danielesan
minuano
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Trabalho com as palavras: preciso ler, falar e escrever a todo momento. Me divirto fazendo a mesma coisa nesse blog.
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danielesan · 14 days ago
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danielesan · 4 months ago
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"Siento el viento una vez más hasta que finalmente veo por última vez la estrella más luminosa en el cielo, ahí es en donde estaré, seré la eternidad y la luz que en esta vida no tuve el tiempo suficiente para ser."
Tony's Garden
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danielesan · 4 months ago
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Queria...
Queria envejecer contigo,quería ver tus canas,tus arrugas, queria que fueras el padre de mis hijos y que los vieramos crecer juntos,quería conocer el mar de tu mano, quería seguir deleitandome con tu sonrisa toda mi vida.
Pero... la vida tenia otros planes.
No pudimos estar juntos
No pudimos ser felices
La vida ni siquiera nos dio la oportunidad de intentarlo y me dejo acá con una gran duda en el corazón, de que tal vez si eras el amor de mi vida y que íbamos a poder lograr todo lo que un día soñamos juntos, pero... ya nunca lo sabré
Prometo recordarte de la forma mas bonita que puedo.
TE AMO POR SIEMPRE.
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danielesan · 4 months ago
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danielesan · 4 months ago
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O problema é que... Eu não sabia que seria a última vez que o veria.
- Érica Nadotti
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danielesan · 4 months ago
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Hoje faço 12 anos de Tumblr! 🥳
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danielesan · 7 months ago
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JOAQUIN PHOENIX as ARTHUR FLECK Joker: Folie à Deux (2024)
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danielesan · 10 months ago
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De ti, não esperava nada
Nada mais que a cordialidade de dois conhecidos. Nada além de respeito. Não esperava muito tempo, muitas histórias, muitos dias e muitas noites. Nada menos que cumplicidade. Não mais que reciprocidade.
Bem, eu te desprezo.
Reciprocamente, me despreze também.
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danielesan · 1 year ago
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Noite fria de inverno em agosto
Não lembro exatamente da primeira vez que tomei uma dose de whisky, muito provavelmente foi escondida e do copo de algum desconhecido, mas essa dose não tem tanta importância ao ponto de recordá-la. Porém, lembro exatamente de uma dose de whisky específica que tomei em um bar antigo de Curitiba. 
Lembro de toda a noite, aliás, do dia inteiro que a antecedeu, e dos desgraçados dias posteriores. 
Aproveitei uma tradicional quarta-feira de happy hour para implorar por atenção e satisfazer minha saudade. Ele, aproveitava da minha companhia, da juventude, e sei lá do que mais... admitido não ter sido a mais incrível das moças aos 18 anos. Mas o importante é que tínhamos um encontro marcado no alemão para tomar submarinos e exibir nosso relacionamento ao mundo. Nunca fui tão feliz! 
Nunca fui tão burra! 
Nunca amei tanto uma noite fria de agosto. 
21h era tempo suficiente para sair da empresa, retocar a maquiagem, pedir a opinião de ao menos três amigas e caminhar alegremente até o Largo, pedir uma mesa, sentar e esperar. Fiz tudo isso e me sentei em uma mesa de um bar 200 metros adiante. Queria poder vê-lo chegar tão belo como sempre, pedir nossa mesa, sentar e me esperar. 
Aqui preciso parar um pouco as minhas lembranças e narrar um lugar que fez parte da época mais decisiva da minha vida. Fui bem feliz no Largo da Ordem –e quase fui esfaqueada no mesmo lugar. Lá tudo é velho repaginado, os prédios “novos” possuem ao menos 60 anos, e os velhos, são centenários. O comércio, as igrejas, o cocho de água do cavalo de viajantes e o apoio dos estrangeiros acontecia ali. Acho irônico pensar num grande barão de 1800 e bolinhas construindo uma daquelas belas casas que hoje não passam de bares de qualidade duvidosa. Enfim, essas casas velhas reformadas ainda preservam janelas gigantes que não condizem com o frio e a ventania de um bairro alto de Curitiba. E eu, que ainda amava as noites frias de agosto, sentei em frente uma das grandes janelas daquele bar. Podia observar quando ele chegasse ao Alemão e podia conhecer um novo lugar ao mesmo tempo. 
Peguei o cardápio apenas por hábito, pois a mensagem dele era clara: estou chegando. Em poucos minutos estaríamos rindo e dando beijinhos. 
Estou chegando, aonde? 
Uns 20 minutos depois eu estava refletindo sobre a dificuldade de estacionar no Centro. Em 40 minutos, lembrei de como o trânsito na Linha Verde era complicado naquelas horas. 
O frio ficou mais frio, eu juro. O vento começou a incomodar e de longe eu via o Bar do Alemão cada vez mais lotado na parte interna e aconchegante. No bar em que eu estava, era a única cliente ocupando uma mesa, os outros jovens entravam bem alegres, compravam uma bebida quente e saiam pra beber no sereno. Pedi um whisky. 
A mesa grande e vazia ficou ainda mais insossa com aquele copo, que quando chegou, me obrigou a me concentrar melhor no ambiente onde estava, e não no Bar do Alemão onde pretendia ir. 
O lugar era bonito, saudoso, cadeiras confortáveis (não como uma poltrona do papai, mas superior ao nível dos bares do local), ambiente instagramável antes mesmo desse termo existir, e havia um músico e seu violão. 
Eu não havia escutado nada que aquele rapaz tocara durante sei lá quantos minutos que estava ali, mas agora, não conseguia não notar sua presença. Éramos os únicos dois ocupantes do salão do bar, pois os garçons sequer saíam do balcão. E mesmo só, ele tocava. Reproduzíamos a cena do Titanic, quando o barco afundava e os músicos teimavam em tocar. Esse fulano voz e violão era igual. 
Dei um gole no whisky que desceu queimando a garganta, e entendi a sua fama, pois em pouco tempo o frio da noite de agosto não incomodava mais. Só me incomodava o fato de ser desprezada mais uma vez por ele, de ser deixada plantada aguardando, de criar expectativas de uma noite perfeita e de ter desejado aquecer o frio de agosto no seu abraço. Sentia ódio dele, e pena de mim mesma. 
Volta e meia batia meus olhos tristes no olhar também decepcionado do músico, que muito provavelmente esperava receber um bom couvert naquele dia, o que não ia ocorrer. Hoje penso o quão frustrante é sair numa noite fria para tocar num bar cheio de vagabundos, bêbados e chatos em geral pedindo Raul, esperar a recompensa em forma de uns trocados de couvert, mas se deparar apenas com uma jovem esquisita (mas muito bem arrumada) tomando whisky puro, sentada de frente a maior e mais ventilada janela, conferindo o celular a cada um minuto e prestes a se desmanchar em choro. 
E ele fez seu papel no Titanic, buscou no fundo de seu repertório voz e violão algo que me desarmasse de vez e fizesse virar o resto do whisky: e quando eu estiver triste, simplesmente me abrace... 
Eu prometi a mim mesma que nunca mais passaria aquilo. E não passei, mas vivi momentos ainda piores, do tanto que às vezes sinto falta de ser um pouco mais nova, apaixonada e iludida ao ponto de esperar o seu amado depois de seis horas de trabalho e quatro horas de aula, numa quarta-feira de um mês de inverno no bairro mais alto da capital mais fria do país, para passarmos bons momentos juntos, mas ao invés disso, ficar plantada tomando whisky e ouvindo Skank. 
E eu ainda gosto dessa música! Acho que até a cantarolei antes de ter ido embora um pouco bêbada, um pouco tonta, mas bem leve. E sozinha mesmo, fui ao Alemão criar tradições que preservo até hoje nos meus retornos a Curitiba.
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danielesan · 1 year ago
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No táxi que me trouxe até aqui Julio Iglesias me dava razão:
Todos dicen que yo soy un hombre solitario que no tengo amigos ni un amor, que ando los caminos sin que nadie me a acompañe; que soy vagabundo y soñador.
Que poco saben de mi vida los demás sólo murmullos, y ya me quieren juzgar. Es verdad que soy un poco triste y solitario, más o menos como los demás.
Tengo una guitarra que da vida a mis canciones, compañera de mi soledad. Tengo mil amores, mil historias, mil razones; que el tiempo se encarga de borrar.
Tengo una casa en la montaña junto al sol; Y un perro viejo que me da siempre razón.
Tengo al fin y al cabo más quimeras que razones, y una nueva historia que contar.
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danielesan · 1 year ago
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arte:
Produção consciente de obras, formas ou objetos voltada para a concretização de um ideal de beleza e harmonia ou para a expressão da subjetividade humana.
"a. literária"
Assim, o dicionário define a Arte. Eu sempre me considerei não artística, mas há algum tempo percebi que estava errada. Sei dançar, e muito bem! Já disseram que tenho o perfil de uma bailarina. Pode haver um certo exagero, mas a verdade é que possuo equilíbrio, controle do meu corpo, determinação, sei acompanhar o ritmo musical e, principalmente, amo dançar.
Também escrevo o dia todo, todos os dias. No meu trabalho, escrevo realidades conflituosas e utilizo a lei para justificar meu ponto de vista e persuadir o leitor. No lazer, também escrevo sobre realidades - às vezes as minhas, às vezes as de outros, nem sempre são conflituosas (mas podem ser), e não busco convencer ninguém de nada. Apenas deixo fluir, de forma poética e gramaticalmente correta, os milhões de sentimentos e pensamentos que ocupam minha mente diariamente.
Aprecio várias modalidades de arte, mas, embora não a pratique, a música é, sem dúvida, a minha preferida. A música une as minhas duas únicas habilidades artísticas desenvolvidas: a escrita e a dança. Uma boa música não necessariamente é dançada, mas quando possui letra, torna-se um poema. Uma dança pode ser realizada com qualquer melodia, mas quando a melodia acompanha uma boa letra, transcende a capacidade humana (pelo menos a minha) de descrever a sensação.
Foi ao dançar uma bela música que descobri uma poesia ainda mais bela. E desde que a conheci, não consigo parar de refletir sobre o quanto me assemelho ao eu lírico. Coloquei-me nessa condição de amar eternamente, vivendo como uma sombra, à distância, aguardando apenas a hora da morte e o encontro eterno. Lembrando, para a glória da tristeza, um momento de quase derrota, não diante de um inimigo, mas perante a confidência de uma intimidade nunca antes vivenciada.
Essa trindade sagrada de poesia, melodia e dança não fará com que todos os apreciadores sintam o que eu sinto, pois as minhas vivências a tornam única. Da mesma forma, as minhas escritas podem não fazer sentido para o leitor, ou fazer todo o sentido. Nunca saberei.
Eu hei de amar-te sempre, sempre, além da vida
Eu hei de amar-te muito além do nosso adeus
Eu hei de amar-te com a esperança já extinguida
De que meus lábios possam ter os lábios teus
Quando eu morrer, permita Deus que, nesta hora
Ouças ao longe o cantar da cotovia
Será minha alma que, num canto triste, chora
E, nessa mágoa, o teu nome pronuncia
Eu viverei eternamente nos cantares
Dos pobres loucos que do verso fazem o ninho
Eu viverei para a glória dos pesares
Aonde quase sucumbi nos teus carinhos
Eu viverei no violão que a noite tomba
Ante à janela da silente madrugada
Eu viverei como uma sombra em tua sombra
Como poesia em teu caminho derramada
Pois nem o tempo apagará nossos amores
Que floresceram da ilusão febril e mansa
Quando eu morrer, eu viverei nas tuas dores
Mas te levando em minha última lembrança
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danielesan · 1 year ago
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Sara Bueno
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danielesan · 1 year ago
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Um ode às carícias não dadas
Não tenho claramente a lembrança do dia em que te conheci, mas sei que você me tocou. Você me tocou com suas mãos gentis, seus olhos profundamente azuis e seu hálito de menta. Só sei que meu coração se abriu aos pouquinhos em cada uma das vezes que me sentia segura enquanto nossos corpos acompanhavam alguma melodia que sequer falava de amor, mas me soavam como sinos de felicidade. Sei que te olhei, mas não vi, e lamento quão tola fui por tanto tempo. Ah, como lamento! Deveria ter devolvido a carícia em sua mão, deveria ter sido prolixa em todas as vezes que teve a coragem de tentar um assunto comigo, deveria ter falado o quanto gosto do seu perfume e como me conforta encontrar seus olhos de azul intenso buscando por mim entre tantas pessoas.
Meu querido, ainda temos tempo? Desde que percebi, só faço desejar te encontrar despretensiosamente por aí e devolver todos os doces sinais que já expressou. Cheguei até a pensar em te pedir desculpas pela minha tão lenta compreensão dos seus sentimentos, mas, na verdade, sou eu que me sinto em dívida, por ter me feito esperar tanto a conclusão de que me quer bem.
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danielesan · 1 year ago
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danielesan · 1 year ago
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danielesan · 1 year ago
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danielesan · 1 year ago
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