cvlliopc
♔ he calls me the devil
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Calliope Lee Blake, 18, Student. — "He calls me the devil, I make him wanna sin. Everytime I knock, he can't help but let me in."
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cvlliopc · 7 years ago
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lxurents :
O sono aparentemente também trazia coragem para Samuel, que em momentos diferentes jamais pediria para uma garota tão bonita deitar-se ao seu lado. Correr atrás de crianças cansava – e muito –, e logo seu estado consciente escorria de seu controle; tudo que conseguia pensar era na forma que o colchão movia pela agitação de Calliope, como o aroma inebriante do perfume feminino o deixava ainda mais calmo e como gostaria de sentir a pressão do corpo esguio contra o seu. A diferença de altura quase era imperceptível quando estavam deitados, o Laurents havia percebido anteriormente, mas a loira parecia tão pequena ao se encolher que seu sentimento foi algo muito semelhante a vontade de protegê-la. Não que fosse, entretanto, com certeza a Blake tinha mais ferocidade para tal coisa do que ele.
Calliope tinha razão; se encontrassem os dois deitados e abraçados, provavelmente ocorreria um drama tão absurdo que Samuel não sairia mais de casa por pelo menos dois meses. Contudo, seu estado não o deixava assimilar nem isso, então resmungou algo de dispensa e se moveu para o lado para dar espaço a outra. — Help you, yeah. — Murmurou baixinho em resposta, movendo os pés para enroscar os tornozelos em conjunto, sem tocar qualquer outra parte do corpo dela. Laurents, sem pensar duas vezes, deslizou seu braço direito pela cintura fina, deixando o esquerdo colado em seu corpo. — Is that… — Balbuciou bem baixinho contra a nuca repleta de fios claros, sendo capaz de sentir o perfume adocicado. — Mhm~ okay? — Terminou, ainda de pálpebras fechadas, ajustando a cabeça no travesseiro preguiçosamente.
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Em todas as vezes que dividira a cama com outros rapazes, nenhum deles a fizera se sentir tão a vontade quanto Samuel fazia naquele momento, mesmo que os dois tivessem se conhecido há menos de vinte e quatro horas. O calor debaixo das cobertas era agradável e convidativo, e Calliope não hesitou em se acomodar um pouco mais na cama quando mais espaço lhe foi cedido. 
Se não estivesse tão incerta do que fazer, visto que haviam se conhecido naquela manhã, a loira já teria passado os braços pela cintura alheia e se aproximado de forma que os outros monitores do acampamento achariam inapropriada, porém ela se limitou a virar-se na direção dele, analisando as feições sonolentas e pálpebras entreabertas antes de tornar a ficar de costas. Samuel Laurents era adorável; tão adorável que Calliope se surpreendeu ao senti-lo enroscando seus tornozelos, como se fossem amigos íntimos. Ela atribuiu isso ao sono alheio, é claro; o rapaz ao seu lado não parecia capaz de fazer algo como aquilo quando completamente consciente. 
O contato do braço em sua cintura foi bem-vindo, aconchegante até, mas a Blake sentiu o corpo retesar e arrepios se espalharem por toda sua extensão quando a respiração quente do colega de quarto alcançou sua nuca - uma área extremamente sensível de si. —Yeah, it’s- — Ela pigarreou, tentando esconder o quanto aquilo a tinha afetado. — It’s nice.  —  Precisou se virar na direção dele assim que o sentiu respirar contra sua nuca novamente; caso aquilo continuasse, Calliope jamais dormiria naquela noite. Virou-se com suavidade, pois não queria tirar Samuel de seu estado agradável de sonolência, porém foi pega de surpresa pela proximidade que ela mesma causou com sua movimentação súbita (quase desesperada ao seu ver); proximidade esta que acabou por fazê-la colidir seus lábios contra os de Samuel, cujos olhos estavam fechados. Apesar da movimentação brusca, o pequeno beijo fora suave - tão suave que parecera proposital, e ela preferiu deixar daquela forma.  — Good night, Sam.
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hold me close till I fall asleep.
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cvlliopc · 7 years ago
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lxurents :
Não se deixe enganar: Samuel nunca esteve tão nervoso. Além de nunca ter dividido uma cama com alguém, a pessoa que deitava-se ao seu lado era ninguém menos que Calliope, com o rosto delicado e os trejeitos traquinas, o corpo torneado a centímetros de distância do seu e o calor que emanava, que pouco tinha a ver com os cobertores que os envolviam. Mesmo que os dígitos formigassem para tocá-la, a mente sensata o deixava tão distante que era desconfortável a forma que estirou-se ali; não era o rapaz mais alto do mundo, mas uma cama de solteiro para os dois não foi a melhor ideia do mundo. Queria mais do que tudo puxá-la mais perto.
Contudo, o cansaço de correr atrás de crianças e adolescentes era fatigante o suficiente para praticamente fazê-lo apagar assim que sua cabeça tocou o travesseiro. O Laurents tinha sono leve, além da sensibilidade aguçada por ter Calliope literalmente ao seu lado, mas a exaustão era tanta que, naquele instante, não se importou tanto. Seus balbuciares para ela não o chutar veio sem que ele percebesse, movendo-se pouco sobre o acolchoado e muito menos prestando atenção no que ela falava. Pra falar bem a verdade, nem ao menosreclamou; era tudo murmurado pelo sono leve.
Entreabriu as pálpebras pesadas para tentar enfocá-la enquanto a cama se movimentava com o sentar alheio, piscando as orbes repetidamente para tirar o borrão que impossibilitava vê-la por completo. — Lay down, Callie~ — O sussurro de Samuel foi tão baixinho que temeu dela não o ouvir, mas forçou o timbre o suficiente para não ser inaudível. Segurava um curto curvar no canto dos lábios, mas esperava que a falta de claridade não a deixasse ver tal coisa. — C’mon, I’ll help you. — Novamente, não sabia se a Blake tinha ouvido seu murmúrio, mas pelo sono, não conseguiu disfarçar o teor carinhoso. Se ela deitasse, provavelmente a abraçaria para mais perto, não ligando muito por modos – ou pelo fato de estarem num acampamento católico e que isso não era aceitável – naquele instante; só queria a presença e o calor dela contra si novamente, mesmo com a palma de distância entre os corpos.
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Não soube dizer, num primeiro instante, se Samuel a pedia para deitar por que queria poder dormir sem a luminosidade de seu celular o atrapalhando ou se por alguma outra coisa, mas o sussurro fora tão sonolento que ela não conseguiu sequer pensar em negar. Estava se arrumando novamente sobre o colchão quando o ouviu falar novamente e, por mais que sentisse a hesitação pontuar seus movimentos enquanto mudava de posição para estar deitada ao lado dele, Calliope não se sentia desconfortável; nas poucas horas que passara com o rapaz, ele havia se mostrado mais decente e educado que quase todos os garotos com quem tinha convivido.
— They’ll kill us if they see us like this.  —  Brincou enquanto voltava a se cobrir, acomodando-se como podia ao lado dele, buscando invadir o mínimo possível do espaço pessoal do colega de cama.  — You’ll help me huh? How’s that going to be?  — Perguntou baixinho, sem malícia alguma na voz e sem querer desfazer a atmosfera sonolenta que o envolvia, afinal Samuel era adorável murmurando coisas enquanto dominado pelo sono e Calliope sentiu-se satisfeita por poder presenciar mais daquilo pelo resto do verão.
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cvlliopc · 7 years ago
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hold me close till I fall asleep.
@lxurents
A princípio, dividir a cama com Samuel não parecera má ideia. De fato, não era ruim em sentido algum, porém ela jamais imaginou que seria tão… desconfortável. Rolava de um lado para o outro, murmurando palavrões e invejando o rapaz por conseguir pegar no sono tão rápido em situações tão apertadas, sem jamais conseguir encontrar uma posição que lhe fosse razoavelmente agradável.
As palavras praticamente sussurradas alcançaram seus ouvidos com facilidade no quarto silencioso. Calliope imediatamente se arrependeu de estar movendo-se tanto no colchão pequeno que dividiam, graças ao infortúnio que acontecera com a outra cama - a sua cama -, e manteve-se parada por alguns instantes, murmurando um pedido de desculpas embaraçado por tê-lo acordado. Não durou muito, no entanto, pois jamais conseguiria achar uma posição confortável para dormir numa cama de solteiro, especialmente na posição que estavam. Ela e Sam estavam deitados em lados opostos, esforçando-se para manter o equilíbrio no que era o seu respectivo espaço no colchão enquanto tentavam dormir; era impossível relaxar se um não estivesse encostado no outro ou sem que um dos dois acabasse no chão.
— Fuck. — Reclamou enquanto desistia de tentar dormir e se sentava emburrada sobre o próprio travesseiro. Só então percebera que falara mais alto que deveria, e se Samuel estivesse dormindo, ela com certeza o teria acordado. — Sorry. I can’t sleep. — Murmurou, encolhendo as pernas e abraçando os joelhos, tentando dar ao rapaz espaço o suficiente para que a cama se tornasse minimamente confortável. Se ela não conseguia dormir, não iria privá-lo do próprio sono, tampouco de conforto, portanto tratou de ficar quieta, rolando a tela do próprio celular enquanto tentava se distrair ou pegar no sono ela mesma.
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cvlliopc · 7 years ago
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lxurents :
( @cvlliopc )
Seus pais pareciam animados demais com a ideia de um church camp para suas férias de verão, mesmo que toda a personalidade vivaz que era esperada de Samuel não estivesse exatamente presente. Não o leve a mal, fazia de tudo para ver seus progenitores satisfeitos, mas naquelas férias específicas tudo que ele queria fazer era ficar em casa e aproveitar seus últimos momentos antes de iniciar a universidade e encarar suas responsabilidades cara a cara. Liberou uma queixa que muito se assemelhava a um suspiro cansado, recebendo de volta o olhar calmo de sua mãe e o encorajamento de seu pai que se divertiria muito nas duas semanas que ficaria ali.
A mala compacta que levava em uma das mãos não pesava, isso porque a organização absurda de Samuel ficava presente até mesmo na forma o qual arrumava suas coisas. Cabisbaixo e procurando a chave extra que a secretaria o entregou – alegando que a outra ficaria com o companheiro de quarto –, o processo de destrancar a fechadura veio com mais dificuldade que o necessário e, já no processo de adentrar, só levantou a cabeça ao ouvir uma movimentação mínima do outro lado do quarto. Os olhos escuros do Laurents se abriram automaticamente, entreabrindo a boca algumas vezes sem emitir nenhum som. — You’re not a boy. — A afirmação óbvia veio com uma sequência de piscares, tentando não prestar muita atenção na figura loura e muito bonita à frente. — I-I’m… Um. Yeah, bye… 
Caliiope não era lá tão religiosa. Acreditava sim em algo superior, mas não exatamente no mesmo que seus pais. Na sua concepção, qualquer religião que a privasse de algo não lhe servia e, felizmente, seus pais a compreendiam e respeitavam sua decisão. Mas quando eles a pediram para ir ao Church Camp naquele ano, ela não teve coragem de recusar; sua prima havia se machucado e não poderia ser monitora este ano, e Callie a adorava tanto que não pôde deixar de cobrir por ela.
E o acampamento não parecia ser tão ruim, afinal de contas. Na sua cabana ficariam apenas ela e sua colega de quarto, e o lugar era agradavelmente espaçoso. Havia tomado a liberdade de começar a arrumar o “seu lado” do quarto, quando o barulho da porta abrindo lhe chamou a atenção. Simpática como era, o sorriso imediatamente lhe esticou os lábios enquanto virava-se na direção da pessoa para cumprimentá-la, mas a loira congelou no meio da ação quando o viu. A pessoa que adentrara o quarto definitivamente não era uma garota, e parecia igualmente chocado com sua presença. Aparentemente nenhum dos dois esperava encontrar o outro. 
A afirmação óbvia do rapaz, assim como sua linguagem corporal deixaram claro o nervosismo alheio e Calliope não pôde evitar achá-lo adorável. E bonito, muito bonito. — And you’re not a girl. —Repetiu, levando a destra até a própria nuca, não sabendo como lidar com a estranheza da situação: um dos dois não deveria estar ali e restava-lhes apenas descobrir quem era. Mas antes mesmo que ela pudesse dizer alguma coisa, o garoto começou a se despedir; ora essa, Calliope não o expulsaria a chutes do quarto, mas aquela não era a melhor maneira de resolver as coisas. 
— Oh I see you guys just met! — A voz da secretária invadiu o quarto, sobressaltando a loira com sua aparição repentina posicionando-se logo atrás dele. Margaret tinha um sorriso divertido nos lábios, dada a situação incomum na qual se encontravam. Nunca um garoto e uma garota dividiram o mesmo quarto; era contra as regras do acampamento, até onde ela sabia. —You two will be monitors this year. Everything else will be explained very soon, so get comfortable first. —  E mais uma vez, antes que a loira pudesse dizer alguma coisa, Margaret virara de costas e já caminhava de volta para sua mesa na cabana da admnistração. 
come light me up and maybe i'll let you on it
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cvlliopc · 7 years ago
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citrusomi :
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cvlliopc · 7 years ago
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kimliphq :
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