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kufsteiner hof
após um breve hiato, retomamos as atividades da página. e para marcar essa reabertura, nada mais justo do que marcar presença em um restaurante que também reabriu após um longo hiato no coração da pérola do tirol. agora em dois espaços - um chique + um döner na portinha ao lado, o kufsteiner hof impressiona já inicialmente pelo interior completamente renovado. a disposição das mesas e a decoração são de bom gosto. salão bem amplo com iluminação correta.
sobre o menu: pratos do dia escritos com giz em placar na calçada (do jeito que gostamos), um menu bem compacto (do jeito que gostamos) e tudo parece relativamente fresco. boas opções pra carnívoros, boas opções pra vegetarianos também. como de praxe, veganos terão que se contentar com uma saladinha bem jaguara ou comer os rodapés do salão.
no dia em questão eu pedi um creme de abóbora para honrar a chegada dessa estação. yay. na foto também se pode ver um spätzle de espinafre com uns pãezinhos torrados e presunto (?) se eu bem me recordo.
sobre a comida: o creme de abóbora surpreendeu, muito bom. a apresentação me chocou inicialmente devido a alguns pontos:
por que é que tem um fungo em cima da minha sopa?
eu devo tomar a sopa com esses hashis?
a confusão se estendeu por alguns instantes até que percebi que o fungo na verdade era uma espuma bem neutra, sem muita presença e que os hashis na verdade eram palitinhos crocantes. ufa. textura boa, muito bem condimentada, o sal quase no limite exatamente como gostamos. o austríaco médio, no entanto, talvez acharia um sacrilégio colocar SAL na comida. afinal de contas, onde já se viu?
até onde me consta, o spätzle estava correto e supera restaurante de hotel concorrente da região central.
o serviço foi engraçado (?) a garçonete fumou aproximadamente 8 cigarros durante as 1,5 horas que estivemos no estabelecimento. no fim da noite éramos os últimos e sofremos muito pra conseguir pagar a conta. me senti feito de refém dentro do restaurante e comecei até mesmo a desenvolver uma síndrome de estocolmo com a garçonete tabagista.
a conta chegou por volta dos 35€ para duas pessoas (1 comidinha + 1 cerveja grande). coerente dentro da conjuntura atual das coisas. pagamento só em dinheiro, tal como era de praxe na era mesozóica.
vale voltar uma segunda vez para experimentar um prato principal e ver como que é o role das carne.
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bräustüberl
determinados a desbravar um pouco mais da culinária austríaca na megalópole tirolês, o destino da vez foi o bräustüberl, tradicional restaurante em uma das vielas centrais da cidade. no lusco-fusco de uma quarta-feira qualquer, chegamos ao restaurante. primeira surpresa: nenhuma mesa livre. malditos senhores e senhoras e seu hábito de jantar religiosamente às 18:00. "tudo bem, temos uma mesa no calabouço pra vocês... mas vocês precisam comer em 1h porque a partir das 19:00 o salão está reservado". é mole?
mas vamos lá, sem tempo a perder: pedi o tradicional schnitzel (não tão tradicional pois pedi com carne de porco) que, no cardápio, viria acompanhado OU com batatas OU com salada. podemos fazer ambos? "é claro", respondeu garçonete gentilmente. serviço nota 10 até então. não vou lembrar qual foi o outro prato, mas na foto pode-se ver que é um pouco mais consistente (alguma variação do knödel, carne cozida por longas horas em um molho show, além do tradicional CHUCRUTE).
avaliação do schnitzel: porção generosa, suficiente pra alimentar um peão faminto - não que seja o meu caso. empanamento mara, carne aparenta ser de boa procedência e bem macia. batatas meh, a salada surpreendeu mas pecou: generosa e fresca, mas os cara mandaram um tempero knorr nas batatas que vou te contar, viu.
no fim, a reserva das 19:00 acabou não acontecendo e deu pra ficar jogando conversa fora por uns 30 minutos (que poderiam ter sido facilmente 1h não fossem as exatas 6 interrupções da garçonete perguntando se precisávamos de mais alguma coisa).
nota geral 9/10, recomendo a todos que gostam de comer uma CARNE
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jay's house
um clássico. estabelecimento típico em região badaladíssima da cidade, gerido por uma família (até onde se pode supor) chinesa de mãe e filho, o jay's house não desaponta - e muito pelo contrário.
um ambiente externo agradável para sentar ao fim da tarde e tomar uma cerveja. para quem não gosta de comer um peixe cru, a variedade dos pratos quentes impressiona: do tradicional schnitzel à carne de pato, só a melhor seleção de proteínas animais. acompanha arroz ou macarrão e molho teryaki (humm que delícia). o sushi é bem ok, mas considerando a realidade da região, é sim de se recomendar.
considerando todos os fatores, inclusive a dificuldade em se comunicar com a equipe do restaurante (ponto positivo, faz o cliente sentir um gostinho de como seria estar na china), é um 8/10.
p.s. o molho de tomate é um desastre!! se alguém se atrever a oferecer o molho de tomate, recuse e saia do estabelecimento sem pagar. é um crime de ofensa à integridade física do cliente.
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