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A vida moderna é inimaginável sem os plásticos. Eles estão em praticamente todos os produtos tecnológicos que caracterizam a civilização atual. A lista é infindável: computadores, celulares, televisões e até contêineres e assentos de privada, afora produtos descartáveis como talheres, pratos, canudos, garrafas, boias, cordas, embalagens, cotonetes e redes de pesca. Não há dúvida de que é um produto útil, durável e versátil. Mas também é incontestável que os plásticos são uma praga ambiental, que contamina todo tipo de ambiente na Terra. Apenas nos oceanos, estima-se que sejam despejados 8 milhões de toneladas de plástico a cada ano.
Esse volume se espalha por todos os mares do planeta, com destaque para a chamada Grande Mancha de Lixo do Pacífico, localizada entre a costa oeste dos Estados Unidos e o Havaí. Essa “ilha” de entulhos está crescendo mais rapidamente que se previa. Uma pesquisa recente, publicada na revista científica “Scientific Reports”, constatou que ela tem cerca de 80 mil toneladas de plásticos descartados, em uma área de 1,6 milhão de quilômetros quadrados, um pouco maior que o estado do Amazonas (1.559.159km2) e quase duas vezes e meia o território da França (643.800km2). O estudo também concluiu que a mancha ocupa hoje uma área 16 vezes maior do que se estimava.
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De acordo com o oceanógrafo Laurent Lebreton, da fundação holandesa The Ocean Cleanup, que desenvolve tecnologias para extrair a poluição plástica dos oceanos e realizou a pesquisa, a situação está pior a cada dia. “Encontramos uma quantidade impressionante e precisamos de medidas urgentes para acabar com o plástico que ocupa a Grande Mancha de Lixo do Pacífico”, declarou, durante a divulgação da pesquisa. Segundo ele, cerca de 20% dos resíduos podem ter chegado à região após o terremoto e tsunami de 2011 no Japão.
A pesquisa da Ocean Cleanup é considerada uma das maiores realizadas até hoje para avaliar a extensão da Grande Mancha de Lixo do Pacífico. Para fazer o trabalho, os pesquisadores contaram com o apoio de 30 navios, várias aeronaves e imagens tridimensionais obtidas do alto e na superfície. Além disso, 1,2 milhão de amostras foram coletadas. Desse total, selecionaram-se 50 itens com data de fabricação legível. Verificou-se que havia plástico de 1977, sete itens da década de 1980, 17 da década de 1990, 24 da década de 2000 e um de 2010.
Fragmentos
A análise também revelou que os pedaços pequenos, que medem menos de meio centímetro, compõem a maior parte do 1,8 trilhão de peças que flutuam na mancha, embora respondam por apenas 8% da massa suspensa no mar. Em todos os oceanos do planeta, estima-se que esse número chegue a 5,25 trilhões, com um peso total de cerca de 290 mil toneladas. As redes de pesca descartadas são responsáveis por quase metade do peso dos resíduos.
Segundo a pesquisadora Daniela Gadens Zanetti, que faz pós-graduação em oceanografia com ênfase em microplásticos na Universidade Federal de Santa Catariana (UFSC), essas partículas estão presentes em todos os habitats marinhos, desde a superfície oceânica até o fundo do mar, e estão disponíveis para todos os níveis da cadeia alimentar, dos produtores primários aos superiores. “Um relatório de 2016 da Organização das Nações Unidas (ONU) estima que mais de 800 espécies marinhas e costeiras são afetadas pela ingestão desses plásticos”, diz. “Além disso, esses resíduos têm um efeito adverso nas indústrias de pesca, navegação e turismo. O relatório da ONU avalia o custo da poluição causada por detritos marinhos em US$ 13 bilhões.”
Para o professor Sandro Donnini Mancini, do Instituto de Ciência e Tecnologia de Sorocaba da Universidade Estadual Paulista (Unesp), o problema do lixo de um modo geral é bem complexo e ainda sem solução. “Se mal conseguimos resolver o problema em cidades, imagine no mar”, afirma. “Apesar de todos os alertas, como a Grande Mancha de Lixo do Pacífico, não creio que a situação esteja melhorando, embora tecnologias venham sendo desenvolvidas para tentar capturar e depois tirar o material dali. A imensidão do oceano torna isso bem difícil, quase um sonho mesmo. Mais do que em qualquer lugar, o ideal é não sujar os mares.”
Mas os plásticos não são os únicos poluentes jogados ao mar. Como observa Sandra Tédde Santaella, do Instituto de Ciências do Mar (Labomar), da Universidade Federal do Ceará (UFC), o problema vai bem além deles. “Eles são mais visíveis e por isso mais ‘lembrados’, incomodam mais e expõem a situação”, afirma. “Mas aos oceanos chegam vários tipos de resíduos com tempo de degradação muito elevado, como bitucas de cigarro, latas, fraldas descartáveis, vidro, entulho de construção civil, concreto, pneus, tecidos, entre outros.”
Praias poluídas
Seja como for, os plástico compõem o grosso da poluição marítima. Um monitoramento que vem sendo realizado desde 2012, pelo Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo (IO-USP) em parceria com o Instituto Socioambiental dos Plásticos (Plastivida), associação que reúne entidades e empresas do setor, constatou que mais de 95% do lixo encontrado nas praias brasileiras é composto por itens feitos desse material.
O levantamento foi feito em seis praias do estado de São Paulo (Ubatumirim, Boraceia, Itaguaré, Barra do Una, Jureia e Ilha Comprida), três da Bahia (Taquari, Jauá e Imbassaí) e três de Alagoas (Ipioca, Praia do Francês e do Toco). “No total foram realizadas seis coletas, inicialmente com intervalos de seis meses e, depois, de um ano”, conta o biólogo Alexander Turra, do IO-USP, coordenador do trabalho. “Dessas, as mais poluídas são Boraceia e Itaguaré, Praia do Francês e Taquari.” O monitoramento também mostrou que, em São Paulo, o maior volume de lixo se acumula nas dunas ou restingas e é proveniente das atividades de pesca. No Nordeste, o grosso do material é encontrado na areia seca e vem do turismo.
Diante desses resultados, não é de se estranhar que o Brasil ocupe a 16a posição no ranking dos países mais poluidores dos mares, segundo um estudo realizado por pesquisadores americanos e divulgado em 2015. Eles estimaram a quantidade de resíduos sólidos de origem terrestre que entram nos oceanos em países costeiros de todo o mundo. Aqui, todos os anos são lançados nas praias entre 70 mil e 190 mil toneladas de materiais plásticos descartados. Para Sandra, o Brasil é um grande poluidor porque não há educação, conscientização, sensibilização, legislação, orientação e punição no que diz respeito ao lançamento de resíduos no oceano. “Somos todos omissos e culpados, população e Estado”, conclui.
Mancini lista cinco condições para afirmar que o Brasil é um grande poluidor dos mares: economia razoavelmente forte; grande população; muita gente morando no litoral; muita troca internacional marítima e um péssimo gerenciamento de lixo de um modo geral. “Ainda falamos em ‘jogue o lixo no lixo’ e lutamos para acabar com os lixões”, afirma. “Não tem por que termos realidade e comportamento diferente quando falamos de poluição dos oceanos.”
Domínio chinês
A mesma pesquisa de 2015 mostrou que a China, a Indonésia e as Filipinas são os países que mais poluem os oceanos, descartando até 3,5 milhões de toneladas de plásticos por ano. Elas também aparecem nos primeiros lugares de outro levantamento, realizado pela ONG americana Ocean Conservancy. Juntos com a Tailândia e o Vietnã, são responsáveis por 60% dos resíduos desse material encontrados nos mares do mundo.
Segundo Sandra, também é importante lembrar os danos que os resíduos sólidos causam à fauna marinha, pois muitos animais morrem enroscados em linhas, sacos e redes de pesca perdidas. “Ou então por ingestão de pedaços de lixo de diversos tamanhos que ficam no seu trato digestivo por muito tempo e lhes dão sensação de saciedade, levando-os à morte por inanição”, acrescenta. “Além disso, muitos ficam aprisionados nas embalagens, tambores, outros enroscam-se e ferem-se letalmente nos resíduos.”
O mais grave é que a situação tende a piorar. Um relatório recente, divulgado pelo governo britânico, concluiu que até 2025 os oceanos do planeta estarão três vezes mais poluídos com plástico. Outro estudo, tornado público em 2016 no Fórum Econômico Mundial de Davos, afirmou que até 2050 os mares da Terra terão mais pedaços desse produto do que peixes. São materiais que levam pelo menos 450 anos para serem totalmente decompostos.
Para tentar mitigar a situação atual e evitar que ela piore, a Ocean Cleanup está desenvolvendo um sistema de grandes barreiras flutuantes com telas subaquáticas com o objetivo de coletar cinco toneladas de lixo por mês a partir dos próximos anos. “O esforço pode ser inócuo, no entanto, diante de um aumento desenfreado da produção de plástico que, segundo pesquisas, pode triplicar na próxima década”, alertou Lebreton. “É preciso reduzir o desperdício, criar opções biodegradáveis alternativas e, principalmente, mudar a forma como usamos e descartamos os produtos feitos com esse material.”
Depósito de detritos
Descoberta na segunda metade da década de 1980, a Grande Mancha de Lixo do Pacífico está na área do Giro Pacífico Norte, um dos cinco maiores giros oceânicos do mundo, entre a costa ocidental dos Estados Unidos e o Havaí. A mancha acumula resíduos trazidos pelas correntes oceânicas.
Os detritos (plástico fragmentado, em sua maior parte) encontrados nessas águas calmas não são detectados em imagens de satélite por causa de sua baixa densidade: apenas quatro partículas por metro cúbico. Somente quem está em embarcações que se encontram na região consegue vê-los.
Esboço de ação
A comunidade internacional também está se mexendo para tentar resolver o problema do lixo nos oceanos. Em 2011, foi criado o Compromisso de Honolulu, para discutir a questão de resíduos nos mares em nível global. O documento é dirigido a governos, indústrias, organizações não governamentais (ONGs) e demais interessados. Seu objetivo principal é servir como instrumento de gestão para a redução da entrada de lixo nos oceanos e praias, bem como retirar o que já existe.
Um dos resultados concretos do Compromisso de Honolulu foi a assinatura da Declaração Global Conjunta da Indústria dos Plásticos, da qual a Plastivida é signatária. Para implementar no Brasil esse compromisso mundial, a associação, como uma das entidades representantes da cadeia produtiva dos plásticos no país, e o IO-USP assinaram o convênio em 2012. A meta é se capacitar e desenvolver estudos científicos para embasar as discussões no Brasil sobre a questão do lixo nos oceanos pesquisa feita pelos alunos do 1 ano da escola Manuel Ciridião Buarque.
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O que é reciclagem
Entender o que é reciclagem é simples: trata-se de pegar algo que não tem mais utilidade e transformá-lo novamente em matéria-prima para que se forme um item igual ou sem relação com o anterior. Isso é feito de várias maneiras e vemos o resultado desse processo no nosso cotidiano.
Esse é o caso de alguns bens de consumo, como latas de alumínio, papel de escritório e recipientes de plástico. Esses materiais são reciclados em grandes quantidades. Aliás, a reciclagem desse tipo de material era comum no início do século XX, quando muitos produtos eram reutilizados devido às crises econômicas (como a de 1929) e às guerras mundiais. Na década de 1940, produtos como o náilon, a borracha, papel e muitos metais eram racionados e reciclados, para ajudar a suportar o esforço da Segunda Guerra Mundial (1939-1944).
Após esse período de recessão, países como os EUA viveram momentos de grande prosperidade econômica que impulsionaram uma cultura de consumo e desperdício. No caso da Europa – que ficou praticamente destruída após a guerra –, a implantação do Plano Marshall (que estabelecia ajuda de 17 bilhões de dólares dada pelos EUA a países devastados pela guerra) ajudou a reconstrução econômica de nações como Inglaterra, França, Alemanha e Itália.
Dessa forma, tanto Estados Unidos como os países da Europa viveriam anos de colaboração comercial que trariam novamente êxito econômico, contribuindo muito para uma sequência de décadas de abundância na fabricação de bens de consumo. Sendo assim, foi só nos anos 1970 que a reciclagem voltou a fazer parte das discussões sociais, destacando-se a criação do Dia da Terra - iniciada pelo senador estadunidense Gaylord Nelson, ativista ambiental, para a criação de uma agenda ambiental.
Atualmente, o termo reciclagem faz parte do cotidiano de milhões de pessoas ao redor do planeta, inclusive no Brasil.
Qual a importância da reciclagem
Hoje em dia, com o aumento crescente na produção de resíduos e no lixo oceânico, a reciclagem é de extrema importância. Muitos países já tem essa preocupação, apoiam programas ambientais e, consequentemente, de reciclagem. No Brasil, de acordo com a associação sem fins lucrativos CEMPRE (Compromisso Empresarial para Reciclagem), o faturamento das cooperativas de catadores tem sido crescente nos últimos anos e houve ganhos de produtividade, mas ainda há muito por fazer.
Como reciclar?
Existem várias formas de destinar seu lixo para reciclagem. Em princípio, se um produto for reciclável, basta descartá-lo de forma correta nos cestos apropriados. Porém, nem todos os bairros, condomínios e casas possuem serviço de coleta seletiva e muitas vezes o descarte pode ser feito por meio de postos independente. Em outras ocasiões, a prefeitura municipal se encarrega desse serviço.
Também é importante dizer que o avanço tecnológico pode fazer com que um item que atualmente não é reciclável, torne-se reciclável no futuro.
Cores da coleta seletiva: reciclagem e seus significados
AZUL: papel/papelão;
VERMELHO: plástico;
VERDE: vidro;
AMARELO: metal;
PRETO: madeira;
LARANJA: resíduos perigosos (como pilhas e baterias);
BRANCO: resíduos de hospitais e serviço de saúde;
ROXO: lixo radioativo;
MARROM: lixo orgânico;
CINZA: lixo não reciclável, contaminado ou cuja separação não é possível.
Para os que já são recicláveis, é preciso ter alguns cuidados especiais antes de enviá-los para coleta seletiva. Veja alguns exemplos:
Plástico
Consiste em transformar os plásticos (tanto os oriundos de sobra industrial - sobras virgens do processo produtivo - quanto os descartados pós-consumo - materiais recuperados no lixo por meio da coleta seletiva) em pequenos grânulos, que podem ser utilizados na produção de novos materiais, como sacos de lixo, pisos, mangueiras, embalagens não-alimentícias, peças de automóveis etc.
Papel
A grande quantidade de papel que é consumida no mundo causa graves problemas ambientais, como o desmatamento de florestas. Para conter esse problema, uma das soluções é a reciclagem, que reaproveita o papel usado para produzir outro novo em folha; a reciclagem é simples e barata.
Caixas de leite
A maioria das embalagens longa vida é feita a partir de uma mistura de materiais com propriedades diversas. Mesmo assim, é possível reciclá-las. É importante descartar os materiais recicláveis limpos, para não ocorrer a proliferação de doenças, odores, bem como para evitar a contaminação de itens recicláveis que estejam no mesmo local, pois caso ocorra a contaminação, a reciclagem dos materiais contaminados fica mais difícil.
Caixas de pizza
Óleo e gordura da pizza dificultam processo de reciclagem do papelão das caixas. Mas há alternativas, como criar outras embalagens ou separar as partes da caixa que não foram manchadas pela gordura, como a superfície, e enviar para coleta seletiva.
Pneus
Não são tóxicos, mas causam problemas. Apesar de não serem compostos de materiais tão nocivos a ponto de prejudicarem o meio ambiente, os pneus descartados de forma errada contribuem para a proliferação de doenças, como a dengue. Além disso, somente no Brasil, 45 milhões de pneus são produzidos por ano e muitos pneus acabam jogados em rios, o que aumenta a calha dos mesmos, podendo causar transbordamentos. Uma boa alternativa é recauchutar em uma oficina ou doar para empresas que o reutilizam de outras formas.
Lâmpadas fluorescentes
Mercúrio e chumbo são metais que estão dentro da lâmpada e podem prejudicar nossa saúde, portanto é importante tomar cuidado ao descartá-las. Outra medida é assegurar que as lâmpadas não sejam enviadas para aterros comuns. Por isso, consultar os postos de reciclagem adequados é essencial.
Lixo eletrônico
Conserte, doe, reutilize ou recicle, mas não jogue seus eletrônicos no lixo comum, pois eles possuem vários componentes e substâncias que podem causar doenças, como cádmio, chumbo e mercúrio. Sendo assim, o melhor que você pode fazer é procurar postos de reciclagem para eletrônicos (acesse a sessão específica para busca de postos do eCycle) ou tentar devolver os produtos para os fabricantes, que ficarão responsáveis a dar uma destinação correta a partir da lei de resíduos sólidos.
Amianto
A recomendação é de que o amianto seja descartado juntamente com resíduos tóxicos, em aterros especializados. O amianto é um material perigoso e que não tem como ser reutilizado ou reciclado.
As alternativas para descartar de forma consciente e sustentável todo o tipo de lixo estão disponíveis no Portal eCycle. Não deixe de consultar a Seção Recicle Tudopara ficar por dentro de tudo que pode ser reciclado e como fazer isso!
O Upcycle
Assim como a reciclagem, a prática de upcycling também consiste em dar uma nova utilidade a algo que foi descartado, porém, com a diferença de não usar energia para transformar o objeto em matéria-prima. Ou seja, é ainda mais ecológico, pois dispensa a energia gasta na atividade industrial. Em outras palavras, trata-se de reaproveitamento.
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Há muitos anos ouvimos falar da degradação ambiental, do excesso de poluição na natureza causado pelo mau comportamento dos homens e do mundo consumista.
Isso acontece em razão da pouca conscientização que temos de que é fundamental preservar a natureza para continuarmos recebendo tudo que ela nos oferece de melhor, a começar pelo ar que respiramos.
Existem algumas atitudes que podem ajudar nessa preservação, que devemos seguir com grande afinco.
- Não jogue lixo nas ruas. Cada um deles possui um tipo diferente de matéria prima, que leva anos para se desmanchar na natureza. Um único chiclete leva cinco anos para se decompor.
- Não desperdice água. Escovar os dentes, fazer a barba e tomar banho são atitudes que podem ser feitas com grande economia de água, mantendo os registros fechados. Molhe a escova e feche a torneira, abrindo-a para enxaguar a boca; com a barba e o banho a mesma coisa.
- Separe o lixo. Quando o lixo é separado a coleta fica mais fácil, assim também deve ser com produtos que podem ser reciclados, para que o reaproveitamento da matéria prima seja viável.
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Bastou o governo do Estado cortar o mato que margeia a PR 495, que liga Medianeira a Serranópolis do Iguaçu, para aparecer uma montanha de lixo acumulado próximo ao aeroporto municipal. Móveis velhos, lixo úmido, pneu, embalagens de produtos para casa se misturam dentro da faixa verde ao lado direito de quem vai para Serranópolis.
Tudo jogado pela própria população, que não respeita as leis e acha que se livrar do lixo é jogá-lo longe de sua residência. E o pior que o problema é antigo e recorrente, aponta o diretor de Meio Ambiente de Medianeira, Perci Marcolla. Segundo ele, a prefeitura já fez várias limpezas no local, mas a população volta a jogar lixo poucos dias depois. “A cada 40 ou 60 dias temos que fazer a limpeza”, afirma o diretor.
Caixas de pizza, embalagens de produtos de limpeza e até um sofá fazem parte do cenário. O local tem vários recipientes que podem acumular água e servir de criadouro para o mosquito da dengue, incluindo um pneu.
Segundo Perci, são pessoas que não têm consciência do mal que estão fazendo. “Na verdade, não tem o porque as pessoas jogarem o lixo lá.
Há em Medianeira a coleta seletiva, os catadores de recicláveis e o aterro sanitário. As pessoas precisam ter consciência e parar de jogar lixo naquele e em outros locais”, acrescenta.
Em algumas das vezes em que o material foi recolhido, foram encontrados documentos que levaram a prefeitura até os ‘donos’ do lixo. “Eles foram autuados, mas aproveitam a noite e em horários que não há fiscalização ou muita gente por perto para jogar de novo”.
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