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Não importa o que você pensa, mas o que faz.

Quantos de nós não transformamos nossos medos em monstros? E não lidamos com eles a tal ponto que nos consomem? "Sete minutos depois de meia noite" fala sobre um garoto que está tendo de superar muitas coisas sozinho, mentir para si foi a melhor forma que teve para conseguir passar por essas dificuldades. Mas como tudo na vida, chega um ponto que o protagonista tem que lidar com seus medos e angústias.

Spoiler (sempre)

Filho de mãe solteira, Connor seguia sua vida como estudante até que sua mãe descobriu um câncer grave. O garoto começou a receber visitas de uma árvore antiga da cidade, a mesma em que desenhou em um papel, ela prometeu três histórias e em troca Connor teria que contar uma história desde que fosse verdadeira.  

A partir daquele dia, sete minutos depois de meia noite, a árvore começou a visitar o garoto e contar as histórias. Ao mesmo tempo Connor teria que deixar sua casa, pois sua mãe teria que ficar no hospital e assim morar com sua avó. Sofria bullying na escola e seu pai que há tempos não o visita tinha voltado para dar apoio ao filho.  

Os contos falam que não devemos definir pessoas pelas situações, e que ter fé e crer em algo é a metade do caminho desejado, além de ninguém querer ser invisível, tendo que algum momento mostrar sua existência. Três contos que acontecem ao mesmo tempo em que ações do garoto são feitas. 

Histórias antigas contadas por sua mãe que voltaram a tona e tomaram vida pela “árvore”. A figura da árvore, o monstro, existe para que o garoto conseguisse lidar com a situação da possível perda da mãe. No fim o monstro ajuda Connor a seguir em frente. Um filme muito bom que nos faz pensar sobre nossos monstros e como lidamos com eles. 

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“Shame” e  a compulsão sexual

No filme Shame (2011), Michael Fassbender interpreta publicitário de Nova York bem-sucedido. Brandon de 30 e poucos anos segue sua sem vínculos com ninguem e à procura de sexo a qualquer custo. As primeiras cenas da obra já impactam por tratar a nudez de forma natural, inclusive com nu frontal de Fassbander. O publicitário pensa em sexo durante todo seu dia. No momento em que acorda, no trabalho e em casa. Se masturba diversas vezes e tudo vale para se satisfazer, de conquistas casuais a garotas de programa. A rotina de Brandon começa a mudar com a chegada de sua irmã Sissy. O personagem de Fassbender tem que lidar com o fato dela ser atraente, e devido sua compulsão sexual por vezes pensa na sua irmã não podendo abraça-la ou demonstrar qualquer carinho. Esse conflito corrói o publicitário que confronta por vezes a moça a questionando o que ela quer dele, como se ela estivesse dando em cima do irmão por ser atraente. Brandon não consegue ter vínculo afetivo com ninguém. Ele também não lida bem quando seus encontros tem o mínimo de conversa e estabelece algum tipo de vínculo. Em um encontro no qual não resultou em sexo o publicitário tentou finalizar o ato sexual no dia seguinte, mas não conseguiu por ter criado esse vínculo ainda que pequeno. 

Ele despreza a irmã e próximo do final do filme dá em cima da namorada de um homem do bar sem se importar com suas palavras ousadas. Nesse contexto ele não consegue distinguir o que é bom ou ruim, só faz por querer chegar ao ato sexual final. Logo após de apanhar na rua por conta desse homem ele é impedido de entrar nem boates hétero e acaba se satisfazendo com um homem em um ambiente gay e depois se encontra com duas garotas de programa. O semblante de vazio de Brandon durante a transa com as garotas, mostra o quão solitário estava naquele momento mesmo que estivesse gozando, uma das melhores cenas do filme.

Esse desprezo com a irmã e seu vício o fez esquecer dos problemas que ela estava passando. A obra é bastante diferente por não ser muitos filmes que tratam da compulsão sexual. Não a momentos de felicidade do personagem mesmo quando está com seus amigos. Por conta de seu vício ele perde qualquer outro tipo de pensamento e foca em seus atos sexuais.

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Quer entender como funciona seus hábitos? Esse livro ajuda a entender esse processo...

O livro "O poder do hábito" foi escrito pelo jornalista Charles Duhigg, repórter investigativo do New York Times. Durante anos estudou pesquisas que tratavam do tema: hábito das pessoas e como influência na rotina e vida das delas. A mudança de hábito de ações e situações bem diversificadas não acontece de forma rápida. É necessário persistência, verificar e analisar como determinada ação feita rotineiramente. Charles pontua três etapas que ajudam a mudar algum ponto que esteja te atrapalhando de alguma forma.

“Deixa” é o motivo no qual tu faz alguma coisa. Estar triste ou ansioso com algo te estimula a fumar, beber, mania de jogo e afins.

“Rotina” é seu dia a dia e como aquela mania te afeta.

“Recompensa” geralmente é uma sensação de alívio a partir da deixa e rotina, que logo após pode gerar outra sentimento como uma frustração.

Um dos exemplos que mais gostei no livro foi o da música Hey Ha! do Outkast e como ela foi um sucesso. Ao contrário do que as pessoas possam achar, Hey Ha!, não explodiu rapidamente. Executivos estavam apostando alto nesse single a partir de um programa que com algoritmos classificou como potencial hit. Porém as pessoas estavam acostumadas em ouvir sons similares e já conhecidos com as vozes de Justin Timberlake, Christina Aguilera e 3 Doors Down na época em alta.

Quando a música foi para as rádios o índice de mudança de estação quando tocava essa música antes de terminar era altíssimo. As pessoas estavam acostumadas com seus artistas que já faziam sucesso.

Acreditando no hit, executivos e produtores articularam para que a música entrasse entre duas músicas populares que estavam passando nas rádios, habituando as pessoas a ouvirem Hey Ha!. A estratégia deu certo e o resultado veio com o prêmio de um Grammy para a música , além de 5.5 milhões de álbuns vendidos e milhões de dólares para as estações de rádio.

Se tu precisa mudar de hábito de alguma forma esse livro pode te auxiliar, apenas aperte o gatilho para que sua vida melhore mais rápido possível. 

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"Nossa deadline é de 4 mil páginas para 8 horas"

O que "Todos os Homens do Presidente" e "The Post" podem ter em comum além de passar pelo ramo jornalístico investigativo? Tudo! Apesar de pouco mais de 50 anos de diferença de um para o outro, ambos são ambientados no jornal Washington Post. A primeiro momento pode parecer marketing do jornal, contudo os filmes abordam os anos 70 do veículo e como eles foram cruciais para a história do jornalismo e dos Estados Unidos. O primeiro, lançado em 1976, fala sobre uma investigação de dois jornalistas que culminou na renúncia do presidente dos Estados Unidos, Richard Nixon. Robert Woodward e Carl Bernstein em 1972 iniciaram uma investigação a partir da invasão do edifício Watergate por 5 homens. O prédio era sede do partido de oposição do Nixon, o Democratas. Mas as suspeitas começaram a vir quando Berstein descobriu que um desses invasores tinha o nome na folha de pagamentos do comitê de reeleição de Nixon. Depois de outras descobertas dos jornalistas dos esquemas de corrupção e espionagem desde a época de sua candidatura o então presidente renunciou na TV, pois o impeachment era questão de tempo.

Já a película de 2017, "The Post", fala sobre o Washington Post nos início dos anos 70. O "The Post" era um jornal regional e havia acabado de abrir suas ações na Bolsa de Valores na tentativa de se tornar nacional. Nesse cenário um funcionário do governo rouba arquivos confidenciais contendo informações sigilosas de ações militares na Guerra do Vietnã e entrega nas mãos do Washington Post e The New York Times as primeiras 100 páginas. O The New York Times publica, mas sofre embargo e sanção do governo não podendo escrever mais nada a respeito. O Washington Post consegue todos os 14 mil papéis e resolve publicar apesar do embargo que era referente a todos os veículos da imprensa. Esse caso é conhecido como Pentagon Papers.

Ambos os filmes são ricos em detalhes e tentam ser fiéis aos acontecimentos recentes nos Estados Unidos que nos ajudam a ver a principal função da imprensa. Fiscalizar o governo. Nem sempre realizada dessa forma.

Notações: A fala que eu mais gostei foi algo assim: Nossa deadline é de 4 mil páginas para 8 horas(provavelmente está errada, mas a ideia é a mesma). Deadline é o prazo para entregar a pauta, matéria e  afins... Eu gritei de ficar rouco com a cena final do "The Post" que é basicamente o início do filme "Todos os Homens do Presidente", a invasão do edifício Watergate. Isso porque o filme tem 50 anos de diferença de suas produções. É um "boom" temporal em nossas cabeças.

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“Falhe o máximo que você puder”

Uma narrativa diferente de uma pessoa idosa ensinando para uma mais nova. Muito além o filme “A Última Palavra” traz reflexões sobre o quanto os erros e falhas em nossas vidas nos ensinam mais do que vitórias repentinas ou sorte.

O filme começa  quando Harriett (Shirley Maclaine), idosa e  bem sucedida publicitária, reflete sobre o fim de sua vida e como queria ser lembrada por todos ao começar a ler obituários. Harriet chega ao nome de Anne (Amanda Seyfried), jornalista jovem,  que escreve no jornal sobre os falecidos e sua histórias.

Anne agora está encarregada de escrever o obituário de Harriet antes que ela morra. Porém a publicitária não foi uma pessoa fácil e poucas ao seu lado gostaram de conviver com ela. A partir disso a jornalista fala que só praticando bons atos agora poderia ter alguma chance de escrever boas lembranças no jornal.

O mais interessante do filme é ver Anne crescendo com as memórias de Harriet já que a jornalista está estagnada a 7 anos em seu trabalho escrevendo obituários. Alguns diálogos das duas são fantásticos e nos fazem refletir sobre o quão medrosos somos em nossas vidas e oportunidades perdidas.

Harriet nesse meio tempo resolveu ser mentora de uma criança em perigo de uma instituição. As conversas e troca de experiências de três gerações distintas da jovem jornalista, criança e a velha publicitária nos fazem pensar sobre erros e acertos e nos encorajam a sair da rotina para tentar buscar nossos sonhos. É um filme muito bom que merece nossa atenção.

OBS: O diálogo da falha é um dos melhores mas, vejam essa cena que amei também. 

 “Falhe o máximo que você puder”

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Meu Deus que curta é esse? Fui presenteado com um curta leve que lida com nossos preconceitos mais íntimos... Está curioso? Apenas veja e se deslumbre. PS: Melhor parte para mim é a que eles dançam de forma sensual e romântica.

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A triste beleza de “Moonlight”

Hoje, irei falar sobre “Moonlight” um filme cotado para participar do Oscar 2017. Ele tem uma história diferente do que vimos na mídia. Já que se fala sobre a vida de um negro gay da periferia que é o “personagem” mais real que poderíamos ter numa película, pois os negros gays de periferia no geral morrem vítimas do preconceito senão se adequam ao sistema. Moonlight é dividido em três partes:  Moleque, Negro e Chiron. Sem estrutura familiar, Chiron é atormentado na escola por ser diferente ainda muito jovem. As três fases são marcadas de violência contra o personagem de todas as partes, porém a terceira é produto do que a violência foi em sua vida. Chiron era inteligente, mas não sabia se defender e quando o faz vira sua vida ao contrário do que um dia tem em mente.

A visão do filme da homossexualidade, raça e classe social é um desabafo do que acontece nos Estados Unidos e no mundo. O filme poderia ser mais um conto de fadas onde numa hora que um “amigo” do personagem principal poderia defende-lo e esse não o faz. Mas o que acontece no enredo geralmente tem o personagem principal gay menos masculino que é vítima de chacota e na maioria das vezes é morto em qualquer periferia do mundo. Finalmente estamos tendo mais diversidades de histórias e realidade do que é o ser humano hoje.

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Voe "Little birds"

Lily imagina seu futuro longe de uma cidade pequena e se ve nele quando garotos skatistas ficam por um curto tempo na cidade aproveitando uma casa com piscina abandonada. Com a ideia de ir para cidade grande convence Alison e seguem juntas numa aventura.

O filme é empolgante pelo fato de se ter uma pre concepção mal resolvida de inicio, pois se acha evidente um filme sobre crianças revoltadas ou adolescentes rebeldes mas é mais que isso. São garotas que não cresceram na cidade e precisam ter o convivio com uma realidade mais adulta de uma maneira impactante.

O bando no qual elas misturam-se não é nada agradavel porque os jovens se acham acima da lei e roubam e usam drogas como se não tivessem amanha(até ai cliche). Quando assaltam um homem e levam sua mochila tem a ideia de orquestrar um esquema de furtos onde as vitimas que querem fazer sexo com uma das personagens são pegas por meio de um site de relacionamento.

O melhor do filme é que mesmo parecendo uma menina frágil Alison não se leva pela mentalidade do grupo e nem por "sua melhor amiga". Ela não se senti parte daquilo e quando tem a oportunidade de ir embora vai mas, volta salvando uma pessoa que não merecia.

"Você tem pouco tempo entre um corte e o conhecimento do quão profundo ele é, se vai deixar apenas uma marca em você ou vai desfigurar você para sempre.Tudo o que você pode fazer é tentar prolongar esse momento o maximo que você puder."

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"Se enlouquecer nao se apaixone" apaixonante

Craig pensa em se matar e acha que algo esta de errado com sua vida. Como ultima alternativa vai a um hospital e acaba  internado numa ala psiquiatra.

O filme e mais que um romance entre dois jovens,. Trata da busca de problemas por um garoto que nao os tem e quer muito sair da sua vida comoda mesmo que tenha que assumir que e “louco” mas e mais facil para ele assumir “defeitos” que nao tem para fechar com a realidade que esta a sua frente.

Ao final de seus dias no hospital descobre que sua vida esta bem e que por mais dolorosa que possa ser suicidio nao e opcao.

“Nos ocupamos vivendo ou morrendo”

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A magia de "A garota ideal"

Esse filme é mágico pois trata-se de um "garoto" de 27 anos que não cresceu porque sua mãe faleceu no parto e não teve ninguem para poder evoluir e para se socializar, até que encontra numa boneca inflavel seu espelho e a toma como mulher.

Parece loucura de inicio mas não deixa de ser verdadeiro pois Lars tem uma mente infantil e solitária até então, e quando aparece essa fantasia criada pelo proprio todos que gostam dele resolvem ajuda-lo e entram na ideia.

Como não teve ninguem, queria a boneca só para ele mas seus amigos o impossibilitaram de ficar a maior parte do tempo com ela. O que o forçou a se socializar novamente e conhecer o vinculo com pessoas reais.

A magia está até onde a mente humana é capaz de chegar para que seus desejos sejam saciados. Ele não tem ao longo do filme nenhuma relação sexual com a boneca porque ele não queria na pratica uma namorada mas uma pessoa que soubesse lidar com seus sentimentos e só podia ser um objeto sem vida para ajudar nessa busca pois ninguem entendia como funcionava a solidão do rapaz.

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"A arte da conquista" George e seus problemas

George é um personagem sincero e conformista. Sempre que há algum problema no qual não se acha preparado ou foge por mais simples que seja, não quer resolve-lo pois acha que está fora do padrão de todos de sua escola e considera-se superior.

É solitário e prefere ficar em seu mundo a conhecer novas pessoas e quando ocorre um imprevisto onde ajuda Sally, se tornam amigos mas ainda demora a se abrir com ela.

Ambos conhecem Dustin um artista que está iniciando e ele convence George de que tem talento. Mas só vai aflorar a partir dos problemas com a escola em que se não fizer as tarefas não vai ser aprovado. Uma delas é alguma pintura com sentimentos que ele não é capaz de falar.

Interessante pois mesmo sozinho não tem a necessidade de ficar com alguém, mas o problema é que quando acha não sabe aproveitar a oportunidade.

Seria melhor um final onde Sally não voltasse para George e ambos tivessem que lidar com as frustações da vida mas como em "todo o filme tem que ter um final com um casal feliz independente da história" então...

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As vantagens de ser um filme perfeito "As vantagens de ser invisivel".

Charlie é uma pessoa timida e desajustada e igual a ninguem do seu ensino médio. Escreve para não se sentir sozinho e ao encontrar uma oportunidade de fazer amigos ainda que do seu jeito(tênue) aproveita e recebe de braços abertos Sam e Patrick cuja a alegria de ambos se equipara a de todos os alunos de sua escola do segundo grau.

Ele se apaixona por Sam e ao longo da historia do nosso apaixonante delicado protagonista, descobre-se uma historia triste que é o abuso de sua tia enquanto criança e por isso de seus surtos ao longo do filme.

A sintonia do protagonista e seus melhores amigos é encantadora e faz a todos querer pessoas ao seu lado do jeito que eles são uns com os outros.

"Nós aceitamos o amor que acreditamos merecer."

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Frances Ha: "Sozinha" e feliz.

Acontece muita coisa com Frances ao desenrolar do filme mas nunca uma atitude dela se resumiria em chorar ou reclamar de sua vida. Simplismente segue em frente e mesmo "estourando" cartões de crédito sempre consegue dar uma "guinada" na monotonia do dia a dia e o melhor de tudo não precisando de alguém para lhe ajudar ainda que esteja na pior.

Leve e com um humor sombrio ela sempre é positiva e soube se virar quando sua amiga a abandonou sem um aviso previo por conta de seu novo namorado.

Inamorável e muito sociavel ninguem entende como Frances funciona tão bem quanto Sophie e mesmo estando separadas se reencontram algumas vezes no filme para lembrarem o quanto foram amigas ou que isto não acabou.

O que chama atenção é que ela sempre consegue dar um jeito em sua vida estando endividada, desempregada ou "estorando limites de cartões". Nada a abala pois tem fé de que vai tudo terminar bem. Para filmes contemporâneos onde tem-se finais com suicidios e mortes, esse fim surpreende pela positividade que a maioria não tem de a seguir.

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"Trapaça" e Jennifer Lawrence de novo, como não amar essa mulher?

Inteligencia e criatividade definem “Trapaça”. O filme já começa envolvendo Irving e Sydney em seus esquemas de trapaça mas logo são flagrados pelo FBI por um agente infiltrado e para redução de pena há uma troca de favores para desmontar de inicio a estrutura da mafia de New Jersey.

O problema em questão do casal é que, Irving tem uma esposa chata no começo. Porém cativa a todos com sua estupidez e insanidade atuado majestosamente por Jennifer Lawrence( como não amar essa mulher?).

Não consigo ser imparcial quando se trata de Jennifer. No inicio sua atuação é bem timida e depois sua personagem mostrou a que veio e com um toque de elegancia e idiotice que fazem a graça do filme que em sua maior parte tem um aspecto sério ela se destaca dos demais.

A reviravolta no fim é sensacional. Faz parte das peliculas que voce nao faz ideia de como pode acabar ou ja tem um fim predefinido e te surpreende fazendo seus olhos brilharem por terem obtido mesmo que no minimo um suspiro qualquer mas alcançado seu interesse.

A cena mais cômica do filme é quando a personagem de Jennifer beija a amante interpretada por Amy Adams. Sinismo brilha nessa parte.

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O extravagante e cansativo "Os lobos de wall street"

São três horas de filme desnecessárias já que esse passa praticamente o tempo todo falando de uma extravagante vida americana ocasionada por trapaças(a principio da certo) e sempre regada a cocaina, bebidas e garotas de programa.

São cenas geralmente repetitivas com poucos momentos de climax já que no inicio do filme percebe-se que ele vai girar em torno do mesmo assunto(enriquecimento e drogas) com o sensacionalismo e o exagero do que seria espirito “boêmio”  contemporaneo.

A pelicula poderia ate girar em torno so do enriquecimento atraves da bolsa de valores e conter drogas e sexo como a maioria dos cliches americanos mas essa estrategia foi colocada durante três horas massantes. Seguidas com a atuação que deveria ser de comédia de Leonardo Di’Caprio mas se tornou ao longo da primeira hora “chata”.

O personagem enriquece logo nos primeiros 10 minutos, mas é adotado um comportamento que dificilmente vemos um empresário ou uma pessoa que ficou “rica”, mesmo que trapaceando e com o poder de convencimento de vendas, “cair” na vida desregrada de bebidas, drogas e mulheres.

A unica coisa boa do filme é o quanto ele é bom em fazer uma pessoa acreditar em uma verdade sendo uma mentira ou perto disso para ganhar mais ações na bolsa para sua empresa.

Se eu pudesse definir “Os lobos de wall street” em poucas palavras: Ostentação, convencimento, drogas, sexo, chato,  drogas e mais sexo.

OBS: Essa critica foi feita ao ver só uma vez essa pelicula já que o “critico” aqui achou que perdeu três horas de sua vida e mais um pouco por escrever sobre um filme horrivel.

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Filme "Ela" triste pensar num futuro tão sozinho

Primeiro não acreditei nesse futuro tão sozinho onde as pessoas não tem a capacidade de escrever cartas a proprio punho e tenham que mandar imagens e "sentimentos" via email para que funcionarios possam escrever cartas mais "emotivas" a pessoas que deveriam ter no minimo a generosidade de ser realmente levadas a sério.

É tão triste a realidade do protagonista pois é necessário recorrer a um veiculo tecnologico"sistema operacional"  para se sentir mais confortavelmente amado( lembra a função nos dias de hoje das redes sociais desenfreadas que mais servem para afastar da comunicação do dia a dia).

Para piorar a condição das pessoas que ultilizam desse serviço estes sistemas tem sentimentos próprios e agem como se fossem humanos afastando os reais dos reais e aproximando-os mais uma vez para impessoalidade, individualização e a não socialização importante para cada ser humano que tem capacidade de comunicar-se.

O pior é pensar que estamos nos tornando tão tristes como "Theodore" cada dia nos afastando do convivio e ficando mais impessoais e procurando aceitação de pessoas tão distantes quando temos algo perto que realmente pode nos ajudar, falo isso das rede sociais que ao inves de irmos a bares e outros locais para aprimorar nossa sociabilidade ficamos em nossa doma de vidro sem interagir com pessoas que poderiam ajudar muito em nossa evolução.

Para piorar no final quem é deixado de lado é o próprio "Theodore" que descobre que ao mesmo tempo que o sistema estava falando com ele essa estava conectada com mais de 8 mil vozes das quais mais de 600 ela tinha se apaixonado e ele era só mais um.

Se as pessoas nessas condições saissem de seu conforto ao menos uma vez por semana para se socializar e interagir com outras essa solidão tão extrema ao ponto de voce comprar algo que vai te prender no cubiculo de seu comodo e não deixar aproveitar o maximo que tem de aproveitar ja que todos temos um curto periodo de tempo, nada disso faria sentido.