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filmlog/ diário de filmes de Dael Limaco/ files/ letter/ etc.
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encena · 4 years ago
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2020
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Alguns temas para tratar.
Primeiro, um update que compreende de 2019 a este peculiar momento de 2020. Tudo se faz diferente, mais devagar. Há mais espaço para que a mente divague e para que o espirito se expanda. Particularmente propício à sétima arte no âmbito do consumo, que efetivamente encerra o ciclo de produção. Em tempos de Netflix, (…)
(longa pausa).
Comecei o paragrafo acima nalgum momento inicial da pandemia. Não recordo para onde me dirigia com a sentença incompleta. A mantenho por honra ao eu de ontem. Havia alguma euforia naquele momento. Uma sensação de que o mundo se fechando traria em contrapartida ares de mudança e evoluçaão, além do que Nada mal uns dias de folga coletivos né. Depois, ali no meio, a coisa se complicou, o clima pesou. Não há no mundo quem não tenha sentido o chacoalhão — o Encontro consigo mesmo, dentro da casca. Sábios os que fizeram deste um momento de mudança.
O Mundo Novo é chegado.
Abaixo, segue a lista do que esteve representado nas telas desta casa, dando suporte e abraços amigos, choques de realidade, beleza, violência, vida. Com três estrelas algumas recomendações, tag Importante. Com cinco, os must see’s, favoritos da casa.
Um abraço a todos. Que seja um revigorante e poderoso 2021.
searching la la land isle of dogs too late ***** dumplin house of cards s06 roma *** wildlife *** o processo io
stcomedy = russel + tucker + roegan + carr the favourite the ballad of buster scruggs earth: one amazing day blackkklansman we need to talk about kevin the mule (2014) finding vivian mayer *** o lobo atras da porta rgb ***
fyre russian doll love, death and robots *** after life eight grade true detective 3 call me by your name shoplifters ***** o mecanismo tokyo godfathers democracia em vertigem ***
burning *** jindabyne chernobyl *** dominion *** spiderman spiderverse first man *** boi embrace of the serpent ***** bacurau *** got ***
free solo the room us euphoria *** spy (uf) once upon a time in hollywood girl midsommar parasite *** abstract (uf)
la casa de papel s03 *** revenant #rewatch between two ferns the movie loving vincent joker *** the mule *** the dark knight #rewatch after earth i lost my body *** the end of the fucking world s02
too old to die young *** the farewell *** rick and morty s04 mandalorian easy uncut gems *** bojack s04 s05 knives out *** ad astra honey land ***
jojo rabbit sex education s01 s02 green book *** rainy day in ny tracks the man who killed don quixote loi loi la casa de papel s04 *** the red turtle ***** years and years ***
contagion mid90s ****** stronger the lion king (2019) the gentleman ma vie de courgette la fetee westworld (all) ***** arabia ***** ozark s01 s02 alpha amar
jasper mall palm springs in the mood for love chunking express (rewatch) legends of the fall I dont feel at home in this world anymore the souvenir *** the square equus *** third person
the social dilemma cobra kai s01 s02 i may destroy you the putin interviews *** the exterminating angel hubby halloween the taste of tea ***** devs *** une homme et une femme dont read this on a plane the fountain my octopus teacher ***
dolor y gloria borat the subsequent moviefilm dave no intenso agora *** breeders david attenborough: a life on our planet *** operasjon arktis watchmen (series) *** tenet we are who we are mandalorian s02
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encena · 4 years ago
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La Jetée, 1962
Vou deixar isto aqui pois: importante.
vimeo
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encena · 4 years ago
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Westworld S02, 2018
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Comecei a ver a segunda temporada de Westworld um tempo atrás, mas algo me disse pra deixá-la quietinha e revisitá-la no futuro, com calma. Assim o fiz. E que decisão acertada.
Que beleza é Westworld. Se na primeira temporada, os caminhos se abrem e cada personagem se assenta em seu lugar de direito, na segunda o circo inteiro pega fogo. O poder da Criação, o Complexo de Deus. Ex Machina do tamanho de um parque de diversão, Blade Runner no velho oeste. São lindos os arcos desta temporada, cada episódio é uma paulada de poesia na espinha. Os dilemas da criação com filosofia profunda e selvageria densa. A vida real é brutal. E bela. Mas quem define o que é real? Quem joga por detrás das sombras? Quem opera a mão do acaso?
O engenheiro, o arquiteto, o designer. E o Homem de Negócios.
Westworld é um presente para a mente e para o coração. Uma ode a estes tempos em que questionar o real é questão de sobrevivência.
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encena · 5 years ago
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Mid90s (2018) dir. Jonah Hill
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encena · 6 years ago
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Post Com Uma Breve Lista Do Que Lembrei De Anotar Do Que Rolou Em 2018 E Possivelmente Antes A Essas Horas Quase Fim De Ano Já Quem é Que Sabe?
arrival la casa de papel s01 s02 masters of none s02 rick and morty s03 disjointed s01 stranger things s02 mindhunter s01 bojack horseman s02 back s01 the end of the f***ing world the sinner human black mirror all what happened to monday 1922 bojack jan heubel: other worlds pequeno principe dangal the covenant paradox humano ladybird tallulah yoga good time humano jim and andy american honey next annhiliation look who’s back the shape of the water donnie brasko following other people coco mother! big hero 6 three billboards lego fargo the good place mollys game the disaster artist annete three billboards summer heights high utopia one strange rock human planet ii austin powers i and ii the black panther ferdinand logan o menino mais forte do mundo mollys game the disaster artist oceans 8 steve jobs american vandal fall out night on earth pervert’s guide to ideology sorry to bother you elle crazy rich asians the double han solo christofer robin bohemian rhapsody
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encena · 7 years ago
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update XVI: 2017/2
Vai uma série de fotos e os comentários na sequência.
(Vocês adivinham qual é qual, eh?)
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slacker, 1991
Linklater incipiente, vibe forte anos 80. Bom exercíicio de Cinema. O Linklater é um cara bacana.
slackers, 2002
Pior filme. Nunca vejam. Se virem, desvejam.
bande a part, 1964
Entre as melhores peças do Godard. Belo.
regular show: the movie, 2015
Sou fã absoluto da série. O filme é um episódio longo com um roteiro supimpa na mais profunda onda stoner.
the tribe, 2014
Aqui o buraco é mais embaixo. Ensaio genial e único sobre o universo de um grupo de jovens surdos-mudos. Um filme inteiro em silêncio. E grita.
aquarius, 2016
Impecável. Belíssimo. Chega a assustar. Que orgulho do Cinema Brasileiro.
baby driver, 2017
Edgar Wright fazendo o que sabe bem. Uma furo aqui, outro ali, mas a gente releva e curte o surround na sala de cinema. Ao som de uma bela mixtape. Sincando beats, pistōes e tiradinhas clássicas de roteiro. Cinema diversão mode on.
lost in translation, 2003 (rewatch)
Sempre bom voltar a filmes assim, cremosos. Valem cada minuto. E cada madeixa da Scarlett.
blow out, 1981
Clássico. Dificilmente necessário.
right now, wrong then, 2015
Gema perdida. Incrível. Poético. Ensaio epidérmico sobre a malha do tempo-espaço com a singeleza de um romance impossível.
grizzly man, 2005
Doc forte. Sobre um homem que queria virar um urso. E conseguiu.
captain fantastic, 2016
Vai te extrair duas lágrimas dos olhos. No mínimo.
david brent: life on the road, 2016
Pra quem gosta do Gervais. Não chega aos pés de um Derek, mas entretém e te arranca umas gargalhadas.
rogue one, 2016 (rewatch)
Provavelmente o melhor episódio de toda a saga. Que filme.
i origins, 2014
Grande beleza. Trabalho de câmera fino, roteiro ainda mais. Contém uma das melhores explicaçōes sobre o exóterico que se vê por aí.
el topo, 1970
Jodorowski ensaiando para o Holy Mountain. Vale o clique.
tower, 2016
Forte. Inteligente. A saturação da realidade tentando nos fazer enxergar a faceta ilusória e indelével do materialismo cego e pobre de amor.
okja, 2017
Mix de Totoro, King Kong e docs esclarecedores. Um dos grandes filmes de 2017.
raw, 2016
Nhé.
stay, 2005
Punk e mindfucking. (Não terminei de assistir, mas vi o suficiente para justificar o binômio. Volto a ele mais tarde.)
into the mind, 2013
Breathtaking. Beleza de filme. Imagens acachapantes. Que saudade das montanhas.
in the shadow of the moon, 2007
Um daqueles docs essenciais. Os astronautas, todos eles, quando veem o planeta azul do espaço, viram ativistas pela vida, companheiro.
death note, 2017
Bacana, montagem moderninha, aquela coisa toda. Dá pra brincar.
o matador, 2017
Puta filme, puta roteiro, puta execução. O sertão brasileiro em toda a sua crueza e chão batido. Fase magnífica do cinema nacional. O Brasil é uma criança esplêndida que, por ora, ainda vai acordando.
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encena · 7 years ago
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Children of Men, 2006
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Um episódio de Black Mirror supergrande, com várias tiradas de humor. Aparentemente todo mundo levou o filme bem a sério, mas é evidente que se trata de um stand-up do Cuarón sobre as viagens e obsessões do Reino Unido, o ser humano etc. É intenso, em muitos momentos demasiado intenso; mas a coreografia da cena de guerra próxima ao fim, sozinha, vale pelo filme inteiro.
A superbig episode of Black Mirror, with several brushes of humor. Apparently everyone took the film well seriously, but it is evident this is about a Cuarón stand-up on the United Kingdom trips and obsessions, the human being etc. It is intense, in several moments too intense; but the coreography of the war scene close to the end, on itself, is worth the whole movie.
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encena · 7 years ago
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encena · 7 years ago
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update XV: 2017/1
Alguns filmes e séries que estavam aqui à espera de comments. Assistidos no primeiro semestre de 2017 e antes. Vou marcar os must see com três estrelas ***.
Sherlock s04 ***
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Tenho cá uma relação especial com Mr Holmes. Li (salvo engano) todos os livros do cânone e tive em Mr Conan Doyle um grande parceiro da juventude. Sou grande fã desta série, pois, e até esta hora não me desapontaram por um só segundo. Ao contrário, Cumberbatch e Martin Freeman recriaram a dupla com propriedade e respeito, em bom tom, com smartphones, blogs e a questão do estado. É o tipo de série que aguardo com ansiedade e consumo num shot lento, como a degustar bebida caríssima.
Solaris, 1972 ***
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Primeira vez que assisti. Como imaginei, é necessário. Dá pra ver como a narrativa moderna de Cinema como a entendemos hoje depende de grandes caras como o Tarkovsky.
Frances Ha, 2012
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Da leva filmes independentes low budget, naturalistas, foco em diálogo e de hipsteragens várias. Resolveram chamar o gênero de Mumblecore. É divertido, nada mais que isso. Carrega um punctum de realidade interessante, porém. A maneira como Sophie define o ‘amor perfeito’ para Frances a certa altura é exatamente a mesma com que tentei descrever o amor para uma garota que amei, umas vidas atrás.
This Must Be The Place, 2011 ***
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Belo filme, belo Sean Penn, muitos bons momentos, muitas linhas especiais fazendo muitas costuras, e aí faz nó. Tem muito de toda coisa. Quer tratar e reportar-se ao mundo todo, com todos os seus temas, temas presunçosos, coloca mais de um filme dentro do filme, e isso não há. Busca ingênua para um título que poderia ser incrível se assim mais humilde e experimentado.
Man Seeking Woman s03 ***
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Continua com o mesmo ritmo das duas primeiras, o que significa dizer ótimo. Tenho recomendado essa série a meio mundo, e pobres dos que ignoram meu humilde, porém cuidadoso e repleto de carinho, pitaco.
A Prophet, 2009
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É bom filme, mas parece que dura uma vida inteira. Não tenho nada contra filmes longos, veja bem, mas tenho contra os que se demoram demais em detalhes menores. Com os que perdem a mão bonito no timeframe. Dá pra sentir o casting se angustiando com a coisa toda, às vezes. Não é exatamente o caso aqui, há certo ~propósito~ em andamento, mas hey diretores que querem resolver a vida humana em um filme: calma, caras.
Mind Game, 2004 #rewatch ***
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Baixei este para a esposa, mas não resisti e acabei assistindo de novo. É incrível. Uma pequena gema, que como boa gema não se mostra pra muitos. É audacioso, grandioso e simples. Narrativa visual pós-tudo. Do jeito que a gente gosta.
House of Cards s05 ***
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Que delícia é acompanhar o crescendo infinito de temporada após temporada. O Writers Room de Hoc deve ser um dos lugares mais quentes e cool — se me entendem — dos círculos literários daqueles estados unidos.
Paterson, 2016 ***
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Jim é um dos meus caras favoritos ever, o entendimento que ele tem de arte é algo muito grande e sofisticado, cheio de riqueza, cheio de capricho. Jim resolveu fazer um poema, ou um filme-poema, e cobri-lo de poesia, ponta a ponta. Deu certo, deu muito certo. Obrigado, Jim.
En man som heter Ove, 2015
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Não é um grande filme, mas é um filme engraçado e cute, bom para aquela noite largadona.
T2 Trainspotting, 2017 ***
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É exatamente o filme que precisava ser. O roteiro tem tanto tutano que te faz pensar que era necessário, mais do que possível. O acertar de contas com o passado. E aquela montagem modernosa cheia de malícia capitaneada por uma trilha sonora que ó. Estamos ficando velhos. And it feels good.
Split, 2016
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Tem gente que detesta o Shaymalan. Eu sou de boa com Shaymalan. Sei que às vezes ele acerta, às vezes ele erra, e estamos de boa quanto a isso. Nos damos chances, conhecemos de cá os cacoetes um do outro, e assim vamos. Dá pra ver a curva de evolução do Shaymalan, e quando eu olho pra ela eu vejo uma boa coisa. Split é uma boa coisa. Tem, em estado pleno, o James MacAvoy, que é um cara assim freak, como o Shaymalan é freak. São uns freaks do bem. A gente se dá.
Moonlight, 2016 ***
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Um dos filmes mais bonitos a que já assisti. Tudo parece adornado por beleza pura: o silêncio, a fotografia, as atuações brilhantes, o amor. Luva de pelica adornando uma narrativa pungente e agressiva. O peso eterno de toda uma vida e a intangível leveza da existência. Dos momentos em que o Cinema se assume mágica.
The Lobster, 2015 ***
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Não sei por que demorei a ver The Lobster. É incrível. Definitivamente um dos grandes filmes daquele 2015.
Tickled, 2016
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Doc kiwi com jornalismo curioso, incansável, de bom gosto e boa índole. É raro ver coisas do tipo no mainxtream, mas a chama tá acesa. Sobre o maluco e macabro mundo dos “profissionais da cosquinha”, ou algo assim.
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encena · 8 years ago
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Down By Law (1986)
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Volta e meia, na vida, vais esbarrar em alguns filmes perfeitos. Este aqui é um deles.
Every now and then, in life, you will stumble on some perfect movies. This is one of them.
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encena · 8 years ago
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Sans Soleil (1983)
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Também assistido pelas bandas de janeiro, leva o troféu de melhor obra, dentre os já citados e além. É um filme que toma dezenas de anos de Cinema para acontecer. É Cinema, nos amplos sentidos que puderes alcançar para o termo. Storytelling, imagem e luz. É intenso. Vai te dar um frio na barriga. E vais agradecer por estar vivo e ter neste mundo pérolas tais, para comerdes e saciardes.

Also watched by the lands of january, takes the trophy of best work, between those already mentioned and beyond. It is that movie  that takes dozens of years of Cinema to happen. It is Cinema, in the wide senses you can reach for the term.  Storytelling, image and light. It’s intense. Is going to give you thrills in the belly. And then thou will thank being alive and having in this world such pearls, for thy to eat and satiate.
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encena · 8 years ago
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Frames of Bronson (2008), dir. Nicolas Winding Refn
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encena · 8 years ago
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update XIV
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(english after jump)
Dos títulos assistidos desde os idos de janeiro, breves notas sem ordem ou gênero.
Começando pelo que houve de pior e mais terrível: Suicide Squad. Seguindo para o que é até legal, mas não empolga: Una Vita Tranquilla, que é bem feito mas não tem nada de um La Grande Bellezza, e Ice Age: Collision Course. Já foi boa a franquia Ice Age, especialmente antes de ser franquia. Aí aconteceu o que acontece a quase toda franquia: derreteu.
Map to The Stars é um Cronenberg moderno. Roteiro bem trabalhado, sutil, sobre os muitos vícios e poucas virtudes que compõem Hollywood. Vale o mesmo que antes: um filme bom, não espetacular.
Vi Westworld (1973), a origem. É ok, western a frente, porém surpreende ainda mais fundo a série que tiraram dali.
Um par de animações no caminho: Moana e Finding Dory. A segunda, divertida, bem amarrada, exatamente o que tu esperas. A primeira, tocante, emocional, muito mais do que tu imaginas. Cheias de graça, as personagens femininas seguem tocando o Rock and Roll.
Antique Baquery é o filme gay mais divertido a que já assisti. Talvez seja também o único, mas esse não é o caso.
The Accountant é ação da melhor estirpe. Perde um pouco a mão quando entra para os campos da “mensagem social”, mas, bem. Snowden, na outra mão, coloca tudo em seu lugar, e com estilo. Ficou ótimo.
Rogue One é tão superior, tão mais rico e inteligente que seu antecessor que a saga, de todo, se beneficia com sua existência. Cada planeta é uma obra de arte. Bronson é um grande filme. Assim como (confesso aqui meu atraso) Shaun of the Dead. Por motivos não complementares porém similares, duas obras de maturidade e inteligência.
Por fim, três ótimos dramas: Lion (e o magistral estrelato de Tazzy, Melb and all), Dev Patel está ótimo, e fatura a petit Rooney Mara; Juste La Fin Du Monde, simplesmente incrível, pulsante, closes muitos closes, pele, subpele, família, o peso, a beleza; e Manchester by the Sea, que explora temas correlatos, sob um ponto de vista completamente distinto nas Possibilidades da Vida. 


***
ENGLISH VERSION
Of the watched titles since the ides of january, brief notes with no order or genre.
Starting by what was of worst and most terrible: Suicide Squad. Following to what is cool even, but does not excite: Una Vita Tranquilla, which is well made but does not have anything of a La Grande Bellezza, and Ice Age: Collision Course. Was once good the Ice Age franchise, especially before it was a franchise. Then happened what happens to almost all franchises: it melted.
Map to the Stars is a modern Cronenberg. Well thought script, subtle, about the many vices and few virtues that compose Hollywood. The same goes as before: good movie, not spectacular.
Saw Westworld (1973), the origins. It is alright, western ahead in time, but what surprises even deeper is the series they made out of it.
A pair of animations on the way: Moana and Finding Dory. The second, fun, well tied, exactly what you expect. The first, touchy, emotional, a lot more than you imagine. Full of grace, the feminine characters continue to play the Rock and Roll.
Antique Bakery is the most fun gay movie I’ve ever seen. Perhaps also the only one, but that’s not the point.
The Accountant is action of the best lineage. Loses the hand a bit when goes within the fields of “social message”, but well. Snowden, on the other hand, puts everything in its place, and with style. Turned out great.
Rogue One is so superior, richer and smarter than its predecessor that the saga, in the whole, benefits from its existence. Every planet is a work of art. Bronson is a great movie. And so is (here I confess my lateness) Shaun of the Dead. By reasons not complementary but similar, two works of mature and intelligence.
To end, three amazing dramas: Lion (and the magistral starring of Tazzy, Melb and all), Dev Patel is in a good shape and scores the petit Rooney Mara; Juste La Fin Du Monde, simply astonishing, pulsating, closes many closes, dermal, subdermal, family, the weight, the beauty; and Manchester by the Sea, that explores correlate themes, from a point of view completely distinct in the Possibilities of Life.
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encena · 8 years ago
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Sicario (2015)
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(english after jump)
Houve um pequeno hype cá entre os camaradas a respeito de Sicario, mas a verdade é que ele nunca me chamou a atenção. Até que eu vi Arrival, e resolvi dar um check mais a fundo nesse tal Villeneuve.
Em resumo: o filme é terrível.
Tem seus momentos. Umas cenas de ação fodas, tensão lá em cima, aquele desenho de som mastigando tudo pelo caminho do Jóhann Jóhannsson.
Dá-se, porém, que até a boa trilha, no conjunto da obra, fica insensada, sobra. A montagem é tão fraca que descaminha até o som, quiçá certeiro se utilizado com mais propriedade. Na verdade, tudo sobra, e o que falta é o essencial: uma edição com balanço. Dava pra contar o mesmo filme com meia hora a menos. E tratar o público com muito mais respeito.
O casting de extras — e suas interações com os caras principais — é assustadoramente racista. O cordão da narrativa é amplamente inverossímil. Faltou um tanto de pesquisa, sobrou mais um monte de clichês.
Nos diálogos, notáveis pela falta de criatividade e conexão com alguma realidade palpável, sobram linhas e linhas de massa disforme. E eis que entre os personagens e seus balões de fala, leva a estatueta Josh Brolin, em má forma e interpretando o fraquíssimo super-agente-da-cia Matt Graver, repertório imenso da mais caduca e inócua platitude mental.
O arco da protagonista (?) encarnada por Emily Blunt contém mais elementos canônicos de comédia que propriamente de drama ou ação. Tudo acontece em seu redor, nada se lhe é explicado, apanha na cara uma vez ou outra, termina aceitando sua insignificância, leva umas balas, dá um legal pra coisa toda e fim.
I mean c’mon. Faltou um tanto de tutano aqui, caras. Não fosse o Villeneuve o cara que entregou Enemy, nem sei o que eu diria assim bem na sua carinha.
ENGLISH VERSION
There was a little hype between the comrades in regards to Sicario, but the truth is it never grabbed my attention. Until I saw Arrival, and decided to give a deeper check to this fella Villeneuve.
In short: the movie is terrible.
Has its moments. Some kick ass action scenes, tension up there, that sound design chewing everything on the way from Jóhann Jóhannsson.
Happens, although, that even the good track, in the set of the work, turns to be surplus. The montage is so week that it miscarries even the sound, perhaps very on point if realized with more property. In fact, everything is too much and what is missing is the essential: an editing with swing. Same story could have been told with half an hour less. And treated the public with way more respect.
The extras casting — and its interactions with the main guys — is incredibly racist. The cord of storytelling is widely implausible. Lacks a bunch of research, deliveries a bunch more of clichés.
On the dialogues, remarkable for the lack of creativity and connection to any palpable reality, too many lines and lines of an anamorphic dough. And then, in between the characters and their speech balloons, who gets the statuette is Josh Brolin, in bad shape and interpreting the weak super-cia-agent Matt Graver, an immense repertoire of the most out of date and innocuous mental platitude.
The arc of the protagonist (?) incarnate by Emily Blunt contains more canon elements of comedy than properly drama or action. Everything happens around her, nothing is explained, she gets slapped in the face every now and then, finishes accepting her insignificance, takes some bullets, gives a thumbs up to the whole thing, and the end.
I mean c’mon. There’s a lot of marrow missing here, guys. Were not Villeneuve the guy that delivered Enemy, I don’t even know what I would say just at his little face.
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encena · 8 years ago
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Ghost in the Shell (2017)
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(english after jump)
Então fizeram o Fantasma. E colocaram a Scarlett. E uns cgi quentes demais. E fizeram bonito. Em três dês.
Ficou do caralho, cara — e eu fiquei feliz que não destruíram um dos meus ícones mais queridos no Cinema. Quer dizer, quando se entra para o universo de uma adaptação dessas, já sabes que vais perder coisas pelo caminho. É carta dada. Aí, abrem-se outras portas. De onde se tem as considerações.
O anime está lá, distribuído em dezenas de fotografias quase literais. Há respeito e deferência. E há também a dose certa de malícia para evoluir o texto em uma outra coisa. Pinçar referentes sem agredir a referência. E, sabes, é o que se espera.
Tem política. Claro que tem. O mundo é uma coexistência política, camarada, então vai ter. Fica esperto. A vigilância absoluta (que está a um passo de ser); a realidade da mente e do corpo, quando biônicos. O homem, experimento de si mesmo. Se já pecamos em conceituar a humanidade hoje, que será do depois, quando nossos invólucros forem máquinas? A mente suporta? O fantasma vive uma outra vida? O passado. O papel das memórias.
Tudo aquilo que é único. E nos dá paz.
Rola também, claro, um tributo sinistro a Blade Runner. Aquele trabalho de quadros bem esculpido, ornado de pinceladas noir. Um arranjo fino e belo de mega cidade oriental pos-moderna e pos-verdade. Cenas de ação orquestradas em ritmo pos-matrix.
Deadpool não aguentava 2 minutos de porrada.
Nem de coisa alguma contra a Major, pois, desculpa a menção. Scarlett está linda. Um fantasma perfeito numa concha que já viu. Garota de escolhas arriscadas ela. Já fez coisa muito boa. Já errou feio. Rude. Acertou de leve em algumas outras. Aqui, está plena. É uma força natural. E dá ao tema a profundidade que lhe cabe.
Por trás de tudo, o desenho de som. Impecável.
Gratidão é pouco para o trabalho que essa turma colocou nessa homenagem.
***
Logo mais a frente no tempo tem o sequel de Blade Runner -- o que, em adição a este Ghost, nos deixa saber:  2017 é, desde já, um ano bom.
ENGLISH VERSION
So they made the Ghost. And they put Scarlett in it. And some way hot cgi. And they made it pretty. In three d’s.
It turned out to be hectic, cobba – and I got happy they didn’t destroy one of my most cherished icons in the Cinema. I mean, when you get into the universe of these sort of adaptations, you know already a lot will be lost on the way. It’s a given card. Then, other doors open. From where you have the considerations.
The anime is there, spread in dozens of almost literal photographs. There’s respect and deference. And there’s also the certain dose of archness to evolve the text into something else. To pinch a referring without assaulting the reference. And, you know, it’s what one expects.
There’s politics. Of course there is. The world is a political coexistence, comrade, so there will be. Stay alert. The absolute vigilance (which is one step from being); the reality of mind and body, when bionic. The man, experiment of itself. If we already fail to concept what is humankind today, what will it be of the after, when our casing are machines? Does the mind bear? Does the ghost live another life? The past. The role of the memories.
Everything that is unique. And give us peace.
Takes part also, of course, a sick tribute to Blade Runner. That work of well carved out frames, ornate by noir brushstrokes. A fine and beautiful arrangement of a mega oriental city pos-modern and pos-truth. Action scenes orchestrated in a pos-matrix rhythm.
Deadpool wouldn’t stand 2 minutes of wrestling.
Not of anything against the Major, well, sorry for the mention. Scarlett is beautiful. A perfect ghost in a shell that Good Jesus. Girl of risky choices this one. Has made many good things. Has made bad mistakes. Gruff ones. Went slightly well in some others. Here, she is complete. It is a natural force. And gives the subject all the depth it requires.
Behind all, the sound design. Impeccable.
Gratitude is little to the work this bunch has put to this homage.
***
Short ahead in time there is the sequel of Blade Runner – what, in addition to this Ghost, let us know: 2017 is, already, a good year.
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encena · 8 years ago
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update XIII (2016)
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Começamos o ano passado com o propósito de assistir a um filme para cada dia de 2016, e dizer que não é tarefa fácil. Às vezes os dias correm demais, às vezes o que está na lista não empolga. Mas também, veja, não é difícil. Especialmente se tu amas Cinema. A arte de contar histórias. Com uns barulhos. Umas pirações. Nuns 24 quadros por sec.
Por mais que a massa de títulos seja não mais que, bem, massa, tem sempre algo bom esperando em algum canto, se souberes procurar direitinho. A vida é boa e cheia de possibilidades. A vida é boa e cheia de possibilidades. A vida é boa e cheia de possibilidades.
Pois.
Vi coisa pra caralho. Revi muita coisa. Assisti a um punhado de séries. Fiz muitas amizades pelo caminho. Esbarrei em uma ou outra obra-prima. Descobri favoritos. Vi um Cinema de Bolas. Vi besteiróis. Vi a estranheza e o peso da vida ilustrados de maneiras que eu nunca teria imaginado. Vi um Cinema de violência. Selvagem. Vi beleza. Vi a realidade do mundo, aquela que não se enxerga, que se faz em pequenas conspirações, aquela que subjetiva os sentidos e nos faz todos prisioneiros de um mundo de ilusão. A realidade que em sendo uma realidade já é então outra. Essa que o Cinema nos ajuda a ver. E sentir. E criar. O mundo na tela às vezes é mais real que o mundo em volta dela — e isso não à toa.
Vi clássicos que outrora deixara passar. Vi novas questões, e jeitos novos de as retratar. Tá tudo acontecendo as we speak, garota, e isso tudo é demais.
Dos títulos que encerram esta missão, em ritmo relaxado de fins de ano, destaque para Westworld que é provavelmente o melhor conto daquele termo, considerando a ambição da empreitada e a qualidade da entrega. Na sequência das séries, excelente, imperdível: The People V OJ Simpson. Creme de storytelling e atuaçõs do começo ao fim. Nego tira ouro de uma bolsinha esfarrapada de pano. Cinema de quem sabe o que faz.
Assisti também a muito boas séries de humor: Flight of The Conchords, Louie, Louie, Louie, Louieeee, Peep Show, Man Seeking Woman, Rick and Morty, Masters of None, Baskets — embora já aqui se trate daquele humor mais pelo avesso.
Mr Robot é só sagacidade. Estranhão, olhão aberto, roteiro fechadinho.
Fargo, a série, é tudo aquilo. Horace and Pete, a esquete, é tudo aquilo. Black Mirror, o meme, é tudo aquilo -- com louros para o episódio do jogo (Playtest), terror sobre o subconsciente, seus mistérios & criações; melhor ep e não discute.
Better Call Saul s02, infelizmente, não é nada daquilo. Mas House of Cards é aquilo e um pouco mais. A cada temporada. No passar dos Tempos.
No ínterim, a saga só cresce. Os subplots são infinitos. A luta não cessa. Mas o amor tem o poder de curar tudo.
Foi, como esperado, um ano de boas histórias. Agradeço a coragem e a tenacidade de todos os envolvidos. Sem vocês, eu não seria nada.
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last screenings > features: jules et jim, ali g indahouse, mr strange, chappie, catch me if you can, war dogs, sausage party, intern, unbeatable, tropical storm, dale and tucker vs evil, fantasia (rewatch), blazing saddles, spaceballs, aristocats // series: the street (3eps), utopia (2eps), westworld (1st season), easy (1st season)
- 341 + 38 (post) + 11 (previously uncounted eps) = 390/366 - ✓
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encena · 8 years ago
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update XII
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Full lengths: TPB AFK, Lady Snowblood, Side Effects, Quicksilver, Leon The Professional, The Neon Demon, Le Samourai, Macaframa, Sympathy for Mr Vengeance
Series: Peep Show (seasons 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9), Man Seeking Woman (seasons 1, 2), Rick and Morty (seasons 1, 2), Mr Robot (7 last eps of s02), Black Mirror (season 2)
- 246-341/366 -
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