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Diário de bordo
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Exposição das experiências vivenciadas pela aluna Maria Vilany de Abreu dos Santos, na disciplina de Educação Indígena, ministrada pelo professor Babi Fonteles.
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ei-diariodebordo-blog · 5 years ago
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Seminário 5: Os Encantados
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ei-diariodebordo-blog · 5 years ago
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12 de julho de 2019
O quinto seminário falou sobre Os Encantados, relatando a relação da Maria Andreína dos Santos com eles. Foi destacado as crenças do povo Tremembé e o quanto é levada a sério a espiritualidade desse povo! O seminário foi riquíssimo em conhecimentos e dinâmicas, chamando-me atenção os momentos das histórias sobre o menino vaqueiro e a botija. A roda de conversa além de descontraída nos fez nos conectar ainda mais com o que foi dito.
Após, Babi fez um encerramento emocionante através de suas canções.
Os relatos não podem expressar o que eu consegui sentir e refletir nessa disciplina. Acredito eu que, mesmo querendo que tivéssemos mais dias para a saber mais, se essa disciplina tivesse tido o horário normal – semestral -, nós dessa turma não teríamos mergulhado com tanta intensidade na educação indígena. Posso dizer que em uma semana muito do que eu pensava foi mudado, muitas perguntas surgiram (MUITAS) e muitas luzes se acenderam também. Hoje tenho uma grande admiração pelo povo Tremembé, pelo seu orgulho de viver em comunidade e por toda sua luta!!
Agradeço imensamente ao professor Babi por essa oportunidade!
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ei-diariodebordo-blog · 5 years ago
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Seminário 4: História da Educação Diferenciada Tremembé
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ei-diariodebordo-blog · 5 years ago
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Seminário 3: PPP do MITS
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ei-diariodebordo-blog · 5 years ago
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Seminário 3: PPP do MITS
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ei-diariodebordo-blog · 5 years ago
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11 de julho de 2019
O terceiro seminário, utilizando de um ambiente lindo, expôs e debateu sobre o PPP do MITS apresentando os objetivos, o perfil docente e etc. Podemos perceber que o documento não é apenas uma forma de cumprir obrigatoriedades, o PPP do MITS reforça e exalta a vivência em comunidade, o valor da cultura e os costumes, tanto que conseguimos observar que a organização curricular intera traduzir, na estrutura, a maneira de pensar Tremembé e do fazer sua vida em sociedade. O grande desafio diante disso é dividir o conhecimento em disciplinas curriculares.
Após o término da apresentação, aconteceu um debate/reflexão sobre o PPP que foi exposto e os contrastes que existem com o nosso. Começamos a falar sobre o quanto o MITS esforçava-se para que o PPP tivesse um significado para o grupo o que, infelizmente, não observávamos no documento da Pedagogia. Falamos sobre o perfil dos alunos do nosso curso, o aluno trabalhador, que geralmente trabalha – seja na área de educação ou não – desde o primeiro semestre e fica impossibilitado de participar de muitas oportunidades que surgem durante a graduação. Além disso, conversamos também sobre o quanto a organização de horários, estágios e afins não nos contempla fazendo com que o estudante precisasse optar entre os estudos e o trabalho. Esse é um dos grandes causadores da evasão no curso. Ainda sobre os contrastes, conversamos também sobre a forma que aconteciam as avaliações no MITS e no nosso curso de Pedagogia, refletindo sobre as diferenças e posturas dos professores: quando uma avaliação é diagnóstica? E quando ela é punitiva?
O quarto seminário sobre a História da Educação Diferenciada Tremembé. Inicialmente, utilizaram os fantoches para interpretar o conceito de índio que, geralmente, é mostrado para as crianças nas escolas. Foi refletido também sobre a representação real da escola indígena como sinal de resistência diante da luta. A partir disso, podemos refletir sobre o trabalho que é feito nesse ambiente em que é incentivado de verdade a autonomia e o orgulho de pertencer aquela comunidade. A intenção da educação indígena é educar as crianças para que elas possam alçar outros caminhos e formações a fim de que, futuramente, eles contribuam com a terra, com o povo.
Posterior a finalização do seminário, Babi falou mais a fundo sobre a criação do MITS, de como o cacique João Venança virou professor remunerado na licenciatura e sobre a proposta da Ana Iório de fazer uma pedagogia indígena, que não foi aceita, porque os Tremembés sabiam que o curso precisa ser no chão da aldeia: “Essa conquista foi muito mais importante para a universidade do que para os Tremembés”.
Após, Babi nos falou de forma muito sensível sobre a história de sua comadre Raimundinha e pudemos perceber um pouquinho da significação que essa comunidade tem para a sua vida.
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ei-diariodebordo-blog · 5 years ago
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Seminário 1: História dos Tremembés
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ei-diariodebordo-blog · 5 years ago
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10 de julho de 2019
Iniciou-se a apresentação dos seminários que muito nos surpreendeu!
           O primeiro seminário falou sobre a “História dos Tremembés”, relatando o seu apanhado histórico de forma tranquila! Foi muito interessante a dinâmica, pois nos fez recapitular tudo que tinha explicado de forma divertida!
           O segundo seminário foi apresentado, por mim, pelo Paulo Roberto e pela Érika Maria. Nós falamos sobre a experiência do MITS – Magistério Indígena Tremembé Superior – sendo norteado pelo texto do professor Babi Fonteles. O projeto em si é incrível, pois imaginar uma universidade no chão da aldeia dentro de parâmetros estabelecidos pelo MEC não deve ter sido nada fácil. O que, na minha opinião, foi o mais bacana e que me chamou bastante atenção foram as configurações realizadas para que aquele curso tivesse, além do nome, a cara de fato da comunidade. As disciplinas ministradas tinham saberes do povo e eram ministradas por pessoas do povo. A ingressão do Cacique João Venança como professor deste curso da universidade mostrou a importância dessa formação para o povo Tremembé, para a sua luta e para a propagação dos seus costumes. Além disso, o curso contava com modificações nas avaliações, na coordenação, nos estágios propostos e etc. Tudo foi pensado para que aqueles professores tivessem uma formação satisfatória permitindo que os seus costumes não fossem esquecidos e que os alunos que fossem expostos a esses conhecimentos pudessem ver funcionalidade dentro da comunidade do que é aprendizado. A educação precisa fazer sentido para quem aprende!
           O professor, logo após a apresentação, falou-nos sobre o curso e sobre os percalços que ele enfrentou para torna-lo real e ainda falou sobre a importância que esse povo tem para ele, descrevendo suas lutas e a força possuem: “Me interessa os Tremembés do presente que se reinventam para resistir. ”
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ei-diariodebordo-blog · 5 years ago
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Roda de conversa com Tiago Anacé.
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ei-diariodebordo-blog · 5 years ago
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09 de julho de 2019
Pela manhã, o professor expôs os informes sobre as avaliações e, depois, liberou o restante do horário para que nós pudéssemos nos organizar quantos aos trabalhos. Esse momento foi de suma importância, pois pudemos discutir sobre os temas que foram levantados no texto para apresentação.
Pela tarde, participamos de uma roda de conversa junto com o professor Tiago Anacé que trouxe relatos das lutas indígenas dentro do povo Anacé. Ele falou sobre distorção que era feita da imagem do índio, sendo ligado diretamente ao que é mostrado pela literatura. Tiago nos trouxe com bom humor o que de fato representa o SER ÍNDIO e o que isso influenciou na sua e na vida dos seus. Nesse movimento nos relatou o que a educação pode fazer dentro desse processo de luta: “As primeiras escolas indígenas surgiram e existem para que os alunos não sofram preconceito e possam vivenciar sua identidade”. Mas como fazer a escola conversar diretamente com a comunidade? Como a gestão e a equipe docente podem ter auxílio se, inicialmente, não existia uma formação que contemplasse os índios?
Questionamentos como esse fizeram com que os pertencentes dessa comunidade pensassem nos seus hábitos e nos objetivos. Alguns procuraram formações independentes, mas: como estar preparado para repassar uma cultura juntamente com os outros conteúdos? Uma fala que ficou muito marcada do Tiago Anacé foi quando ele falou sobre suas experiências de formação. Ouvir sua avó questionar-lhe sobre a importância que teria o título de mestrado para dentro da comunidade fez – acredito eu – o próprio Tiago refletir assim como nós, os alunos. Observar a força e o carinho que eles têm pelo “viver em comunidade”, nos traz muitos pensamentos.
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ei-diariodebordo-blog · 5 years ago
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05 de julho de 2019
Para mim, esse foi o primeiro dia aula, pois não sabia que as aulas haviam começado no dia anterior (confusão de informações). Inicialmente, o professor, Babi Fonteles, logo reconheceu quais rostos não havia visto ainda e começou fazendo as apresentações de cada aluno. Ele questionou-me sobre o porquê da relevância saber das vivências e das militâncias de cada um. A priori, não pensei. Fui pensar muito tempo depois.
Após esse momento, Babi trouxe o apanhado histórico dos povos Tremembés, falando sobre suas trajetórias e suas lutas. Foi percebido que o envolvimento do grupo foi aflorando, pois, por mais que ele falasse de um povo que habita há muitos anos a nossas terras, tudo aquilo era novidade, não tínhamos conhecimento dessa parte da história. Não foi assim que nos contaram.
Percebi que através desta aula e dos relatos trazidos, eu pude saber a importância de cursar a disciplina e do quanto a Educação Indígena ia além dela. Aliás, eu achava que já sabia. Entretanto, era só a ponta do iceberg.
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