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18.05

eu me pergunto como posso amar tanto alguém, ao ponto de sentir um aperto no peito em todas às vezes que, de alguma forma, essa pessoa aparece. Minto, dou risada e xingo, dizendo que superei. Só Deus sabe o que existe de verdade em meu coração, e é um misto de dor e de amor. Quando dizem que amar alguém é bom e bonito, não era sobre amar você, porque te amar, desde o início, sempre foi uma angustia.

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ser capaz de ser quem você é, mas verdadeiramente, com todos os sentimentos, confusões e problemas, exige muita coragem.

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Hoje me peguei pensando em como seria se eu tivesse a oportunidade de refazer minha vida do zero, escolher coisas diferentes, ir por rumos diferentes, ter pensamentos diferentes. Talvez eu não fosse quem sou, mas isso não significa algo ruim. Penso que ainda teria minha essência, mas, se pudesse, escolheria não ter tantos traumas, não ter tanto senso de dever, não ter tanta gentileza e não ter tantos pensamentos. Queria ser mais ignorante, menos ansiosa e mais maluca. Queria conseguir me livrar das correntes de minha mente, as quais sinto me puxar para baixo em todas as vezes em que tento voar.

Também é bastante provável que, se tivesse escolhido coisas diferentes ao longo da vida, principalmente nos dois últimos anos, não teria te conhecido. Apesar de não saber se te conhecer foi algo bom ou ruim ainda, e tenho essa mania de tentar advinhar que fim as coisas irão levar. Muitas rela��ões passadas eu sabia onde tudo iria terminar, o fim era claro, assim como as intenções, mas com você... é tudo uma incógnita, não sei onde iremos, se iremos parar em um lugar doloroso, se iremos continuar caminhando lado a lado, se essa caminhada terá um acidente ou se será duradoura. Essas coisas me incomodam, porque tenho gosto por estar no controle de tudo, principalmente de minha vida. Com você, esse controle é nulo, é como estar vendada caminhando por um lugar que não conheço, mas que desperta certa familiaridade.

Confesso, não sou boa com isso de relacionamentos. Sou péssima, na verdade. Tudo me dá medo, tenho mais medo de ter o coração partido por alguém do que de levar um tiro. Costumo me fechar para os sentimentos românticos, costumo fugir. Mas não pude, dessa vez. Nem sei se quero. É estranho pensar que você possa ser, talvez, aquele que ficará comigo em um relacionamento pela primeira vez ou aquele que vai me deixar com mais medo ainda de me relacionar. Espero que o que você me traga seja bom, de verdade. E espero que eu possa levar coisas boas à você também.

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Muitas são as formas de demonstrar amor ou qualquer outro sentimento, mas acredito que falhei em todas elas. Até mesmo naquilo que acreditava dominar, como as palavras, me faltam quando me vejo cheia por dentro, seja de dor, amor, raiva ou estresse. Nesses casos, as lágrimas são muito mais vistas, o que me entristece. Sei que, quando não há comunicação, seja pelos gestos ou pela voz, as coisas continuam incompreendidas. E vejo a incompreensão como uma das maiores causadoras da dor. Não falo da dor superficial, aquela causada por um machucado na derme, aquela que nos tira gritos e choro. Falo da dor de sentir, verdadeiramente, seu coração se apertar dentro do peito, se contorcer e se partir em pedaços microscópicos. É difícil, pois o outro, nem sempre, é o maior culpado dela.

Voltando ao ponto, na vez em que decidi ser sincera, comigo mesma e com você, me vejo em uma situação complicada. E, vemos então, que a sinceridade também magoa e também dói. As palavras confessadas, agora parecem mentiras inventadas. Não sei ao certo se eram, prefiro acreditar que eram a verdade daquele momento, afinal, acreditei que não passaria mais por esse papel, pelo posto de trouxa e daquela que tem fé em relacionamentos. Chega a ser engraçado, sempre li tantas histórias de amor, vi filmes, vi séries e ouvi música. E, mesmo assim, nunca havia tido uma ânsia tão grande por me apaixonar verdadeiramente, até te conhecer. Confessar isso dói, mas talvez doa menos do que guardar e deixar que essa verdade me corroa, corroa meus pensamentos me puxe para aquele lugar solitário há que muito habitei. Sempre disse a mim mesma, escrevo quando estou mal. Acho que é uma forma de despejar minhas angústias em algo. E, não é da melancolia que saem as coisas mais bonitas?

Não estou te culpando, se foi o que pareceu. Culpo muito mais a mim mesma, eu causei a dor que está me deixando angustiada, com uma bola de arame farpado na garganta e as lágrimas aglomeradas no canto do olho, e agora tenho que lidar com isso. O problema é que eu não sei como lidar. Não sei se escondo, se finjo que estou bem, se finjo que tudo está como antes. Não sei se confesso, se choro e se esperneio. Mas penso, de que adianta te dizer? Expor a mim mesma dessa forma, meu lado feio e minha insegurança? Minhas dores? Meu mal e meu desespero? Irá rir? Me achar idiota? Ter pena? Eu mesma sou capaz de me dar tudo isso. Não saber o que fazer entra no quesito da incompreensão. Não tenho compreensão por mim mesma, por meus sentimentos, pela minha dor. Como posso esperar que você, que o outro, tenha?

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this has been said before but I feel like it is very important to view being kind as something you do rather than something that you are because all people have the capacity for meanness and cruelty and often use it inadvertently but the point is to change your behavior and your attitude and practice paying attention and being selfless and sincere and vulnerable and putting kindness and warmth into your actions and words instead of being like oh I value kindness and thus I am such a good person. like it’s about the attempt

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Sobre o que o amor se trata? Falando com uma amiga, ela disse acreditar que as três bases para o amor são confiança, companheirismo e prioridade. Se estas três características estiverem presentes, é de se esperar então que o relacionamento dê certo, não é? Mas não é bem assim que funciona. Às vezes estamos sim dispostos a dar tudo isso e um pouco mais para a outra pessoa, porém nem sempre com a intensidade que o outro espera, e aí é que as coisas começam a desandar e o relacionamento se torna algo mais pesado do que leve. Você, que está se esforçando para se abrir e entregar o seu melhor, que sempre amou a solitude, mas que se despede de seus momentos sozinhas para aproveitar a companhia daquele que gosta; você que tem muitas prioridades, que foca em seu auto conhecimento e poder, mas que coloca essa pessoa acima de todas elas e você, que sempre teve dificuldade em entregar-se verdadeira e totalmente para alguém, mas que está disposta a estender a mão em direção a esta pessoa; isso tudo que fez ainda não parece ser suficiente, e você pensa "o que mais posso fazer?". A verdade, infelizmente, é que não há mais nada a se fazer.

Sempre vi pessoas namorando, sempre vi pessoas interessadas em outras pessoas, sempre vi pessoas se lamentando quando estavam sozinhas e nunca, nunca mesmo, senti falta de ter isso. O que é preciso para querer um relacionamento? Se formos levar em consideração os três pilares que minha colega citou, então talvez me falte muito. Isso porque eu tenho uma certa dificuldade em dispor de meu tempo comigo mesma e entregá-lo ao outro. Talvez porque minha linguagem do amor seja tempo de qualidade e não quero desperdiçá-la com qualquer um. A confiança nunca está cem por cento presente, afinal o que são os homens, se não grandes mentirosos? Atores interporetando sentimentos reais, proferindo declarações, olhando em seus olhos e te fazendo crer que ele sente sim, e sente por você e apenas você. Claro, estou generalizando, mas tenho licença poética para isso. Também tenho um passado cheio de atores, nada mais justo que eu me baseie nas minhas próprias experiências. E o último, qual era mesmo?Ah, sim. Prioridade. Tenho tantas. Como podem esperar que eu desista delas pelo amor? Desista de focar em meus estudos, minha saúde e bem estar pelo amor? Não parece rídiculo?

Mas como vamos encontrar o amor, se não for dando tiros no escuro e apostando todas nossas fichas? Não conseguimos saber se um cara vai nos magoar com apenas uma conversa. Não conseguimos saber se será uma relação feliz, se vamos namorar por três anos e depois nos casar em uma praia. Mesmo se casarmos, quem garante que será um casamento feliz e longo? Quem garante que não seremos vítimas do maior medo dos relacionamentos contempôraneos: o divórcio? Não podemos saber, o futuro é incerto e é ainda mais incerto no tópico do amor. É um risco que está disposta a correr? O risco de focar em uma pessoa e esquecer o resto? Muitas tem essa coragem, talvez eu não tenha. Talvez eu não precise jogar esse joguinho, talvez eu tenha a sorte de andar por aí e acabar esbarrando em um amor tranquilo. Talvez, quem pode saber?

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Quais os prós e os contras de estar em um relacionamento? Imagino que todos já se fizeram essa pergunta pelo menos uma vez na vida. Pensou naquele cara que gosta e se perguntou "será que vale mesmo a pena?", mas me pergunto, se amamos extremamente alguém, aquele tipo de amor descrito nos livros: seu fôlego se esvai, suas pernas tremem e beijar a pessoa é como flutuar, se sentissemos esse tipo de amor, estaríamos nos perguntando sobre os prós e os contras? Não seria mais esperado que deixassemos todos os contras de lado, que, na verdade, não existiriam contras, pois a simples ideia de estar longe dessa pessoa pareceria ridícula? Não sei, não sei porque temo que, em toda a minha vida, nunca tenha amado de verdade. Nunca tenha me deixado amar. É por isso que os prós e os contras existem, e sempre estou acrescentando mais itens na coluna de contras. É óbvio que, por isso, nenhum cara parece ideal. Porque não amo nenhum deles, não amei.

Será que não me permito amar, não me entrego e não penso no amor como algo tão grande quanto o resto do mundo? Mas sinto dor quando alguém me deixa. Me apego mais na ideia de um relacionamento bom, do que na pessoa em si? E quando essa pessoa não consegue acompanhar todas as expectativas criadas com base em anos de romances eu decido que não vale a pena? Desisto fácil, será? Talvez devesse ser mais tolerante, mais insistente, mais esperançosa, mais... e mais... e mais. Apesar disso, não acredito que minha fé no amor seja pouca. Eu amo o amor. Amo amar meus gatos, amo amar meus livros, amo amar sitcons dos anos dois mil, amo amar a cor verde, amo amar orquídeas, amo amar meus avós, pais e irmãos. Amo amar a mim mesma. Se tenho amor por tudo isso, se estou cheia com esse amor, como posso esperar que caiba mais? Como posso esperar que alguém consiga entrar em meio à tudo isso e que decida ficar? Como posso esperar que eu deixe-o ficar?

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Vô,

um dia o senhor disse que me conhecia. Eu queria que o senhor me contasse sobre mim, porque, sinceramente, eu não sei se me conheço. Vivo cometendo erros e me arrependo de minhas escolhas.

Depois que o senhor partiu, levou um pouco da família com você. Não comemoramos mais o natal e nenhuma outra data comemorativa que costumávamos celebrar. Na última vez em que fui te visitar, o mundo pareceu um pouco menos colorido e a vida pareceu vulgar aos meus olhos.

Eu não costumo rezar, mas naquele dia abri uma exceção. Queria que o senhor me contasse o que descobriu de mim.

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eu não sei como lidar com isso, porque já sei a resposta, já sei que não há nada que eu possa fazer, mas tudo está me deixando tão mal comigo mesma que ultimamente não ando nem mesmo conseguindo comer direito. A ansiedade que essa situação está me provocando é absurda e não tem nenhum fundamento, ela não vem do medo ou da possibilidade de ser diferente, acho que ela vem da decepção e da esperança de que poderia ter sido diferente, mas não dá para mudar o que aconteceu e, devo acreditar, provavelmente tudo teria sido igual ao que está sendo mesmo que demorasse um pouco mais para aparecer. A verdade é que o problema não sou eu. O problema é que ele está apaixonado por outra e eu não posso fazer nada quanto à isso a não ser esperar e (mesmo que seja errado e eu possuo consciência disso) torcer para que não dê certo com ela e eu possa tentar de novo. Muito provavelmente, ele já estava construindo sentimentos por ela enquanto falava comigo e por isso é tão injusto. Mais injusto ainda, é me deixar acreditar que talvez pudéssemos, sim, construir algo legal. Injusto é ter me permitido ver um futuro onde não havia espaço para mim. Injusto é ter mentido quando fui te confrontar e me fazer crer em uma mentira, para então decidir lutar por você e pelo que estava sentindo e te mandar uma mensagem. Injusto é não ter sido honesto e me deixar esperando por uma resposta, quando na verdade parar de falar comigo foi uma decisão sua e, obviamente, algo que você pretendia fazer tão logo. Injusto for não ter sido honesto sobre seus sentimentos e me deixar descobrir da pior forma possível, para eu então me sentir humilhada e envergonhada por ter ido atrás de alguém que não me quer e, eu acho, nunca quis de verdade. Agora tô aqui, me remoendo por tudo, por ter me deixado acreditar e por ter me permitido criar expectativas, me odiando por estar querendo que fosse diferente e desejando um relacionamento com você quando eu nem mesmo te amo. Toda essa situação me gerou uma obsessão doentia e, admitindo para mim mesma agora, parece que estou ficando mais louca a cada vez que me permito entrar no seu perfil do instagram. Eu literalmente stalkeei cada uma das garotas de lá e, claro, achei e vi o que não gostaria nunca de ter visto: a pessoa por quem você me trocou. Eu quero tanto sumir, apagar tudo isso do mapa, dos meus pensamentos, quero esquecer tudo sobre você e quero que você suma da minha mente por completo. Não aguento mais desejar que fosse diferente, pensar em como teria sido se estivéssemos ainda nos falando, criar imagens de nós como um casal na minha mente. Eu tô cansada disso tudo, quero que acabe, quero parar com isso. Quero seguir a vida, tal como eu fazia antes de decidir te responder naquela porra de app.

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Às vezes temos atitudes das quais sabemos que vamos nos arrepender, seja porque temos consciência de que não deveríamos estar fazendo aquilo, seja porque pensamos e temos quase certeza de que não há possibilidade daquilo nos trazer nada mais do que uma quebra de expectativa. Eu sempre fui pessimista em relação a mim mesma e àquilo que me envolve, de certa forma. Sejam pessoas, oportunidades, encontros, enfim... A expectativa de que poderia ser algo bom estava sempre abraçada a de que eu iria quebrar a cara, então era melhor não mergulhar muito de cabeça. Mas, junto à isso, vem a ansiedade que carrego comigo, martelando em meu peito me lembrando de que tais coisas me preocupam, me destroem e que preciso de respostas. Nem sempre temos uma resposta concreta para as coisas, muitas vezes até o próprio silêncio pode ser entendido como uma resposta. Nesse meu caso de agora, estou lidando com algo que eu mesma criei. Mais uma vez, me deixei mergulhar num poço de expectativas construídas sobre ações de alguém que parecia ser bacana, divertido e correto. Pelo o que parece, me enganei ou, talvez, fui impulsiva demais ao me autossabotar com palavras das quais nem eu mesma acreditava estar escrevendo. Mais do que isso, consegui resgatar dele a pior das respostas, um resultado do qual eu pensei não ser nada para mim: a ausência de ambos na vida um do outro. De acordo com ele, isso evitaria futuras mágoas, mas e sobre essa que estou sentindo agora? A qual me levou a passar dois dias inteiros me questionando do porquê ele decidiu isso, sendo que nos dávamos tão bem. Aquela que me fez entrar em seu perfil de uma rede social cerca de dez vezes ao longo do dia, só para rever as mesmas fotos e ler os mesmo comentários. Essa mágoa e aperto que estou sentindo agora, misturados à ansiedade de pensar em uma outra possibilidade dentro dessa situação me levou a acreditar que mandar uma mensagem seria uma boa ideia. Claro, eu tinha um plano, um roteiro. Mas ele nada serve se eu não tiver o mais importante: uma resposta sua. Junto à expectativa de que eu conseguiria dar um jeito nisso, veio a realização de que você poderia nunca me responder e, agora, depois de uma hora inteira, acredito que essa tenha sido a sua escolha. Eu, que deixei o medo de parecer uma grande idiota maluca ao tentar contato, estou exatamente nessa posição agora. Não consigo deixar de me arrepender de ter enviado isso, mas ao mesmo tempo sinto meu coração leve, pois sei que tentei tudo que estava ao meu alcance. Eu não estou apaixonada, muito menos te amo, mas pude enxergar a possibilidade de construir algo bom junto à você no futuro. Se caso, e acredito que seja mesmo isso, você não pôde ter essa mesma visão, ou talvez tenha tido e ficou com medo dela, não posso te culpar. Nada podemos fazer em relação aos sentimentos e escolhas do outro.

Mandei essa mensagem unicamente por mim, porque já não aguentava caminhar pela incerteza de que eu poderia fazer ser diferente do que é. Mas, para mudar uma história, é necessário que ambos os protagonistas dela estejam de acordo. E muito talvez, você não estava. Pois bem, tirei de mim todo o peso de que foram minhas palavras que te assustaram, quando na verdade você poderia estar procurando por um motivo qualquer para ir. Se caso até determinado período de hoje eu não obtenha resposta, vou pegar o seu silêncio como uma e apagar os resquícios de meus pensamentos escritos à você. Mas tenha certeza de que não irei mais te procurar, te deixarei livre e, principalmente, me deixarei livre de você. Prometo a mim mesma não checar mais suas redes sociais, não ficar angustiada pensando no que fiz ou no que poderia fazer, não deixarei a ansiedade causada por você me tomar e focarei única e exclusivamente em mim. É isso o que garotas de bom coração fazem: tentamos e insistimos em algo do qual acreditamos, do qual gostamos e gostaríamos de manter presentes em nossas vidas, mas sabemos reconhecer quando aquilo já não quer estar ali ou quando aquilo já não faz bem como antes, então deixamos ir para encontrar novas coisas que irão fazer questão de permanecer.

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"Porque muita coisa aconteceu na Terra em quatro bilhões de anos para eu achar que um Deus possa se importar comigo ou com meus problemas. Mas recentemente concluí que não existe outra explicação para o modo como você e eu acabamos no mesmo planeta, na mesma espécie, no mesmo século, no mesmo país, no mesmo estado, na mesma cidade, no mesmo corredor, na frente da mesma porta, pela mesma razão, no mesmo instante. Se Deus não acreditasse em mim, então eu teria que acreditar que você foi só uma coincidência. E, para mim, você ser uma coincidência em minha vida é bem mais difícil de compreender que a mera existência de um poder supremo."

Todas as suas imperfeições, Colleen Hoover.

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Para os que acreditam no amor verdadeiro, épico e destruidor de almas.

Mil Beijos de Garoto, Tillie Cole.

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"– É... um sentimento tão imenso que às vezes acho que vai me engolir. É tão forte que sinto que poderia me matar. E não para de crescer, e eu não posso... não sei o que fazer para estancá-lo."

Lohan (Proibido, Tabitha Suzuma).

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"Família: a coisa mais importante de todas. Meus irmãos podem me deixar doido às vezes, mas são meu sangue. São tudo que já conheci. Minha família sou eu. É a minha vida. Sem eles, eu caminho pelo planeta sozinho. Os outros são desconhecidos, são estranhos. Nunca se transformam em amigos. E mesmo que se transformassem, mesmo que eu descobrisse, por algum milagre, um jeito de me ligar a alguém de fora da família, como essa pessoa poderia se comparar àqueles que falam a minha língua e sabem quem eu sou sem que eu precise dizer? Mesmo que eu fosse capaz de enfrentar seus olhos, mesmo que fosse capaz de falar sem as palavras travarem na garganta, incapazes de aflorar, mesmo que os olhos delas não queimassem minha pele e me fizessem ter vontade de correr um milhão de quilômetros, como poderia vir a amá-las do jeito como amo meus irm��os e irmãs?"

Proibido, Tabitha Suzuma.

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Às vezes me bate a vontade gigante de escrever algo, mas não sei o que. E sempre que sei, acabo despejando meus sentimentos (ruins) em um texto confuso e sem sentido. Discorrer sobre o que sinto será sempre assim: uma bagunça indecifrável. Não que eu queira que faça sentido para as pessoas de fora, meus pensamentos não deveriam ser de entendimento público, muito menos esses ruins que aparecem esporadicamente. Enfim, estou aqui para dizer, mais uma vez, que estou cansada de mergulhar em picos de tristeza e alegria. Não que isso seja anormal, seres humanos lidam com o fardo de ter sentimentos, e sentimentos profundos e marcantes. Por isso estamos sempre correndo o risco de nos magoar, ou, quem sabe (se tiver sorte), sermos genuinamente felizes. Não que isso vá durar para sempre; um fato sobre os sentimentos humanos é que eles são efêmeros. E, como seres racionais (ou nem tanto assim) sabemos valorizar aquilo que podemos perder. Ou seja, valorizamos o que sentimos, talvez mais do que o necessário.

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"Quantas vezes você perdeu oportunidades por se achar inadequado? Quantas vezes você deixou de falar o que realmente sentia por medo de não parecer o certo? Quantas vezes você perdeu pessoas por receio de pedir que elas ficassem? Quantas vezes você se reprimiu por se sentir inferior a algo ou alguém? Inúmeras. Nós, seres humanos, somos assim... desconfiados, céticos, diria até reprimidos. Até o momento que passamos a confiar naquilo que somos [...] Aquele que sabe do que é capaz pode conquistar qualquer coisa."

não se apega, não. Isabela Freitas.

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-"For an instant I wanted to be someone else, but if I was that guy I wouldn't love Dante the way I loved him, and that love was the most painful and beautiful thing I had ever felt and I never wanted to live without it — Aristotle Mendoza"