Tumgik
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raiva. frustração. medo. angústia. tristeza. hoje eu não vim dar continuidade ao post de ontem. vim dividir com vocês (uh, ninguém lê, mas ok) os sentimentos gerados por mais uma desilusão. por mais uma atitude tomada. por mais um engano da vida. ta certo, durou o tempo necessário. o estômago dói. os braços doem. a cabeça dói. o coração? despedaçado. as consequências quando se cria demasiadas expectativas são sempre as piores possíveis. ninguém entra em um relacionamento visando o término. eu sim. e por mais previsível que ele possa ser, por mais que eu tenha total certeza de que ele vai acabar, a dor nunca é a mesma. talvez seja o tempo, o momento, a falta de apetite, ou a pessoa mesmo. o que difere não faz muito sentido agora, mas a dor é intensa. descobrir que a pessoa que você se relacionava não era lá um príncipe encantado (nem de longe) e que você passou por mais um relacionamento abusivo e tóxico não é nada animador. é um misto de sentimentos indescritível. em milésimos de segundos, minutos, horas ou dias (não sei ao certo), você descobre que o cara que dizia “eu te amo, vamos ficar juntos” é, na verdade, um ser sem coração. você acha que eu to exagerando? ele usa palavras ofensivas. diz que a culpa do término dos seus relacionamento anteriores é toda sua (oi?) e que você foi agredida grávida por um ex lixo, em determinada ocasião, porque é louca. “a culpa nunca é da vítima”, eu disse. sinto culpa por estar sofrendo, após ter aberto mão desse relacionamento insano. é muito louco, né? sentir culpa por ter gostado de um cara que você não poderia nem imaginar ser tão babaca e, pior ainda, sentir culpa por estar tão mal, mesmo com a consciência de que o louco é ele em usar tantas palavras ofensivas. é tanta bagunça mental e emocional... mas as pessoas nos surpreendem. a culpa não é nossa. não existe justificativa para qualquer que seja o abuso, seja ele físico ou verbal. aceitar e entender que tudo vai passar e que o dia de amanhã pode ser melhor do que o ontem, é um sacrifício. vai passar. eu sei que vai passar. o sol amanhã vai brilhar e com ele a sensação de alívio também vai chegar.
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saturday night livnão pera
era pra ser só mais uma noite demorada e chuvosa de sábado. provavelmente nós teríamos pedido esfihas, ele teria pedido coca-cola e assim que eu me deparasse com aquela garrafa adentrando a porta de casa, teríamos tido mais uma discussão. sim, nós brigávamos por mínimas coisas, mas é claro que no começo nada era assim. nosso relacionamento se deu início no facebook e, após dias e dias de mensagens trocadas, emojis, gifs e interesse mútuo, partimos pro skype, onde intensificamos a vontade um do outro. eu sentia que havia algo errado. ele não seguia o estereótipo dos caras que eu geralmente me relaciono, não gostava das mesmas músicas, dos mesmos lugares, não tínhamos estilos e nem ideais semelhantes. eu me questionava “caralho, mas que diabos eu to querendo investir nesse cara? será que é só mais um surto de carência?”, mas era nítido o que eu queria: seduzi-lo até ele se jogar aos meus pés, preencher o vazio que habita em mim, como quis com todos os anteriores. ele tinha um sorriso bonito, falava bem, mostrava ser inteligente e bem resolvido. tinha um corpo legal, era bastante atraente e um olhar que me penetrava. MALDITO OLHAR! por mais corpo despido que eu pudesse ver nas nossas chamadas de vídeo, o meu foco era olhossorrisoolhossorrisoolhos... eu sentia calafrios toda vez que aquele homem abria um sorriso e mordia os lábios, tímido, por alguma bobagem que eu insistia em dizer com a intenção de deixa-lo sem graça. sua feição se contraía, os olhos ficavam ainda mais brilhantes e eu conseguia sentir a sua presença bem ali, na minha frente, como se nenhuma tela nos separasse. não demorou muito pra que eu concluísse que estava apaixonada. durante os 11 anos de experiências amorosas que passei, sempre fui a protagonista da novela intensidade. jamais vivenciei algo intenso por inteiro, recíproco, sempre quis estar um passo à frente, queria mais estabilidade, mais do que o outro podia ou queria me dar: queria que as situações corressem do meu jeito e no meu tempo. com ele foi diferente. ele queria relacionamento sério, falava abertamente sobre casamento e paternidade. de fato, ele queria tudo o que eu sempre quis, e queria pra ontem. ele me elogiava constantemente, reparava em todos os mínimos detalhes. queria largar tudo pra me encontrar às 4h da manhã de uma segunda-feira. ele enfatizava a vontade de me tocar, de poder sentir o meu cheiro e beijar cada centímetro de tinta do meu corpo rabiscado. e aí você vai pensar “cazzo, era o homi da vida dela! que loucura! o que aconteceu?”. bom, o que aconteceu é que era too much pra mim. logo eu, a rainha da intensidade, do tão tão profundo, não soube lidar. não demorou muito pra que nos encontrássemos pela primeira vez. nosso primeiro beijo foi roubado por ele. JESUIZINHO, QUE BOCA! nos encontros posteriores, a jogada aplicada, as cartas que eu tinha na manga, eram todas compostas por demonstrar uma frieza total e absoluta. “me envolver? euzinha de melo? é só curtição, bb”. puf, quem é que eu tava enganando meixmo? ele, o intenso. eu, a fria, elza, rainha de gelo. “parece que o jogo virou, não é mesmo?” poder ter a visão contrária, estar na posição oposta, me deu uma deliciosa sensação de superioridade. e por que não aproveitar a “vista de cima”, pra observar e gravar mentalmente todos os defeitos daquele homem, que se mostrava tão vulnerável, como eu sempre fui? uuuuh, descobri dentro de mim algumas gavetas jamais antes exploradas. - to be continued...
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Se você deseja o arco-íris, precisa suportar a chuva
A Culpa é das Estrelas
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