tudo, foi assim que eu aprendi. Mas ao invés de ar e chão você me deu mais incertezas ainda, eu mal pude acreditar. Você era o amor, na minha cabeça você era sobre-humano, soberano. Quando eu vi você ali sem forças, eu não soube mais o que fazer. A quem eu iria recorrer então? Se você não podia me devolver o ar e a terra firme, ninguém mais poderia. E então eu fui embora.
Foi uma jornada cansativa, a cada passo no vazio que eu dava, eu achava que seria incapaz de dar o próximo. Eu olhava pra todos os rostos, desesperada. Eu tentava absorver cada expressão, cada inspirar e expirar, cada passo ousado deslizando em um chão firme, e pensava comigo mesma: Como eles conseguem? Um dia eu já fui assim? Nessa trajetória, amor, eu nem percebi que andava sem um braço. Eu deixei com você antes de ir, e nem me dei conta. Então lá estava eu: sem ela, sem um braço, sem ar, sem chão. E também sem você, amor. Ou sem o que eu imaginava de você, desiludida. E então ele apareceu.
Ele me disse que eu ainda era bonita, apesar das partes de mim que faltavam. Ele disse também que conseguiria me construir um chão e prometeu que logo eu teria de volta ar em meus pulmões. Eu fiquei deslumbrada, então era mesmo assim tão fácil? Pensei comigo mesma que você só não tinha se esforçado o suficiente, amor. Porque ali estava ele me jurando que tudo isso era possível, eu arfei em alívio e disse para nós irmos logo, eu mal podia esperar pra ver tudo que ele havia me dito que era capaz de fazer por mim. Mas havia uma condição: eu devia deixar ele fazer o trabalho dele, em silêncio, sem contar pra mais ninguém, ele me disse que ninguém mais seria capaz de entender o que ele faria comigo, então eu devia guardar esse segredo pra mim. E eu o fiz, amor. Ele me levou pra casa dele, no começo eu não entendi, como alguém como ele, com tanto poder e cheio de promessas, morava em um lugar tão escuro? Ele me disse novamente, que se escondia das pessoas porque elas não entendiam ele. Eu me dei por convencida, e então ele começou.
No início eu pensei que seria verdadeiramente curada, ele soprou ar gelado na minha boca e eu quase senti meus pulmões voltando a funcionar, mas ele me disse que aquele era só o começo. Novamente me pediu que eu fizesse silêncio. E então, dor. Eu sempre achei que essa tal cura que ele prometeu seria tranquila, como um remédio agindo silenciosamente. Mas não teve nada de silencioso, amor. Ele de repente mudou de feição, e ao invés de me reconstruir, começou a roubar novas partes de mim. Não foi como havia sido com você amor, ele ia arrancando partes de mim a força, mesmo que eu gritasse pra ele parar. Ele não parou, e se demorou sobre minhas vísceras e meu corpo exposto no chão. Quando ele se deu por satisfeito, me pegou nos braços e me jogou no meio da rua. Era frio, eu não conseguia andar, estava escuro e eu nunca me senti tão sozinha, amor. Então eu rastejei de volta pra algo que me parecia ser uma casa, e fiquei lá pelo que pareceu ser muito tempo. Sozinha, sem pedaços de mim que eu nem sabia que ainda podia perder, sem chão, sem ar, sem ela, e sem você, amor. Sem ele também, que por sorte se cansou de me machucar. O que eu faria?
E então eu fiz a coisa mais egoísta que eu consegui pensar: chamei você. Você veio na mesma hora, amor. Antes, porém de te ver, eu vesti uma máscara, limpei meus ferimentos e os escondi. Não queria que você me visse daquela maneira, mas eu ainda precisava de você. Você me olhou assustado, já não sabia se ainda me conhecia. Mas eu te garanti que era a mesma, então você se deu por convencido. O que eu não percebi na época, era que ele também havia roubado minha capacidade de sensibilidade, então eu não percebi o quanto eu te puxava pra perto amor, e o quanto isso machucava você, o quanto eu roubei o ar dos teus pulmões e te deixei asfixiando. O quanto eu roubei partes de você pra me recompor. Recuperei meu braço, e peguei todas as outras partes que ele havia me roubado, de você. E depois que eu fiz tudo isso, você parecia que não era mais o mesmo, amor. Claro, eu havia feito o brilho nos olhos que você tinha quando olhava pra mim, sumir. No lugar dele havia rancor e mágoa. Eu nem me importei, pois estava novinha em folha. Então eu fui embora, dessa vez andando com as suas pernas roubadas e com todo ar que eu pude encher meus pulmões antes de te mandar embora. E você foi para outros braços, tentando achar uma cura.
De vez em quando, você me chamava só pra me lembrar do mal que eu havia te feito, e eu te respondia dizendo que você também havia me decepcionado quando não foi capaz de me ajudar a me reerguer, então me justificava dizendo que minha única alternativa foi fazer o que fiz.
E então eu comecei a trilhar um novo caminho, um caminho com pessoas novas, que também tinham marcas e costuras, assim como eu. Lá, ninguém estranhou quando eu cheguei com partes de outra pessoa, e pedaços faltando. Eles também eram assim. Logo no primeiro dia eu conheci uma menina que me ensinou algumas palavras e cores novas, que eu nunca imaginei que pudessem existir. Essas palavras vindas dela, me preencheram de um jeito bom. Em contrapartida, eu ensinei a ela sobre você, amor. Ela mal pode acreditar que você existia, mas eu jurei pra ela que era real, e que dali a algum tempo, ela também encontraria com você. Fomos eu e ela com nossos pedaços faltantes e costuras malfeitas, seguindo nesse caminho de coisas novas. Aos poucos nos preenchemos com novas músicas, novos filmes e principalmente novos livros. No começo ela me ensinou tudo sobre eles, e eu gostei tanto de ouvir ela falando sobre as palavras que havia lido, que eu resolvi ler junto com ela. E até hoje esses são meus livros preferidos, eles me ensinaram muita coisa sobre mim, sobre você, e sobre o que havíamos feito um com o outro. A menina, por sua vez, continuava me mostrando as cores que ela descobria à medida que andávamos. Nesse caminho, encontramos outras pessoas, algumas pessoas alegres e divertidas que deram ainda mais música e cores aos nossos dias, e também algumas pessoas que não entendiam do que nós ríamos, e tentavam controlar nosso caminho. Mas de todo modo, eram pessoas iguais a nós, cheias de faltas, costuras, palavras e cores. Então nós deixamos elas virem conosco.
Nesse caminho eu também encontrei um menino. Ele tinha cachinhos no cabelo e era todo amarelo, como o sol. Ele não era como você, amor, tão tranquilo e leve. Mas também não era como ele, que tirou pedaços de mim. Esse menino era singular a sua própria maneira, um menino que me mostrou seus discos e seus livros, que eram diferentes dos meus, mas ainda sim faziam sentido. Esse menino era bem incomum, ele se preocupava demais com todos a sua volta. Queria dar ar, comida, chão, teto e livros pra todo mundo, e lutava pra que isso acontecesse. Eu achava mágico. Ele me beijava de um jeito diferente de você, não era como nos meus filmes, era menos idealizado e mais real, sabe? Aos poucos criei um lar bem aconchegante em meio a essas novas pessoas. No meu lar tinha meu mais novo amor, minhas músicas, meus livros, as cores de uma amiga, as comidas reconfortantes de outra, os conselhos de uma terceira. As vezes eu voltava pra minha antiga casa, onde achava tudo do jeito que eu havia deixado, minha mãe a me esperar, minha cachorra me dando carinho, meus avós com todo afeto do mundo, e alguns poucos amigos que me viram crescer de longe, e sempre torceram por mim, esses poucos amigos e amigas aguardavam ansiosos para que me vissem sendo feliz de novo. Eu estava confortável nesse novo lar, com algumas raízes no antigo. Eu conseguia ser feliz até mesmo sozinha, nos poucos momentos que eu não estava cercada das minhas novas e antigas companhias, e isso era novidade pra mim, eu nunca antes tinha conseguido ser feliz sozinha, fiquei orgulhosa de mim. E então de novo, você apareceu.
Acho que na minha cabeça e no meu coração, você sempre esteve lá, amor. Você esteve como uma possibilidade, à espreita. Bem lá no fundo, eu pensava que gostaria muito que você me conhecesse de novo, gostaria de apresentar essa nova eu, a você. Mas você voltou com uma novidade que impediria que isso algum dia acontecesse, você voltou com uma novidade que encerrava de vez nosso ciclo. Era nosso fim, amor. Você conseguiu uma cura nos braços de alguém que eu mesma te empurrei, e com essa pessoa você também construiu uma casa, um lar e agora, uma família. Foi difícil. Eu fingi que estava feliz por você, afinal eu te devia isso. Mas no fundo eu estava em cacos, completamente partida. Como eu iria conviver com o fato de que não havia mais futuro pra nós dois, amor? Isso acabou comigo.
Até hoje, eu sinto um sentimento de estranheza quando penso em você sendo tão feliz com outra pessoa, o que é ridículo porque eu também sou feliz, do mesmo tanto, com outra pessoa, aliás, com outras pessoas. Então essa é – eu acho – a minha despedida final. Não espero algum dia ter coragem de dizer isso tudo pra você, mas eu acho que no fundo você sabe, você ainda me conhece o suficiente pra saber.
Te desejo o melhor, amor. Obrigada pela visita.
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Destino canções pros teus olhos vermelhos
As vezes saindo da tua casa eu enxergo o céu e parece que ele tem mais tons de azul, ou que uma manhã cinzenta é aconchegante ao invés de solitária. Eu aprendi a descobrir mais tons com você, a nossa relação tem mais cores que a paleta de Van Gogh. Eu te vejo amarelo como o sol. Me aquece por dentro e por fora, devagarinho. É cômodo. É casa.
Um dia eu saí de uma realidade morna a qual eu havia me prendido, e eu tropecei em você, em uma tarde gostosinha, e me recordo de um violão. O mundo então era todo cor-de-rosa, mas pairava um certo receio, só ficava no ar aquela adrenalina do nosso começo. Tua mão na minha ficou gravada, era um negativo esperando pra ser revelado ou descartado (e eu pensava: por favor que não seja descartado, a gente até ouviu Nando Reis, quem que ouve Nando Reis no primeiro encontro?).
Desde então, é difícil encontrar expressão que descreva esse caminho, eu acho que preciso recorrer ao clichê e falar que viramos poesia. Mas uma das mais ordinárias, ordinária no sentido que as nossas rimas se criam no cotidiano, que nunca se faz igual, mesmo sendo o mesmo. E ordinário no sentido mais descarado, com malícia na ponta das letras. A gente se faz, se desfaz, se refaz. Eu sinto você, vermelho. Igual a música do Marcelo Camelo que me faz lembrar de ti porque diz que as vezes eu só quero descansar, desacreditar do espelho e ver o sol se pôr vermelho. É bem simples acreditar nisso com você aqui.
Deitada do seu lado em um final de domingo, eu fecho meus olhos e sinto tua presença calmante toda azul, e é como se todas as preocupações do mundo fossem irrelevantes e quando eu me concentro na tua respiração, tudo já se resolveu e eu só preciso descansar, porque tudo, já é. E penso que é isso que eu procurava em outros amores com sabores bem menos agridoces que o nosso.
Tenho medo. Medo das coisas se movimentarem rápido demais e o trem perder o embalo, medo de um fiozinho de cabelo fora do lugar estragar essa “posição perfeita” que a gente achou, assim como você não quer que eu me mexa na cama pra não estragar teu abraço, eu não quero que a gente se mexa em direção oposta um ao outro, porque eu sinto uma eletricidade magnetizando a gente pra perto. Você também sente?
Me sinto grata e penso que até o Universo acha a gente bonitos.
Destino canções pros teus inúmeros tons e cores, todos me encantam.
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