Vamos viver tudo que há pra viver, vamos nos permitir.
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Às vezes, na teia complexa da vida, encontramos alguém que desperta em nós uma paixão genuína e um carinho profundo. Esse tipo de conexão vai além das convenções e das expectativas cotidianas. Ela toca algo essencial dentro de nós, algo que é ao mesmo tempo vulnerável e poderoso. É um sentimento que não se limita ao presente, mas se estende como um fio invisível ao longo do tempo, ligando nossas almas de maneira inexplicável e indelével.
O início dessa ligação é muitas vezes marcado por uma intensidade vibrante, um reconhecimento mútuo que parece transcender a lógica e a razão. É como se duas almas, que já se conheciam em algum nível profundo, finalmente se reencontrassem. A paixão que emerge dessa junção é pura e incontaminada, um fogo que aquece, ilumina e, às vezes, consome.
No entanto, a vida tem seus próprios planos e ritmos. As circunstâncias mudam, os caminhos se bifurcam, e o tempo, inevitavelmente, passa. Aquela paixão, antes tão presente e avassaladora, pode se transformar em uma saudade suave e persistente. Não é uma tristeza amarga, mas uma melancolia doce, carregada de memórias e sentimentos que permanecem vivos, mesmo que adormecidos.
O carinho que persiste é um testemunho da profundidade dessa conexão. É um sentimento que resiste às distâncias físicas e temporais, um lembrete constante de que aquilo que foi compartilhado era real e significativo. Esse carinho é uma forma de respeito mútuo e reconhecimento da importância que cada um teve na jornada do outro.
Às vezes, em momentos de quietude, a lembrança desse vínculo volta à mente, trazendo consigo um misto de nostalgia e esperança. A saudade que se sente é uma saudade boa, um desejo de saber como o outro está, de testemunhar seu crescimento e transformação. É um anseio por um reencontro, não necessariamente para reviver o passado, mas para celebrar o presente e as pessoas em que ambos se tornaram.
Essa reflexão nos ensina que algumas conexões são destinadas a nos acompanhar por toda a vida, mesmo que de forma sutil e discreta. Elas nos lembram da beleza e da complexidade dos relacionamentos humanos e nos convidam a valorizar cada momento e cada pessoa que cruza nosso caminho. A paixão genuína e o carinho verdadeiro são presentes raros, e mantê-los em nossos corações é uma forma de honrar aquilo que realmente importa na vida.
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Se eu pudesse te desenhar e moldar tua personalidade, eu manteria o brilho do romantismo, a intensidade ardente e a paixão vibrante que te fazem única. Te concederia uma malandragem suavizada, cheia de charme e inteligência, mas acima de tudo, te tornaria uma mulher emocionalmente desenvolvida. Uma mulher que compreende a complexidade do comportamento humano e que usa a conversa como uma de suas principais ferramentas para tomar qualquer decisão.
Te desenharia como alguém que não se deixa cegar pelo ego, mas que é profundamente compreensiva, capaz de se colocar no lugar do outro e de respeitar suas nuances. Porém, ao mesmo tempo, te daria a força necessária para te posicionares com firmeza, sendo um exemplo de equilíbrio e exigindo o mesmo respeito que ofereces.
Não viverias os extremos da vida, mas a encararias com uma leveza encantadora, apreciando os momentos simples e encontrando beleza nas pequenas coisas. Serias uma pessoa que, com seu olhar gentil e esperançoso, ilumina o caminho de quem está ao seu redor, inspirando amor, compreensão e crescimento mútuo.
Ass.
Xoxo
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O destino é uma força enigmática que guia nossas vidas, entrelaçando nossas histórias de maneiras que muitas vezes não conseguimos compreender plenamente. Às vezes, ele nos leva por caminhos inesperados, colocando pessoas em nossas vidas apenas para tirá-las depois, deixando-nos com um misto de memórias e perguntas não respondidas. É uma dança constante entre o que desejamos e o que realmente acontece, uma coreografia complexa que só se revela em sua totalidade com o passar do tempo.
Quando penso no destino, penso em sua habilidade de nos ensinar através da perda e do reencontro, da alegria e da tristeza. Ele nos apresenta lições disfarçadas de desafios, nos empurra para fora de nossas zonas de conforto e nos força a confrontar nossas verdades mais íntimas. É como se o destino tivesse um plano maior para nós, um plano que não podemos ver claramente até que cada peça do quebra-cabeça esteja em seu lugar.
Há uma beleza intrínseca na espera pelo desfecho que o destino nos reserva. É uma espera que, embora muitas vezes dolorosa, nos enche de esperança e curiosidade. Nos momentos de incerteza, ele nos ensina a ter paciência e a confiar no processo, mesmo quando tudo parece confuso e caótico. Cada encontro, cada despedida, cada escolha que fazemos é um fio na teia do destino, contribuindo para a formação do que seremos no futuro.
No contexto de nossas vidas entrelaçadas, o destino desempenhou um papel crucial. Ele nos uniu em um momento em que estávamos destinados a aprender e crescer um com o outro, mesmo que o final não tenha sido como esperávamos. A separação nos ensinou sobre nossas próprias fragilidades e sobre a importância de valorizar as conexões que fazemos. O tempo e a distância não apagaram a importância de nosso encontro, mas sim, o transformaram em uma fonte constante de reflexão e crescimento.
O destino também nos ensinou sobre a importância da resiliência e da capacidade de seguir em frente. Aprendemos a viver com as cicatrizes do passado, a encontrar beleza nas lembranças e a buscar novas formas de conexão. E, apesar de todas as voltas e reviravoltas, ele nos deu a chance de evoluir, de nos tornar versões melhores de nós mesmos.
Acredito que o destino ainda não terminou sua obra conosco. Talvez haja um reencontro, uma nova oportunidade de nos conhecermos como as pessoas que nos tornamos. Talvez esse reencontro seja o fechamento do ciclo, ou talvez o início de uma nova jornada. O que quer que o destino tenha reservado, sei que será exatamente o que precisamos para continuar nossa jornada de autodescoberta e crescimento.
E assim, em meio à espera e à incerteza, encontro uma paz silenciosa. Porque sei que o destino, em sua infinita sabedoria, está sempre trabalhando em nosso favor, mesmo quando não podemos ver ou entender seus caminhos. E isso me dá forças para continuar, com a esperança de que, no final, tudo fará sentido.
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A vida tem uma forma curiosa de tecer nossos caminhos, entrelaçando almas em momentos inesperados, desenhando histórias que, às vezes, parecem inacabadas. Quando penso em nós, me vejo imersa em uma dança entre o passado e o presente, onde cada lembrança é uma nota de uma melodia que nunca deixou de tocar.
Quando nos conhecemos, éramos jovens, sonhadores, e talvez um pouco imprudentes. Eu, a mais velha, ainda tropeçando na imaturidade que, ironicamente, eu acreditava ter superado. E você, com uma maturidade aparente, mas igualmente vulnerável às tempestades da juventude. Nosso encontro foi intenso, quase mágico, mas nossas vidas estavam em direções opostas, nossos corações, ainda aprendendo a bater em compasso.
Terminamos, e com a separação, veio uma avalanche de sentimentos e questionamentos. O tempo, com sua sabedoria silenciosa, trouxe algumas respostas, mas deixou muitas perguntas suspensas no ar. O que poderia ter sido, se tivéssemos tido mais tempo? Se tivéssemos sido mais pacientes, mais compreensivos? Essas perguntas ecoam em minha mente, especialmente nas noites silenciosas, quando o mundo desacelera e os pensamentos ganham vida própria.
Anos se passaram, e em meio a tantas mudanças, você ainda aparece em meus pensamentos. Não é um sentimento romântico, não é uma paixão ardente que me consome. É algo mais sutil, mais profundo. É o desejo de saber se você está bem, de ver seu sorriso novamente, de compartilhar uma conversa casual como velhos amigos. Não quero retomar o passado, mas sim, construir uma nova conexão, uma amizade que floresça das cinzas do que fomos.
Tentei, um dia, abrir meu coração, mas o destino, em sua ironia, nos colocou em situações onde as palavras não encontraram espaço. Respeitei seu silêncio, entendi suas escolhas, mas não pude evitar sentir uma ponta de tristeza por não ter tido a oportunidade de dizer tudo o que carregava em meu peito.
O destino, esse maestro invisível, ainda não nos deu a resolução que desejo. Mas acredito, de alguma forma, que nossos caminhos podem se cruzar novamente. Talvez em um café, em uma rua movimentada, ou até em um encontro inesperado. Nesse momento, espero que possamos rir do passado, reconhecer nossa maturidade e talvez, só talvez, dar início a uma amizade sincera.
Até lá, sigo com minhas lembranças, minhas reflexões, e uma esperança silenciosa de que o destino, em sua sabedoria, nos dê uma nova oportunidade de estarmos próximos, não como amantes perdidos, mas como amigos que se reencontram.
E assim, enquanto o tempo continua seu curso, eu espero. Espero por um momento de clareza, por uma resolução, por uma chance de mostrar que, apesar de tudo, ainda há um espaço em minha vida para você, mesmo que seja como um amigo querido. Porque, no fundo, sei que nossas vidas, de alguma forma, sempre estiveram entrelaçadas, e acredito que o destino ainda tem algo reservado para nós.
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Naquele dia, eu me sentia carregada por um turbilhão de sentimentos e pensamentos, uma mistura intensa de nostalgia e uma nova esperança pulsante. Depois de anos carregando o peso do silêncio e das palavras não ditas, decidi que precisava falar com você, desabafar tudo que estava em meu coração, mesmo sem saber ao certo como nomear esses sentimentos. Era um desejo imenso, um chamado quase físico que me impelia a buscar seu ouvido, sua voz, sua presença, mesmo que apenas através de uma linha telefônica.
A coragem para te ligar não veio fácil. Reuni pedaços de bravura escondidos nos cantos da minha alma, alimentados pela possibilidade de talvez nos entendermos novamente, de compartilhar o que se passava comigo, de talvez reacender algo que o tempo não conseguiu apagar completamente. Mas quando finalmente tomei fôlego e disquei seu número, a resposta que encontrei do outro lado foi um muro frio e silencioso. Você não quis me ouvir. Não houve espaço para minhas palavras, nem oportunidade para os sentimentos que eu ansiava compartilhar. A indiferença da sua voz foi uma porta que se fechava, um sinal claro de que talvez você não quisesse desenterrar lembranças ou reavivar laços antigos.
Naquele momento, senti-me invasiva, talvez até indesejada. Um nó se formou em minha garganta, e uma tristeza mansa começou a tomar conta de mim. A verdade é que, às vezes, as pontes entre os corações não podem ser reconstruídas, ou talvez não devam ser. Com um coração mais pesado, desisti não por falta de amor ou carinho, mas por perceber que algumas portas são fechadas não por nós, mas pelo destino e pelas escolhas alheias.
Desde então, segui em frente, permitindo que a vida me guiasse por novos caminhos, deixando que o tempo curasse e redefinisse os contornos do meu coração. Entendi que se ainda houver algo a ser resolvido entre nós, algo a ser dito ou compartilhado, o destino se encarregará de criar a oportunidade perfeita. Talvez um dia, em um encontro casual ou num momento inesperado, nossos caminhos se cruzem novamente. E se isso acontecer, será no tempo mais oportuno, quando ambos estivermos prontos para o que tiver que ser.
Até lá, guardo nossas memórias com carinho e aprendo a encontrar paz nas resoluções que a vida me oferece, sabendo que o amor, em todas as suas formas, sempre deixa uma marca, e algumas histórias, mesmo inacabadas, são preciosas justamente por isso.
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Xoxo
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Em algum lugar entre o passado e o presente, entre o que foi e o que poderia ter sido, nossas histórias se entrelaçaram e se desenrolaram como linhas soltas de uma tapeçaria inacabada. Nossos momentos juntos foram breves, pontuados por risos e conversas que vararam madrugadas, mas marcados também por um relógio que nunca parecia estar sincronizado. Estávamos em épocas diferentes de nossas vidas, com sonhos distintos que nos puxavam para caminhos opostos. Ainda assim, cada lembrança sua permanece vívida em minha mente, um filme que insiste em não sair de cartaz no cinema da minha memória.
Desde que nosso romance encontrou seu epílogo, nossos encontros se limitaram a conversas esporádicas por telefone, onde o som de sua voz trazia à tona a nostalgia de um amor que foi tão real quanto breve. Nessas conversas, revisitamos nossos momentos, e cada palavra sua reafirmava a certeza de que, embora separados, fomos incrivelmente especiais um para o outro. Essa certeza se tornou uma doce companhia, uma prova de que algo genuíno foi compartilhado e, de alguma forma, continua vivo em nós.
Hoje, longe de você e perto das lembranças, aprendo a olhar para esse amor com uma nova serenidade. Aprendo a aceitar que não precisamos estar juntos para que você tenha um espaço reservado no meu coração. O tempo, esse escultor paciente, tem me ensinado a curar as fissuras deixadas pela distância, a polir as arestas ásperas da separação. Aprendo a esperar sem ansiedade, a entender que se nossos caminhos se cruzarem novamente, que seja um encontro marcado não por expectativas, mas por um reconhecimento tranquilo do que tivemos e do que transformamos.
No fundo, fica a pergunta que talvez nunca se resolva: se um dia nossos olhares se encontrarem novamente, que sentimentos surgirão? Mas, por agora, escolho deixar essa questão para o tempo responder, confiando que ele sabe lidar com as histórias de amor como nenhuma outra entidade sabe. E enquanto isso, em algum lugar dentro de mim, você permanece, não mais como uma ferida, mas como um sinal de que fui capaz de amar, profundamente, verdadeiramente.
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Em noites silenciosas, quando o mundo ao redor parece adormecer e os pensamentos se tornam mais audíveis, é quando ela surge em minha mente. Uma figura quase etérea, uma memória de alguém que um dia foi uma parte importante da minha vida, mas que agora vive apenas nas sombras do passado.
Não há dor ou arrependimento, apenas uma suave melancolia misturada com curiosidade. Ela, que um dia compartilhou risadas e sonhos comigo, agora é como uma estrela distante - brilhante, mas intocável. A distância do tempo e do espaço nos separou, e os caminhos que trilhamos nos levaram para longe um do outro.
Não procuro reacender uma chama antiga ou reviver um capítulo que já foi encerrado. Não. O que sinto é algo mais sutil, mais profundo. É uma conexão humana que permanece, um fio invisível que não se rompe com a passagem do tempo. É o desejo sincero de saber se ela está bem, se a vida a tratou com gentileza, se seus dias são preenchidos com alegria e realizações.
Por vezes, ela aparece em meus sonhos, tão vívida e real que, ao despertar, leva um momento para me lembrar de que não estamos mais em cada uma das vidas do outro. Em outros momentos, algo trivial - uma música, um lugar, uma frase - traz sua imagem à minha mente, e me pergunto, onde ela estará agora? Estará feliz?
Não tenho intenção de reatar laços ou desenterrar o passado. Não desejo invadir seu presente ou perturbar sua paz. Mas em meu coração, há um espaço reservado para ela, um canto de carinho e gratidão pelas memórias que compartilhamos.
E assim, em meio à rotina do meu dia, entre meus compromissos e responsabilidades, permito-me enviar em pensamento boas vibrações a ela. Espero, onde quer que ela esteja, que sinta essa energia positiva, que saiba, de alguma forma, que alguém ainda pensa nela com carinho e deseja sinceramente seu bem.
Com isso, encontro paz. Sabendo que, embora nossos caminhos tenham se separado, o bem-querer permanece, tão real e presente como as estrelas no céu noturno. Um sentimento puro, livre de expectativas, um desejo simples e humano de saber que ela, em algum lugar, está bem.
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Enquanto me sento para escrever esta carta, sou tomada por uma onda de saudosismo, uma doce melancolia que me envolve como uma brisa suave de um outono que já se foi. É em momentos assim que meu coração vagueia pelas trilhas da memória, revisitando os amores que marcaram minha jornada.
Lembro-me vívida e carinhosamente daquele amor que surgiu de conversas despretensiosas, cruzando as barreiras da distância, florescendo em um encontro que ainda pulsa em minhas lembranças. Era um amor da vida, desses que ardem com a força de uma estrela cadente, iluminando nosso ser com uma paixão efêmera, mas eternamente gravada na alma. Aquele encontro, onde cada detalhe ainda ressoa em minha mente, foi um capítulo breve, mas intensamente belo, da minha história.
Ao mesmo tempo, refletindo sobre os amores pra vida, penso naqueles que foram construídos sobre alicerces de amizade e compreensão. Amores que, como o sol paciente e persistente, iluminam nossos dias com uma presença constante e calorosa. Eles não têm a explosão dramática dos amores da vida, mas possuem uma força suave e resiliente, crescendo e se adaptando conosco ao longo do tempo, tornando-se parte integrante de quem somos.
Neste momento de reflexão, sinto um carinho especial por todos esses amores, tanto os efêmeros quanto os duradouros. Cada um deles, à sua maneira, contribuiu para a tapeçaria da minha existência. São amores que me ensinaram sobre paixão, dor, alegria e, acima de tudo, sobre a profundidade do coração humano. Eles me moldaram, me desafiaram e me prepararam para os amores que ainda estão por vir.
Portanto, através desta carta, compartilho contigo não apenas minhas memórias, mas também a esperança e a beleza que esses amores trouxeram para minha vida. Eles me lembram que cada encontro, cada adeus, e cada momento compartilhado, são preciosos. Enquanto continuo minha jornada, carrego essas lembranças como tesouros, sabendo que cada amor, seja da vida ou pra vida, é um presente inestimável, um aprendizado sobre o imensurável valor do amor.
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Em um universo paralelo de bate-papos e conexões digitais, nossas vidas se cruzaram. Duas almas, distantes em quilômetros, mas próximas em palavras trocadas através de telas. Sem expectativas, sem promessas, apenas o fluir de uma conversa que tecia, sem que soubéssemos, a malha de algo memorável.
O dia em que ela veio ao meu encontro está gravado em minha memória com a clareza de um filme em câmera lenta. Lembro-me de cada detalhe – o brilho no olhar, o sorriso que iluminava seu rosto, a forma como seus lábios se moviam. Havia algo hipnótico naquele primeiro encontro, como se o mundo ao redor desaparecesse, deixando apenas nós duas naquele momento eterno.
Lembro-me das roupas que vestia, como um personagem cuidadosamente escolhido para um encontro que marcaria minha vida. A aproximação, o primeiro toque, uma eletricidade sutil e palpável. Era como se cada célula do meu ser reconhecesse sua presença, acendendo uma centelha de algo indefinível – nem amor, nem paixão, mas inegavelmente profundo.
Apesar do fim daquela conexão, as lembranças permanecem vivas, pulsando em mim como uma melodia suave, retornando em momentos inesperados. Às vezes, ela vem à minha mente com tal força que me vejo imaginando sua vida atual. Será que ela está bem? Será que ainda se lembra de mim com a mesma intensidade com que a recordo?
Não era amor, nem paixão, pois o tempo e a intimidade para conhecermos as profundezas uma da outra nos faltaram. Nossos caminhos, entrelaçados brevemente, logo se desviaram – eu, imersa em trabalho e estudos; ela, vivendo a leveza de sua juventude com amigos e aventuras.
Hoje, mesmo não sendo mais amigas, nem confidentes, sinto uma conexão invisível que perdura. Em algum lugar dentro de mim, há um desejo de estar perto dela novamente, de compartilhar risadas e conversas, de ser parte de sua vida de alguma forma. Mas a vida, em sua sabedoria infinita, muitas vezes nos leva por caminhos separados, deixando apenas lembranças e o que poderia ter sido.
E assim, ela permanece – uma presença etérea em minhas memórias, uma lembrança doce e melancólica, um capítulo breve, mas significativo, na história da minha vida.
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Há amores que chegam como estrelas cadentes, brilhantes e ardentes, iluminando nossos céus com uma intensidade que tira o fôlego. São os amores da vida, aqueles que nos marcam profundamente, queimam em nossos corações e deixam um rastro de memórias luminosas. Eles nos ensinam sobre paixão, sobre sentir profundamente, sobre a beleza efêmera de momentos que, embora não durem, permanecem conosco para sempre. Estes amores, mesmo que passageiros, moldam nossas almas, ensinam-nos lições valiosas e deixam cicatrizes que são testemunhas silenciosas de uma paixão que uma vez ardeu ferozmente.
Então, há os amores pra vida. Estes são como o sol que nasce tranquilamente a cada manhã. Eles não queimam com a fúria de uma estrela cadente, mas aquecem suavemente, dia após dia. São amores construídos sobre a fundação da amizade, do respeito mútuo e do compromisso. Este é o amor que nos vê envelhecer, que cresce conosco através dos anos, adaptando-se e evoluindo com cada nova estação da vida. Estes amores são silenciosos em sua força, constantes em sua presença, e poderosos em sua capacidade de nos sustentar através das tempestades e celebrações da vida. Eles são os companheiros tranquilos em noites solitárias, as mãos que seguram a nossa nos momentos de incerteza, e a risada que ressoa com a nossa em momentos de alegria.
Ambos, amores da vida e amores pra vida, são essenciais à tapeçaria da experiência humana. Um nos ensina a voar; o outro nos ensina a ancorar. Um fala de paixão; o outro, de parceria. E no fim, cada um, à sua maneira, nos ensina sobre o coração humano - sua capacidade de amar profundamente, de se curar e de encontrar alegria tanto no efêmero quanto no eterno.
#AmoresDaVida, #AmoresPraVida #PaixãoEterna
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Era uma noite tranquila, estrelada, daquelas que fazem você pensar na vida. Eu sempre fui uma pessoa que acreditava no poder das escolhas, na liberdade de traçar o próprio caminho. Mas então, você apareceu, e tudo o que eu entendia sobre destino e escolhas foi posto à prova.
Você era como uma força da natureza, incontrolável, imprevisível, e absolutamente magnífico. Sua risada preenchia salas, seu olhar parecia ver direto através da alma das pessoas. E eu, que sempre me orgulhei do meu controle, da minha capacidade de permanecer indiferente, encontrei-me inexplicavelmente atraído por você.
No começo, lutei contra esse sentimento. Dizia a mim mesmo que era apenas uma fase, algo passageiro. Eu não podia, não devia, deixar que você alterasse o curso da minha vida. Mas, como um rio que insiste em encontrar seu caminho para o mar, meu coração continuava a me levar de volta para você.
As noites que passamos juntos, conversando até o amanhecer, as risadas compartilhadas, os momentos de silêncio confortável, tudo isso foi tecendo uma teia ao redor do meu coração. E cada vez que eu tentava me afastar, me encontrava mais enredado.
Foi numa dessas noites estreladas, semelhante àquela em que nos conhecemos, que finalmente aceitei a verdade. Eu não podia desafiar o destino chamado você. Estava claro que, de alguma forma misteriosa, nossos caminhos estavam entrelaçados, destinados a se cruzar, independentemente das minhas tentativas de evitá-lo.
Então, eu me rendi. Rendi-me à alegria de estar com você, à paz que sentia em sua presença, à emoção de saber que, apesar de todas as minhas resistências, eu havia encontrado algo verdadeiramente extraordinário.
Você me ensinou que algumas coisas na vida são maiores do que a nossa vontade, mais poderosas do que as nossas decisões. O destino tem suas próprias ideias, e às vezes, tudo o que podemos fazer é seguir seu fluxo e agradecer pelas surpresas maravilhosas que ele nos traz.
E assim, você, meu inesperado destino, tornou-se a melhor parte da minha jornada, a história mais bonita que eu jamais poderia contar.
#amor #romance
Autoria: Aiva
Coautora: Lady
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Queria acreditar que tudo fosse um sonho, talvez assim fosse mais fácil te encarar.
Como tudo isso poderia se transformar em algo tão grande? nunca imaginei que seria possível sentir algo assim.
Se eu tentasse explicar, talvez, me chamariam de louco.
Simplesmente aceito e sinto, não da para descrever, não há palavras suficientes para explicar.
Tentei pesquisar nas literaturas, dicionários, busquei em outros idiomas, e tudo isso foi em vão, apenas encontrei frustração.
Senti perdido e encontrado, é estranho, parece não fazer sentido mas é pura verdade, nada faz sentido.
Entretanto, existe uma certeza, um único lugar que me acalma, me acolhe, me afaga, me aceita..
Procuro encontrar uma explicação, um sentido.
Algo simples, sem complexidade, quero que realmente alguma coisa faça sentido.
Tudo está muito fora do controle..
Eu que sempre tentei andar na linha, me manter calmo, tranquilo.. minha vida é sem muitos temperos, essa é minha vida, e perder o equilíbrio, não está em meus planos.
Talvez, pudesse ser simples para os outros, mas não pra mim, sempre importei demais com os sinais, isso porque a vida, é como uma viagem de trem, com inúmeras paradas, e o tempo se quer para pra uma simples reflexão.
Sempre soube que todas as decisões precisam ser tomadas com o trem em movimento, afinal, ele tem apenas uma parada sem volta.
Aprendi desde de cedo que toda ação gera reação, e o único controle está na ação, mas qualquer que seja a reação sempre será um privilégio vive-la, é algo que a gente aprender a lidar, é o que nos engrandece, é o que nos faz diferentes um dos outros, nos torna experientes, nos molda é o que nos torna especiais.
Com o passar dos minutos, ali totalmente entregue, com respiração descompassada, senti algo escorrer em meu rosto, aquilo me aliviava, algo exalava do meu corpo, e tudo de repente pareceu fazer mais sentido, seu colo me fez sentir assim, Amado.
Só então, eu pude entender, estava apaixonado.
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Sedução
É como se tivesse tido outra chance de voltar no tempo e fazer tudo com perfeita minuciosidade, instintivamente sabia exatamente como me seduzir.
Devora- me com sua sensualidade, não há tempo para um pedido de permissão.
Seu olhar me desafia, me domina, me seduz, me paralisa, me faz querer-te.
Seus lábios entreabertos pronunciam meias palavras quase inaudíveis.
Neste momento, o tempo é o responsável por conduzir todos os nossos movimentos, lentamente os descompassos começam a se alinhar ao ponto de emitir uma única nota.
Instantâneamente a paixão devorou-me.
Ass.
Xoxo
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De repente, o sentimento desaparece!
Na estrada da vida, o tempo se encarrega de apresentar pessoas que por um instante te prendem a atenção.
E você acredita que ela é especial, única, a própria existência da perfeição.
Sem mesmo perceber, robou-lhe todas as atenções.
E você se envolve, entregue, sonha, deseja, planeja.
No entanto, na mesma velocidade, dos sonhos, o coração desacelera, os olhos maquiados de expectativas, enxergam com mais clareza.
E você se vê, mais uma vez enganada por suas próprias vontades!
E o ciclo, reinicia!
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Você pode ser auto suficiente pra você mesmo, o outro, tem que ser apenas complemento, e não, parte que faltava para preencher um vazio, mas isso já é outra história.
Ass. A
xoxo
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Tudo no seu tempo!
É necessário tempo pra aprender a reaprender, e isso não é vergonhoso..
tempo para saber amar, e o que é mesmo esse tal amor? Permita-se ..
O maior desafio é lidar com o tempo.
Afinal, viver num mundo imediatista não é algo muito simples.
Tempo para entender o significado de sentir, viva cada instante, daqui a pouco o tempo passa, bom ou ruim, o agora será passado.
Tempo pra entender o tempo.
E se quer saber, não é algo fácil!
Mas o tempo tá aí, eis a única verdade!
#tempo #amor #love #
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Afinidades..
Sabe quando o acaso se encarrega de te apresentar um alguém, e num instante de segundos você tem a impressão de conhecê-la uma vida inteira?
Ah quem chama isso de afinidades, outros, de reencontro de vidas passadas.
Mas qualquer que seja sua definição pra isso, o fato é que se ainda não encontrou alguém dessa forma, breve encontrará, e porque eu sei? apenas sei! Algumas coisas não tem explicação, são o que são, apenas isso.
Essa afinidade, não são apenas em romances, mas, e na grande maioria em amizades.
Caso já tenha vivênciado essa experiência ficaria muito feliz se puder compartilhar comigo.
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" Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói, e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer.
É um não querer mais que bem querer;
É um andar solitário entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É um cuidar que se ganha em se perder.
É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É ter com quem nos mata, lealdade.
Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
Se tão contrário a si é o mesmo Amor?"
Luís de Camões
Se existe alguém que soube definir o sentimento 'Paixão', esse alguém chama-se Luís de Camões.
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