confusao-dos-sentimentos

[confusao-dos-sentimentos]

Esse é o meu primeiro texto pra você. Tenho que te confessar que estou com medo em escrever pra você, porque sempre escrevo para alguém que já foi, ou que está indo embora. E quando algo se refere a você, “ir embora” não está incluso nem nas últimas alternativas do universo. Você é o meu ponto de equilíbrio no meio de toda confusão. Shakespeare diz que tudo que precisamos é de uma mão pra nos segurar e de um coração pra nos entender. Eu te agradeço não só por me segurar, mas também por nunca me soltar. Isso não significa que fui presa a você, pelo contrário, você sempre me deixou livre, e amor é isso. Agradeço também por entender ou ao menos fazer esforço pra entender o meu coração. Você foi brisa leve enquanto eu fui temporal. Você foi e ainda é. E eu, bom, eu sempre fui essa confusão toda, você sabe. Eu sumo, tenho meus momentos não tão legais, faço besteira mesmo, sou orgulhosa. Morro de saudades, por mais que a vontade seja só de te cuidar. Te cuidar assim desse meu jeito sem jeito mesmo. Nunca fui um exemplo de carinho pra você, né? Não fui mesmo. E você gostou de mim mesmo assim. E eu sou uma louca apaixonada por esse teu jeito bruto de ser. Por que tu consegue ser lindo assim e mais ainda quando me dá carinho e colo, como nenhuma outra pessoa foi capaz de me dar. Eu estive do lado oposto e você me provou assim como um mais um são dois, mas que podem resultar em três, que o meu lado certo é ao teu lado. Teus esforços pra me entender, ou tentar me entender sempre vão além. Por mais que eu suma, eu vou voltar. Há tanto de você em mim. Não há nada nesse mundo que descreva a felicidade de ter comigo. Não há nada que consiga descrever o tamanho do amor que sinto por você.

(via legitimei)

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Fico tão confusa pela quantidade de coisas que tenho de considerar que não sei se choro, ou se rio, depende do meu humor. Depois durmo com a sensação estranha de que quero ser diferente do que sou, ou de que sou diferente do que quero ser, ou talvez de me comportar diferente do que sou ou do que quero ser.

O diário de Anne Frank.  (via garotaesuasfases)

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