Catálogo de notícias relacionadas a corrupção do transporte público no estado, com foco no transporte intermunicipal.
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RIO - Por determinação do juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal, o promotor de Justiça aposentado Flávio Bonazza foi preso na manhã desta segunda-feira, pela Polícia Federal, em sua casa em Copacabana, na Zona Sul do Rio. Ele é acusado pela força-tarefa da Lava-Jato de receber, entre 2014 e 2016, 22 pagamentos no valor de R$ 60 mil, para proteger os empresários do setor de transportes do Rio de eventuais ações judiciais. Bonazza foi levado para superintendência da Polícia Federal para ser ouvido. A expectativa é de que depois ele fique preso em Bangu 8.
Investigações baseadas em delação premiada
A prisão ocorreu no âmbito da operação Ponto Final, um desdobramento da Lava Jato, que visava a desarticular organização criminosa que atuava no setor de transportes do estado. As investigações contra o promotor aposentado do Ministério Público do Rio se baseiam na delação premiada do ex-executivo da Federação Estadual das Empresas de Transportes (Fetranspor) Lélis Teixeira. O advogado de Bonazza, Paulo Klein, reclamou que a ordem de prisão foi cumprida sem esperar que o Tribunal de Justiça do Rio julgasse o seu recurso, que questiona a competência da Justiça Federal para atuar no caso.
"A prisão é um descalabro. Fatos havidos em 2016 baseados em depoimentos de criminosos confessos contra um promotor que tem uma ficha imaculada, sendo essa prisão absolutamente desproporcional e descabida, ainda mais se considerarmos que o promotor buscou o Judiciário com o objetivo de afastar as acusações", afirma a nota da defesa.
A defesa do promotor afirmou ainda que não foi informada da fundamentação do pedido de prisão:
"A defesa técnica de Flávio Bonazza recebe com absoluta indignação a notícia sobre a prisão de seu cliente, uma vez que os fatos datam de 2016 e são baseados exclusivamente nas palavras de criminosos confessos sem qualquer prova de corroboração".
'Esquema de blindagem dos empresários'
Bonazza foi denunciado por participar de organização criminosa e por corrupção passiva em “verdadeiro esquema de blindagem dos empresários ligados ao setor de transportes de passageiros”. Os 22 pagamentos de R$ 60 mil de caixinha mensal da Fetranspor , sustentou a investigação, eram entregues regularmente ao promotor na sede da Viação Redentor. Entre as provas colhidas, consta a delação de Lélis Teixeira.
Na época do suposto esquema de propina, Bonazza conduzia investigações ligadas ao setor de transporte em trâmite na 3ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva da Cidadania da Capital, da qual era o titular. Ele teria evitado que tais casos se transformassem em ações civis públicas.
Ele admitiu ao GLOBO que esteve por mais de uma ocasião da sede da Viação Redentor, na época em que era titular da 3ª Promotoria da Tutela Coletiva da Capital (maio de 2013 a novembro de 2017). A Redentor é apontada como o local onde Bonazza recebia mensalmente a propina do setor.
Inicialmente, a investigação foi conduzida pelo Ministério Público do Estado, que ofereceu denúncia junto ao Tribunal de Justiça fluminense. No entanto, como Bonazza se aposentou, perdendo o foro especial no TJ, a competência foi deslocada para a Justiça Federal. O advogado de Bonazza disse que o envio dos autos da denúncia com pedido de prisão à 7ª Vara Federal, na forma como se deu, compromete a lisura do processo, “por impedir a ampla defesa e o contraditório, essenciais ao Estado Democrático do Direito”.
- Importante, ainda, consignar que não há qualquer fundamento para um pedido de prisão, pois se trata de promotor de Justiça com uma carreira imaculada, tendo este pedido se baseado exclusivamente nas palavras de criminosos confessos e contumazes que decerto fizeram estas afirmações com o objetivo de afastar as punições que deveriam suportar. A bem da verdade, inexiste uma única prova que corrobore as alegações vazias e criminosas do delator e, de outro lado, há a postura firme do Dr Flávio que sempre se colocou à disposição das autoridades, bem como se antecipou ingressando com uma medida cautelar de produção antecipada de prova, eis que tem total convicção de sua inocência.
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A Fetranspor segue impedida de receber verbas do Estado para o custeio das gratuidades de idosos, estudantes e pessoas com deficiência. A 1ª Câmara Cível do TJ negou o pedido de efeito suspensivo e manteve o bloqueio de R$ 180 milhões que seriam pagos à federação. Os empresários são acusados de receberem em dobro pelas gratuidades desde 2008.
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Há um constrangimento no Ministério Público do Rio de Janeiro com a menção a Carlos Antônio Navega, morto em 2017, na delação do ex-presidente da Fetranspor Lélis Teixeira.
Navega foi do MP de 1974 até morrer e, por ser concursado antes de 1988, acumulava o cargo com a advocacia.
Segundo Teixeira, Navega teria recebido, como advogado, propina para conseguir com sua ex-mulher, juíza, decisões favoráveis aos empresários de ônibus.
Navega foi procurador-geral, presidente da Associação do Ministério Público, corregedor-geral e, entre 2010 e sua morte, decano da instituição.
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RIO — O economista e perito judicial Charles Fonseca William , de 61 anos, é o alvo principal da operação desta quinta-feira da Lava-Jato no Rio, deflagrada pela Polícia Federal e o Ministério Público Federal (MPF) . Ele foi preso na semana passada. O nome de Charles William aparece diversas vezes nas planilhas do operador Álvaro José Novis , delator que era o responsável por fazer as entregas de dinheiro vivo a mando da Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro ( Fetranspor ). Quando fez a colaboração, Novis detalhou alguns dos endereços de entregas de dinheiro do esquema do ex-governador Sérgio Cabral.
As primeiras menções ao perito datam pelo menos de meados de 2012, quando aparece o endereço do prédio, no Centro de Niterói, em que está localizada a empresa Charles William Pericia Contábil Eireli, de sua propriedade. Segundo dados da Receita Federal, ela foi aberta em fevereiro de 2012 e tem capital social de R$ 62,2 mil. A localização aparece sucessivas vezes no documento, até ao menos 2015, quase sempre ao lado do nome “Charles”. Em 13 de abril de 2014, a anotação aparece ao lado do valor de R$ 700 mil. Os valores apontados na planilha são sempre acima de R$ 100 mil, sendo que a maioria gira em torno de apontamentos de R$ 200 mil.
Charles William atuou como perito em demandas na Justiça de interesse da Fetranspor, como a de alteração de tarifas de ônibus, que, em muitas ocasiões, geraram queda de braço entre as empresas de transporte público e o poder público fluminense. Em uma das ações em que ele atuou, o laudo pericial concluiu que, no período de vigência de decretos que reduziram o preço das tarifas de ônibus, houve um prejuízo no valor de R$ 13.221.895,19 para as empresas. Depois, em esclarecimentos, o perito constatou que o valor apurado correspondia, na realidade, a R$ 37.574.715,25. Em dezembro de 2010, a Justiça julgou improcedente o pedido das empresas de ônibus.
Casado com uma juíza, Charles transita pela Judiciário fluminense, mantendo relação de amizade com magistrados. Ele consta na lista de peritos do Tribunal de Justiça do Rio e atua em uma das Varas de Fazenda Pública da Capital. Ele mora em um dos condomínios mais luxuosos da Praia de Icaraí, em Niterói.
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