denegada
Odi et amo
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"Tenho fugido, a verdade é essa. Tenho me magoado sozinha, para completar. Dizer que dói é eufemismo quando eu mesma me sinto dor. E dói um pouco mais… isto de saber que ninguém se dói em mim." Cristina Lemos.
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denegada · 2 months ago
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“Tem coisa que a gente não fala, mas quer que o outro perceba.”
—  Caio Fernando Abreu.  
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denegada · 2 months ago
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queria mesmo era me ter de volta e recuperar todas as partes de mim que tive que sacrificar por quem não tava nem aí.
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denegada · 2 months ago
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É curioso pensar que somos adultos, mas ainda estamos aprendendo a ser.
Monalisa Campos.
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denegada · 2 months ago
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“Ando com a confiança de quem conhece o caminho, com o vigor de quem sabe para onde vai. E ando, acima de tudo, vivendo de aparências, não conheço a estrada nem tenho destino. Vou por aí com a confiança de que a confiança me levará a algum lugar.”
— Cristina Lemos. 
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denegada · 2 months ago
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Estou podre, destilando um veneno mortal dentro das minhas próprias entranhas. Quem disse?! Quem disse que sorrir resolve?!
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denegada · 7 months ago
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Tumblr media
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denegada · 7 months ago
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Tenho andado dias sem saber que horas são, sem saber que dia é, se é fim-de-semana, se é o aniversário de alguém. Dias em que nem troco de roupa, dias em que troco de roupa mais do que o necessário só para sentir que o tempo passa. As horas passam bem mais devagar quando não se tem ninguém para falar. Coisas como tomar banho e pentear o cabelo são descartadas, eu quero ter-te aqui, nada mais importa. Eu quero ir embora, apenas isso; e já passaram semanas desde a última vez que pude respirar fundo e rir livremente sem a imagem do teu sorriso na parte mais funda da minha mente. Todos os aparelhos que tenho dizem-me horas diferentes e eu pergunto-me há quanto tempo estou neste semi estado de ser, neste quase respirar profundamente mas nunca o conseguir porque o peito dói, bem na zona do coração, e é físico. Então respiro de forma suave, superficial, lutando por ar rarefeito quando o meu corpo se resigna que o oxigénio não me fará bem algum. Respirar para quê? Eu quero conseguir viver. Tenho passado horas a encarar o teto do quarto, tenho acordado sobressaltada, de lençóis molhados por um suor sem razão e eu não lembro mas tenho acordado tão cansada que a maioria das vezes apenas volto a dormir mesmo empapada em suor. As horas passam bem mais depressa quando tenho os olhos fechados e uma garrafa ao lado da cama. Tem dias que não levanto, tem dias que abro a janela, mudo de roupa, de lençóis, de tudo e tem dias que apenas estou ali, num ato entre levantar, viver ou permanecer enterrada entre cobertas quentes de mais para o calor que faz. E está frio mesmo no verão porque eu não sei mais o que fazer, está frio pelo simples facto de eu não conseguir colocar uma pedra sobre certas coisas, ou esquecer, ou superar. Nada, Tem dias em que não saio da cama, tem dias em que a “cama”, áspera e quente e perigosamente confortável, não sai de mim. E eu, ainda, não sei qual o pior.
Cristina Lemos.
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denegada · 7 months ago
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Passam horas a mais, dias em que estou só e sei que está tudo errado. No quarto um estúpido cartaz grita em letras berrantes “Make your own HAPPINESS” - faz a tua própria felicidade - e o meu ego recolhe-se em si mesmo. Não vale de nada. Tentar. Se a felicidade fosse verbo ela só seria conjugada no plural. Nós felicidade, vós felicidade, eles e elas felicidade, a ti e a mim? A ele, ela? Nada. Felicidade não tem tom de nome, de advérbio ou de abjetivo, tem sim tom de saudade, de onomatopeia forte demais para ser gritada aos ventos fora de sonhos. Passam meses a mais, anos e eu sei que estou a fazer tudo errado. E o simples porquê repete-se, por mais que eu tente, eu não sei fazer felicidade.
Cristina Lemos. (via escribomania)
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denegada · 7 months ago
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Tumblr media
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denegada · 10 months ago
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É curioso pensar que somos adultos, mas ainda estamos aprendendo a ser.
Monalisa Campos.
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denegada · 10 months ago
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primeiro vinha o caos, o grito o choro contido. depois o silêncio, as coisas não ditas sendo engolidas, o fim do que nunca existiu. o adeus que só doeu em mim.
G.
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denegada · 10 months ago
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O ser humano frio, num andar robótico, um olhar vazio, um mundo caótico. E a gente assim como se tivesse tudo ótimo, cada vez mais próximo do fim e mais distante do próximo — Fabio Brazza.
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denegada · 10 months ago
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o mundo não te dá garantias, por isso é tão assustador.
agosto, 21
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denegada · 10 months ago
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Mas a morte não tem livros, comida, cachorros ou feriados. A vida não tem descanso, mas a morte não tem um despertador desligado. A morte não tem música alta, festa surpresa, abraços demorados, dinheiro encontrado no fundo do bolso, nota alta na prova, beijo na boca, poesia, banho de chuva, azulejo frio, ursos de pelúcia discretos, colo de mãe. A morte não tem férias, e a vida também não. Quase é injusto. A vida não tem paz e a morte não tem tristeza, ressentimento, descaso, síndrome da invisibilidade, raiva, fome, preocupação, vestibular, chefes, tédio, contas, solidão, impotência, baixa auto-estima, invalidez, culpa, desespero, agonia, abandono, saudade e silêncio. A morte não tem arrependimento, mesmo se for forçada a acontecer. E aí, quando cansarmos do contrato e nosso saldo de coisas boas não der conta de segurar uma depressão sozinho, a gente não vai mais estar vivo pra sentir alívio. Viver é desvantagem demais. E morrer só comprova isto.
Cinzentos.
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denegada · 10 months ago
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E se eu disser que já pedi centenas de vezes pro nó que aperta minha garganta me sufocar por completo ou me soltar de vez? Tu acharia loucura ou ficaria pra tentar me entender? Murmúrios. 
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denegada · 10 months ago
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Eu estava aqui pensando que quem tem um Tumblr nunca consegue sair daqui de verdade. Nem que seja pra olhar de vez em quando, acabamos ficando por aqui. É um tipo de elo com o que há de mais íntimo sobre nós.
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denegada · 10 months ago
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os limites que você impõe não precisam fazer sentido aos outros
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