Autista superdotada, INTP e nerd incorrigível. Escrevo com curiosidade e um toque de preguiça. Bem-vindos ao meu mundinho!🤓☝��
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Pensamentos de fim de noite: tomara que meus futuros filhos nunca descubram o que escrevi nesse blog na adolescência.
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ADRENALINA E O VAZIO: Reflexões De Uma Adolescente Sem Rumo:
Sabe, meus queridos leitores invisíveis, ultimamente minha vida tem seguido um caminho estranho. Interessante? Talvez. Questionável? Com certeza.
Coloquei minha própria segurança em risco.
“Uau, Calliope, você se orgulha disso?”
Não.
Mas, por algum motivo, parecia uma ideia atraente na hora. Achei que precisava da adrenalina, daquela sensação de estar no limite. A verdade? Não precisava. Descobri que prefiro a segurança da minha própria cama a uma estrada de terra, ao entardecer, cercada de mato por todos os lados — e acompanhada pelo meu ex-namorado.
E talvez seja isso o mais estranho. Não o perigo em si, mas a questão de que, no fundo, eu sabia que ele estava lá. Que, por mais que tudo tenha desmoronado entre nós, ainda encontramos uma forma de cair juntos no mesmo tipo de enredo. Um ciclo que se repete, como se estivéssemos condenados a reviver as mesmas cenas, com situações diferentes.
Nossa história sempre foi assim: cenários melancólicos, energia pesada, ruas vazias no meio do nada. Andar sem rumo era o que mais fazíamos. Parar em uma esquina qualquer, dividir um doce enquanto matávamos aula. Sentar em uma parada de ônibus deserta e simplesmente existir ali, como se o mundo não nos notasse.
Fazer amor num dia chuvoso, mesmo quando tudo na nossa vida parecia estar desmoronando.
Chorar depois.
E, no final das contas, talvez seja isso o que mais me assusta. Não o fato de eu ter colocado minha segurança em risco, mas o fato de que, mesmo assim, nada pareceu novo. Era só mais um capítulo de uma história que já vivi mil vezes.
Minha vida parece um roteiro de série sombria, daquelas que capturam a essência de adolescentes que ninguém gostaria de ser, mas que, de alguma forma, muitos se identificam. Sinto que estou perdida em uma jornada que não sei onde termina. E é isso que faço quando não estou escrevendo.
Antes que alguém diga que estou romantizando isso, vou ser honesta: talvez esteja.
Talvez eu precise romantizar para não enlouquecer.
Porque admitir que certas experiências não valem a pena significa aceitar que desperdicei tempo demais nelas. Significa aceitar que algumas pessoas, por mais que tenham feito parte de nós, precisam ficar para trás. E esse é um pensamento assustador.
Mas espero amadurecer. Espero chegar ao ponto de entender, de verdade, que certas histórias não precisam de uma continuação.
Hoje, porém, eu ainda sou isso: adolescente, inconsequente, perdida. Sem noção, sem rumo, sem freio.
Mas quem sabe amanhã seja diferente?
Xoxo!
Calliope Seshat, 2024
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DIÁRIO DE UMA ESCRITORA - Quando a Dor Se Transforma Em Palavras:
Março, abril e maio de 2024 foram um pesadelo.
Foram meses turbulentos, exaustivos, esmagadores. Até hoje, certas músicas daquele tempo me dão calafrios. Me transportam de volta para uma versão de mim mesma que eu preferia esquecer. Durante aqueles três meses, minha mente era um campo de batalha — e eu era tanto a guerreira quanto o inimigo. Eu me despedaçava, tentava me remontar, apenas para desmoronar de novo.
Mas, curiosamente, foi quando mais escrevi.
E é aí que eu me pergunto — e pergunto a vocês, leitores invisíveis desse blog: quando estão no fundo do poço, suas mentes também transformam dor em palavras? Em textos, poesias, capítulos de livros? Porque a minha sim. E ela fez isso incansavelmente.
A dor veio. Eu escrevi. Ela voltou. Eu escrevi mais.
Foi um ano ruim. O tipo de ano que deixa um gosto amargo na boca. Mas, ironicamente, rendeu textos que me enchem de orgulho. Escrevi tanto que, às vezes, tenho a sensação de ter absorvido toda a gramática do português pelo caminho mais melancólico possível.
Descobri que escrevo quando declino.
Porque não sei falar. Porque não sei ser ouvida.
Então, escrevo.
E escrevo com tanta honestidade que, se alguém ler, saberá exatamente o que eu sentia. Porque meus personagens carregam as dores da época. Porque registro pensamentos que nunca verbalizei. Porque transformo em palavras as frases que um dia quis dizer e apenas engoli.
Eu escrevo. Escrevo. Escrevo.
É ruim. Muito ruim. Mas talvez seja bom.
Porque, olhando para trás, percebo que, mesmo vivendo minha pior fase, nunca estive tão forte na minha escrita.
Talvez seja esse o preço de ser escritor: sangrar em silêncio para que as palavras falem por nós.
Xoxo!
Calliope Seshat, 2024
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12 DE FEVEREIRO DE 2025 - DIÁRIO DE UMA ESCRITORA (Entre Caos e Palavras):
Faz tempo que não apareço por aqui. Nem sei dizer exatamente por quê. Criei este blog para escrever —para ter um espaço meu, onde pudesse compartilhar o processo de dar vida às histórias que insistem em nascer dentro de mim. Mas, ironicamente, desde janeiro, não escrevi nada aqui.
A verdade é que não deixei de escrever. Só não escrevi aqui.
Falando nisso, tenho uma atualização que me enche de orgulho (e um pouco de pavor): Kaminari chegou a 81 mil palavras! Todo sábado e domingo, quando finalmente posso me sentar para escrever, a história simplesmente cresce diante dos meus olhos. As palavras fluem sem que eu perceba, o que é incrível… e um problema. Porque me entrego tanto à narrativa que perco completamente a noção do tamanho que ela está tomando. Agora que cheguei à metade, já são 438 páginas.
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Se formos pensar, já é um livro inteiro. Mas ainda há tanto por contar.
Já dividi a história em dois volumes, mas pelo que estou prevendo, o primeiro ainda terá quase 700 páginas. Foi aí que meu pai, dias atrás, me perguntou: "Você não acha que um livro tão grande pode ser cansativo?"
E essa é a pergunta que não sai da minha cabeça.
Não sei a resposta. Para mim, essa história é boa. Eu sinto que é. Mas a visão de um escritor sobre sua própria obra nunca é totalmente confiável. Sempre há inseguranças, dúvidas, aquela voz incômoda que sussurra: E se você estiver errada?
Sei que os dois primeiros capítulos são mais lentos. Sei que podem parecer "parados". Mas são fundamentais para o enredo. Então, espero que minha versão do futuro resolva esse dilema de um jeito que me deixe satisfeita. Espero que, um dia, eu olhe para Kaminari e pense: "Consegui".
Mas antes disso, tem um outro obstáculo no caminho: a revisão.
Sempre termino minhas histórias. O problema é revisá-las. Esse processo me desanima de uma forma inexplicável. Escrevo compulsivamente, mas reler, analisar, editar… é um verdadeiro teste de paciência. Talvez esse seja o tema da minha próxima postagem: "A Arte de Escrever Sem Freios e Odiar Revisar".
Seja como for, não faço ideia de como as coisas serão daqui para frente, especialmente com a carga de estudos aumentando. Mas espero que tudo se encaixe.
E que Kaminari encontre seu caminho. Obrigada por lerem até aqui. Até a próxima!
Xoxo!
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Calliope Seshat, 2024
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CALLIOPE É…
• Calliope é uma pessoa muito pensativa.
• Calliope ama a música “Mary” do Alex G.
• Calliope tem uma forte intuição e tem medo de senti-la.
• Calliope ama a década de 80.
• Calliope se fechou muito para o mundo e prefere ficar apenas no próprio mundo dela.
• Calliope tem grandes sonhos, mas sente que eles nunca se realizarão.
• Calliope é uma INTP.
• Calliope tem medo de morrer.
• Calliope tem altas habilidades e superdotação, mas não se considera tão inteligente quanto esse título sugere.
• Calliope tem um namorado aos 16 anos.
• Calliope passa muito tempo no quarto.
• Calliope ama os universos que criou e sonha com eles.
• Calliope não entende o significado do seu nome.
• O nome de Calliope tem dois L; isso a torna única?
• Calliope gostaria de ser uma irmã melhor.
• Calliope queria ser uma cientista, mas é uma escritora (o que não é ruim, mas seria legal ser uma Marie Curie).
• Calliope ama política.
• Calliope estudou sua própria tipologia.
• Calliope quer ir ao Japão.
• Calliope ama xadrez e joga intuitivamente.
• Calliope descobriu que tem joelhos sensíveis após ter um namorado.
• Calliope sente tanto ciúmes que fica doente.
• Calliope é rancorosa.
• Calliope se casaria com personagens de animes.
• Calliope briga muito com a mãe.
• Calliope tem um pôster de “Alice no País das Maravilhas” no quarto.
• Calliope tem como melhor amiga sua prima, que é três anos mais nova.
• Calliope usa o cabelo curto como acessório.
• Calliope não sabe sua sexualidade aos 16 anos.
• Calliope tem uma personalidade forte.
• Calliope tem grandes olhos amendoados.
• Calliope tem postura para debater, e ela gosta disso.
• Calliope é muito atenta aos detalhes que outras pessoas não veem.
• Calliope é autista.
• Calliope sente as coisas de maneira mais profunda e intensa do que a maioria das pessoas.
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RESENHA: NOITE NO PARAÍSO (2020) – SANGUE, REFLEXÃO E UM SUBMUNDO QUE VAI TE MARCAR:
Seja bem-vindo à primeira resenha de filme do blog — e que estreia! Prepare-se para cair em uma experiência brutal e poética com Noite no Paraíso (2020), uma obra que me atingiu como um soco, deixando marcas e uma necessidade urgente de compartilhar minhas impressões. Se você aprecia histórias intensas sobre vingança, traições e gangues, com um toque de romance que despedaça o coração, continue lendo.
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Noite no Paraíso (2020)
A trama nos apresenta Park Tae-goo, um gângster devastado por uma tragédia pessoal que se refugia em uma ilha na tentativa de escapar de seus inimigos. Lá, ele conhece Kim Jae-yeon, uma jovem misteriosa marcada por um destino sombrio, que se revela uma personagem forte, complexa e repleta de camadas emocionais que intrigam e fascinam. Ela é sobrinha de Kuto, um traficante de armas tão enigmático quanto ela mesma. O desenvolvimento dela e do nosso protagonista é forçado e, de certa forma, mais intrigante do que a própria personagem Jae-yeon, pois, enquanto Tae-goo carrega sua dor em silêncio, ela confronta a vida com um sarcasmo frio, autenticidade e uma intensidade que expõe muito de sua natureza, algo que, a princípio, me chamou atenção. Já conhecia a atriz de outros projetos e, mais uma vez, ela entrega uma performance excepcional.
O que torna Noite no Paraíso especialmente envolvente é sua abordagem "crua" do submundo criminoso. Aqui, o glamour frequentemente associado às histórias de máfia cede espaço a uma realidade sombria e brutal. Traições, massacres e vingança se entrela��am de forma visceral, sem concessões. Este é um filme que não romantiza a violência, mas a emprega como ferramenta narrativa para revelar as camadas de desespero e sobrevivência que definem seus personagens. Como alguém que escreve sobre gangues e o submundo do crime, fiquei feliz com essa "representação" — e, de certo modo, menos culpada por explorar exatamente essa mesma brutalidade nas minhas histórias.
A estética do filme é um espetáculo à parte. A cinematografia de Kim Young-hoo, seu diretor, é SURREAL. Souberam criar um cenário de escuridão opressiva do crime com momentos de quietude poética, e isso é incrível! Foi uma fotografia densa e cuidadosamente composta que evoca o espírito do cinema noir, mas com uma pegada moderna que evita cair no pastiche. Eu também gostei e notei desde o início o uso de cores frias e sombras profundas, que intensificam a atmosfera de desolação e inevitabilidade trágica que permeia toda a narrativa. Quando a violência explode, é brutal e coreografada com precisão. Mas não é só para chocar — cada cena tem detalhes que te pegam de jeito.
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Noite no Paraíso (2020)
É um ótimo filme, exatamente o tipo de história que escrevo: sombria, intensa e com personagens que vivem nas extremidades da vida. E, no fim, ele acabou se tornando um dos meus favoritos. Recomendo com entusiasmo para quem aprecia histórias sombrias, realistas e visceralmente emocionantes.
Então, se você for maior de 16 anos e busca um filme que não teme a brutalidade da realidade e que transforma dor em poesia visual, *Noite no Paraíso* é uma experiência que não pode ser ignorada. Prepare-se para sentir cada golpe e se deixar levar por uma narrativa que é tão cruel quanto bela. Recomendo com entusiasmo e mal posso esperar para ouvir o que vocês acharam.
Afinal, algumas histórias foram feitas para nos lembrar de que o paraíso, às vezes, é apenas uma ilusão manchada de sangue. Xoxo!
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Calliope Seshat, 2025
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FELIZ ANIVERSÁRIO, KAMINARI! (atrasado):
Hoje, Kaminari completa 1 ano. Um ano de escrita intensa, de dedicação, de noites em claro e de amor absoluto por esse universo que se tornou parte de mim. Cada palavra escrita, cada cena construída e cada detalhe cuidadosamente planejado são pedaços do que sou, fragmentos do meu coração que se tornaram vivos através das páginas.
Escrever Kaminari é como respirar — natural, necessário, inevitável. É um refúgio onde me encontro e me perco ao mesmo tempo, onde personagens como o Kai, nasceram para me ensinar o verdadeiro significado de liberdade.
Esse livro é meu tesouro. Foram incontáveis horas gastas, mais de dois cadernos preenchidos, uma mente ocupada 24 horas por dia e uma alma que nunca cansa de sonhar com o próximo capítulo. Cada personagem é um espelho — distorcido ou fiel — de mim mesma, e é por isso que os amo com tanta intensidade.
Hoje, olho para o que construí: 13 capítulos, 40 mil palavras, e um caminho que ainda está só começando. Que o próximo ano traga mais palavras, mais capítulos e a concretização do primeiro volume. Escrever Kaminari é a maior honra que já tive, e continuar essa história é a promessa que faço todos os dias a mim mesma.
Feliz aniversário, Kaminari. Obrigada por existir e por me dar a liberdade de sonhar. Xoxo!
(A todos que me ajudaram a construir essa história, minha gratidão é ainda maior. Este primeiro ano não é uma conquista só minha, mas também de vocês. Bia, minha querida irmã, e Breno, meu amor e namorado: obrigada por estarem ao meu lado em cada passo. Obrigada por tudo.) 16/12/2024
Calliope Seshat, 2024
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AT. ÚLTIMA SEMANA - DIÁRIO DE UMA ESCRITORA:
Atualizando meu diário, vim contar que Kaminari está tomando conta das minhas férias de um jeito maravilhoso. Em menos de duas semanas, já escrevi 20 mil palavras! Muito, né? Esse é o gosto doce das férias! Tenho passado muito tempo em casa, mergulhando profundamente na história e, ao mesmo tempo, em mim mesma. Esses dias, tomei coragem para dizer para uma menina que me machucou tudo o que eu sentia. Foi um alívio. Também tive uma conversa cheia de coisas bonitas sobre fé com meu namorado. Foi especial.
Sabe, estou em um momento de transição, cheio de mudanças e incertezas. Ano que vem tudo vai virar de cabeça para baixo. É meu último ano na escola, e ainda vou estudar em um colégio integral. Parece que vou “morar na escola” (brincadeira, mas é quase isso). A ideia de me afastar das altas habilidades e da minha escrita me dá um frio na barriga. Tô com medo, medo de não conseguir equilibrar as coisas, medo de me perder. Mas, enquanto isso não chega, estou aproveitando ao máximo essas férias para escrever tudo o que puder. E está funcionando! Mais de 20 mil palavras! Se eu for otimista, diria que já passei das 30 mil, mas como não sei ao certo, fico com os 20 mil confirmados.
2024 foi um ano difícil, cheio de dor e tristeza, mas sinto que estou deixando ele para trás. Quero muito que 2025 seja diferente, mais leve, mais bonito. Espero conseguir achar brechas no meu dia a dia para continuar escrevendo sem prejudicar os estudos. Será que dá? Não sei, mas vamos descobrir.
Minha história está entrando em uma fase muito importante: os romances! Percebi que não sei desenvolver romance, e isso está me deixando louca. É complicado lidar com tantas emoções e tantos relacionamentos ao mesmo tempo, mas estou tentando. Tá sendo um desafio, mas é divertido. Acho que escrever romances é tão confuso quanto viver um. Tudo é novo, cheio de tentativas e erros, mas até agora está funcionando.
Parece que em todas as áreas da minha vida estou entrando em capítulos novos, e cada um exige que eu me arrisque mais, me desafie mais. Por mais difícil que seja, estou enfrentando. E sabe? Acho que estou me saindo bem. Xoxo!
Calliope Seshat, 2024
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É estranho, sabe? Ter 16 anos e se apaixonar. É realmente esquisito ser uma adolescente apaixonada. Tanta coisa acontece, é uma montanha-russa de sentimentos novos. As músicas que antes eram só músicas agora ganham um peso, uma cara nova, por causa daquela pessoa. Passeios escondidos dos pais, com alguém com quem você não sabe nem o que vai ser no futuro, e um monte de beijos que, no fundo, você sabe que não entende. E as sensações… ai, as sensações… é tudo confuso, tudo tão novo e bagunçado. Minha adolescência foi assim. Está acabando agora, e eu sei que não vai ser a mesma coisa depois, mas preciso escrever sobre isso. Eu chorei muito, me questionei demais e, se fosse possível, trocaria tudo por uma relação mais tranquila. Quero beijos mais simples, passeios sem segredo, músicas que eu possa ouvir sem querer chorar, sentimentos bons, e não essa dor de barriga o tempo todo.
Talvez seja um erro se apaixonar nessa fase da vida, mas acho que é assim que a gente aprende. O problema é que a gente se apega, a gente não quer que acabe. A gente começa a acreditar que a pessoa vai estar com a gente para sempre, e pensar no fim dói mais do que acordar cedo para a escola, do que qualquer coisa que você tenha que fazer. O amor e a paixão se misturam, e a gente não sabe mais onde começa um e termina o outro. A gente não sabe como amar direito, não sabe o que fazer com o coração batendo rápido e a mente em guerra. Não sabe beijar, não sabe namorar, não sabe fazer sexo, não sabe nem como lidar com o próprio desejo. E ainda assim, a gente se apaixona, e quebra o coração, que é feito de açúcar e uma ilusão de que as coisas podem ser eternas. Xoxo!
Calliope Seshat, 2024
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11 DE DEZEMBRO DE 2024 - DIÁRIO DE UMA ESCRITORA:
Escrevi pelo menos umas 7 mil palavras hoje, e agora é madrugada do dia 12. Estou tão feliz! O que as férias não fazem, não é mesmo? Estou escrevendo compulsivamente, organizando cada pedaço da minha história, encaixando os plots e, finalmente, desenvolvendo os romances. Isso é INCRÍVEL! Eu, do futuro, não se esqueçam disso!
Kaminari completou 30 mil palavras, 10 capítulos e um prólogo. Ou seja, estamos chegando a um ponto crucial da trama, e eu só quero dizer que é uma verdadeira honra ter chegado até aqui. É uma honra poder dar vida a essa história, aos meus personagens. Criar esse universo e conhecê-lo mais a cada dia tem sido uma experiência indescritível. Eu amo tanto minha história, meus personagens são extremamente importantes para mim.
E no dia 16 de dezembro, vai fazer 1 ano desde a primeira publicação no Wattpad! Estou TÃO FELIZ que nem sei como expressar. Ver tudo o que planejei há um ano ganhar forma está sendo uma emoção enorme. Mal posso esperar para ver o primeiro livro finalizar e ver toda essa jornada se concretizar de uma maneira que me faz tão feliz.
Se Kaiharu Sei busca sua liberdade com a proteção de seus amigos, a minha liberdade é escrevê-lo. Xoxo!
Calliope Seshat, 2024
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07 DE DEZEMBRO DE 2024 - DIÁRIO DE UMA ESCRITORA:
Que fase difícil da vida é o ensino médio, de verdade. Amanhã é minha prova, e, novamente, tudo o que consigo sentir é pânico. Fui irresponsável, admito, não estudei como deveria, e a culpa é toda minha. Agora, estou tomada pelo medo. Quero muito entrar na faculdade, quero muito que essa etapa termine e que minhas preocupações sejam apenas o TCC. Sei que a vida universitária também é complicada, mas, o ensino médio foi um pesadelo.
Hoje à noite, vou escrever três redações para treinar, memorizar os modelos e me preparar o máximo que puder. Amanhã, enfrentarei uma prova com 110 questões. Não consegui escrever nada do meu livro esses dias, mas, depois de domingo, prometo que voltarei à ativa. Que venha o que tiver de vir! Xoxo!
Calliope Seshat, 2024
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04 DE DEZEMBRO DE 2024 - DIÁRIO DE UMA ESCRITORA:
Minha vida está uma correria tão intensa que tem me deixado completamente confusa e, honestamente, um pouco à beira da loucura. São tantas coisas ao mesmo tempo: meu caótico relacionamento, os exames, o vestibular, a escola, as notas, a recuperação, o equilíbrio mental, a vida sexual, as festas de fim de ano, o papel de filha, a autoestima, as pessoas, os estudos e, claro, meus livros. Meu refúgio, meu cantinho.
Se eu pudesse, passaria o resto da minha vida escrevendo. Já cheguei a pensar até em ser escritora profissional, porque, no fundo, acredito que seria mais do que feliz assim. Quando estou escrevendo, sinto que todas aquelas preocupações e ansiedades desaparecem, principalmente a que me acompanha todo final de ano. Eu só queria escrever mais, escrever o tempo todo.
No próximo dia 8, tenho uma prova importante para entrar na faculdade e, sinceramente, estou em pânico. Sinto um desespero porque, no fundo, só queria escrever. Não queria crescer assim, não queria dizer adeus à minha adolescência. Eu não queria, simplesmente não queria. Mas, no ano que vem, vou terminar a escola, e terei que dizer tchau, tchau para esse capítulo da minha vida. A escritora que existe dentro de mim está com medo e não sabe o que escrever para diminuir esse medo.
Hoje, quase não escrevi nada. Só revisei um capítulo (que ainda está longe de estar bem revisado) e mandei para minha primeira betagem! Fico feliz por isso, mas não consigo me permitir aproveitar totalmente essa felicidade, pois a pressão para estudar para a prova logo me vem à mente.
Às vezes, me comparo com as outras pessoas, pensando sobre o que há de errado comigo. Todas parecem tão focadas, enquanto eu simplesmente vivo no meu próprio mundo, esquecendo que o tempo não para e que ele não está ao meu favor. Recentemente, percebi que esse é um grande problema para mim.
No fim das contas, eu só queria escrever, queria registrar todos os dias o quanto consegui escrever. Mas, hoje, não foi assim. Xoxo! (╥﹏╥)
Calliope Seshat, 2024
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03 DE DEZEMBRO DE 2024 - DIÁRIO DE UMA ESCRITORA:
Escrevi bastante, na verdade. Não tive aula, mas precisava estudar para uma prova importante que se aproxima. No entanto, acabei procrastinando tanto, focada em meus livros, especialmente em “Kaminari” (sobre o qual falarei um dia, aguardem!). Escrevi, escrevi muito e fiz várias mudanças na história. Sinto que está indo bem, mas ainda faltam algumas peças, o que me deixa completamente maluca, tentando descobrir como desvendar minha própria criação. É uma experiência interessante, e mal posso esperar pelas férias para poder me dedicar inteiramente a isso — desvendar os segredos que eu mesma criei.
Hoje também tive um momento muito especial: uma amiga minha publicou o livro dela e me citou na dedicatória. Ela dedicou para mim! Fiquei tão feliz, tão, tão feliz. Ela é uma grande inspiração para mim, a escritora que me inspira a ser a autora que busco me tornar.
Calliope Seshat, 2024
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PORQUE EU…
Me rotulam como sonsa, descabelada, excessivamente centrada e até mesmo um robô sem sentimentos, mas a verdade é que tenho uma mente pulsante, repleta de pensamentos, emoções e uma humanidade sensível.
Sou uma jovem alma, recém-nascida neste mundo, tão temerosa quanto os pais de primeira viagem. Minha quietude muitas vezes é mal compreendida, infelizmente sou movida pela dificuldade de abrir-se para fazer amizades, de encarar olhares profundos. Mas uma hora supero.
Sou aquela que não dá prioridade à vaidade matinal na escola, e tudo isso porque simplesmente não me sinto confortável com maquiagem às seis da manhã. O estereótipo em pessoa do gênio maluco, com cabelos despenteados, muitas olheiras e uma mente cheia de informações! Eu! A rotulada como gêniozinho, esquisita, sabe-tudo e “mundo-da-lua” por parecer ter respostas para tudo. Mas, como dizem as próprias pessoas, meu verdadeiro superpoder é vagar pelos meus próprios pensamentos.
Ou seja, pelo meu mundo na lua.
Não sou um prodígio; ainda tenho sonhos, mas posso mudar de ideia, escapar dos padrões predefinidos, rir, admitir que odeio estudar, procrastinar, tirar uma nota baixa, sonhar em sair e explorar festas, ser quem eu quiser ser.
Podem dizer o que quiserem, mas sou apenas uma jovem no limiar da vida, não uma senhora de 64 anos com postura encurvada e óculos — por mais que eu os tenha.
Não sou um prodígio; ainda tenho sonhos, mas posso mudar de ideia, escapar dos padrões predefinidos, rir, admitir que odeio estudar, procrastinar, sonhar em sair e explorar festas, ser quem eu quiser ser.
Sou profundamente sensível, não conforme ao que acham, e sei que nem sempre corresponderei às expectativas, o que pode magoar não só a mim. Por isso, às vezes fujo, com medo de ser mal interpretada, com medo da realidade, buscando apenas meu próprio refúgio, onde posso ser verdadeiramente eu mesma. Xoxo!
Todos os direitos autorais deste texto pertencem a mim, Calliope Seshat, 2024.
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28 DE NOVEMBRO DE 2024 - DIÁRIO DE UMA ESCRITORA:
Hoje, escrevi 7.728 palavras, cinco capítulos (um deles incompleto) de uma nova história que está me deixando realmente empolgada. Embora eu já saiba o trabalho que será revisar esses longos capítulos — uma parte que realmente não gosto, pois sinto que fico cega para os erros, revisando várias vezes sem perceber nada de errado até que outra pessoa leia —, estou entusiasmada com o rumo que a história está tomando. É um ótimo suspense obsessivo, e mal posso esperar para publicá-lo!����
Passei boa parte da manhã escrevendo o segundo capítulo no caderno que minha prima me deu. Estava na escola, entediada e sem internet para mexer no blog, então aproveitei o tempo para escrever. O resultado foi excelente, ainda que eu tenha arrancado a folha depois, pois senti que não combinava com o resto do caderno. Desconfio que seja uma espécie de TOC. Mesmo assim, escrevi bastante, passei a limpo no Word e estou satisfeita com o progresso. Mas ainda falta algo, e esse algo é o tempo.
Estou ansiosa para as férias, quando terei mais tempo para escrever sem as interrupções do dia a dia. Escrevo sempre que posso, apesar de quase nunca ter realmente tempo. Quando tenho, estou tão cansada que acabo indo dormir ou assistindo anime. Mas, hoje, foi um dia produtivo, e a escrita fluiu sem dificuldades, talvez porque já tenha os oito capítulos planejados na cabeça.
Além disso, também refleti muito sobre meus personagens, especialmente sobre uma personagem em particular e a complexidade de sua vilania. Mal posso esperar para retomar o foco nessa história e me dedicar profundamente a entender quem ela realmente é. Em breve, farei uma análise psicológica dela e publicarei aqui! No fim desse dia, só posso dizer que foi um ótimo dia para essa jovem escritora! Xoxo!
Calliope Seshat, 2024
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