donythesphinx
Dony, A Esfinge.
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donythesphinx · 6 years ago
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Psicoamor
Mais cedo eu peguei minha gata e fiz uns carinhos, na barriga e no pescoço. Ela se derreteu toda e isso até que é comum tendo em vista que gatos são bem anti contato. Não há relação alguma, mas eu tive uma sensação atípica, uma espécie de carinho à distância. Lembrei que essa semana foi dura, senti grandes dores sentimentais pela ausência de um dos carinhos que mais me afagaram nessa vida. É complicado se encaixar nos meios quando você sente a ausência de alguém que te era essencial. Ok, a vida segue, o importante é saber se adaptar aos dias um de cada vez. Nada trará de volta quem foi levado pela morte. Além do mais, se foi melhor assim então é até melhor ser grato pela libertação. Dentro dessa visão sobre carinho, gratidão e pessoas há uma variável que muitas vezes esqueço, por incrível que pareça. Ao longo do tempo vamos criando elos com pessoas, são grandes atores ativos em nossas vidas, tanto ao nos oferecer algo quanto em ser um receptor. Porém há um mal muito grande na tristeza: a ingratidão, a falta de crença de que essas pessoas já valem muito somente de ter pensado em dividir a vida delas com você. Eu sei da bagagem que carrego, do sofrimento que me esmaga. Mas sei também que nenhuma dessas pessoas que fazem minha vida mais atraente devem ser julgadas por seus momentos. Não devo me equiparar à classe de pessoas que julgam as outras por pouco, muito menos acreditar que o meu sofrimento pode ser expelido é assim contaminando os outros. Ninguém é obrigado a guardar seus sentimentos, mas ter maturidade pra administrar é bom pra si também. Do mesmo jeito que o tempo que passou é incapaz de reparar os danos acusados, o tempo que corre agora também é irreparável e desperdiçar com os mesmos erros é a mesma coisa que pedir um lanche e não comer por algum mero detalhe. Antes de desesperar é necessário olhar para o macro e ver o quanto de amor você sempre esta recebendo. Pessoas estão priorizando parte do tempo delas por você. Entenda: tempo é o movimento, o aproveitamento é relativo à forma como você encara os sentimentos. E acredite, o sofrer é demorado, quase eterno, mas há formas de não se prender a isso e desfrutar dos bens do amor humano. Quero enviar mentalmente carinho aos que me amam e fazem seu melhor pra contribuir com a minha felicidade. Envio também meu eterno amor por quem não pode receber nada fisicamente, mas que em memória e energia são referência. Desculpem-me as falhas, mas obrigado pela oportunidade de aprender não a ser feliz ou buscar felicidade, mas a batalhar contra a tristeza.
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donythesphinx · 7 years ago
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Ao meu mel
Quando você se apaixona tudo fica mais bonito. Eu mesmo vejo o mundo sempre mais alegre, mais do que normalmente vejo na vida cotidiana. Hoje eu tenho diversos motivos pra acordar saltitando, sorrindo à toa mesmo tendo que encarar as responsabilidades da vida que sempre reduzem nosso prazer.
Um dos meus motivos tem nome e sobrenome... Até no apelido, no jeitinho carinhoso de chamar. “Meu mel”, uma expressão dos primórdios da paquera de boteco, sem contabilizar a utilização desrespeitosa. Geralmente tem meu docinho, meu bem, meu anjo, meu amor, minha vida, meu xuxuzinho. Aprendi recentemente o “meu cafézinho”, coisa linda de se dizer, não?!
Mas venha cá, meu mel tem um propósito, tudo pra mim tem um propósito. Na verdade nesse momento eu não consigo julgar se realmente faz tanto sentido assim, eu não sei porque mas me veio uma confusão sobre o quão certo eu to. Fiz do jeito pratico, confirmei com ela. Mas enfim, coloquei um Silva pra ouvir, acendi um cigarro, peguei um café e vou fazer o meu melhor aqui. To em dívida sobre essa definição.
Eu tenho um sério problema que quando a olho nos olhos, vejo um mar de mel. Loucura, não?! Aos poucos esse mar de mel vai se estreitando, as pupilas dominam, como se fosse jogado uma pequena camada de café negro, seria esse café meu toque sobre seu mel? Mas eu me derreto todo mesmo é no melaço, me sinto formiga no paraíso, diabético curado divinamente podendo se afogar no doce da vida.
Esse mel que brilha reluzente, um tom cobreado potencializado pela cor de seus cabelos alaranjados que brilham tão intensamente quanto aquele par de sorriso em forma de olhos. Eu penetro em seu olhar e vejo tudo sendo dito sem palavras. Uma atenção, um foco que não é perdido por nada que aconteça ao redor, exceto se alguém começa a falar alto no banco de trás do trem, o qual sempre temos nosso lugar reservado, mesmo que seja somente no próximo, nem que seja o próximo do próximo.
“Meu mel” tornou-se a melhor maneira de chamar essa mulher. Mel é bom, mel é natural, meu é benéfico demais. Meu mesmo não é, nem será, não somos um do outro. Ninguém pode ser de alguém. É meu porque eu sei que dentre tantos no mundo eu venho sendo um dos poucos a poder desfrutar dessa maravilha que é viver junto desse benzim. Eu estou numa posição muito privilegiada.
Hoje eu acordei depois de um dia maravilhoso, aliás, quais não são? Não preciso vê-lá todos os dias para me sentir abraçado e enfeitiçado por aquela poção de prazer. Além do mais não teve como não gravar suas expressões em minha mente como gravuras de cordel penduradas todinhas nos varais de minha mente. Meu lado sensitivo é ativo constantemente, seus olhos poderiam deixar de existir que jamais os deixaria de ver, de sentí-los.
A verdade é que meu hábito de olhar nos olhos da pessoa foi algo totalmente diferente ao encarar essa criatura. Cada ser singular traz sua característica ao olhar. A minha missão foi desvendar a incógnita, o fundo do mar de mel. Não foi fácil, mas na real antes de ter certeza de qualquer coisa eu já sentia quais eram as mensagens criptografadas que ela me passava. Inclusive foi ela quem me incentivou a não pensar no significado de tudo. Hoje tudo significa muito para mim, para ela também.
Do primeiro momento até agora tudo foi gradual, tudo foi caminhado de um jeito singular e delicioso. A única coisa que se manteve intacta foi a sensação de ter a maior calma do mundo quando eles estavam ali, enormes e radiantes diante da minha face, brilhando mais que diamantes roubados por bandidos profissionais. Roubada fora minha atenção. Fui condenado ao amor. Estou numa prisão sem muros, sem algemas, sem punição, seria essa então metáfora para a vida? Estar com alguém por um querer tão grande, por uma explosão continua de sentimentos e sensações. Inclusive ela é expert em causar sensações, ela disse que gostava disso, eu acreditei, eu comprei essa ideia. Foi um dos melhores consentimentos que eu pude ter em meu cabeção.
Diante de tudo isso eu poderia escrever até caírem meus dedos pois os dias passam e as sensações se multiplicam. Engraçado é que os dias passam, mas os minutos e as horas rastejam quando naqueles olhos fixo meu olhar e a vida me parece inerte. Os mesmos carros passam atrás de nós, as mesmas pessoas vão e vêm, o trem bate e volta, tudo num enorme looping infinito. É isso mesmo, a sensação não é de que o tempo parou, mas de como se ele nunca pararia pra nós porque não precisa. Nós não precisamos que o tempo pare para fazer dos momentos infinitos. Eu não quero saber da próxima quando aquilo está acontecendo naquele momento. Só penso no quanto humildemente estou focado nela, travado em suas expressões, seus risos, seus movimentos, sua bizarra arte de me tirar do chão mesmo colado nele.
A verdade é que desse mel eu me esbaldo, eu adoço ainda mais minha vida. Não há abelha no mundo que faça um mel desse como o seu, meu mel. Nem tentes me afogar pois nesse mel eu amo nadar.
Ao meu mel.
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donythesphinx · 7 years ago
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O eleitor do ódio
Mais um ano eleitoral chega ao Brasil e com ele a propagação de informações, dados e opiniões inconsistentes. Na realidade as opiniões são consistentes até demais, porém lhes falta convicção no que se diz. O pior de tudo é ver o emprego de amor e ódio aos políticos. Essa definição de político carismático parece ser uma espécie de encanto, de feitiço, como se ludibriasse as pessoas e não deixasse mais que houvesse sensatez e clareza na hora de analisar o cronograma político dos indivíduos. Entre brigas de pessoas que não sabem nem onde estão fica-se dividindo entre direita e esquerda o que jamais será a resolução do real problema. A divisão pseudo ideológica se torna uma grande máscara pra fantasiar o fato de que mais uma vez talvez ninguém tenha um plano de governo que possa ser realmente seguido, apenas promessas. A duríssima realidade nisso tudo é que mais uma vez também todo o cronograma político será seguido: candidatos, campanhas, eleitores apaixonados, eleitores que odeiam, eleições, mais um mandato maquiado. O problema é: há todo um desgaste desnecessário por conta de política. Todo aquele conflito pré eleitoral entre pessoas some, ficam alguns resquícios, mas a maioria some. O eleitor do candidato que é socialmente aceito, mas ética e moralmente não, continua sua saga de disseminação do desconhecimento e ódio constante.
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donythesphinx · 7 years ago
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Um discurso sobre equilíbrio de contextos
Quando surgem problemas em diversos contextos da vida a tendência geralmente é que uma entoxique a outra, que ocorram paralelos entre preocupações. A dificuldade de manter um equilíbrio entre as coisas é real em tudo nessa vida, mas parece que ao tratar de uma situação de conflito a gravidade aumenta, até porque isso é de se esperar. A mentalidade gasta para fazer isso acontecer é tamanha que às vezes a melhor forma de se resolver é tentar esquecer e abranger todo o restante positivo como se não houvesse nada de errado. Porém isso depende muito da gravidade da situação, alguns problemas necessitam atenção e diálogo, intra ou inter pessoal. Se o contexto fode passivo de referências externas, ótimo, a melhor resolução pode ser mesmo fingir que não aconteceu e seguir com as tarefas, ver nas situações novas a possibilidade de encontrar um epicentro para a resolução futura do restante. As relações com pessoas não habituais na vida pode auxiliar a enxergar outras realidades e isso acarreta uma consciência enorme do que se tem feito e sentido anteriormente. Acaba sendo também um exercício de empatia, sendo assim uma maneira de entender que os seus problemas podem ser menores do que você imagina e sempre terá alguém sofrendo mais, encarando mais desafios do que você. Porém essas pessoas podem estar gastando muito menos energia do que você. Talvez a inércia seja uma maneira leve e fluída de se encontrar o caminho para a resolução de algo que está sob nossos ombros mas que o peso parece ser tremendo, porém na realidade está somente mal distribuído.
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donythesphinx · 7 years ago
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Uma breve introspecção
Pensar demais me deixa maluco, me deixa elétrico e hiperativo. Já me basta uma vida corrida, a cabeça precisadicar no lugar. Às vezes prefiro me situar apenas no componente físico pra tentar amenizar a dor de pensar sem saber no quê. Se me dissessem que o foco precisa da desordem eu desacreditaria, porém não venho organização onde ela já existe, eu vejo no que está bagunçado. Algo a ser organizado. Não me comprometo a organizar minha mente, vejo isso como uma utopia pois o que faz de mim esse ser é exatamente a ânsia por alcançar um nível exato de equilíbrio. O problema é que o equilíbrio não se mantém se não houver uma zona de conflito em seu núcleo. Um curto momento de introspecção pode trazer a calma que faltava pra observar novamente com tato. Tato esse que tenho pela maioria das pessoas ao meu redor, temporária ou fixamente, que periodicamente é reconhecido. Se tem sensação melhor do que chegar à alguma conclusão consigo mesmo e logo em seguida receber elogios por quem você é então por favor, querido eu, descubra.
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donythesphinx · 7 years ago
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A energia que não se controla
Quais são seus conceitos de energia? Uns crêem mais, outros menos, assim como sentir é relativo também. Afinal o que não é relativo? O tempo gasto com o que se faz e vive é apenas uma parte dessa energia. Quanto mais concentrada a energia mais o tempo se esvai. Às vezes o tempo voa e você não se dá conta, não entende o porquê. Não dá pra viver baseado na espera por um dia, por um momento, mesmo que aquilo possa te oferecer uma experiência potencial favorável. Basicamente semelhante a ter expectativas sobre alguém. Ao mesmo tempo que você está interagindo com um número de pessoas as mesmas também estão, você não é o primeiro que ela faz contato. Dentro do micro temos que considerar o que se sente para refletir no que será sentido. Quantas vezes sua energia intoxicou alguém? Por que só pensamos naquela que nos intoxicou? Além disso, por que não pensamos o quanto a nossa nos intoxicou? A capacidade que temos de auto sabotagem e toxicidade é tão grande quanto a que parte de alguém externo. Propagar auto equilíbrio é uma ferramenta de interação que requer prática e consciência. Seus reflexos interpessoais devem ser baseados nos intrapessoais. É um baita clichê dizer que deve-se ter calma, paciência e auto controle. Porém o que seria de nós sem clichês, não é? Obviamente as cobranças são opostas ao auto controle, mas é necessário que se tenha uma cobrança natural, uma espécie de necessidade a ser sanada, como a sede. Você sabe que sem aquilo dá para viver, mas pode dificultar e muito. Ao decorrer do tempo as preocupações surgem, por mais que elas sejam dispensáveis e dessa forma seu foco entre o essencial e o dispensável acaba se contorcendo. O peso de algo dispensável parece que dobra em relação ao básico essencial. Tentemos não ter controle sobre o que não há, o que é livre de interferência. É bom ter consciência que ao caminhar pode ter uma pedra, mas é ridiculamente desnecessário tentar imaginar onde, qual o tamanho da pedra, porque ela estará lá. Só se prepare para não fazer com que você se sabote. Não precisa ter um plano de ação para cada coisa singular em sua vida. Suas energias se misturarão, as atividades ficarão mal feitas, o desempenho é descentralizado e quando você observar novamente tudo estará fora de controle, assim como elas sempre estiveram. Por que querer controlar tudo?
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donythesphinx · 7 years ago
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Sensações e sentidos
Do que se trata a arte de viver senão para explorar as sensações e os sentidos? De todas as experiências que se vive explora-se uma gama enorme de sentidos, tanto de forma física e mental quanto de rumos. O fato de ter contato com algum tipo de realidade não habitual no cotidiano faz com que a intensidade aumente. Significa então que o que se faz rotineiramente é desprovido de sensações? De certa forma uma repetição passa a ser tão conveniente que a mente não reproduz o alto nível de satisfação que fora causado nos primeiros atos. Porém a atenção aos detalhes pode ajudar a intensificar o nível da reação. Se observarmos bem ao redor até mesmo o trajeto para o trabalho pode ser algo diferente. Talvez um bom dia ao motorista do ônibus seja incrível pois aquele dia por acaso não esteja sendo tão bom. Dar e receber atenção são armas quase infalíveis. As preocupações diárias atormentam o psicológico a ponto de inibir toda sensação além daquilo. Os olhos das pessoas expelem o que não se diz com as palavras. Cada olhar pode orientar o sentido de uma conversa, de uma atitude ou simplesmente de um pensamento. Por que que quando estamos apaixonados tudo fica tão lindo? Seria então a paixão pela vida uma artimanha pra direcionar o sentido que se deve seguir? Seriam as sensações as vírgulas de um roteiro? Usemos os sentidos, agucemos as sensações. Os resultados surgem.
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donythesphinx · 7 years ago
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Auto desconhecimento
Quais são os seus princípios de liberdade? Não precisa ser realmente uma base de princípios, mas o que você julga como liberdade, de onde ela parte? Você acredita que liberdade advém de você? Ou do outro? Talvez a liberdade seja abstrata, mas de tudo que é abstrato tiramos uma visualização tangível, mesmo se for na base da imaginação. Quando penso em liberdade não consigo figurar na mente uma matéria ou mesmo uma ação de liberdade. Para pontuar e entender melhor sobre isso eu passei a olhar para as coisas, ações, pessoas e objetivos de forma neutra. Tenho certeza que a melhor forma de se compreender os aspectos sociais são de fato na teoria, temos uma gama de autores e variáveis assuntos para absorver, mas dessa mesma forma creio que ainda faltará seu consenso final sobre o que é. Você não espera por liberdade até que ela lhe seja tirada, ao menos na maioria das vezes, certo? Logo, é a sua liberdade que está sendo tomada. E se você olhar pela ótica em que você não é o centro dessa atitude? Quando você se sente sem liberdade essa ação partiu da parte de outra pessoa, ela de alguma forma decidiu que poderia interferir na sua liberdade. Lembrando que devemos entender que quando dividimos o espaço e responsabilidades com alguém a liberdade é compartilhado além daquela que carrega em si, mas isso já foge do foco. O que eu quero dizer aqui é se você já parou pra pensar que na verdade a tua liberdade nunca lhe foi tirada? Já considerou que você pode ter sido coagido e hoje não se sente mais livre consigo mesmo a utilizar dessa liberdade toda que vem de sua essência? Eu quero chegar no ponto em que nós começamos a nos diminuir para atender interesses externos antes de pensar nos internos. Liberdade não é tirada de ninguém, quem limita é o próprio ser que nunca perdeu “posse” de sua liberdade.
Quando você conclui que não sente liberdade de fazer algo é porque na verdade sua confiança numa pessoa ou mesmo na reação de uma ação não conciliará com o que você julga ser correto ou que vá em direção oposta ao que você segue como o melhor a ser feito. Não quero dizer ideal, as idealizações fogem à realidade. Da mesma forma quando alguém que tem práticas abusivas não considera que a liberdade de alguém seja algo imutável. Não se tem o direito de inibir a liberdade de alguém. Eu digo inibir pois não se tira o que não se materializa. Seus sensos de necessidade e vontade são completamente abalados e sua estrutura social perde aquela potência que se tem quando se é influente e auto suficiente na maior parte das coisas.
A coerção humana é capaz de fazer de seres consistentes mentes bagunçadas e tristes. Por que tristes? Você já se sentiu feliz de ter sido impedido de fazer algo qu o lhe era essencial, sem considerar a relação necessidade vontade, e ficou inerte ao que fazer ou não? Ninguém fica neutro quando o assunto é agir.
O ponto é, a liberdade é apenas um meio de se interagir consigo e com o mundo. Ela não tem como ser tomada, mas sim coagida. Você tem total autonomia de sua liberdade e pouquíssima influência sobre a liberdade dos outros. Quando você chega nessa observação as relações se transformam. O que antes era uma troca de interesses passa a ser um estabelecimento de seus próprios interesses praticados por ninguém além de ti. Tudo o que lhe é responsabilidade depende só de si e quando você entende que sua ação causará uma reação então assim você nota que tudo pode ser ponderado. A ramificação da responsabilidade pode ser algo simples. Todos temos responsabilidade social ao conviver com outros seres, isso é inegável. Todavia deve-se ter consciência de sua autonomia para escolher e agir. Se você sentir que sua liberdade pode ser inabalável então você irá de encontro com a autonomia do próximo também. Não terá a menor necessidade de interferir na liberdade do outro. Seremos bilaterais. Afinal, se toda ação gera uma reação então o retorno é constante. A criação de expectativas é uma grande vilã da liberdade. Quem cria expectativa cria pra si. Será então se a liberdade é realmente tomada de nós ou nós que, em maior parte do tempo, estamos esquecendo dessa nossa essência? Uma das piores ditaduras é a de uma pessoa só. Ela é praticada com o ser interior, tortura seus próprios pontos evolutivos. Seria você o maior vilão e inimigo da sua liberdade?
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donythesphinx · 7 years ago
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Por que?
É complicado ter uma incógnita, não? “Por que?” pode ser um clichê, pode ser uma pergunta real, pode ser algo vago, pode ser tanta coisa que se você não estava interessado, agora pelo menos quer saber o porquê. Seria simples dar uma resposta concreta, mas convenhamos que a reflexão é mais produtiva, afinal de contas você deixa de ter uma única dúvida e fica com várias, divaga nas opções, pende para umas, descarta outras, mas agora você deve estar se perguntando aonde eu quero chegar. Bom, se você está lendo, você já sabe o porquê do título.
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