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Faltou luz um dia aqui em casa. Sentamos no chão, com a bebê em um “colchãozinho de bebê”, comemos pizza do forno, a luz de velas. No chão mesmo. Então meu marido disse: “gosto disso, tão acolhedor”. Engraçado esse clichê da falta. Porque a luz faltou, mas conseguimos nos ver melhor. Enxergamos nossa abundância. Mas só vimos naquele dia. No dia que faltou.
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Tenho lido uns livros bons, me sinto viajando no mar de ideias.
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Ando confiando mais na vida. Não há um desejo tão forte de controlar. Apenas de viver.
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O puerpério é estar encurralada mentalmente;
Mas o que isso quer dizer? Existem duas opções possíveis: entregar-se ou resistir. A entrega não significa perfeição, sem erros, mas pode ocorrer essa entrega ao filho. Me entreguei. Corpo, mente e espírito. Pode-se entregar aos pedaços, então chamo isso de resistência. Entrega-se o corpo, mas a mente está em outro lugar. Entrega-se a mente, mas não quero o corpo presente todo o tempo. Estou ali, mas não entendo a conexão espiritual que existe entre uma mãe e o filho. Entregar-se pela metade é resistir. É tentar manter um pouco de si em si. Viver para si é o oposto da maternidade. E nenhum dos dois cenários é o ideal. O ideal é o crescimento pessoal e isso pode/deve acontecer com ou sem filhos. Certas pessoas não deveriam ter filhos, geralmente elas tem. Muitas que não tem, deveriam ter. Enfim, a ironia da vida e do livre arbítrio. Mas então o puerpério é mental. O físico se recupera. Até para a recuperação do físico é fundamental uma estratégia emocional. É difícil saber o caminho para a recuperação mental. Não se pode voltar pelo caminho que veio, não há retorno. É preciso abrir caminho puerpério. Abrir caminho de um jeito ou de outro. Aceitando ou rejeitando aquela realidade. Nenhuma estratégia utilizada anteriormente dará certo. O puerpério exige um novo método, criatividade, uma rota. Essa rota não precisa ser de fuga, pode ser de encontro. Principalmente consigo mesma, afinal o bebê tem certeza que é a mãe, então o conflito está todo na mãe. Está todo em mim. O bebê sofre do que a mãe sofre, seja o excesso ou a falta. Então, entendo quem tem medo de ficar encurralado. Entregar-se ao outro está fora de moda. Além de ser perigoso, desejamos o retorno igualitário de qualquer entrega. Reformular profundamente a identidade pessoal é desgastante e há uma tendência a se esquivar desse trabalho todo. No meu caso, bom, particularmente sigo apreciando esse caminho que se cria em mim ao olhar nos olhos da minha filha. Me olho menos no espelho, não tenho todo o tempo do mundo para mim. Agora existe um caminho que me leva até ela e me leva a novos encontros - comigo.
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