cseshat
˚⋆𐙚 Calliope Seshat
16 posts
Autista superdotada, INTP e nerd incorrigível. Escrevo com curiosidade e um toque de preguiça. Bem-vindos ao meu mundinho!🤓☝️
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cseshat · 2 days ago
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CALLIOPE É…
• Calliope é uma pessoa muito pensativa.
• Calliope ama a música “Mary” do Alex G.
• Calliope tem uma forte intuição e tem medo de senti-la.
• Calliope ama a década de 80.
• Calliope se fechou muito para o mundo e prefere ficar apenas no próprio mundo dela.
• Calliope tem grandes sonhos, mas sente que eles nunca se realizarão.
• Calliope é uma INTP.
• Calliope tem medo de morrer.
• Calliope tem altas habilidades e superdotação, mas não se considera tão inteligente quanto esse título sugere.
• Calliope tem um namorado aos 16 anos.
• Calliope passa muito tempo no quarto.
• Calliope ama os universos que criou e sonha com eles.
• Calliope não entende o significado do seu nome.
• O nome de Calliope tem dois L; isso a torna única?
• Calliope gostaria de ser uma irmã melhor.
• Calliope queria ser uma cientista, mas é uma escritora (o que não é ruim, mas seria legal ser uma Marie Curie).
• Calliope ama política.
• Calliope estudou sua própria tipologia.
• Calliope quer ir ao Japão.
• Calliope ama xadrez e joga intuitivamente.
• Calliope descobriu que tem joelhos sensíveis após ter um namorado.
• Calliope sente tanto ciúmes que fica doente.
• Calliope é rancorosa.
• Calliope se casaria com personagens de animes.
• Calliope briga muito com a mãe.
• Calliope tem um pôster de “Alice no País das Maravilhas” no quarto.
• Calliope tem como melhor amiga sua prima, que é três anos mais nova.
• Calliope usa o cabelo curto como acessório.
• Calliope não sabe sua sexualidade aos 16 anos.
• Calliope tem uma personalidade forte.
• Calliope tem grandes olhos amendoados.
• Calliope tem postura para debater, e ela gosta disso.
• Calliope é muito atenta aos detalhes que outras pessoas não veem.
• Calliope é autista.
• Calliope sente as coisas de maneira mais profunda e intensa do que a maioria das pessoas.
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cseshat · 2 days ago
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RESENHA: NOITE NO PARAÍSO (2020) – SANGUE, REFLEXÃO E UM SUBMUNDO QUE VAI TE MARCAR:
Seja bem-vindo à primeira resenha de filme do blog — e que estreia! Prepare-se para cair em uma experiência brutal e poética com Noite no Paraíso (2020), uma obra que me atingiu como um soco, deixando marcas e uma necessidade urgente de compartilhar minhas impressões. Se você aprecia histórias intensas sobre vingança, traições e gangues, com um toque de romance que despedaça o coração, continue lendo.
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Noite no Paraíso (2020)
A trama nos apresenta Park Tae-goo, um gângster devastado por uma tragédia pessoal que se refugia em uma ilha na tentativa de escapar de seus inimigos. Lá, ele conhece Kim Jae-yeon, uma jovem misteriosa marcada por um destino sombrio, que se revela uma personagem forte, complexa e repleta de camadas emocionais que intrigam e fascinam. Ela é sobrinha de Kuto, um traficante de armas tão enigmático quanto ela mesma. O desenvolvimento dela e do nosso protagonista é forçado e, de certa forma, mais intrigante do que a própria personagem Jae-yeon, pois, enquanto Tae-goo carrega sua dor em silêncio, ela confronta a vida com um sarcasmo frio, autenticidade e uma intensidade que expõe muito de sua natureza, algo que, a princípio, me chamou atenção. Já conhecia a atriz de outros projetos e, mais uma vez, ela entrega uma performance excepcional.
O que torna Noite no Paraíso especialmente envolvente é sua abordagem "crua" do submundo criminoso. Aqui, o glamour frequentemente associado às histórias de máfia cede espaço a uma realidade sombria e brutal. Traições, massacres e vingança se entrelaçam de forma visceral, sem concessões. Este é um filme que não romantiza a violência, mas a emprega como ferramenta narrativa para revelar as camadas de desespero e sobrevivência que definem seus personagens. Como alguém que escreve sobre gangues e o submundo do crime, fiquei feliz com essa "representação" — e, de certo modo, menos culpada por explorar exatamente essa mesma brutalidade nas minhas histórias.
A estética do filme é um espetáculo à parte. A cinematografia de Kim Young-hoo, seu diretor, é SURREAL. Souberam criar um cenário de escuridão opressiva do crime com momentos de quietude poética, e isso é incrível! Foi uma fotografia densa e cuidadosamente composta que evoca o espírito do cinema noir, mas com uma pegada moderna que evita cair no pastiche. Eu também gostei e notei desde o início o uso de cores frias e sombras profundas, que intensificam a atmosfera de desolação e inevitabilidade trágica que permeia toda a narrativa. Quando a violência explode, é brutal e coreografada com precisão. Mas não é só para chocar — cada cena tem detalhes que te pegam de jeito.
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Noite no Paraíso (2020)
É um ótimo filme, exatamente o tipo de história que escrevo: sombria, intensa e com personagens que vivem nas extremidades da vida. E, no fim, ele acabou se tornando um dos meus favoritos. Recomendo com entusiasmo para quem aprecia histórias sombrias, realistas e visceralmente emocionantes.
Então, se você for maior de 16 anos e busca um filme que não teme a brutalidade da realidade e que transforma dor em poesia visual, *Noite no Paraíso* é uma experiência que não pode ser ignorada. Prepare-se para sentir cada golpe e se deixar levar por uma narrativa que é tão cruel quanto bela. Recomendo com entusiasmo e mal posso esperar para ouvir o que vocês acharam.
Afinal, algumas histórias foram feitas para nos lembrar de que o paraíso, às vezes, é apenas uma ilusão manchada de sangue. Xoxo!
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Calliope Seshat, 2025
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cseshat · 12 days ago
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FELIZ NATALINA!
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cseshat · 17 days ago
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FELIZ ANIVERSÁRIO, KAMINARI! (atrasado):
Hoje, Kaminari completa 1 ano. Um ano de escrita intensa, de dedicação, de noites em claro e de amor absoluto por esse universo que se tornou parte de mim. Cada palavra escrita, cada cena construída e cada detalhe cuidadosamente planejado são pedaços do que sou, fragmentos do meu coração que se tornaram vivos através das páginas.
Escrever Kaminari é como respirar — natural, necessário, inevitável. É um refúgio onde me encontro e me perco ao mesmo tempo, onde personagens como o Kai, nasceram para me ensinar o verdadeiro significado de liberdade.
Esse livro é meu tesouro. Foram incontáveis horas gastas, mais de dois cadernos preenchidos, uma mente ocupada 24 horas por dia e uma alma que nunca cansa de sonhar com o próximo capítulo. Cada personagem é um espelho — distorcido ou fiel — de mim mesma, e é por isso que os amo com tanta intensidade.
Hoje, olho para o que construí: 13 capítulos, 40 mil palavras, e um caminho que ainda está só começando. Que o próximo ano traga mais palavras, mais capítulos e a concretização do primeiro volume. Escrever Kaminari é a maior honra que já tive, e continuar essa história é a promessa que faço todos os dias a mim mesma.
Feliz aniversário, Kaminari. Obrigada por existir e por me dar a liberdade de sonhar. Xoxo!
(A todos que me ajudaram a construir essa história, minha gratidão é ainda maior. Este primeiro ano não é uma conquista só minha, mas também de vocês. Bia, minha querida irmã, e Breno, meu amor e namorado: obrigada por estarem ao meu lado em cada passo. Obrigada por tudo.) 16/12/2024
Calliope Seshat, 2024
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cseshat · 17 days ago
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AT. ÚLTIMA SEMANA - DIÁRIO DE UMA ESCRITORA:
Atualizando meu diário, vim contar que Kaminari está tomando conta das minhas férias de um jeito maravilhoso. Em menos de duas semanas, já escrevi 20 mil palavras! Muito, né? Esse é o gosto doce das férias! Tenho passado muito tempo em casa, mergulhando profundamente na história e, ao mesmo tempo, em mim mesma. Esses dias, tomei coragem para dizer para uma menina que me machucou tudo o que eu sentia. Foi um alívio. Também tive uma conversa cheia de coisas bonitas sobre fé com meu namorado. Foi especial.
Sabe, estou em um momento de transição, cheio de mudanças e incertezas. Ano que vem tudo vai virar de cabeça para baixo. É meu último ano na escola, e ainda vou estudar em um colégio integral. Parece que vou “morar na escola” (brincadeira, mas é quase isso). A ideia de me afastar das altas habilidades e da minha escrita me dá um frio na barriga. Tô com medo, medo de não conseguir equilibrar as coisas, medo de me perder. Mas, enquanto isso não chega, estou aproveitando ao máximo essas férias para escrever tudo o que puder. E está funcionando! Mais de 20 mil palavras! Se eu for otimista, diria que já passei das 30 mil, mas como não sei ao certo, fico com os 20 mil confirmados.
2024 foi um ano difícil, cheio de dor e tristeza, mas sinto que estou deixando ele para trás. Quero muito que 2025 seja diferente, mais leve, mais bonito. Espero conseguir achar brechas no meu dia a dia para continuar escrevendo sem prejudicar os estudos. Será que dá? Não sei, mas vamos descobrir.
Minha história está entrando em uma fase muito importante: os romances! Percebi que não sei desenvolver romance, e isso está me deixando louca. É complicado lidar com tantas emoções e tantos relacionamentos ao mesmo tempo, mas estou tentando. Tá sendo um desafio, mas é divertido. Acho que escrever romances é tão confuso quanto viver um. Tudo é novo, cheio de tentativas e erros, mas até agora está funcionando.
Parece que em todas as áreas da minha vida estou entrando em capítulos novos, e cada um exige que eu me arrisque mais, me desafie mais. Por mais difícil que seja, estou enfrentando. E sabe? Acho que estou me saindo bem. Xoxo!
Calliope Seshat, 2024
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cseshat · 25 days ago
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É estranho, sabe? Ter 16 anos e se apaixonar. É realmente esquisito ser uma adolescente apaixonada. Tanta coisa acontece, é uma montanha-russa de sentimentos novos. As músicas que antes eram só músicas agora ganham um peso, uma cara nova, por causa daquela pessoa. Passeios escondidos dos pais, com alguém com quem você não sabe nem o que vai ser no futuro, e um monte de beijos que, no fundo, você sabe que não entende. E as sensações… ai, as sensações… é tudo confuso, tudo tão novo e bagunçado. Minha adolescência foi assim. Está acabando agora, e eu sei que não vai ser a mesma coisa depois, mas preciso escrever sobre isso. Eu chorei muito, me questionei demais e, se fosse possível, trocaria tudo por uma relação mais tranquila. Quero beijos mais simples, passeios sem segredo, músicas que eu possa ouvir sem querer chorar, sentimentos bons, e não essa dor de barriga o tempo todo.
Talvez seja um erro se apaixonar nessa fase da vida, mas acho que é assim que a gente aprende. O problema é que a gente se apega, a gente não quer que acabe. A gente começa a acreditar que a pessoa vai estar com a gente para sempre, e pensar no fim dói mais do que acordar cedo para a escola, do que qualquer coisa que você tenha que fazer. O amor e a paixão se misturam, e a gente não sabe mais onde começa um e termina o outro. A gente não sabe como amar direito, não sabe o que fazer com o coração batendo rápido e a mente em guerra. Não sabe beijar, não sabe namorar, não sabe fazer sexo, não sabe nem como lidar com o próprio desejo. E ainda assim, a gente se apaixona, e quebra o coração, que é feito de açúcar e uma ilusão de que as coisas podem ser eternas. Xoxo!
Calliope Seshat, 2024
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cseshat · 25 days ago
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11 DE DEZEMBRO DE 2024 - DIÁRIO DE UMA ESCRITORA:
Escrevi pelo menos umas 7 mil palavras hoje, e agora é madrugada do dia 12. Estou tão feliz! O que as férias não fazem, não é mesmo? Estou escrevendo compulsivamente, organizando cada pedaço da minha história, encaixando os plots e, finalmente, desenvolvendo os romances. Isso é INCRÍVEL! Eu, do futuro, não se esqueçam disso!
Kaminari completou 30 mil palavras, 10 capítulos e um prólogo. Ou seja, estamos chegando a um ponto crucial da trama, e eu só quero dizer que é uma verdadeira honra ter chegado até aqui. É uma honra poder dar vida a essa história, aos meus personagens. Criar esse universo e conhecê-lo mais a cada dia tem sido uma experiência indescritível. Eu amo tanto minha história, meus personagens são extremamente importantes para mim.
E no dia 16 de dezembro, vai fazer 1 ano desde a primeira publicação no Wattpad! Estou TÃO FELIZ que nem sei como expressar. Ver tudo o que planejei há um ano ganhar forma está sendo uma emoção enorme. Mal posso esperar para ver o primeiro livro finalizar e ver toda essa jornada se concretizar de uma maneira que me faz tão feliz.
Se Kaiharu Sei busca sua liberdade com a proteção de seus amigos, a minha liberdade é escrevê-lo. Xoxo!
Calliope Seshat, 2024
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cseshat · 29 days ago
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FÉRIAS!
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cseshat · 30 days ago
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07 DE DEZEMBRO DE 2024 - DIÁRIO DE UMA ESCRITORA:
Que fase difícil da vida é o ensino médio, de verdade. Amanhã é minha prova, e, novamente, tudo o que consigo sentir é pânico. Fui irresponsável, admito, não estudei como deveria, e a culpa é toda minha. Agora, estou tomada pelo medo. Quero muito entrar na faculdade, quero muito que essa etapa termine e que minhas preocupações sejam apenas o TCC. Sei que a vida universitária também é complicada, mas, o ensino médio foi um pesadelo.
Hoje à noite, vou escrever três redações para treinar, memorizar os modelos e me preparar o máximo que puder. Amanhã, enfrentarei uma prova com 110 questões. Não consegui escrever nada do meu livro esses dias, mas, depois de domingo, prometo que voltarei à ativa. Que venha o que tiver de vir! Xoxo!
Calliope Seshat, 2024
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cseshat · 1 month ago
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04 DE DEZEMBRO DE 2024 - DIÁRIO DE UMA ESCRITORA:
Minha vida está uma correria tão intensa que tem me deixado completamente confusa e, honestamente, um pouco à beira da loucura. São tantas coisas ao mesmo tempo: meu caótico relacionamento, os exames, o vestibular, a escola, as notas, a recuperação, o equilíbrio mental, a vida sexual, as festas de fim de ano, o papel de filha, a autoestima, as pessoas, os estudos e, claro, meus livros. Meu refúgio, meu cantinho.
Se eu pudesse, passaria o resto da minha vida escrevendo. Já cheguei a pensar até em ser escritora profissional, porque, no fundo, acredito que seria mais do que feliz assim. Quando estou escrevendo, sinto que todas aquelas preocupações e ansiedades desaparecem, principalmente a que me acompanha todo final de ano. Eu só queria escrever mais, escrever o tempo todo.
No próximo dia 8, tenho uma prova importante para entrar na faculdade e, sinceramente, estou em pânico. Sinto um desespero porque, no fundo, só queria escrever. Não queria crescer assim, não queria dizer adeus à minha adolescência. Eu não queria, simplesmente não queria. Mas, no ano que vem, vou terminar a escola, e terei que dizer tchau, tchau para esse capítulo da minha vida. A escritora que existe dentro de mim está com medo e não sabe o que escrever para diminuir esse medo.
Hoje, quase não escrevi nada. Só revisei um capítulo (que ainda está longe de estar bem revisado) e mandei para minha primeira betagem! Fico feliz por isso, mas não consigo me permitir aproveitar totalmente essa felicidade, pois a pressão para estudar para a prova logo me vem à mente.
Às vezes, me comparo com as outras pessoas, pensando sobre o que há de errado comigo. Todas parecem tão focadas, enquanto eu simplesmente vivo no meu próprio mundo, esquecendo que o tempo não para e que ele não está ao meu favor. Recentemente, percebi que esse é um grande problema para mim.
No fim das contas, eu só queria escrever, queria registrar todos os dias o quanto consegui escrever. Mas, hoje, não foi assim. Xoxo! (╥﹏╥)
Calliope Seshat, 2024
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cseshat · 1 month ago
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03 DE DEZEMBRO DE 2024 - DIÁRIO DE UMA ESCRITORA:
Escrevi bastante, na verdade. Não tive aula, mas precisava estudar para uma prova importante que se aproxima. No entanto, acabei procrastinando tanto, focada em meus livros, especialmente em “Kaminari” (sobre o qual falarei um dia, aguardem!). Escrevi, escrevi muito e fiz várias mudanças na história. Sinto que está indo bem, mas ainda faltam algumas peças, o que me deixa completamente maluca, tentando descobrir como desvendar minha própria criação. É uma experiência interessante, e mal posso esperar pelas férias para poder me dedicar inteiramente a isso — desvendar os segredos que eu mesma criei.
Hoje também tive um momento muito especial: uma amiga minha publicou o livro dela e me citou na dedicatória. Ela dedicou para mim! Fiquei tão feliz, tão, tão feliz. Ela é uma grande inspiração para mim, a escritora que me inspira a ser a autora que busco me tornar.
Calliope Seshat, 2024
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cseshat · 1 month ago
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PORQUE EU…
Me rotulam como sonsa, descabelada, excessivamente centrada e até mesmo um robô sem sentimentos, mas a verdade é que tenho uma mente pulsante, repleta de pensamentos, emoções e uma humanidade sensível.
Sou uma jovem alma, recém-nascida neste mundo, tão temerosa quanto os pais de primeira viagem. Minha quietude muitas vezes é mal compreendida, infelizmente sou movida pela dificuldade de abrir-se para fazer amizades, de encarar olhares profundos. Mas uma hora supero.
Sou aquela que não dá prioridade à vaidade matinal na escola, e tudo isso porque simplesmente não me sinto confortável com maquiagem às seis da manhã. O estereótipo em pessoa do gênio maluco, com cabelos despenteados, muitas olheiras e uma mente cheia de informações! Eu! A rotulada como gêniozinho, esquisita, sabe-tudo e “mundo-da-lua” por parecer ter respostas para tudo. Mas, como dizem as próprias pessoas, meu verdadeiro superpoder é vagar pelos meus próprios pensamentos.
Ou seja, pelo meu mundo na lua.
Não sou um prodígio; ainda tenho sonhos, mas posso mudar de ideia, escapar dos padrões predefinidos, rir, admitir que odeio estudar, procrastinar, tirar uma nota baixa, sonhar em sair e explorar festas, ser quem eu quiser ser.
Podem dizer o que quiserem, mas sou apenas uma jovem no limiar da vida, não uma senhora de 64 anos com postura encurvada e óculos — por mais que eu os tenha.
Não sou um prodígio; ainda tenho sonhos, mas posso mudar de ideia, escapar dos padrões predefinidos, rir, admitir que odeio estudar, procrastinar, sonhar em sair e explorar festas, ser quem eu quiser ser.
Sou profundamente sensível, não conforme ao que acham, e sei que nem sempre corresponderei às expectativas, o que pode magoar não só a mim. Por isso, às vezes fujo, com medo de ser mal interpretada, com medo da realidade, buscando apenas meu próprio refúgio, onde posso ser verdadeiramente eu mesma. Xoxo!
Todos os direitos autorais deste texto pertencem a mim, Calliope Seshat, 2024.
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cseshat · 1 month ago
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28 DE NOVEMBRO DE 2024 - DIÁRIO DE UMA ESCRITORA:
Hoje, escrevi 7.728 palavras, cinco capítulos (um deles incompleto) de uma nova história que está me deixando realmente empolgada. Embora eu já saiba o trabalho que será revisar esses longos capítulos — uma parte que realmente não gosto, pois sinto que fico cega para os erros, revisando várias vezes sem perceber nada de errado até que outra pessoa leia —, estou entusiasmada com o rumo que a história está tomando. É um ótimo suspense obsessivo, e mal posso esperar para publicá-lo!😅
Passei boa parte da manhã escrevendo o segundo capítulo no caderno que minha prima me deu. Estava na escola, entediada e sem internet para mexer no blog, então aproveitei o tempo para escrever. O resultado foi excelente, ainda que eu tenha arrancado a folha depois, pois senti que não combinava com o resto do caderno. Desconfio que seja uma espécie de TOC. Mesmo assim, escrevi bastante, passei a limpo no Word e estou satisfeita com o progresso. Mas ainda falta algo, e esse algo é o tempo.
Estou ansiosa para as férias, quando terei mais tempo para escrever sem as interrupções do dia a dia. Escrevo sempre que posso, apesar de quase nunca ter realmente tempo. Quando tenho, estou tão cansada que acabo indo dormir ou assistindo anime. Mas, hoje, foi um dia produtivo, e a escrita fluiu sem dificuldades, talvez porque já tenha os oito capítulos planejados na cabeça.
Além disso, também refleti muito sobre meus personagens, especialmente sobre uma personagem em particular e a complexidade de sua vilania. Mal posso esperar para retomar o foco nessa história e me dedicar profundamente a entender quem ela realmente é. Em breve, farei uma análise psicológica dela e publicarei aqui! No fim desse dia, só posso dizer que foi um ótimo dia para essa jovem escritora! Xoxo!
Calliope Seshat, 2024
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cseshat · 1 month ago
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BROTHERS IN ARMY - DIRE STRAITS:
Essa música tem um lugar especial no meu coração, e quero deix��-la registrada aqui para nunca esquecê-la. Sua grandiosidade é única, e acredito que todos deveriam ouvi-la ao menos uma vez, sentindo os sentimentos profundos que ela transmite e percebendo sua verdadeira beleza. Senhoras e senhores, apresento Brothers In Arms: a inspiração para os momentos mais marcantes do meu primeiro livro.
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cseshat · 1 month ago
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21 DE NOVEMBRO DE 2024 – DIÁRIO DE UMA ESCRITORA:
Hoje escrevi bastante. Parece que meus personagens estão ganhando vida própria, tomando as rédeas da história. A cada palavra, me apaixono mais por eles, mas também sinto o coração apertar ao pensar no destino que lhes aguarda.
É aniversário do meu pai, e percebi que ele tem a mesma idade de um dos meus personagens. O tempo não para, e eles se tornam uma parte inseparável de mim, dia após dia.
Hoje, Kaiharu (meu protagonista) disse que encontraria a liberdade, não importa o custo. Mas isso me fez pensar: o que realmente é liberdade? Xoxo!
Calliope Seshat, 2024
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cseshat · 1 month ago
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SHIFTING EXISTE?
(Iniciação científica)
De meados de 2020 até os dias atuais, o termo "shifting" tem ganhado destaque nas redes sociais, intrigando e despertando curiosidade em muitos. Mas, afinal, o que significa essa palavra? Em inglês, shifting pode ser traduzido como "mudança" ou "mudar". No contexto popularizado online, refere-se à ideia de "mudar de realidade" por meio de técnicas como visualização, meditação e sugestões hipnóticas.
Para quem se dedica à prática, o objetivo é transitar para uma realidade alternativa — seja para vivenciar experiências em universos fictícios, como em séries ou filmes, ou para explorar versões ideais da própria vida.
E é a partir daqui que a nossa conversa sobre shifting realmente começa...
O conceito de shifting é envolto em uma complexa rede de ideias que une teorias da física quântica, estudos sobre a consciência e especulações filosóficas sobre a natureza da realidade. Neste artigo, exploramos as possíveis bases teóricas e os limites científicos dessa prática, examinando se ela realmente encontra respaldo na ciência contemporânea.
Desde seu surgimento, a física quântica desafiou noções clássicas de espaço, tempo e realidade. Fenômenos como a superposição e o emaranhamento quântico indicam que o universo opera de maneiras que vão além da nossa intuição, sugerindo uma realidade muito mais flexível e interconectada do que imaginamos.
Para os praticantes de shifting, esses princípios são interpretados como uma justificativa para a possibilidade de "deslocar" a consciência entre diferentes realidades ou estados possíveis do ser. Ainda que, o shifting não tenha comprovação científica, a prática abre espaço para debates fascinantes sobre os limites da mente humana e o potencial de explorar novas dimensões da existência.
A Física Quântica e a Natureza da Realidade
Um dos pilares da física quântica é a ideia de que partículas subatômicas, como elétrons e fótons, não estão localizadas em um ponto específico do espaço até serem medidas ou observadas. Esse fenômeno, conhecido como superposição quântica, significa que uma partícula pode existir em múltiplos estados ao mesmo tempo.
O experimento mental do gato de Schrödinger é um exemplo clássico desse conceito. Um gato, colocado em uma caixa com um mecanismo que pode liberar veneno, está simultaneamente vivo e morto até que alguém abra a caixa e observe o estado do sistema. Este paradoxo ilustra como a realidade quântica só "colapsa" em um estado definido quando interagimos com ela.
Essas ideias abrem possibilidades curiosas sobre a natureza da realidade. Ou seja, no nível quântico, a realidade não é fixa até que seja observada, o que sugere que nossa percepção, ou consciência, desempenha um papel fundamental na definição do que é real. A partir desse ponto, surge a questão: se podemos mudar nossa percepção ou foco consciente, também poderíamos alterar a realidade que experimentamos?
O shifting se apoia nessa linha de raciocínio, sugerindo que a mente humana pode "navegar" entre diferentes estados possíveis da existência. A teoria quântica, com seus princípios de incerteza e interconexão, indica que o universo é muito menos rígido do que aparenta, e isso oferece uma base teórica para a ideia de que a mente pode explorar realidades alternativas.
A Interpretação de Muitos Mundos
Se ampliarmos essa ideia para o conceito de Muitos Mundos, que é uma interpretação da mecânica quântica proposta por Hugh Everett, poderíamos teorizar que existem infinitos universos paralelos, cada um com uma variação ligeiramente diferente do que percebemos como realidade. De acordo com essa teoria, toda vez que fazemos uma escolha, uma nova realidade paralela é criada, onde o resultado alternativo dessa escolha também acontece.
Dessa forma, existem inúmeras versões de nós mesmos, vivendo vidas ligeiramente ou drasticamente diferentes. O shifting, então, poderia ser interpretado como a habilidade de "mover-se" para uma dessas realidades alternativas, focando nossa consciência e intenção de forma suficientemente precisa para colapsar a função de onda quântica em uma nova versão da realidade.
Consciência e Física Quântica
Isso nos leva à relação entre a física quântica e a consciência. Stuart Hameroff e Roger Penrose sugeriram, na teoria Orch-OR (Orchestrated Objective Reduction), que os microtúbulos no cérebro humano podem abrigar processos quânticos responsáveis pela consciência. Esses microtúbulos seriam capazes de manter estados de coerência quântica, algo semelhante ao que acontece em partículas subatômicas, e essa coerência quântica poderia ser responsável pelos estados conscientes.
Se aceitarmos essa hipótese, a mente humana estaria, literalmente, conectada ao universo quântico, e nossa consciência poderia interagir com as leis fundamentais da física que governam a realidade. Em termos de shifting, isso significa que o poder de alterar a nossa realidade está enraizado na própria estrutura quântica da nossa consciência.
A consciência, nesse contexto, é um fenômeno fascinante e complexo que ainda não compreendemos completamente. Diversos estudos, como os realizados por David Chalmers e Daniel Dennett, exploram a natureza da consciência, levantando questões sobre como ela emerge de processos físicos no cérebro. Chalmers, por exemplo, introduziu o conceito do “problema difícil da consciência”, que se refere à dificuldade de explicar por que e como experiências subjetivas surgem de atividades neurais. Por outro lado, Dennett argumenta que a consciência pode ser vista como uma série de processos cognitivos em vez de um fenômeno único.
Esses processos, que não obedecem às leis clássicas da física, poderiam conectar a mente humana ao tecido quântico do universo. Se essa hipótese estiver correta, a consciência poderia interagir diretamente com as leis fundamentais da física, o que, em teoria, permitiria alterar a percepção da realidade ou até acessar estados alternativos do ser. O shifting, nesse contexto, poderia ser entendido como um exercício intencional de sincronização da consciência com uma dessas possibilidades.
Experimentos e Relatos
Praticantes de shifting relatam o uso de técnicas como meditação profunda, visualização detalhada e repetição de afirmações para alcançar um estado alterado de consciência. Muitos descrevem experiências que se assemelham a sonhos lúcidos, mas com maior intensidade e controle. Esses relatos são predominantemente subjetivos e anedóticos, o que limita sua validade científica. Ainda assim, eles levantam questões interessantes sobre a capacidade da mente humana de criar realidades internas vívidas e convincentes.
Em 1983, a CIA publicou um relatório sobre o Gateway Process, um método que utiliza sons binaurais para induzir estados alterados de consciência. O estudo sugere que esses estados poderiam permitir a exploração de diferentes níveis de realidade. Isso se alinha diretamente com as ideias de física quântica e shifting, propondo que a mente pode navegar por realidades alternativas (legal, né?).
Desafios e Limitações
Apesar das conexões teóricas, o shifting enfrenta barreiras significativas no campo científico:
Escala Quântica vs. Macroscópica: Os fenômenos quânticos ocorrem em partículas subatômicas, enquanto a mente humana opera em uma escala muito maior. Não há evidências de que efeitos quânticos possam ser extrapolados para explicar experiências humanas.
Falta de Evidências Empíricas: O shifting carece de validação experimental. Seus relatos dependem da experiência subjetiva, o que dificulta a análise objetiva.
Risco de Interpretações Errôneas: Termos da física quântica são frequentemente mal interpretados e usados de forma metafórica, o que pode desviar do rigor científico.
Considerações Finais
O shifting, enquanto conceito, provoca reflexões profundas sobre a natureza da realidade, da consciência e das possibilidades humanas. Embora ainda não haja evidências científicas que comprovem sua existência, ele se alinha a algumas das ideias mais ousadas da física quântica e da filosofia.
As conexões entre mente e matéria, conforme exploradas por teorias como Orch-OR, sugerem que a consciência pode ter um papel mais ativo na construção da realidade do que imaginamos. Se o shifting é real ou apenas um fenômeno psicológico, sua popularidade reflete um desejo universal de transcender os limites do cotidiano e explorar os mistérios do universo.
No mínimo, o estudo do shifting nos desafia a pensar de forma mais ampla sobre a interseção entre ciência, mente e realidade. Xoxo!
Todos os direitos autorais desta pesquisa pertencem a mim, Calliope Seshat, 2024.
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