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louisalewis:
“Brevemente,” não era difícil que todas as debutantes se conhecessem, ao menos de nome, uma vez que seus nomes era postados naquele folhetim misterioso ou passado de boca em boca entre as senhoras mães ou tias, como no seu caso. Especificamente, Lou não havia conhecido Bella nem por um nem outro, mas ao acaso naquele mesmo evento. Também deveria ser impossível não se conhecerem uma vez que haviam todos viajado ao campo juntos. Ela esperou para ver se ele demonstraria alguma curiosidade antes que desse com a língua nos dentes. Não pode deixar de rolar os olhos com a resposta, mesmo que no fundo ela entendesse. Ela sentia, de certa forma, do mesmo jeito ─ procurando algo que não sabia o que era. Bom, talvez ela soubesse bem no fundo que queria o que o seus pais tinham. E talvez James soubesse o que ele queria, apenas não havia falado para ela. Não era como se ele fosse mudar da água para o vinho em uma conversa. Ao menos, suas expectativas quando ao duque poderiam mudar ─ talvez ele não fosse tão mal-educado quanto gostava de parecer a princípio. Uma gargalhada alta passou pelos seus lábios que até chamou atenção dos passantes. Poderia até assustar o seu acompanhante. Na verdade, conhecendo-o, mesmo pouco, imaginava que já passava pela sua cabeça sobre a falta de classe e elegância com aquela gargalhada. Porém, era quase… fofo um homem daquele tamanho, tanto em idade quanto em altura falando de fadas. “Aiii, desculpa, não pude conter, mas fadas?” Tentou fortemente não soar como se estivesse julgando-o. Possivelmente era parte da cultura dele. Bom, talvez se tivesse crescido com aquilo ela também acreditasse em fada. Lou acreditava num tipo de magia do universo que estava em todas as partes ao seu redor, mas não chamava de fadas e duendes. Era apenas a natureza. “Ai, seu James, o senhor parece uma donzela de tão dramática,” Lou suspirou fundo, soltando o ar dramaticamente numa lufada que levou até uma mecha do seu cabelo. “Sabia que não importa o que vosmecê faça, as pessoas ainda podem falar do senhor?” Ela disse com um tom meio curioso para como ela se sentia. Se era educada demais, estava no maldito folhetim. Se não era, ainda era alvo de comentários maldosos. Se apenas passava tempo com os animais, seu nome era comentado da mesma forma. Não importava o que ela fazia, sempre seria alvo de conversas, então porque seria diferente, ainda mais para um duque? Não. Ela já tinha entendido que a sociedade apenas gostava de conversar. “Gosto de jardinagem, passar tempo com os animais, cavalgar e ajudar a colher uvas,” ela não mencionou que a colheita era pra produção de vinho. Talvez estivesse aprendendo a como controlar a sua grande boca. “Ah, seu James, todo mundo ganha cicatrizes. Vosmecê devia ver o nariz tronxo do Billy── não é bem uma cicatriz, mas ainda assim, né? Eu tenho uma, mas não é grande igual a do senhor. E eu não posso mostrar. Mas eu cair de uma árvore de amoras quando era pequena. Agora nem parece mais com nada importante.”
Escutou a risada que despontou dos lábios da moça não podendo conter o ar de surpresa e espanto que invadiu o cenho, e um pouco de irritação quando ele comentou sobre as fadas: --- Escute... Elas estão aí! Estavam aí, antes do nosso senhor Jesus Cristo vir para cá! E ainda estão” Defendeu seu ponto de vista, tinha sido criado envolto em cantigas e histórias para dormir, todas envolvendo seres fantasiosos e mágicos. Assim, parte de sua cultura, de sua história era uma tradição pautada nas fadas e suas magias. --- Vindo da senhorita é um elogio e tanto!” Murmurou coçando a parte de trás da cabeça confuso com a fala da moça. --- Estou ciente... Mas prefiro que não o façam... Ainda mais... Porque da última vez eu dei motivos para tal..” Ele deu de ombros lembrando-se que ele quem insistira no casamento com Lucrécia. --- Gosta de ajudar a colher, ou também sabe experimentar os vinhos que vem delas?” James perguntou curioso, sem qualquer intenção além de manter o assunto bem longe de sua pessoa. --- Acredito que a senhorita ter apenas uma cicatriz já é algo e tanto... Já que não acho que era uma das garotas mais quietas do vilarejo que cresceu...” Falou rindo. --- E quem é Billy? POderia me explicitar? ou estou sendo curioso demais?”
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katherine-maxwell:
꧁Um sorriso gentil e delicado se formou em seus lábios ❝━━━━━━Eu também acredito, milorde ❞ e estava sendo sincera, não mais sentindo necessidade de comentar sobre o assunto além disso. Tudo o que ele falava sobre a esposa parecia indicar um casamento deveras infeliz, o que a fez sentir por ele, mas seu lado curioso se aflorou também ❝━━━━━━Eu sinto muito que não tenha sido um casamento feliz, espero que seja melhor dessa vez. Quem sabe com uma mulher que seja sensata e compatível, assim entenderá o acordo e poderá ter sorte da segunda vez ❞ comentou com sinceridade, pensando no que a primeira esposa poderia ter-lhe feito, pois não conseguia achar nada de errado em James no tempo em que estiveram na companhia um do outro. Durante as reclamações do duque, Kat apenas se manteve firme, um sorrisinho ladino no canto dos lábios e uma sobrancelha arqueada, sua postura ainda inclinada na mesa. Seu interesse apenas aumentou quando o viu ruborizar, e sua mente traidora imediatamente pensou que talvez ele compartilhasse alguma intimidade; o que não estava muito longe da verdade, embora de um modo diferente do que pensara. Kat percebeu que a confissão viera com dificuldade, de modo que ponderou um pouco sobre como seguir a partir de então; se fosse uma pessoa melhor, deixaria o assunto morrer, mas infelizmente para ambos, ela era curiosa e intrometida demais para isso ❝━━━━━━E quem era? ❞ a pergunta fugiu dos lábios antes que conseguisse controlar, e saiu próxima de um suspiro, mas lá estava; seu interesse não permitira que se mantivesse calada, mas se obrigou a continuar. Respirou fundo e o encarou com sinceridade ❝━━━━━━Eu gosto do James que conheço, se vale de alguma coisa ❞ seu instinto era tocar-lhe a mão, mas sabia que aquilo seria íntimo demais; o sorriso veio antes que conseguisse evitar, e então percebeu que talvez tivesse sido incoveniente, suas maçãs do rosto esquentando um pouco ❝━━━━━━Claro que poderia ser um tanto melhor em desafios, mas ainda assim ❞ o comentário viera para conseguir se recuperar, o tom voltando a sua provocação e o sorriso se tornando felino.
James sorriu com o comentário dela: --- Acredito que seja exatamente o que busco em um casamento... Um pouco de sensatez...” Ele admitiu um tanto desanimado. Afinal, quando se casou foi um impulso de rapazote apaixonado e terminara como estava com a reputação arruinada assim como seu rosto. --- Admito que não gostaria de ter que passar por uma segunda vez... Mas acredito que seja o que me restou... Se quiser dar um herdeiro ao ducado” Explicava desanimado. --- Alguém diferente...” Falou vagamente meneando a cabeça de um lado para o outro. --- Se me acha ranzinza, imagine um rapaz oposto a mim, mais novo, sem marcas ou cicatrizes... Eu era esse rapaz... Boa fortuna... De papo fácil...” Comentava lembrando-se de quando tinha seus vinte anos e tinha começado a participar dos debutes com o objetivo de noivar alguém. Então a declaração dela o fez corar da cor de seus cabelos. --- Obrigad, senhorita!” Murmurou incerto. O comentário a seguir o fez sorrir: --- Acha mesmo? E se deixarmos esse jogo e formos fazer algo que sou um pouco melhor, como verificar se a cozinha tem doces novos?” Sugeriu em resposta ao sorriso dela.
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katherine-maxwell:
꧁Kat não pode deixar de sorrir com o comentário, lembrando do quanto se divertiam às custas dos animais, e mesmo que ela não gostasse muito de ser alvo de risadas, sabia que sua família nunca o fazia com o intuito de desmerecê-la. ❝━━━━━━Oh, é mesmo? ❞ perguntou com o cenho franzido, não entendendo bem como se esperava que os arrendatários conseguissem carne; será que eles precisavam sempre comprar? Era algo muito custoso para os lavradores. Kat não estava muito confiante com a ideia de ir contra a vontade do proprietário, mas o tom de James a desafiava a entrar na proposta dele, e antes mesmo que percebesse estava pegando o braço oferecido com um sorriso nos lábios ❝━━━━━━Ou talvez possamos nos afastar o bastante da casa. Eu mesma não sei até onde a propriedade vai, o senhor sabe? ❞ perguntou virando o rosto para o duque, um semblante teatralmente inocente ❝━━━━━━Além de que não podemos atirar perto das áreas povoadas mesmo, podemos simplesmente alegar que não conhecemos bem o terreno ❞ algo que aprendera desde cedo foi que era sempre bom ter uma história pronta, e se fosse próxima o suficiente da realidade era melhor ainda. Kat nunca deixava nada ao acaso se pudesse evitar.
James andava animado ao lado da moça, seria bom ter companhia, para variar, ainda que fosse para uma caçada eventual. --- Acho uma excelente ideia, senhorita!” Comentou com um sorriso e dando uma piscadela para ela. Era bom se esquecer de quem era, e por vezes, longe das mães conseguia fazer ao se livrar dos boatos. --- Mas nós não conhecemos!” O duque falou levando a mão ao peito imitando a teatralidade dela, adentrando o local em que ficavam as armas e pedindo para que os funcionários dessem uma boa espingarda à senhorita, depois dele mesmo eleger a sua e tomar os cartuchos nos bolsos, colocando a penedeira de polvora pelo ombro. --- Podemos ir?” COmentou se aproximando da moça que parecia entretida com as armas.
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mxgnusw:
Correspondeu ao tapinha no ombro que levará do amigo sorrindo. Era bom ver James e saber que não estava naquela sozinho. — Chato? Desde qua do sou chato? Se não me engano sempre fui o mais simpático e sorridente. Você que ocupa o cargo de ranzinza. - Ele provocou. Era realmente bom estar ao lado do escocês. Deu uma sonora gargalhada ao ouvir a fala do duque e então arqueou a sobrancelha. — Deixe-me adivinhar, a ideia de um novo casamento foi de seus pais, não sua. Estou correto? - Provavelmente os Winters queriam um herdeiro para continuar com o ducado deles, até mesmo Magnus queria, era a responsabilidade que todo homem nobre tinha. — Nenhuma? Acho difícil de acreditar, principalmente com os pareamento da rainha e pelo que vi nas minha poucas horas nesta casa, as moças são belíssimas. - Magnus conhecia James tao bem que antes mesmo que ele falasse sobre a cicatriz, o visconde já sabia que ele usaria aquela desculpa. — Vai continuar usando essa desculpa até quando? - O olhar de Magnus era sério apesar do sorriso provocativo nos lábios. — Sophia não tem medo de você e devo lembrá-lo que ela só tem oito meses? Acho que não. - Ele provocou novamente. — Você só precisa parar de ser rabugento e colocar medo ou afastar as pessoas que se aproximam de você. - E com isso deu um longo gole em sua bebida. — Ahhh e deixar a bengala em casa, andei lendo um folhetim de fofoca e meu amigo… Se livre daquela coisa.
--- Alguém tinha que fazer, não é mesmo?” Ergueu uma das sobrancelhas a ele em provocação. Também um pouco cansado. --- Um pouco deles... Está bem! A grande parte deles... Mas eles merecem netos... Ainda mais depois do que aconteceu.” Parou de falar, não queria estragar o clima com o passado. --- As moças são belíssimas, contudo não querem ficar perto de mim... E eu não as julgo. Aliás... Aqui elas até ficam perto de mim, o que é bem estranho, em vista de onde venho.” Ele revirou os olhos: --- Mas admito não sei mais lidar com mulheres!” Falou essa frase bem baixo apenas para Magnus ouvir. --- Até quando eu puder.” Retrucou se endireitando irritado. --- Sophia é muito nova para entender, quem é o padrinho dela...” Ele riu com Magnus. --- Eu não faço isso! Os boatos fazem por mim! Você mais que ninguém deveria entender!” Rosnou ao amigo. --- Por deus! Até você? E eu ainda quero saber o que está fazendo aqui! E minha afilhada com quem deixou?”
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bellamxriarty:
Arabella Aria Moriarty definitivamente se odiava naquele momento, odiava-se por estar corando naquele momento, por ter sido pega com tais pensamentos, mesmo que o duque de Winter não soubesse quais eram eles. Ele parecia tão… Normal lhe desejando boa tarde que chegava ser irritante. — Boa tarde. - Ela disse praticamente ofegante, o peito subindo e descendo afobado. — Ohh… - Ela disse, sendo pega de surpresa novamente, pelo pedido de desculpas dele. Franziu o cenho e balançou a cabeça em negativa em um movimento pequeno, quase imperceptível. — Não, tudo bem… Não precisa se desculpar. Eu só estava muito distraída. - E realmente estava, o problema era o que a distraia. — Não o vi chegar. - Ela completou, agora num sussurro. Quando ele explicou o que fazia ali, a mente de Bella imediatamente criou várias perguntas. Como ele sabia que ela estava ali era a primeira delas. No entanto, pela primeira vez segurou sua língua. Ela devia se lembrar que ele havia, de certa forma, se arriscado e muito para salvá-la. Se a cobra fosse verdadeiramente venenosa, ela acabará descobrindo somente depois, ele poderia ter morrido no processo ao tentar salvá-la. — Estou bem. - Ela disse num pequeno sorriso, bem mais ameno, bem mais sincero dos que ela geralmente direcionava a ele. — Não vou mentir, ainda dói, mas estou bem melhor. E sendo sincera, senhor Winter, creio que eu teria dado um pulo mesmo se minha perna tivesse sido amputada. - Arabella encolheu os ombros ainda que falasse com mais humor em seu tom de voz. — Ainda assim, Lady Rosalyn me pediu que não me esforçasse tanto, o que é um pouco difícil já que minha apresentação para a rainha envolve esgrima. - Não fazia a menor ideia do porque estava tagarelando tanto, lhe dando tá tas informações, mas estava nervosa na presença dele, sentia as bochechas queimarem o tempo todo, ela mesma se sentia quente. — Acho que bom, eu lhe devo um “muito obrigada” por bom… Por ter tentado salvar minha vida e se arriscado para isso. O senhor se arriscou de muitas maneiras. - Ela disse sucintamente balançando a cabeça positivamente e novamente tagarelando enquanto suas bochechas assumiram um tom avermelhado, adornando suas profundas covinhas nas bochechas. — De qualquer forma, obrigada!
A forma que o peito dela subia e descia, fazia com que os seios se apertassem no decote do vestido, o que fez James descer os olhos na direção do decote, ainda que não devesse. --- E eu poderia me intrometer nos vossos pensamentos?” Ele perguntou tentando afastar os olhos da visão que queria ter e levantá-la na direção dos olhos da moça, mas a medalha que estava na mesma altura brilhava lhe chamando a atenção. --- Eu tenho esse dom… Quero dizer… De me fazer invisível quando desejo!”. Mumurou incerto levantando os olhos na direção aos dela. Infelizmente, fora tomado pelos lábios rosados da moça no processo, mas o que céus estava acontecendo? Coçou a cabeça confuso. Sim, tinha a visto de uma maneira que apenas um esposo deveria ver sua mulher… Mas… Não fora com aquela intenção, agora seu cérebro o levava de volta àquele momento. COntudo, foi trazido à realidade em seguida com o comentário dela, ela teria dado um pulo mesmo que sua perna fosse amputada… Nossa… Ele realmente não era uma presença agradável, mas ela tinha que lembrá-lo disso? --- Perdoe-me, senhorita. Não foi minha intenção, só quis checá-la… Desculpar-me, mas acaso prefere se manter sozinha ficarei feliz em me retirar…” O tom de voz saiu cansado. Estava cansado de receber aquele tipo de reação até de pessoas que tentava ajudar, era como um intruso em qualquer lugar que estivesse. Todavia, ela continuar com a conversa o fez permanecer, talvez ela não o estivesse o enchotando, tinha se esquecido do humor da vida? --- Interessante! Não imaginei que a senhorita fosse adepta de esportes como a esgrima…” Ele comentou soltando um leve sorriso. E vendo as bochechas dela corarem, por algum motivo sentiu as suas arderem e se tornarem da mesma cor. --- Acredito que eu apenas a arrisquei… Não acho que o que fiz me arriscaria… Afinal… Era apenas o certo.” Ele deu de ombros e sorriu de lado, sentindo a cicatriz repuxar um pouco. --- Não precisa me agradecer, de forma alguma! Seus pais são muito queridos aos meus… E ainda que nossos encontros não sejam dos melhores… Eu só agi da forma mais correta possível.” tentava tirar os olhos dela, afinal as bochechas vermelhas lhe causavam algo no estomago, ou melhor dentro de si que não sabia explicar. Queria sentir a pele dela como fizera antes e… --- É um belo amuleto! Esse que a senhorita leva no pescoço!”.
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As orbes verdes saltaram ao escutar a voz de Magnus, há meses não se falavam, não desde que decidiu vir a Londres às pressas. --- Oras se não é o velho e chato, Magnus!” James retrucou rindo e batendo no ombro do amigo, tratando de ajudá-lo a se servir. --- Não comente... Pelo criador! Não comente!” James deu um longo gole, precisaria daquilo para continuar a conversar com Magnus, afinal tinha certeza que apenas não explicou ao amigo o motivo da viagem para evitar piadinhas. --- Até o momento nenhuma... Mas acredito que o Senhor não terá tanta dificuldade...” Comentou provocando-o com um sorriso maldoso. --- Ao menos você não está com uma cicatriz no rosto! E bem... Se está aqui minha afilhada está bem... Então... O que foi? Conseguiu quebrar outro de seus pianos?”
Quando soubera que James de Winter estava ali, a primeira reação que Magnus tivera foi rir, rir até que seu abdômen doesse e quando finalmente se conteve, ele procurou pelo o velho amigo. Encontrou-o, obviamente bebendo numa das salas da enorme casa dos Lightwoods. — Oras, vejam só se não é meu velho amigo James... - Ele gracejou sentando-se numa das poltronas, de frente para o escocês, de forma relaxada após pegar uma bebida para si. — Então está procurando por uma esposa... Já era tempo. - Levou o copo aos lábios, sorvendo um gole do líquido ambar. — Já encontrou alguma pretendente a altura? Sabe como é preciso saber minha opções também, já que no próximo evento, vossa majestade, a rainha, irá me apresentar. - Deu de ombros, contando a novidade à @crxldude . — Sabe como é, Sophia precisa duma mãe. A propósito, ficou sabendo do último desastre na minha vida?
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louisalewis:
james
“Ah, Bella é um amor!” Respondeu mesmo que não conhecesse muito da outra. Havia conhecido ela apenas naquele pouco tempo que passaram juntas no celeiro, mas Lou sempre tivera uma grande afeição e olhava para o melhor dos outros, então era fácil associar a moça que passou um tempo com os animais com uma boa pessoa. Na verdade, ainda não tinha conhecido nenhuma das moças que não gostasse, mesmo que suas primas tentassem criar a ideia de rivalidade em sua cabeça. “Mas o senhor ‘tá na Inglaterra! O que o senhor ‘tava esperando?” Sua pergunta era obviamente retórica, por mais que fosse hilário vê-lo chamar suas primas de inglesas demais. Lou não sabia nem o que aquilo queria dizer. Ela se achava bem diferente das suas primas. Será que não era inglesa demais? Será que tomar seu chá com leite e reclamar da chuva não era suficiente para ele? Franziu o nariz ao notar que estava pensando demais em algo tão pequeno. “Para sua sorte, não?” Ela não queria que o seu comentário soasse tão ácido quanto parecia na ponta da sua língua, mas assim que saiu ela notou que talvez fosse um comentário muito mau da parte dela. Eles estavam tentando remendar uma má primeira impressão que ambos haviam causado. Ela também não havia sido a mais educada das moças junto dele, e aquele comentário não a ajudava em nada. Talvez, debaixo daquela pose de homem dominante e duque responsável existisse uma pessoa com quem muitas moças gostariam de passar uma vida junto. “Nada contra, viu, seu James, porque só Deus pra julgar, mas o senhor não acha que ‘tá sendo um pouquinho… rígido? Não é como se o senhor fosse casar com a mesma pessoa…” Nem todos iriam se casar por amor, ela sabia disso. Mas parecia um triste fim se casar por conveniência. Talvez ela fosse simplesmente uma romântica incurável ─ que talvez precisasse buscar sua cura. “Mas claro que, se vosmecê está oferecendo um amigo e ambas as partes estão de acordo, uma feliz vida para os senhores,” disse junto com um dar de ombros, sem oferecer nenhum julgamento. Ela não esperou que ele oferecesse o braço, mas ainda assim se aproximou dele como faria com qualquer um dos outros senhores. “Evitar comentários certamente não é um hobby, e nem feito por diversão,” Lou nunca teve que lidar tanto com os comentários até ver seu nome no folhetim. Nenhuma das coisas haviam sido péssimas, mas ainda lhe causava um enjoo toda vez que pensava na imagem que estava sendo feita dela através daqueles folhetins, “vosmecê não pode controlar o que os outros falam, apenas como vai reagir aos comentários. Ao menos é isso que minha mãe me fala.” Adicionou, tentando soar tão sábia quanto sua mãe, mas Lou não chegava nem às sobras da outra mulher. “E por que o senhor parou?” Lou perguntou, tentando engajar James em uma conversa para que ele pudesse se abrir. Talvez conseguissem achar algo em comum, ou ao menos a deixasse ver o lado mais humano dele, e entender o motivo dele ser como era. Talvez James pudesse ver que sua espontaneidade não era algo ruim, mas sim que ele podia se abrir com ela e ela não iria julgar. Ou talvez algo sairia dos trilhos e eles bicariam novamente, mas quem podia adivinhar?
--- A senhorita conhece a Senhorita Moriarty?” Comentou erguendo uma das sobrancelhas surpreso pela coincidencia, afinal Arabella não parecia ser uma dama que facilmente conheceria e se entenderia com alguém como Louisa... As duas pareciam ser de dois mundos totalmente distintos. --- Eu acho que esperava isso... Mas não achei que seria assim...” Explicou apontando às moças com o olhar, quer dizer ele queria alguém como elas, na teoria, mas na pratica, faltava algo nelas. --- Bem... As fadas e duendes tem que me emprestar um pouco da sorte deles, ás vezes...” Comentou deixando um leve sorriso ganhar os lábios, gostando de irritar Louisa. --- Talvez...” Ele admitiu dando de ombros: --- Mas quando não o fui... terminou como terminou, eu viúvo, sem herdeiros... Com a minha família e seu nome na latrina...” Sua voz agora saia com pesar, afinal não gostava de se lembrar da confusão que causaram as traições e posterior morte de Lucrecia. --- Exatamente! Ambas as partes vivendo suas vidas... E mantendo a aparência que deve ser mantida para a sociedade.” Admitiu seus planos ao final. --- De fato... Não é.” Ele sorriu-lhe, ela conseguia ser lindamente perspicaz e afiada. -- Sua mãe lhe dá bons conselhos... Contudo... Eu acredito que não possa me dar mais a tal luxo... Como no caso do meu casamento, gastei essas cartas antes...” Ignorava o que diziam de Lucrecia antes e depois do casamento, mas sua morte... --- Cansei de me manter inabalável... Parecia que eu estava correndo em círculos... tentando desviar do meu destino.” Então se tocou que ela se referia às lutas e sorriu consigo mesmo do mal entendido: --- Eu ganhei uma cicatriz... Me casei... Comecei a cuidar das coisas da família... Não sei... Apenas parei.... Mas quais seus hobbies, senhorita Louisa?”
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--- Acredito que tais formalidades só são devidas quando tentamos impressionar alguém, ou para que Vossa Majestade, a rainha, sinta-se privilegiada em ter súditos que possa contar...” Explicou sorrindo, ainda que a última parte tenha sido dita em um tom bem mais baixo. --- Gostaria de ter eu nascido com esse dom... Parece-me, no entanto, que eu e meus pais só temos olhos para imóveis...” Vide que grande parte da fortuna dos Winters vinha dos imóveis alocadas que possuíam ou das terras arrendadas. --- Mas o senhor se inscreveu por que busca uma esposa?” Questionou estralando os dedos um tanto nervoso: --- E porque da surpresa? Não creio que se apresente com problemas de socializar com as damas!” Ponderou tentando disfarçar o nervosismo que sentia com aquela conversa. --- O senhor... Teve de repartir vossa dama?!” Perguntou um tanto passado com a informação.
w. crxldude
James coçou sua sobrancelha pela qual a cicatriz passava e suspirou: — Sim… Uma perda para todos nós…” Murmurou em relação ao pai do outro, os pais se conheciam, ainda que James não tivesse um contato direto com o falecido duque. — E pode cortar as formalidades, é James.” Sorriu-lhe, estendendo-lhe a mão e encarando os animais: — Está aqui vendo os animais? Os Lightwoods tem belos exemplares! Devo admitir!” Suspirou procurando assunto: — Aliás o senhor já sabe o que fará com o pareamento? Creio que a rainha tenha-lhe feito uma surpresa… Porque para mim o fez!”
“De fato foi…” Comentou em voz baixa, apesar de uma parte de si ter uma indiferença sobre a imagem paterna, sofreu com a morte do pai e não poderia negar a falta que o homem fazia para ele e para a nobreza londrina. Suspirou diante da forma como o outro mostrou preferência em ser abordado. “Eu agradeço, detesto essa formalidade toda no qual somos obrigados a suportar” Riu, mostrando estar mais relaxado, a mão sendo espalmada sobre a pelagem de um dos cavalos, ao ouvir o comentário dele, um sorriso brincando em seus lábios finos. “Sim, são animais fabulosos. Os Lightwoods possuem um olhar excelente para equinos de raça nobre” Arqueando as sobrancelhas diante do comentário dele em relação ao pareamento, dando de ombros e mostrando uma falta de interesse sobre o assunto. “Estou seguindo o caminho que é imposto pela rainha, sem qualquer direcionamento certo. Mas esse último, devo admitir, fiquei surpreso.” Comentou sobre a presença do príncipe junto com a jovem escolhida pela realeza. “Entrei pra lista de nomes que foi pareado com duas pessoas, dividir a atenção de uma moça com outro cavalheiro não foi tão ruim quanto parecia na teoria”
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stcclinghcarts:
w. crxldude
“Uma coisa que precisa saber sobre mim…” Tomou um gole de sua bebida enfim e voltou a esquece-la sobre a mesa ao seu lado. “Eu sempre encontro lugares perfeitos para fugir dos olhos dos outros, preciso ter privacidade para fazer as coisas que eu gosto de fazer” Deu uma piscadela ao outro, deixando claro qual a intenção que tinha por trás daquelas palavras, voltando a aproveitar o charuto em sua mão, dando dois tragos e soltando a fumaça para o alto em seguida. “Com licença!” Falou com a criada que lhe dedicou um sorriso largo e se aproximou. “Poderia trazer a garrafa com a bebida que me serviu? Eu ficaria muito satisfeito com isso…” Sorriu de maneira galanteadora e a garota, com risadinhas, partiu até o lugar onde estava a garrafa. “Philippe de Noailles, ravie de vous rencontrer, monsieur James de Winter” Lhe fez um cumprimento adequado para então indicar que ele pudesse se sentar na cadeira a sua frente. “E o que houve com a sua família? Precisa de ajuda para aprender a cortejar uma dama, senhor? Achei que bastasse sorrir, bonito e charmoso como você é, além do ar misterioso que exala…” Seu olhar desviou quando a criada voltou, sorriu de maneira malicioso quando a mulher curvou-se a frente deles, evidenciando as curvas de seu corpo e expondo um pouco o decote, lançando-lhe um olhar igualmente malicioso enquanto servia a garrafa junto a um copo vazio para que o seu companheiro pudesse aproveitar a bebida também, ouvindo dela um ‘deseja mais alguma coisa, vossa graça?’ fazendo com que Philippe dissesse em voz baixa. “Talvez mais tarde eu precise de algo no meu quarto, por enquanto, eu agradeço a atenção e o seu serviço” Mais uma risada baixa e então a mulher deixou o espaço, arrancando um suspiro satisfeito do visconde que sorriu para o outro homem. “Aprendeu?”
O comentário do homem deixou James um tanto aturdido e confuso, ainda existiam homem como eles? Está bem então... --- Espero que essa vida dê certo para o senhor...” Murmurou um tanto indiferente. --- Minha família? Creio que os ofendi o suficiente com meu casamento anterior para não serem os responsáveis pelo que pode vir a ocorrer agora...” Comentou revirando os olhos. --- Meu senhor? Perdoe-me?” James encarou a criada desconcertado, o homem a sua frente acabava de elogiá-lo como à uma senhorita? De certa forma ele pedia ajuda à moça que lhes mostrava o decote, e por qual motivo estava olhando tanto para decotes ultimamente? --- Me parece que o senhor está em casa..” James comentou tendo que dar um longo gole na bebida que lhe foi ofertada para conseguir prosseguir com a conversa. --- Eu entendo o que fez... Contudo não tenho mais essa malícia para isso!” James falou coçando a barba nervoso.
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bellamxriarty:
📚 Rosalyn estava ajeitando suas roupas na mala, que havia ficado uma tremenda bagunça – e a Bailey detestava que suas coisas ficassem bagunçadas – antes de sair para dar uma volta pelos jardins até a hora do jantar, no entanto, a batida na porta pegou-a complemente de surpresa. Com o cenho franzido, a médica se dirigiu até a mesma ainda perguntando-se o que poderia estar acontecendo e assim que abriu, deu de cara com James segurando Arabella no colo. A boca abriu-se como se para dizer alguma coisa, no entanto, logo se fechou, incapaz de formular uma frase diante da avalanche de explicações e pedidos que lhe foram dirigidos… fechando a porta calmamente atrás de si, passando a chave por precaução, a loira virou o corpo na direção de Bella, escurando seu pedido de ajuda – Bella, respire e se acalme, ou eu não vou entender exatamente qual foi o problema que aconteceu – pediu com a serenidade de uma mãe ao pedir para um filho explicar o que havia aprontado e deixando claro que não iria brigar com ele independente da travessura. A surpresa apenas aumentou quando James pegou suas mãos e assim que os olhos claros fixaram-se nos dele, ela viu a súplica e o desespero daquela situação – Senhor Winter, preciso que se acalme também ou trará atenção para cá. É claro que ajudarei os dois, nem mesmo comentarei sobre o assunto com outras pessoas, mas preciso que o senhor se acalme ou terá um ataque cardíaco a qualquer momento, tamanho seu pânico. Sente-se, respire fundo e conte até dez – instruiu o homem, indicando a cama vazia de Amaia para que ele se sentasse e agradecendo mentalmente que a amiga não estivesse ali para ver aquele caos – Uma cobra verde? Bella, sente tontura, mal-estar ou náusea? - perguntou a Bailey calmamente, mexendo em uma segunda mala que continha seu material de médica, aproximando-se calmamente da Moriarty – Vou olhar sua panturrilha – avisou antes de erguer a saia da amiga até que pudesse dar uma olhada na mordida, tocando cuidadosamente o local com a mão enluvada – Sente dor apenas aqui ou em mais algum lugar, @bellamxriarty?
Uma vez sentada na cama de Roselyn, Arabella começou a se acalmar. A voz da loira contribuía muito para a situação, lembrava-lhe de quando era pequena, quando ela caía e se machucava e sua mãe, sempre muito calma lhe dava conforto. Arabella respirou fundo, buscando encher os pulmões calmamente, mas estava demasiadamente agitada para aquilo e sem paciência para se acalmar, por Deus a última hora de seu dia havia, praticamente, virado seu mundo de ponta cabeça, como poderiam esperar calma dela? — Uma cobra me mordeu, Rose. Estávamos conversando perto do lago e eu senti algo subir pela minha perna, me assustei e me debati e então fui mordida. - Ela explicou pausadamente, tentando soar calma, mas esgota que o choque lhe abandonava ela queria gritar. Franziu o cenho quando viu a médica falar com o duque, pedindo que ele se acalmasse. Por que diabos ele estava nervoso? Além é claro do escândalo que seria caso descobrissem onde ele havia andado com a boca… Mas fora isso… Ohhh Deus, ela precisava parar de olhar para a boca dele. Fechou os olhos com força, respirou fundo e de forma audível e então voltou a abrirmos olhos. — Sim, verde mas também tinha um pouco de amarelo e era pequena. Ela correu para a água assim que me mordeu. - Bella fez uma careta só de se lembrar da cobra, estremecendo. — Não, não si tô nada além de dor. - Confessou, pensando sobre o assunto. Balançou a cabeça positivamente quando Rosalyn falou sobre olhar sua perna, mas então lembrou-se da presença de James ali, e acabou olhando para ele. Ela não deveria se importar, ele já havia visto sua perna e bom, ele havia lhe ajudado, mas isso não a impediu de corar em timidez. — Só aí, como uma fisgada, não sei explicar. ( @crxldude )
Não conseguia respira, era o efeito do veneno que sugará? Queria perguntar à Rosalyn, mas Arabella quem necessitava de cuidados, sentou-se na cama, sentindo um cheiro forte de perfume que o deixou ainda mais atordoado, desatou o lenço de seu pescoço para então tentar contar como a médica lhe dissera, agora encarava o local que a loira tocava, o local da picada. --- Sim! Só estavamos conversando! Não foi nossa intenção nos encontrarmos ou nada disso!” Começava a se justificar, sentindo a voz falhar e suspirar rapidamente, era o veneno so podia ser. Ignorava qualquer tom calmo que podia estar se instaurando naquele momento. --- Senhorita Rosalyn! Deve haver algo! Porque eu mesmo drenei o veneno e não estou conseguindo respirar direito! A senhorita Moriarty não deve estar se sentido bem!” Ele atropelou a frase da moça se colocando a andar pelo quarto em desespero, passando a mão pelos cabelos, e levando os olhos à perna da moça.
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aster-parkinson:
“provavelmente o subjuguei então…” ela murmurou mais para si que para o homem, james era mal humorado pelo resto do dia, mas não era pela manhã? o mundo alheio estava ao contrário e ele estava de ponta cabeça, então. “eu diria uma personalidade peculiar, senhor duque de winter.” não era um elogio completo, tão pouco um contempto. james não era um homem ruim, por mais que quisesse passar a imagem de que era, ele não era. aster conhecera pessoas ruins de verdade e nenhuma tivera ações como as do ruivo a sua frente. a moça pegou novamente seu prato com o bolinho e o estendeu suavemente na direção alheia. “caso queira um pedaço, estarei disposta a compartilhar… está delicioso, devo afirmar.” aster nunca tivera qualquer problema em dividir suas coisas, possuía quatro outros irmãos, não poderia ser sequer uma hipótese não compartilhar, por maior contraponto recente que acontecera. “quais boatos foram criados sobre sua família? afinal, eu não costumo ver jornais de fofocas.” ela perguntou com afinco, com a segunda parte, provavelmente em um tom de zombaria, afinal, palavras dele. aster realmente não sabia sobre nada sobre o duque, nunca tivera interesse em sequer saber o passado das pessoas, não seria diferente naquele momento. “o senhor está falando sobre decência?” um riso incrédulo ultrapassou os lábios femininos, ela balançou suavemente a cabeça, confirmando, mesmo que fosse uma ironia clara. “disse que não acordava propenso à discussões e nem mesmo se passaram cinco minutos… está brigando comigo.” comentou com certa petulância, talvez fosse apenas divertido ver o humor das pessoas mudando da água para o vinho. “por que está com insônia?” seria peso na consciência, ou apenas um drama passado? aster ouviu com certa atenção o que o outro dizia sobre não ser seu par, ela não se importava verdadeiramente com isso, pois já possuía alguém especial, assim como também já tivera certeza que ele não possuía medo dela, um pequeno, quase mínimo sorriso surgiu nos lábios de aster. “se o senhor não tem medo de mim e eu não tenho de você, por quê a outra senhoria teria medo do senhor duque de winter?” perguntou, um tanto quanto curiosa, divertindo-se. “bem, no último baile eu estava sozinha, onde estava o apoio emocional naquele momento?”
Não evitou semicerrar os olhos e encará-la de lado quando ouviu o comentário, queria agir como criança e imitá-la, contudo limitou-se a fazê-lo em sua mente. Afinal, já era um homem feito e estava de discussões pela manhã. --- Obrigado!” Rosnou em resposta. --- Não... A senhora parece precisar mais do que eu de um pouco de doce para não ser tão amarga nessa manhã!” Revidou o comentário, não queria mais o doce roubado. Agia como uma criança contrariada. --- Não foi o que me pareceu, afinal me abordou falando sobre eu ter arruinado sua fama em um jornal de fofoca!” Respondeu irritado com a menina que parecia ter desperdado para irritá-lo. --- Mas é claro! A senhora quem deu o início!” Respondeu no mesmo tom que ela usava. --- Por causa de um maldito relógio!” Afogava as palavras irritadas e sonadas no chá que bebia. --- Por que todos dizem que matei minha esposa?!” As palavras voaram da boca dele, enquanto ele suspendia uma sobrancelha e encarava os olhos da mais nova. Revirando os olhos em seguida: --- Eu estava sendo feliz na minha casa em Inverness. Antes de ter tido a maldita ideia de vir para cá atrás de uma esposa.”
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elainecj:
crxldude·:
Não precisava de muito para a sementinha da imaginação crescer no solo fértil da cabeça da Corbyn. Tampouco não precisou forçar muito para acreditar que quebrava aquela barreira um pouquinho, uma rachadurinha pelo menos. Seu sorriso ficou contido, como ele, mas enganava-se que não estavam brilhando os olhos em felicidade. ❛❛ — Sou apenas uma adepta da justiça, duque de Winter. Eu agradeço ao senhor. ❜❜ Era como ganhar na loteria aquele sorriso, o melhor prêmio em forma do seu doce preferido. Multiplicado em centenas de vezes. Elaine conseguiu imprimir comédia a forma como deixou os ombros caírem, derrotados. ❛❛ — Eu não tenho nenhum costume com bebidas, zerinho. Mas! Não tema! Terminarei esse copo sem fazer mais careta. É uma promessa. ❜❜ Ergueu o indicador, decidida, antes de levar o copo aos lábios e beber um gole maior (do que tinha tomado antes, calma ela não é tão corajosa assim). O rosto sustentando um sorriso amarelíssimo para esconder a careta traidora. ❛❛ — Não é perdida… É mais: reflexão profunda sobre situações adversas e suas consequências. Em resumo: é minha primeira vez e não sei o que fazer. ❜❜ Assumiu toda a falta de jeito como culpa própria, incluindo o medo que perdurava ao ficar ao lado dele. Diminuía, é claro, mas… Elaine tinha a sensação de que explodiria novamente com uma palavra dita errada. ❛❛ — Qual? Tem alguma em mente? Meus avós são escoceses puríssimos e adoravam quando cantava para eles. Tanto no escocês atual como no antigo, mais usado por eles. Desculpe! Me animei tanto que não ouvi. Sim! Sobre o Rei. Tenho uma que começa bem assim… ❜❜ Depois Elaine pensava no futuro, da plateia que ambos receberiam de presente. Agora era abrir a boca e cantar os primeiros versos… Baixinhos para não perturbar a sala de ensaios. ❛❛ — Elas são… Muito bonitas as minhas irmãs. Tem dias que nem acredito que faço parte. Talvez seja de família, essa raiz escocesa, porque o senhor é muito bonito também. ❜❜ O que fazia para esconder as bochechas rosadas? Exatamente, mais um gole para dentro. Mais uma luta para não reagir excessivamente.
Ele juntou as sobrancelhas para o comentário dela: --- Pelo amor de Deus... Peço para que não tente beber, já que me informou que não está acostumada! Não é necessário! Além disso, não quero que achem que estou tentando levá-la para o mal cmainho, senhorita Elaine!” Comentou ainda com um sorriso nos lábios, a bebida fazia isso com James, ele tinha uma tendência a voltar a ser a pessoa brincalhona que um dia as criadas adoravam. --- A senhorita tem tudo para ser uma atração. Isso lhe afirmo como homem, no entanto... Sempre se coloca de uma maneira tão... Apagada... A senhorita obedeceu às ordens de uma criada outro dia...” Ele falou em um tom divertido, ainda que em forma de suas críticas construtivas totalmente não requeridas. --- Claro que tem... De onde viriam os cachos ruivos que não gostam de serem cobertos por chapéus...” Comentou brincando com o incidente, deixando ela cantar os primeiros versos da antiga canção de ninar e sorrindo, arriscando-se a terminar uma ou outra frase. --- Acredito que só tenha de cantar um pouquinho mais alto!” Ele falou emendando uma estrofe tentando fazê-la aumentar o tom. Juntou as sobrancelhas confuso com o comentário dela, ela tinha acabado de chamá-lo de bonito? Ele era tudo menos bonito, ao menos, não desde que aquela cicatriz rompera sua face. --- A senhorita usa óculos? Por que acredito que precise ir testar para miopia... A única escocesa bela que posso ver é a que está sentada em minha frente.” Ele falou em um tom ríspido e irritado, mas que não deixava de ser verdade, para insistir no versinho da música, esperando que ela lhe acompanhasse cantando.
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katherine-maxwell:
꧁Kat ponderou que sua brincadeira poderia ter um efeito reverso, pois adorava estar certa, mas a verdade é que achava tedioso conversar com uma pessoa que sempre concordava com ela em tudo, nunca a desafiava ou estava sempre buscando agradar. Seu sangue corria mais rápido com desafios, discussões e questionamentos, o que imaginava ser a razão pela qual seu pai a adorava tanto. Uma sobrancelha ergueu-se em curiosidade ao tom usado pelo duque; Kat só podia supor que ele tinha uma experiência negativa sobre o assunto, o que apenas a deixou ainda mais curiosa, pois não sentira maldade no homem, apenas alguém taciturno e meio bruto. ❝━━━━━━Não, geralmente as matronas têm opiniões muito divergentes de mim, temo dizer ❞ comentou com um riso curto, lembrando de algumas das broncas que levara ao longo dos anos. Seu olhar fixou sem vergonha e com bastante intensidade nos olhos do duque ❝━━━━━━Pelos olhos, as atitudes, até as palavras. Mas tem algo sobre o olhar que entrega tudo… Geralmente tenho facilidade em ler as pessoas então confio em meus instintos, mas temo que não sou infalível, alguns homens possuem uma máscara muito bem construída ❞ Kat nunca esqueceria de como esteve horrivelmente errada sobre um homem uma vez, e esperava nunca mais cometer o mesmo erro. Para aliviar a tensão, Kat assentiu em concordância sobre a opinião da família ser importante com um sorriso, afinal, ela própria valorizava muito a sua; engoliu em seco com um sorriso se transformando em algo agridoce quando pensou sobre a morte ❝━━━━━━Tão próxima quanto possível… As vezes parece tão recente que dói fisicamente. Nós éramos muito próximos, ele sempre dizia que uma era sua herdeira, e me deixaria tudo se permitido fosse. Não era algo muito gentil considerando que tenho uma irmã, mas ela sempre entendeu nossa proximidade ❞ Kat não poderia dizer que faziam apenas uns quatro meses pois isso significaria chamar atenção para o fato de que ela ainda deveria estar de luto, sem participar de evento algum; não permitiram que ela vestisse o preto do luto por motivos óbvios, mas Kat estava sempre com algo preto no vestuário, em homenagem ao pai - uma gargantilha, jóia, detalhe do vestido, bolsa, sapato, etc. ❝━━━━━━Eu sinto muito saber disso, e meus pêsames por ela. Concordo com vossa Graça, na verdade. Acho que o casamento baseado em um acordo é deveras mais seguro, mas isso não impede que escolha alguém de que goste, não é? Deve ser horrível passar o resto da vida preso a alguém que desgoste ❞ Kat era racional o suficiente para saber que casaria por um acordo, mas uma pequena parte dela - a que lia romances picantes e crescera com o amor dos pais à disposição - queria que seu casamento se tornasse mais do que apenas um comum acordo; queria emoção, mesmo que não tivesse amor. Sua curiosidade retornou com força quando lembrou-se vagamente dos boatos sobre um duque agressivo ter matado a esposa; ora, não poderia ser o mesmo homem, poderia? Kat não poderia ter errado tanto sobre seu caráter, a chance de ser um boato é maior. Um sorriso felino abriu em seus lábios e Kat se debruçou sobre a mesa, pesando as possibilidades - muito nele a deixava curiosa, inclusive os boatos, o casamento e a cicatriz, mas optou por algo mais interessante ❝━━━━━━Conte-me algo que nunca contou a ninguém, algo que ninguém sabe sobre vossa Graça ❞
O comentário que ela fazia acerca das mães o fez soltar um riso anasalado, era bom escutar isso, que haviam mulheres que entendiam que nem sempre uma fofoca deveria ser levada em consideração. Contudo a maneira que ela comentava sobre o seu pai o fez pender a cabeça e suspirar, um pequeno sorriso despontou do seus lábios, ainda que confuso: --- Entendo... Mas... Quem morre nunca está realmente falecido... Acredito que ele ainda esteja com a Senhorita!” Falou franzido os lábios tentando confortá-la de alguma maneira. Cerrou os dentes, ele tinha se casado por ter escolhido alguém que gostava, bem como pelo acordo, no entanto... --- A Senhorita tem razão... Ainda assim... Como eu disse antes... Quem morre nunca está falecido... E no meu caso... Minha ex-esposa me deixou um legado em nada bom para mim e minha família...” Ele deu de ombros. Deixando as orbes se arregalarem em seguida com o pedido que veio, não iria fazê-lo... Digo o que ela queria dizer com aquilo? --- Senhorita... Sei que apostamos... Mas existem limites...” Ele comentou sorrindo apreensivo, engolindo seco e olhando ao redor. As maçãs levemente avermelhadas, tomadas pela vergonha. --- Eu sinto falta de quem fui um dia.” Ele murmurou em um rápido abrir e fechar de lábios.
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katherine-maxwell:
꧁ ❝━━━━━━Eu quis dizer um imã de problemas, milorde ❞ acrescentou com um sorrisinho provocador quando percebeu que ele tinha entendido sua fala de outra forma, garantindo que ele não havia passado nenhuma impressão errada. Com o comentário, Kat não pode evitar outro riso curto ❝━━━━━━Eu também acho, mas por favor nunca deixe que ela saiba disso porque eu sempre insisto que a razão é simplesmente que os patos são criaturas infernais que me odeiam. Desnecessário dizer que todos se divertem muito com isso em casa ❞ comentou com um sorriso nostálgico, como sempre, sua mente voando de volta à Rússia, de onde sentia falta da família e das terras em que crescera. A proposta a fez despertar e voltar o olhar para o de James, seu sorriso crescendo luminoso nos lábios ❝━━━━━━Eu adoraria, vossa Graça! Não sabia se nas proximidades de Londres era comum que chamassem mulheres, mas eu gostaria muito. Sempre prefiro caçar patos pois os outros animais acabo tendo um pouco de pena, mesmo que não possa me dar ao luxo, afinal, os arrendatários sempre precisam de carne, não é? ❞ Kat imaginava que ele, como duque, soubesse bem das demandas dos arrendatários, mas havia sempre a possibilidade dos nobres passarem as próprias obrigações para os administradores; Kat se considerava uma administradora do pai vez ou outra, embora ela acabasse se sentindo mais como a dona.
--- Eu mesmo estou me divertindo... Então acredito que seus familiares devem adorar tais cenas!” Comentou divertido e coçando o cabelo um tanto desconcertado, algo estava melhor naquele verão. Estar rodeado por mulheres e suas graças não parecia mais tão ruim, na verdade, James sentia-se se desprendendo dos antigos conceitos... --- Ótimo!” Ele esfregou as mãos uma na outra animado com a ideia de ter uma companhia: --- Podemos ir até o galpão aonde as armas estão, assim a senhorita pode escolher qual é a de sua preferência... Contudo, devo alertá-la que devemos ficar de olho para que nenhum criado veja nossa pequena escapada... Fui alertado que o Senhor Lightwood não gosta muito de caças em sua propriedade... Mas somos hóspedes da rainha, não é mesmo?!” Murmurou em um tom brincalhão que há anos não tinha. --- Sim... Podemos subordinar os criados assim...” Comentou estendendo-lhe o braço para ir na direção da armaria.
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rosvlyn:
📚 Adoraria companhia, senhor Winter. E agora cobrarei esta ida às compras – brincou com ele, deixando que um sorrisinho travesso delineasse seus lábios grossos. Ela sabia que havia feito péssimo juízo acerca de James – e claramente não mudaria de ideia simplesmente porque ele estava sendo legal consigo naquele momento – mas era alguém que acreditava que pessoas precisavam de uma segunda chance para mostrarem que não eram tão ruins assim – Realmente, não é mesmo. Mas creio que possa ser agradável quando deseja, como está sendo agora e isso é incrível. Sem contar que… por mais que seja inusitado de minha parte dizer algo assim, o senhor é agradável de conversar – comentou calmamente, apoiando as mãos delicadamente no colo em cima do livro que antes estivera lendo. Foi preciso muita força de vontade para que Rosalyn não desse risada diante da reação do ruivo com suas palavras comparando-o ao Mr. Darcy – Pode encarar, senhor Winter. O senhor realmente me lembra ele… a personalidade é parecida e deve ser por isso que eu gosto da presença do senhor, ainda que possamos discutir por alguma coisa – explicou calmamente. Algo que era comum em Rosalyn, era sua sinceridade diante das pessoas – mas é claro que tinha limite, não falava nada que fosse acabar magoando alguém – Claro que tenho certeza, senhor Winter – ficou de pé juntamente dele, deixando o livro em cima do sofá e passou o braço pelo dele para que pudessem caminhar para fora da biblioteca – Entendo, senhor. No entanto, também poderia deixar-se cativar, o senhor é uma companhia prazerosa, falando com sinceridade, e creio que muitos adorariam descobrir isso… a sociedade pode se firmar nesses preconceitos, mas caso não faça nada para que mudem, eles não serão extintos tão facilmente – virou o rosto para o olhar, dando um sorriso gentil para o maior e sentiu o vento bater suavemente no rosto, fazendo os cabelos loiros irem para trás com delicadeza – O que me diz de irmos até os jardins, senhor Winter? Ouvi dizer que estão extremamente bonitos e cheios de flores – sugeriu torcendo para que o homem mantivesse o tom amigável de antes.
James ficou um tanto sem jeito quando ela disse que ele estava sendo agradável, sentindo as maçãs do rosto ruborizarem e queimarem um pouco. Não estava acostumado com um isso. --- Eu já fui melhor em manter um diálogo...” Falou um tanto vago deicando-se olhar o sorriso da moça, ainda que abaixando os olhos para disfarçar a vergonha. oras James! Desde quando age como um garoto? Queria dizer algo mas o comentário sobre o personagem do livro o deixava ainda mais desconcertado a acompanhou. --- Que tipo de presença?” Ele ergueu o olhar para encarar as orbes azuis dela. --- Perdoe-me, mas personagens como o Sr. Darcy, nunca os compreendi muito bem.” Falou não vendo qualquer semelhança em si e em um personagem que todas as moças desejavam no livro. --- Entendo seu ponto, Senhorita Rosalyn... Contudo... Há coisas que as pessoas escolhem acreditar, e essas coisas são as piores fofocas...” Comentou em um suspiro. --- Assim, lhe asseguro que a maneira que me coloco é a melhor forma de evitar constrangimentos.” Explicou vagamente. Concordou com a cabeça o convite: --- Quais flores lhe apetecem mais?” Perguntou tentando mudar o tom da conversa, para que não voltasse para si mesmo.
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donnaballerxna:
crxldude:
“Acho bom erguer esses olhos aí, mocinho” O repreendeu, podia não saber o completo significado do olhar, mas já o tinha visto diversas vezes e nunca gostou da forma como se sentia. Então um vinco se formou entre as sobrancelhas. Ele conseguia entender a Mia? Não, espera. Ela tinha perdido algo ali? O olhou um pouco incrédula, para logo depois suavizar o olhar com aquela declaração desconcertante. “Sim, vamos sozinhos, não se preocupe que não o obrigarei a casar-se comigo só por causa disso e eu sei me defender, caso resolva tentar alguma gracinha” Não que o achasse um louco de tentar agarra-la, mas era sempre bom deixar claro que não era uma mocinha ingênua, assim ele não iria nem chegar perto de pensar em fazer algo. “Ora, meu senhor, não dê ideias” O provocou com um pequeno sorriso antes de lhe indicar a direção. “Só vamos caminhar um pouco, não tenho a pretensão de machuca-lo e… se desejar desabafar, garanto que não irei julga-lo” Estava curiosa sobre o que ele tinha dito, é claro, mas Donna era uma dama educada e não era nada intrometida, gostava de dar tempo as pessoas, de lhes dar espaço para falar ou não o que desejavam. Claro que com suas amigas era um pouco diferente, mas até para elas sempre dava espaço.
A repreensão que tomou da jovem o fez arregalar os olhos e ter um leve sobressalto, mas que merda ela tinha que ter percebido? --- Oras senhorita... Eu não tive a intenção!” Respondeu um tanto confuso mexendo as mãos. Seguir a bailarina era algo que fazia James se perder entre o bom-senso e a necessidade de se afastar, ainda que brevemente, do turbilhão que era a mansão. --- Não pretendo! Posso lhe assegurar!”Respondeu revirando os olhos. Contudo, engolindo seco: --- O que eu lhe fiz mulher? Quero dizer... O que lhe fiz hoje?” Questionou um tanto perdido. Ele soltou o ar pelas narinas um pouco descrente, claro que não iria desabafar com uma desconhecida, ainda mais com uma... --- Acredito que a temporada não seja para mim.” Comentou em um esforço depois de um longo silencio em que só ouvia o pisar das botas sobre a folhagem.
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Gostava do campo, odiava estar como estava, rodeado de pessoas, mas gostava do campo. Lembrava, em muito, a casa de seus pais e a casa que escolhera para viver com Lucrecia. Agora, só queria vender aquela propriedade. Mas, tudo bem. Aquilo não vinha ao caso, agora andava pelos campos da propriedade, tinha questionado aonde encontraria Bella à dama de companhia da amiga da menina, a pequena María, que não precisou de muitas perguntas para entregar o paradeiro da moça. Queria se desculpar pelo ocorrido, afinal, não era algo que se esperava dele, tinha levantado o vestido da moça, tinha a visto praticamente sem roupas. Ainda que devesse admitir que depois que a euforia e tensão passaram as formas tinham ficado em sua mente. Há quanto não estivera com alguém. E desde quando mulheres tinham se tornado criaturas tão... pálidas. Pensou lembrando-se da coxa de Arabella, mas tentando afastar a ideia da mente, balançando a cabeça. Afinal avistou a referida moça. Deixou os olhos caírem sobre o caderno que ela segurava, vendo-a dar um salto assim que se aproximou. --- Boa tarde, Senhorita Moriarty...” Comentou deixando o corpo pender de leve para frente. Enquanto que por instinto os olhos desceram e subiram do decote dela que parecia saltar a cada suspiro assustado que ela dava: --- Perdoe-me eu não quis assusta-la.” Murmurou um tanto descontente: --- Eu só quis ver se a senhorita estava bem, depois do incidente! Mas parece que sim... Pelo pulo que deu... Lady Rosalyn cuidou muito bem de vosso ferimento.”
Desde que chegara em Bath Arabella se sentia estranha e diferente, no começo não sabia dizer exatamente porque além dos sentimentos nostálgicos de sua infância, da saudade que sentia de sua casa em Wessex, da casa na Escócia, dos avós, de muitas coisas. Ela sempre sorria e dizia serem lembranças boas, e eram, mas ela se sentia estranha, e não podia negar mais, não para si mesma. Estava diferente e não era de todo ruim. Aqueles dias que estava passando no campo estavam lhe ajudando a repensar na vida e em coisas que lhe eram importantes, não na futilidade que sempre será valor. Estava novamente próxima ao lago, mas dessa vez era o lago do lado sul da propriedade, um que não tinha cobras, pelo menos era o que lhe garantiram, afinal ela estava correndo dos répteis. Bella mordeu o lábio pensando no que havia acontecido e em tudo o que havia sucedido, ser salva sem precisar necessariamente ser, afinal a cobra não tinha veneno, mas aquilo servirá para lhe despertar outros tipos de pensamentos, pensamentos que viraram sonhos. Pensamento que... — Uhhh está quente. - Ela disse para ninguém em especial, afastando os pensamentos que a faziam corar. Bella havia achado um gazebo com uma vista linda, levará consigo uma coberta a qual estirara no chão para se sentar e então, rodearas das flores e pássaros ela começou a escrever mais um livro, desta vez um romance, obviamente teria aventuras, mas seria mais focado no romance. De fada no chão, ela abriu seu molesquine mas não conseguia escrever, não conseguia parar de pensar no sonho que tiver na noite passada. Levantou o olhar e então deu um pulo, levantando-se horrorizada assim que vou @crxldude — Lorde Winter. - Sua voz saíra muito mais alta do que imaginava, desesperada, como se tivesse sido pega fazendo algo muito indecente, algo como em seu sonho, enquanto lá estava ele, parado numa postura irritante, apoiado de forma relaxada num dos pilares do gazebo. Droga, ela baixou os olhos sem conseguir encara-lo, arrumando as alças fina de seu vestido de verão, o vestido que havia ganhado de sua colega de quarto. — Não pode aparecer assim, assustando uma dama.
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