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Source: The Other Face Of Love, by Raymond De Becker
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O Ethos Pacífico Presente em Teu País
Desça as tais cordilheiras sem despedidas Minha boca é um órgão impróprio nessa primavera Nunca mais volte para dentro dos nomes que invento As juras saltadas são exercícios inabitáveis
Desenha-se um cálice, desenha-se uma fronteira Ambos com os olhos. Vivas ao tato, a surpresa do músculo Dissuadindo o brilho e o veneno que farmácias Impõe sobre polegares afrodisíacos e galãs automotivos
Prenda um corpo palco, cansado de estimular Os fantasmas que o carecem da virilidade Calmamente carrega joias de cores neutras Coaguladas das escamas das vitórias de Botos
Milagres nunca mais, careceram o período Boa noite, esta estação é afetuosa a revanche Talvez, fosse preciso ir além das canções E os nomes que a roda do boato concluiu
Acolher tua bela Buenos Aires Com alguns centavos que tens A morte intrigante que respira o odor Canela soprada pela boca da máquina
Toda a saudade teve a terra exumada Cores que possam arder as narinas Amores para fartar a tarde solitária E desassociar-se de obrigações
Um coração cleptomaníaco Tomando para si o platonismo Uma genitália colonizadora Tomando para si as vontades
Cercando punhos com véus, compondo réquiens Noites moribundas pingam de sua língua Outro céu se contraí com as danças de Mercúrio Tudo bem, é só outra guerra bioquímica, meu bem...
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A Brilhante Aventura Plácida Falsa
O fogo que corteja tais metais instáveis Desenha os perfumes das núpcias da cidade Pela manhã, quem soluçou beijos Não tardará em escondê-los
Soterra as migalhas do verão Atrás desse sorriso tão velado Arrastando memórias para trás da língua Terra onde o odor de sangue dissipa sabores
O outono é esquálido quando ele pula entre os dedos Não há tempo para apadrinhar memórias ancestrais Não a espaço ou países para inventos esotéricos Nunca esteve ao alcance público das aranhas tecedoras de backup
Desova as figuras reconhecidas por ancas Atordoado por estímulos, imagens vestem corpos E mentem, como todos nós o fazemos Mas nunca fora um acordo íntimo
Cada Tártaro particular, imitam couro São suspensos e incompletos como teus jardins Glorificam um sol capaz de derreter anjos de cera E assim, evitar todas as suas ilusões afrodisíacas
Desaprenderá o caminho das cirandas Repartido o ritual com desconhecidos A pureza sozinha é desculpa gentil Para Idealizar as plenitudes mais óbvias
Sozinho no seu corpo reavaliando visitas Reverberando barganhas com a desordem Assim fazendo casa à caninos Comendo o desprezo, arrotando catedrais
Urge uma trégua com tais instintos ferozes Prenunciar um uivo que desinventa chagas Rastejar para fora dos escombros confortáveis E abraçar o desgosto e a prática do desconhecido
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Tipi Fissi
Definindo-se desde as forças exercidas sobre nós Agir em espécie e figurar Saturnos nas feridas Há uma ficção contida na trilha infame Para confessar rancores à Pallas
Eis uma prática que inventa polos Vislumbres sucumbem ao delírio E todos os mundanos são capazes De inventar suas próprias devoções
Apegar-se as faíscas e atrever-se Em atrasar o inatingível Com as pastas de glicerina Reinventar deuses distantes
Arde como o tártaro Intensifica o atraso Intrínseco ao homem Mói seus ossos na roda da fortuna
Um paradoxo buscar semânticas Atadas aos reflexos dos seus olhos Uma experiência que dita crenças E sonhará um esforço automatizado
Imitar zoológicos, emitir o Logos Precarizar a ciência e o prazer Para o adeus ao primogênito Adestra-lo por estímulos foco-visuais
Há um estado habitual de interpolar Pistas para os mistérios omitidos A beleza esteve solta ontem Entre tanto ruído, não fora reconhecida
Punhais brotam dominados de algum lugar As comédias são arquétipos que correm o rio E vocês são crianças deslumbradas com a ocorrência Em que essas personagens são executadas a céu público
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MMXIII
O anúncio ao ídolo prematuro: Enquanto houver pó há mistérios e metais Uma química que se alimenta de cortejos Rosas brancas enferrujadas ainda nos punhos
Você é jovem demais para compreender Ninguém se lembrará dos seus feitos Nenhuma ocasião indaga tua ausência O ócio é uma pele que te água previsões
Revelar os detalhes de amores Grandes demais para serem esquecidos Ou dissolvidos paliativamente entre os dias Eu me arrependo centenas de vezes por dia
Vagarosamente deglute todos esses anos Me cabe mastigar com repouso Para conter todas as inquietações Florescidas a cada teor reconhecido
Um fato são meus braços serem muito fracos E a língua pesa como carne fresca no anzol A esta altura eu já teria a certeza que meu corpo seria dissolvido Os olhares são esfinges que te arrancam confissões
Devorei o ópio antes da fome abater-me Antes que meu corpo se cubra de lágrimas Soterro todo o ódio que escondo Para ninguém possa conhecê-lo intimamente
Quando tudo aparenta ser um adorno E a beleza ao sutil não é apreciada O desfecho não tem data, mas você o enxerga É sabido que teu toque esfria encontros
Desconvencer a morte é o pior dos fardos Pois tanto ela como você sabem Essas frases são um teatro interpretado com zelo Até o momento triunfante da exaustão...
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'halloween party, modern times club, great eastern hotel, london, 2003' in fashion forever: 30 years of subculture - iain mckell (2004)
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Xiao Wen Ju by Zhong Lin for Marie Claire China March 2024
Styled by Austin Feng. Makeup by Clive Xiong. Hair by Minghu Zhang.
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MASCULIN FÉMININ (1966) dir. Jean-Luc Godard · Romance/Documentary
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A Casa de Espelhos, Parte II
Dançando sozinho na luz do dia Para os olhos extasiados em janelas O esquecimento é desconstruído Em seu lugar, urge ao mais urgente
Cada pedaço de misericórdia Entregue ao que mais quis de mim mesmo Os espelhos varrem sobras de vaidade Para dentro do meu tato
O segredo encoberto pelo meu silêncio Enquanto conquisto números e quartos Cada mácula é uma rosa desleixada do buquê E toda a carne já presume uma petulância covarde
Minha casa não tem rosto, o pouco que a reconheço É o fragmento do perfume de vinagres cristalizados A cada olhar, eu invento jogos de azar Eu desvio pupilas negando consoantes
Eu não diferencio mais intimidade de intimidação Quem me quis, me julga. Quem me ama, me envenena Cada fracasso estendido ao céu de concreto e suposições Extingue parte vital do que perpetuo, cria o meu desconforto
Eu perdoo com desleixo, menos a mim É hora de retalhar essa confiança Pulando períodos eufóricos, esfregando contra espantalhos Reconstruindo o delírio e o dever de elefantes brancos
O corpo não é uma casa, mas um bordel órfão de casais Quiçá, a coisa toda seja uma mescla entre uma catedral e um consultório Alterando-se de importunações e descanso. Ascendendo e Descendendo Conforme urge a necessidade de opor-se ao acolhimento
O mantra se criou quando me disse: Aqui você pode passar tuas noites, Aqui será a casa derivada do confronto ao tango Onde você poderá derramar todas as suas dores
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A Máquina de ser Feliz
Você pertence a máquina do espetáculo Desassocie-se ou distraia-se, escolha a dose Você não está pronto para o tumulto daquela casa Pequena demais para ser um templo
Enfadonha demais para ser um albergue Não me culpe pelos meus fantasmas Tenho outros papéis subordinados Que posso interferir entre descartes
Observe a finitude e outras agulhas Sirva-se de um punhado de pílulas São moedas que o barqueiro a porta Teima em requisitar, beba um pouco de minha Amsterdã
Admito o altar erguido Admito minha vulnerabilidade Aqui não falamos em tristezas Por isso, nunca será bem-vindo
Era um subsídio, um castelo no mar Espelhos a tiracolo, julgam nossos mortos Experimentando vislumbres que desaparecem Mais rápido que um nome dito por desaforo
Ofensas cortam a mesa, travessas de aço resentido Pedimos perdão por este triunfo, cada fio de prata Era o tal mergulho de volta ao corpo, Virgílio Era inocente e remota, sangra depois de uma hora
Mergulho nas areias dos dedos e desapareço Por quinze anos, vou encenar Nero Reconstruí-lo ao mascar um nome desagradável E cuspir gasolina sobre a memória de um corpo
Me esqueça, antes de qualquer palavra A cada intervalo desse ato, me despeço de quem me conhece Um pouco mais para a esquerda, meu querido Perfeito, assim mesmo, fora de quadro...
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