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Daniel chegou a conclusão de que observar a jovem morena, era uma tarefa simples e agradável. O que tinha de mais? Talvez nada. Daniel gostava de morenas e já tinha ficado com inúmeras, mas aquela garota parecia, de algum modo ridículo, diferente. Talvez fosse o sorriso fácil, bonito e que fazia você ter vontade de sorrir também; ou, quem sabe, a sinceridade ou até a ingenuidade que, mesmo ela agindo como estava agindo, ele poderia apostar que ela possuía.
Ele a observou gargalhar e mexer nos cabelos. Qual seria a textura deles? Com toda certeza eram macios, do tipo que fica o seu lençol preferido após ser lavado. Sentiu uma vontade súbita de colocar o cabelo dela atrás da orelha como ela fazia, mas se controlou. Ele poderia até estar tentando cantar a jovem, mas era de brincadeira, pois Leo era seu amigo. E essa era a única coisa que Daniel respeitava: os amigos, ou, em seu caso, o amigo. - Sim, eu acho. - disse com sinceridade. Ele não a conhecia e nem achasse realmente que ela era uma freira, mas... talvez não fosse tão aventureira. Será que ela gostaria de ser uma ou gostava de ser doce, meiga e inocente?
- Bem, na verdade eu estava, mas... Posso continuar dando em cima de você e garanto que isso não tem nada a ver com o Leo. - Saber que Ana, ou melhor, Anastásia, que, por sinal era um belo nome, não era a tal "paixonite" de seu amigo Leo por um lado o frustrou, já que ele estava perdendo o seu tempo sem motivos, mas por outro o fez se sentir um pouco satisfeito com aquilo. Bem, agora, ele poderia dar em cima dela de verdade e, quem sabe a noite não estivesse completamente perdida. Mas então ele olhou para a jovem de longos cabelos castanhos escuros e analisou, mais uma vez naquela noite. Se fosse a loira do bar ele beberia um pouco com ela, conversaria qualquer besteira e terminaria a noite em seu apartamento. Mas aquela ali não era como a mulher do bar. E ainda tinha o olhar de aviso de Leo, coisa que, mesmo ele querendo, não podia ignorar já que são muito amigos e Daniel poderia imaginar o quanto que o outro iria falar se ele "aprontasse alguma" com a jovem Ana. Será que Daniel iria agir "corretamente" naquela noite? Quanto tempo fazia que ele não sabia o que era isso?! Mas aquela carinha emburrada dela estava fazendo com que ele quisesse continuar agindo errado naquela noite e aprontar tudo que pudesse com ela.
Pelo menos parecia que ele estava surtindo um efeito esperado nela. Ou era isso, ou ela tinha gostado muito de seus olhos. Daniel deu um sorriso sexy com o canto dos lábios. - Você pode analisá-los mais de perto, sabe? - ele aprontou para o rosto na direção do olhos. Mas algo lhe informou que existia uma enorme possibilidade de Ana não cair nessa. - Bem, então vá e volte, certo? - Seria melhor ela não ir e eles ficarem conversando, mas Daniel não iria pedir isso.
"Summer after high school when We first met" - Ana || Dan
Anastasia em pouco tempo que estava ali sentada com eles, pode perceber que o “cavalheiro desconhecido” e ela tinham algo em comum. Os dois tinham a mesma espontaniedade, algo que vinha sem que eles percebessem, algo genuíno. Ana não pode deixar de achar fofo a cumplicidade entre os dois amigos, já que o moreno de olhos verdes parecia saber da paixonite de Leo. Não que fosse algo que Leo tentasse esconder, ele declaradamente tinha um tombo pela loira, só ela parecia não perceber. Mas Ana tinha quase certeza de que ela também esta afim, só que estava fazendo o famoso jogo duro. Ela não sabia como a amiga loira conseguia, ela nunca agiria desse jeito. Anastasia sempre era bem direta, ou queria ou não. Indecisão não era com ela. Enquanto estava ali, ela percebeu mais uma coisa, ás vezes ele olhava ela de modo esquisito. Esquisito, ninguém olha de jeito esquisito. Mas Anastasia não sabia explicar…Era só uma atração, uma vontade de ficar mais perto dele, e que parecia ser correspondida. Só podia ser loucura de sua cabeça, mas um sininho no fundo da sua mente queria que fosse verdade.
- Cheeseburguer, batatas fritas e uma dose de uísque, por favor. - Anastasia revirou os olhos quando ouviu-o citar o uísque. Não que ela fosse contra bebida alcoólica, mas sabia que nunca, em hipótese nenhuma, Amber aceitaria algo do gênero ali. Cerveja, uísque, tequila…Nada. Nunca. - Coca cola? Deixa eu olhar no cardápio. Acho que vende isso aqui não, senhor. - Ela pegou o cardápio, folheando-o de forma rápida e risonha. O Central Perk vendia café, mas Anastasia não podia perder a chance de mexer com o pinguço que estava em sua frente. Ana anotou o pedido dos dois, botando o do até então desconhecido como prioridade. Tinha certeza de que seu amigo Leo iria demorar um bom tempo no estoque atrás da sua amiga Júlia.
Ela já esperava. Alguém com a pose que ele tinha não poderia ser considerado um mocinho. Mas quem disse que Anastasia Kaufmann gostava dos mocinhos? Tá, ela não deveria estar sã…mas quem disse que isso vinha ao caso no momento? - Foi metafórico o cavalheiro. Mas tudo bem. - Ela deu de ombro, antes de continuar a falar. - E você acha que eu sou o que, badboy? Uma freira pura, santa e casta que não faz nada de errado nunca? E que não sei reconhecer alguém como você? - Ela gargalhou. E mexeu nos fios castanhos do seu cabelo, jogando-os todos para trás de forma displicente. - Cavalheiro. - Ela fez uma mesura com a mão, e no rosto tinha um sorriso debochado, como se desafiasse-o a falar mais alguma coisa sobre. Por mais que parecesse que não, Anastasia achava que cavalheiro era um termo que combinava bem com ele. Talvez por causa de todo seu porte, e de toda a presença que ele tinha. - Eu sou Ana. Ah, mas para você é Anastasia. Anastasia Kaufmann. - Ela riu baixo, achando toda a formalidade que estava usando muito antiquada, mas sem conseguir parar de falar assim.
- Você só estava dando em cima de mim porque pensou que fosse a paixonite do Leo? - Ela disse num tom emburrado, e formando um bico. Ana estava fazendo uma cena daquelas, mas queria ver a reação dele. Independente do motivo para ele ter dado em cima dela, ela estava lisonjeada por ele ter feito. Ela encarou-o, ainda com a impressão enfezada, e se perdeu nos olhos estupidamente verdes. Eram inebriantes, e ela tinha a sensação que estava em uma floresta. Cheia de árvores em volta, e presa. Por mais que ela tentasse, não conseguia desviar o olhar. Anastasia não sabia quanto tempo se passou, mas ela nem notou Leo sair da mesa para ir atrás de Júlia. Ela balançou a cabeça, mas voltou a encará-lo, em uma tentativa falha de se desprender do que para ela, parecia uma bolha. - Então…- Ela suspirou pesadamente e com uma das mãos procurou o bloquinho onde anotava os pedidos. - Eu tenho que ir..sabe..- Ela não conseguiu terminar de falar. Ela não queria ir.
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Daniel apenas observou a interação de Leo com a jovem Ana. Ela parecia bem espontânea; ele gostou daquela característica. Os dois pareciam se entrosar bem e Leo não estava tão nervoso como sempre ficava quando perto de "sua paixonite do momento", talvez ele já tivesse superado aquilo, afinal Leonardo já era um homem e não mais o garoto franzino e nervoso. Algumas coisas tinham que mudar com o tempo, certo?
E lá estava a jovem Ana sendo espontânea novamente quando o respondeu. Ele parecia afetá-la de algum modo, mas isso não era novidade, a novidade era que, daquela vez, ele teria que ignorar esse fato, poi por mais canalha que Daniel fosse, e ele poderia ser muito, ele não daria em cima de uma garota que seu melhor amigo gostasse. Não de verdade. Ele continuou a encarando quando recebeu a resposta sobre "não sentar ao lado de estranhos". — Quando você sentar aqui, eu deixarei de ser um estranho. — ele disse enquanto fazia um gesto para o espaço vazio ao seu lado.
— Oh, quanta gentileza vindo de você! — ironizou Leo do outro lado da mesa, mas Daniel apenas o ignorou. Pelo canto do olho, o moreno pôde perceber que seu amigo ainda "varria" o local com os olhos, mas Daniel não fazia ideia que ele poderia estar procurando.
mas então a garota falou de novo e, pronto, Daniel e seu charme tinham conseguido de novo; a jovem Ana estava sentada ao seu lado. Daniel não resistiu um arquear de uma das sobrancelhas em direção ao amigo como se estivesse dizendo "Eu não te disse?!" Leo apenas revirou os olhos com um ar impaciente. Daniel riu e se virou para Ana, que agora estava bem perto e ele poderia ver como os cabelos dela contrastavam com a pele alva. Sentiu um ímpeto de roçar de leve seu dedos ali... Não, isso era mais do que uma simples brincadeira. "Controle-se!" ele ralhou consigo em pensamentos. Deu seu sorriso galante e passou o braço pelo recosto do banco em que os dois estavam. - Cheeseburguer, batatas fritas e uma dose de uísque, por favor. - disse dando um sorriso satisfeito logo em seguida. Mas este sorrio logo morreu e se transformou num semblante de incredulidade quando a jovem se pronunciou mais uma vez. - Como pode existir um lugar que não venda bebidas alcoólicas hoje em dia?!
— Porque nem todo mundo é um viciado em álcool como você! — desferiu Leo do outro lado da mesa. Leonardo também bebia, claro, os dois descobriram esse prazer juntos, mas Daniel tinha que admitir que nem em duas vidas Leonardo seria capaz de ingerir a quantidade de álcool que ele ingeria em dois meses! — Cheeseburguer e refrigerante pra mim, Aninha.
— Tá, Sr. bom samaritano! — Daniel revirou os olhos. — Que seja então, eu vou querer uma Coca-Cola bem gelada, ou aqui não vendem esse tipo de coisa também? - não pôde resistir a uma ironia. Não era atoa que que o local não estava lotado. Ele olhou ao redor como para confirmar o que havia pensado. Daniel poderia apostar sua moto que, se ali vendesse bebida alcoólica, as vendas triplicariam e o local seria muito mais divertido. Mas então voltou a olhar novamente para a jovem Ana quando essa falou com ele e não pôde evitar que um pequeno sorriso cínico se formasse no canto dos seus lábios. — Não, querida, o cavalheiro aqui é ele - disse apontando para o amigo e Daniel riu e acenou em concordância. - , eu sou o cara mau; sou a péssima influência. Sou do tipo que faz loucuras em cima de uma moto, que bebe no lugar das refeições e que faz do cigarro sobremesa. Do tipo que só é gentil com você até conseguir o que quer e que não hesitaria em te colocar numa enrascada. Então, acho que "cavalheiro" não é bem um adjetivo que me caiba. — ele deu um sorriso galante. Daniel não se sentia mal com todas aquelas suas características, ele já tinha se acostumado, e na verdade ele gostava de ser assim, pois era assim que ele era. — Mas pode me chamar de Daniel. - ele duvidou que, depois de toda essa descrição, a jovem fosse querer chamá-lo por algum motivo.
Então ele prestou atenção na fala dela. Como assim "Júlia no estoque"? Ele a olhou meio confuso e então olhou para Leo do outro lado da mesa que agora mantinha um sorriso vitorioso nos lábios. - Pois é, meu querido, você estava dando em cima da garota errada! — Leonardo parecia muito feliz em mostrar para o amigo que a sua "paixonite" não estava sob as garras dele. — Vou ali encontrar minha Júlia, não demoro. — Ele se levantou e olhou Daniel de um modo significativo e, em seguida, deu um sorriso na direção de Ana. Daniel sabia o que aquele olhar significava. Era o típico olhar de "não abuse dela", que Daniel odiava.
"Summer after high school when We first met" - Ana || Dan
Anastasia não conseguiu se controlar um riso baixo quando viu o moreno até então desconhecido segurando um copo de uísque. Da onde ele tirou isso? Ela tinha até medo da resposta. Era só o que faltava, um bêbado no Central Perk. Ela soltou um suspiro fraco quando viu o dito cujo a chamando. Ela não sabia o que a esperava, mas sentia que iria ser no minimo “divertido”.
- Leo! - Ela soltou um gritinho em cumprimento ao garoto. Já conhecia Leo á um tempo considerável, e adorava o amigo. - Tô ótima, sabe…- Ela piscou para ele, numa tentativa de ser sexy. Lógico que Ana sabia que nunca iria conseguir ser tão sexy que nem os dois caras que estavam sentados na sua frente.
O amigo do Leo cumprimentou Ana. Ela piscou algumas vezes antes de responder, e teve certeza que estava parecendo uma idiota. - Bem, bem. - Ela respondeu rápido, de forma quase automática. - Sabe, eu não sento ao lado de estranhos. - Ela sorriu. Sabia pela expressão que Leo tinha no rosto que eles estavam em alguma richa particular, e como boa curiosa que era, estava doida para descobrir. - Mas para você…- Ela mexeu nos fios de cabelo castanhos, colocando-os todos de lado, como se pensasse. - …Eu abro uma exceção. - Ela fitou o rosto do desconhecido de olhos verdes pela primeira vez diretamente, e voltou a olhar para Leo. - E ai, rapazes, o que vocês vão querer? - Ela perguntou da forma mais profissional que conseguiu, em uma tentativa falha, já que não conseguiu deixar de esconder o humor em seu tom de voz. Ela fez um gesto enquanto perguntava, para dar a entender que a pergunta abrangia o moreno também.
- Sabe, bebidas alcoólicas não são permitidas aqui. - Ela encarou o estranho novamente, e riu baixo. Ela imaginou a expressão da sua gerente caso visse alguém bebendo uísque no Central Perk. Anastasia franziu a testa quase involuntariamente ao perceber que Amber também faria um escandalo ao vê-la sentada junto com dois clientes, por mais que um deles fosse seu amigo. - E você, cavalheiro desconhecido? Não vai me dizer seu nome? Comigo não precisa de mistérios, sabe. - Ela ergueu uma sombrancelha, de forma sugestiva. - E Leozinho, meu amor. A Júlia está no estoque. - Ela deu de ombros. - Daqui a pouco ela é liberada, vai passar por aqui. - Ela apertou a bochecha do amigo que estava a sua frente, o tratando como uma criança que acabou de perder o doce.
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Leo ficou ignorando Daniel e por algum motivo isso o estava animando. Se ele o estava ignorando era porque estava sendo afetado. Daniel quase não podia se conter. Ele iria infernizar a noite do amigo até que ele decidisse que estava na hora de ir embora e então Daniel voltaria para o bar e, com sorte, encontraria aquela loira eai sim, teriam uma bela e agradável noite em seu apartamento. Quando eles adentraram o local, foi como se Daniel tivesse sido transportado par outra época. Tudo era num estilo anos 60. Ele gostou daquilo.
Assim que chegaram uma bela jovem veio até eles. Leo sorriu e Daniel achou que aquela fosse a tal garota por quem ele estava apaixonado. Daniel olhou novamente e jovem e sorriu enquanto pegava o menu de sua mão. Ela era linda e tinha um sorriso do tipo que fazia você sorrir também. Será que era realmente por ela que o Leo estava apaixonado? Oh, seria uma pena se fosse, mas pelo menos o amigo tinha feito uma ótima escolha. Ele ficou observando a garota falar com um sorriso calmo nos lábios, como se estivesse a analisando. Quando ela se foi, Daniel continuou a observando de longe. Naquele momento algo dentro de si torceu para que ele estivesse enganado quanto à garota. Quando saiu de seu devaneio e olhou para o lado, Leo não estava mais lá, já estava dirigindo para uma mesa próxima a janela. Daniel o seguiu. – Ah, qual é! Você inventa de vir comer e agora vai ficar me ignorando? – disse enquanto na sentava à mesa escolhida pelo outro.
- Vou falar se você prometer que não vai dar em cima da Júlia! – ele disse com uma cara feia para o moreno. Será que ele gostava da morena que os atendeu tanto assim? Daniel levantou as mãos em rendição e Leo passou a observar ao redor, como se estivesse procurando algo.
- Mas me diga, - disse Daniel enquanto olhava o cardápio distraído. – você vem aqui porque a comida é boa, ou é apenas para observar sua paixonite? – ele riu. – Acho que vou querer um cheese burguer acompanhado de batatas fritas e um uísque. O copo eu já tenho! – ele riu enquanto apontava para o copo “roubado” do bar. Quando voltou a olhar para Leo, este ainda estava distraído, como se estivesse à procura de algo. Daniel também passou a olhar ao redor, mas a procura da jovem que os tinha atendido. Daniel sorriu e a chamou. Ora, tudo bem que Leo pudesse realmente estar apaixonado pela garota e, apesar de não gostar muito disso, ele iria respeitar a jovem, mas nada o impedia de irritar o amigo. Um sorriso quase diabolicamente sexy se formou nos lábios do moreno e Leo o observou como se já soubesse que alguma armação viria, mas seu rosto se suavizou quando a jovem se aproximou.
- Olá, Ana! – Leo a cumprimentou e Daniel se virou para olhar a garota enquanto dava seu sorriso mais sexy. – Você mão me deixou responder quando nos atendeu, como vai? – seu amigo disse com um sorriso calmo nos lábios.
- É, Ana, como vai? – Daniel se envolveu na conversa antes que a garota respondesse. Será que o nome era Ana Júlia? Ele se apoiou na mesa e se virou completamente para a garota. Pôde perceber que seu amigo lhe lançou um olhar de questionamento, mas ele ignorou. Se Leo estava agindo assim, então ele infelizmente, tinha “tocado na ferida”. - Você me pareceu um pouco nervosa naquele momento. – ele disse com um ar solícito. – Será que gostaria de se sentar um pouco comigo para relaxar? – ele sorriu e se ajeitou dando espaço para a garota se sentar ao seu lado no banco.
"Summer after high school when We first met" - Ana || Dan
Um homem barrigudo e careca entrou no café. Anastasia já estava fazendo a volta no balcão para ir atendê-lo quando uma voz conhecida a chamou. - Ann! - Uma loira, de olhos azuis vinha em sua direção, com um sorriso enorme no rosto. - Deixa que eu atendo. - Julia nem deixou que Ana respondesse e já correu para a mesa que o homem tinha sentado. Anastasia adorava a amiga, e não via a hora de viajarem juntas. Sim, não podia ser mais perfeito, a viagem de seus sonhos seria com uma amiga incrivel de companhia. Ela voltou sua atenção para a revista, mas foi inutil, a morena já estava entediada.
- Kaufmann. Quero falar com você. - A voz fina e arrastada da gerente do Central Perk chegou a seus ouvidos, antes que Anastasia conseguisse ver seu corpo slim. - Sim, Amber. Em que posso ajudar? - Anastasia tentou usar seu tom mais profissional, mais imparcial. - Amanhã é sua folga. Ou não quer mais ela? - A morena reprimiu o riso quando ouviu o tom que a loira usou. Lógico que ela queria, ela a sua tão esperada folga semanal, era um dia á toa, que a deixava revigorada. - Claro que eu quero. Pode deixar que amanhã eu não apareço por aqui. - Ela assentiu, para que não houvesse mal entendidos. Sabia que a gerente adoraria descontar um dia seu. - Se aparecer por aqui, irá trabalhar. Queridinha…- Anastasia ouviu a porta sendo aberta, e virou na direção da mesma imediatamente. Ela não se importou com o que a gerente poderia ter falado, porque dois homens entraram pela porta. - Com licença, mas preciso atender os clientes. - Ela sorriu, mas sem parar para ouvir uma resposta, enquanto pegava dois menus no balcão e ia em direção dos recém-chegados.
- Boa noite. - Ela disse, se controlando para não sorrir. Entregou um menu a cada um deles, deixando o moreno de olhos verdes que tanto a chamou a atenção, por ultimo. Não que fosse só pela beleza, ela não era esse tipo de garota. Tinha algo mais nele. - Sejam bem vindos ao Central Perk. - Ela fez um gesto com o braço, indicando as mesinhas que havia no local e logo depois apontou para as cadeiras que tinham proximas ao balcão. - Qualquer coisa, é só me chamar. - Ela sorriu novamente, percebendo que tinha falado tudo demais. Ela riu de modo nervoso, e deu as costas para ele voltando para o local que estava antes no balcão. Ela não sabia o que tinha acontecido com ela, só sabia que normalmente não era tão efusiva assim com os clientes.
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"Summer after high school when We first met" - Ana || Dan
Daniel jogou a bituca do seu cigarro no chão e olhou ao redor. Ele não acreditava que em sua primeira noite estava fazendo um tour pela pequena cidade de Springfield. Como foi que ele deixou Leonardo arrastá-lo até ali? O plano era apenas dar uma volta e voltar para descansar, conhecer a cidade ficaria para o dia seguinte! Ma com seu amigo nada funcionava conforme o planejado.
Leonardo tinha a mesma idade que Daniel, possuía cabelos castanhos e olhos cor de mel. Era um homem bonito e divertido, sabia se enturmar, mas também era ótimo em arranjar confusões e foi exatamente por isso que ele saiu de sua cidade natal e resolveu viajar. Desde então, não voltou mais. Naquele momento eles estavam em um bar mais ou menos cheio perto do centro da cidade. A música que tocava era um tipo de rock antigo, mas as conversas ao redor faziam com que fosse meio difícil escutar o que exatamente estava tocando no lugar. Daniel estava com sua usual jaqueta de couro preta, camisa preta por baixo e calças jeans escuras. Ele não tinha planejado sair, ele nem sequer tinha tido tempo de se arrumar graças ao seu bom amigo que estava mais que impecável, como sempre.
Eles estavam numa mesa com algumas pessoas, amigos de Leo, ou conhecidos, isso não importava. Eles estavam conversando sobre a rotina da cidade, a política local e mais algum outro assunto do qual Daniel não fazia ideia do que se tratava, mas que Leo parecia estar muito bem à parte e dava opiniões como se dominasse o assunto. Ele desviou sua atenção da conversa do pessoal de sua mesa e passou a dar atenção ao copo de uísque que tinha em mãos, enquanto seu olhar passeava pelo local. Havia pessoas de todos os estilos, penteados e roupas, mas as jaquetas de couro e as tatuagens dominavam o lugar. Talvez aquele fosse um dos locais que Daniel freqüentaria assiduamente durante sua pouca estadia na cidade.
Enquanto observava, seu olhar se prendeu numa loira de calça jeans e camiseta rasgada, num estilo meio rock anos 80. Ele a observou, na verdade ele analisou de cima a baixo, aprovando a bela mulher que via. Ela sorriu e levantou o copo como estivessem brindando, Daniel sorriu e fez o mesmo. Se os outros já tinham encontrado o que fazer, estava na hora de Daniel procurar. Ele se levantou da mesa e começou a caminhar em direção à loira, enquanto exibia seu sorriso sexy e dava alguns goles na bebida. Quando ele estava quase perto da mulher, sentiu seu braço ser puxado e seu de cara com Leo. – Você só pode estar brincando não é? Vá conversar com seus amigos, enquanto eu vou conhecer melhor a minha nova amiga ali. – ele apontou pra a loira e acenou para a mesma. Quando ele voltou a olhar para o amigo, Leo parecia não dar a mínima importância a isso. – Oh, lembrei, você está apaixonadinho e não pode nem se quer olhar pra outra mulher? Bom pra mim, eu aproveito por nós dois, agora me largue.
- Não, eu não vou largar. – Daniel revirou os olhos, mas antes que pudesse reclamar de algo, Leo falou novamente. – ela é uma gata, eu percebi isso, mas se você for até lá agora, vai acabar levando ela pra casa e esquecer o seu amigo aqui. – Daniel começou a negar, mas a cara de descrença de Leo fez com que ele terminasse antes mesmo de começar. – Ótimo! – disse enquanto começava a puxar Daniel para a saída do local. - Eu sei que você adorou isso aqui e vai vi aqui a maioria das noites, não se preocupe, ela não vai fugir. – Daniel teve apenas a chance de acenar para o pessoal na mesa enquanto era puxado pelo seu “amigo-babá” para fora do bar. Esse era um dos momentos em que enforcar Leonardo era uma ótima ideia. – Vamos comer. – Daniel revirou os olhos enquanto bebia o último gole de seu uísque. Ele nem sequer teve tempo de devolver o copo. Nem 24h na cidade e o moreno já tinha roubado um copo do bar.
Alguns minutos depois, Daniel e Leo estavam se aproximando de um lugar chamado Central Perk. Era impressão sua ou Leo já tinha falado daquele lugar pra ele? Alguns segundos depois sua mente clareou e ele parou o amigo com um puxão no braço enquanto ria. – Isso é egoísmo, sabia? – Leonardo fez uma cara de dúvida e Daniel revirou os olhos. – Quer dizer que eu não posso me divertir, mas você pode vir aqui ver sua paixonite. Isso não se faz Leo. – Leonardo tinha falado sobre a garota que gostava e mencionou o local onde ela trabalhava. Ele riu. – Será que ela sabe de sua existência? – ele riu novamente recebendo um murro do amigo no ombro enquanto o outro seguia adiante. Leonardo era quase tão confiante quanto Daniel, mas quando o assunto era uma garota com quem ele achasse que estava apaixonado, ai o cara virava a “mulher mais insegura do mundo”. Talvez a noite não acabasse sendo um fiasco. – Quer saber, acho até que essa foi uma boa ideia, quem sabe ela não se apaixona pela minha beleza e esquece você, hum? – ele disse rindo enquanto seguia o amigo para o estabelecimento com o copo de uísque vazio em uma das mãos. Instantes depois, eles adentraram ao local.
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Recém chegado. - Daniel's POV
Ele retirou a chave do bolso e, com certa dificuldade, conseguiu abrir a porta e a empurrou com um chute. Suas duas mãos estavam ocupadas, uma com sua mala e a outra com “alguns pedaços de madeira forrados com uma dela branca”. Ele abriu um pequeno sorriso no canto dos lábios ao pensar no modo com seu irmão mais novo falava sobre o assunto. Mas havia muito tempo que ele não ouvia seu irmão falar assim.
Daniel olhou ao redor, examinando aquele pequeno cômodo que seria o seu novo lar temporário. Nada muito grande, uma sala, um quarto, cozinha, banheiro e, se ele não estava enganado, aquele pequeno espaço ali atrás da janela era uma varanda. O lugar pelo menos tinha cômodos, nada de fútil, mas estava bem claro que ninguém os utilizava há algum tempo. Daniel depositou os quadros de pintura num canto perto da porta e com a mão livre retirou a chave da fechadura e a fechou. Após isso ele adentrou à sua nova casa. Ao cegar perto da janela ele teve certeza de que aquilo era mesmo uma varanda; deu de ombros, pois provavelmente ele não iria pôr os pés ali em nenhum momento durante sua estadia. Foi direito para o quarto e jogou a mala em cima da cama. Então tirou do bolso a carteira, o celular e a chave da moto, colocou tudo em cima d acama e voltou para a sala. Ele parou no centro e olhou ao redor. Quando Daniel ligou para saber do apartamento foi informado de que aquele possuía uma sala extra, uma coisa que não era para estar ali, mas estava. Era totalmente independente do apartamento e era perfeita para o que ele precisava. Ele logo encontrou, pouco antes do corredor que levava à cozinha, ali estava uma porta num tom de bege claro, quase da mesma cor das paredes que poderia passar despercebida no escuro. Daniel pegou o molho de chaves do apartamento que tinha na mão e procurou uma chave verde e pequena e foi em direção à porta. Depois de destrancá-la encontrou um lugar escuro e com cheiro de mofo. Ele tateou a parede em busca de um interruptor e a luz que se acendeu foi forte o suficiente para clarear com detalhes todo o ambiente. Não era nada muito grande, suas paredes eram brancas e o local precisava urgentemente de uma faxina. Mas servia exatamente para o que ele queria.
Daniel agora estava sentado no sofá, com um cigarro aceso entre os dedos. Fazia alguns minutos que ele tinha desarrumado suas coisas e dado um pequeno jeito no lugar, nada de mais, ele iria dar um “jeito de verdade” no dia seguinte. Pegou o celular e mandou uma mensagem para seu melhor amigo avisando que já havia chegado e se instalado, recebendo uma outra mensagem afirmando que em dez minutos o mesmo estaria ali. Daniel levou o cigarro aos lábios e deu uma tragada, sentindo a nicotina fazer seu efeito relaxante quase que instantaneamente sobre seu corpo. Inicialmente ele fumava quando estava nervoso, mas com o tempo, passou a fumar por hábito. Quando Léo, melhor amigo de Daniel, ligou dizendo que tinha encontrado o lugar perfeito para ele se instalar, o moreno de olhos verdes não deu muita atenção ao amigo. O outro sabia que ele nunca ficava mais de três meses no mesmo lugar, Leonardo não era muito diferente, a diferença estava que ele sempre aprontava alguma e acabava “tendo” que sair da cidade. Já Daniel ia por vontade própria.
Ele se levantou e foi em direção à grande janela de vidro que dava para a varanda. Olhou para o céu e notou que este estava sem nuvens e com umas poucas estrelas a brilhar. Deveria estar fresco lá fora, mas ele preferiu continuar onde estava. Levou novamente o cigarro aos lábios. Como será que estava o seu irmão agora? Com certeza deveria estar enorme! Será que ainda corria? Ou teria desistido porque Daniel não estava lá para tirá-lo cedo da cama e levá-lo para treinar no grande terreno da casa. Como será que ele estava lidando sem o irmão mais velho? Talvez a relação dele com o Pai fosse melhor do que a que Daniel tinha, talvez o problema fosse Daniel e não...
Talvez ele não devesse pensar naquele assunto. Springfield era a terceira cidade em que ele se instalava em menos de dois meses. Por algum motivo, ultimamente ele vinha passando menos tempo nos lugares. Léo disse que ali seria diferente, que ele iria se encantar no mesmo instante pelo lugar. Daniel duvidava quanto a isso e duvidava tanto que alugou o apartamento por apenas um mês. Aquela era apenas mais uma cidade pequena como tantas outras pelas quais ele havia passado nos últimos anos, não que ele não gostasse delas, ele gostava e muito, era por isso que ele preferia ficar nas cidades pequenas e evitar as grandes, mas no fim das contas, elas eram todos iguais apenas cidades pequenas com pessoas que ele esquecia assim que arrumava a mala e partia para uma nova cidade. Daquela vez, com certeza nãos seria diferente. A não ser que ele saia pra beber e encontre o Homer Simpson por ai. Ele riu do pensamento idiota.
- Hey Cara, - ele ouviu a voz familiar de Léo. - você veio aqui pra sair e não pra ficar enfurnado nesse quarto, então vamos logo! - Daniel gostava muito dele, se conheceram ainda crianças e, apesar de passarem mais tempo longe um do outro, nunca perderam o contato e a afinidade, mas tinha certas horas que tudo que ele queria era enforcar o amigo, pois ele sabia ser chato. Será que existia a possibilidade do outro desistir de tirá-lo de casa? – E nem adianta ficar calado ai dentro porque eu sei que você ta ai! – Daniel suspirou derrotado. Pelo visto a resposta para sua pergunta seria um sonoro “NÃO”. Bem, talvez não fosse demorar muito para ele se dar conta de que sua vida naquela cidade duraria exatamente um mês, ou quem sabe menos.
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