Text
To Luiz Gustavo
Provavelmente faz tempo que não conversamos. Por isso quero te lembrar o que deu de errado:
A uma promessa que você se orgulhava de manter a mim era que você seria sempre honesto comigo. Não iria mentir, por que foi mentiras que estragaram seu último relacionamento.
Contudo, para ser desonesto, não há necessidade de mentir. Omissão faz parte da mentira, a omissão sempre foi a sua ferramenta: você omitiu o lance que você teve com o Wagner no Carnaval, você omitiu o role de motel quando você usou crystal pela primeira vez (com o bong que eu fui atras pra ti, o mesmo que vc havia me dito que estreiaria comigo), você omitiu o role de motel depois da festa do John (que foi a última vez que conversamos).
Eu nunca escondi nada de você. Até minha soropositividade, que é o meu maior segredo, você sabe. Eu nunca duvidei da sua confiança. Nunca quebrei a minha palavra. E sempre pensei no teu bem, inclusive te falando como teus amigos (como o Diego) estavam bolados contigo por você ser tão ausente.
Já você, não. Tu não confiou em mim nem para pagar um uber (que deve ter saído uns R$10) quando fui ao teu encontro pedir dinheiro para voltar pra casa. Tu brigou com meu irmão por causa disso. Você esquece os compromissos que marca comigo (seja pra foder com um cliente quando tinha marcado de cortar meu cabelo, ou numa sexta-feira depois de ter voltado de viagem, em que eu até te perguntei se era verdade ou meme se a gente ia se encontrar e vc me garantiu que não era meme; mas mesmo assim sumiu, não avisou, e me deixou ignorado).
Você não me prioriza nem quando pisa na bola comigo. Você some, invés de resolver seus problemas. Você não cuida de mim e fica puto quando eu sumo sem te avisar (se a minha omissão te irritou, imagina o que a tua faz comigo).
A grande verdade aqui é: tudo que o William fez contigo e te magoou, vc faz comigo: vc fica caçando no grindr quando está na cama comigo, marca de fazer suruba no motel e não me envolve, e é desonesto.
Deus coloca pessoas no nosso caminho para nos abrir os olhos. Você deveria refletir sobre a nossa história para ver que tipo de pessoa eu fui contigo e que tipo de pessoa você foi comigo. Se você sente orgulho com todas as decisões que você tomou.
2 notes
·
View notes
Text
The real violence, the violence I realized was unforgivable, is the violence we do to ourselves when we're too afraid to be who we really are. MARKS, Nomi.
Sense8 S01E09 “Death Doesn’t Let You Say Goodbye”
4 notes
·
View notes
Text
Amor-no
Dizem que o que é morno
não é frio tampouco quente.
Mas não você, seu corno.
Por perto, és quente, és vapor:
Faz-me suar, umedecer, dá-me calor.
Ao se afastar, és frio, és montanha:
O ar é rarefeito e a distância, tamanha.
É difícil amar essa ambivalência
Presente no sexo, não na carência
O único amor que tu me davas
Era o amorno das tuas palavras
Retirar do peito o que me aquecia
É um frio inabalável, intolerável
Que nenhuma coberta ou manta sacia.
0 notes
Text
O gostar de você
Toda vez que eu te perguntava algo
e você não queria falar sobre o assunto,
eu entendia, mas doía um pouquinho.
Toda vez que eu te convidava
para fazer algo e você não queria ir,
eu entendia, mas doía um pouquinho mais.
Quando você me disse
que não era recíproco,
eu entendi, e tentei encarar como um desafio.
Mas doeu, e muito.
Quando você disse
que não ligava se eu te odiasse,
eu entendi, mas doeu.
Tudo isso dói.
E eu entendo que esse é você. Mas dói,
e por doer é que eu não quero mais.
Mesmo que esse processo
gere uma dor muito maior,
será de uma só vez,
como uma facada ou um tiro,
e não ao decorrer do tempo,
como tem sido esse câncer.
Eu sou um viciado
com doença crônica
se internando em reabilitação. (Eduardo Mattos, Abril 2014)
0 notes
Text
When I see someone I know in public but don’t want to do the stop-and-chat
29K notes
·
View notes
Text
It’s been a month already
É engraçado como alguns dias demoram a passar, enquanto o mês parece ter passado tão rápido.
Talvez seja essa nova rotina, em ter que pensar no que fazer pro café/almoço/janta não só pra mim, mas pra minha “família” também; de me preocupar em ter roupa limpa; em lavar as louças... A triste ironia da piada internéticas “não tem louça pra lavar não?” nunca fez mais sentido em toda minha vida.
O que também está bem diferente é o quanto eu penso nas pessoas que ficaram no Brasil. Nunca fui super apegado a ninguém. Gostava dessa minha independência emocional, em não ter problemas em estar distante das pessoas que amo, ou de ficar sem falar com algum amigo querido por muitos dias. Contudo, nos últimos dias, ando sonhando, numa frequência muito incomum. E geralmente com minha família, com meus amigos; o que é, de certa forma, inédito para mim. Será que isso que é saudades?
Por mais incrível que seja estar morando na Califórnia, falta algo para me sentir em ‘casa’. Falta acordar do lado do meu irmão e ter que ir acordar minha mãe todos os dias antes de sair de casa; faltam aqueles rostos familiares que via todos os dias no Politécnico, falta passar pela Reitoria esperando ver o crush.... Falta dançar com meu amigos do Wakaba e do Meikyo <3 Falta morar ao lado da Danya e raramente ir visitar. Faltam os PsicoLindos, falta a São Francisco.
É Brasil.... Faltam 11 meses...
1 note
·
View note
Photo
2K notes
·
View notes
Photo
1M notes
·
View notes
Photo
494K notes
·
View notes
Text
i cant listen to the french part in partition bc i ALWAYS have flashback to the time a guy told me to speak french in his ear while we were doin it bc i had said i took 4 years of it when we were flirtin and he thought that meant i was good and i just said apple juice in french and he came
173K notes
·
View notes
Photo
14K notes
·
View notes