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o gosto da liberdade, me deixa dopada. o resumo sucinto de tudo me deixa fragmentada, em pequenos pedaços que formam um grande quebra-cabeça. e no cabeçalho desse parágrafo já se forma a linha onde o oposto se conecta com o decente. e o irreal não se faz ausente. eu nem sei escrever, mas as palavras gritam pra sair. elas mentem, e deixam tudo de lado.. pautando sempre o necessário, e as vezes, o incógnito de livre. de se estar e de ser. pois mesmo asas longas em céu aberto, se cortadas não correm contra o vento.
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colada à tua boca a minha desordem (Hilda Hilst)
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sempre corro pra cá quando não aguento mais me sentir deslocada. de tudo. as vezes o silêncio é tão magnífico, e de outras perturbador. essa sensação do peso apertando minha garganta, da rotina me colocando em um quarto abafado e sem saída. eu acho que a qualquer momento vou ter um colapso. bom, eu espero que não. mas por hora, desejo mesmo é que a merda desse mundo não caia sobre mim.
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vocês já sentiram que estão no limite? que o psicológico está todo ferrado? eu não sei lidar com isso, não sei como cheguei a esse ponto.
apreciar-mos.
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o nó que se formou em nós
você desestabilizou todo o meu ser.
me tirou o sono e a vontade de sorrir.
me fez encolher até que eu me sentisse tão pequena a ponto de não ter mais forças pra continuar.
me deixou pra depois e junto tudo o que eu sentia.
me deixou sozinha com o buraco que você criou no meu emocional.
com o peso que pôs sobre minhas costas.
peso da insegurança. o peso da insuficiência.
nosso amor foi corrosivo, mas eu sempre acreditei que era real.
pelo menos quando eu sentia.
e seu ego foi hospedeiro e ardiloso.
ele me moldava e se nutria até não me restar mais nada.
deixando na bandeja a melhor forma de mim, a parte essencial que me constituía.
e o que me sobrou?
somente os buracos, em que a culpa de achar que o fim teria sido ocasionado por mim, ecoava.
somente as migalhas do que eramos, que vez ou outra saciava por um curto tempo sua falta.
você estava presente quando queria estar, quando era conveniente pra você estar.
somente pra você.
quando aquilo era confortável e não iria atrapalhar seu comodismo.
o que eu achava ou sentia não importava um terço perante a visão do seu ego inflado.
o nó que se formou em nós, arrebentou ao invés de desatar.
e ele desatou o que éramos.
já não importava mais se alguma coisa iria me ferir, você faria e pronto.
com seu egoísmo lá em cima em achar que sua "sinceridade" era a mais correta.
sendo que na maioria das vezes era somente uma saída pra tentar amenizar seus erros.
dizer que me arrependo seria mentira. mas me questiono.
questiono porque não fui quando eu tive oportunidade de ir.. quando preferir ficar mesmo sabendo dos riscos enormes de ver minha saúde mental descer pelo ralo. e sabendo que iria me ferir mais cedo ou mais tarde.
incontáveis vezes você me doeu.
incontáveis vezes me fez sangrar.
e depois só se desculpou e prometeu mudanças.
eu cansei de promessas. de ser só distração pra você. de estar inclusa em planos que nunca sairiam do imaginário. e em que eu só sabia da existência quando ameaçava ir embora, quando você se via me perdendo.
eu sou o abrigo que você ia em dias que não queria enfrentar a dor do mundo e os dias chuvosos.
mas em dias calmos eu era somente a casa vazia da esquina.
empoeirada. vazia. invisível.
eu queria reverter a situação e te fazer ver de fora um terço do que eu sinto
sentir na mesma intensidade o que eu vivi.
mas eu só consigo pensar nos pontos bons. nos que eu ainda achava válido permanecer.
eu fui e sou pra você mais do que fui pra qualquer pessoa.
mas do que fui pra mim mesma.
e é ali que o erro se esconde.
quando eu me deixei por último sendo que seria sempre a primeira a sentir.
você nunca mediu o impacto das suas ações em mim. e de como elas refletiam na minha vida.
de como eu poderia ficar.
e você já sabia como eu iria ficar.
perco o chão só de imaginar que poderia ter sido apenas por diversão, carência.
você me peneirou e soprou pra de baixo do tapete os vestígios.
e agora eu quero ir.
quero ir pra tentar achar o caminho até mim.
pra tentar me refazer no que sobrou, antes que não sobre mais nada.
antes que a minha alma e o que eu acho bom em mim tenham uma morte súbita igual o nosso "amor".
eu te agradeço enquanto esteve aqui e ainda era quem eu achei que fosse.
quando ainda era e não só parecia ser como agora.
eu espero que você tropece no bom senso algum dia por aí. e veja o quanto crescer e mudar faz bem e é necessário.
e que não são todas as pessoas que ficariam do seu lado com você deixando sempre esse rastro de dor por onde anda.
você vai sentir minha falta e disso pode ter certeza. porque eu fui seu ponto de paz, de chegada e de partida.
eu vou voltar pra onde eu sempre vou achar paz e estabilidade.
vou caminhar até mim.
e enquanto a nós, foi ótimo dividir tantas coisas com você. foi bom ser pra você, quando ainda valia a pena ser.
isso não é mais um parágrafo. e sim um ponto final sobre nós.
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existem pessoas que só aparentam ser, mas não são. e na verdade nunca foram. as expectativas que criamos em cima de algo ou alguém é responsabilidade nossa. ninguém está aqui pra suprir nada, ou corresponder. eu sempre acabo depositando uma carga emocional muito intensa no que eu sei que é raso. e que sempre vai ficar na superfície. onde sei que por mais que eu queira, não vai ser daquela forma. e eu permaneço por achar que em algum momento aquilo pode mudar, esperando uma reviravolta que não vai acontecer. porque não é pra acontecer. o que eu tinha que absorver já está decidido. o que eu precisava aprender também. agora é hora de parar de olhar pra todos os lados tentando buscar soluções inexistentes, e olhar pra mim. pro que realmente importa desde o começo. porque no final eu sou o que vai sobrar. minha companhia. meu eu. e quanto mais eu me diminuo pra caber, me calo pra continuar. mas eu me mato aos poucos. quanto mais eu me submeto a passar por onde não preciso, me faço estagnar. até quando vou ficar me fragmentando pra que o outro se expanda? eu quero estar no lugar que mereço. sem poréns. quero estar onde for confortável estar. não quando for indiferente minha presença. quero ser pra alguém mais que distração, mais que momento. eu cansei de brincar de ser. cansei da metade. eu quero tudo que me for inteiro. tudo que me for solido. quero sentir a sensação de que posso pisar sem precisar ter medo de cair. quero ver acontecer ao invés de só tentar. nem que pra isso eu precise ir e deixar tudo aquilo ou alguém que um dia chamei de "lar".
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“A madrugada é uma péssima hora para se ter um cérebro.”
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E cada vez que eu tento demonstrar meus sentimentos, é como se o universo mandasse um aviso de reprovação. E assim, vou demonstrando cada vez menos.
Interpretaria (Barbosa, T.)
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