Tumgik
coloredwebs · 12 years
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Episódio 23 - Alerta
Jonathan Narrando Ainda não tinha entendido o porque dela querer voltar, talvez fosse por causa do Pedro, ela realmente tava gostando dele. Mas não insisti, conheço minha irmã e se eu insistisse seria pior. Ela adora contrariar e aí mesmo é que ela iria. Só tinha uma solução, incerta talvez. Bem incerta, eu não sabia se ele ia topar, mas era a única chance que restava de fazer a Mel ficar. Esperei ela sair e peguei meu carro também. Cheguei na casa dele. -Ele tá no quarto, pode entrar, Jo! -respondeu a mãe -Ah, obrigado tia. -disse e fui caminhando até o quarto, abri a porta e ele tava tocando violão, eu nunca tinha o visto tocar essa música. Então parei na porta, ele não tinha notado minha presença e tentei entender a letra. Era pra ela. -Jonathan? - ele virou pra mim - Tá fazendo o que aqui? Se veio a pedido da sua irmã… -Não, Pedro. Minha irmã não faz ideia de que eu tô aqui e ela me mataria se soubesse o porquê, mas eu tô por minha conta e pra te contar algo.  -Você se afastou bastante de mim desde que terminei com ela. - ele pareceu sentir falta da nossa amizade nesse tempo -Sim, eu sei e peço desculpa. Mas a Mel é como meu bebê, minha filha, eu sinto necessidade de proteger ela e ela tá voltando a ser aquela, que eu não gosto, desde que terminaram. Então achei que você fosse o culpado. Enfim, não tô aqui pra isso.  -Aquela? O que a Mel era? O que você queria me contar?  -Muitas perguntas, sr. Lanza. Mas vou responder a última com muito prazer. Mas, antes é a minha vez de perguntar. Você realmente ama minha irmã? -Por que tá perguntando isso? -Responde. -Sim, eu amo. Mas quer saber? isso não faz diferença.. - enquanto ele falava sentei na cama  -Ela tá indo pra cancun e depois vai voltar pra nyc. E, acredite, quando ela vai pra nyc ela não volta por uns bons anos. Experiência própria. - ele ficou surpreso, quieto por alguns segundos depois disse: -Como assim?  -É, isso que você ouviu. E aí, vai deixar ela ir? E dessa vez, quem não volta é ela. - eu disse e saí  Não sei se funcionou e também não insisti, até hoje não sei o motivo que os levou a terminar então não podia me meter muito. 
Valentina narrando 
Não conseguia acreditar nisso, mas concordei com a ideia de lucy ir pro Brasil. É um absurdo! Mas eu concordei. Depois do que aconteceu, ela merece um pouco de paz. Recomeçar a vida, e se acha que é lá que ela vai conseguir, vou deixar ela livre pra escolher. Hoje era o dia do embarque, fiquei em nyc pra ajudar com as malas e coisas assim, já estava tudo pronto pra ela lá. Apartamento, informações sobre a faculdade, já havíamos feito a conta pra eu poder depositar dinheiro pra ela, apesar de ela ter batido o pé e contrariado. Estava tudo pronto e estava na hora de irmos para o aeroporto, pegamos as malas e fomos. Logo chegamos, o aeroporto não era longe, fizemos o que precisava ser feito e o avião chegou, era hora dela embarcar. Demoramos um pouco pra nos despedirmos, seria bem difícil ter ela longe de mim, mas se fosse para o bem dela, tudo bem. Ela embarcou e o avião se foi, Boa sorte Lucy.
Lucy narrando  
A viagem demorou bastante, estava muito cansada, mas não queria dormir, faltavam menos de 30 minutos para aterrizarmos.
Assim que entrei no saguão do aeroporto vi Luisa, garota que dividiria o apartamento comigo. Já havíamos conversado pela internet, mas pessoalmente é diferente. Confesso que fiquei nervosa. Já havíamos combinado quase tudo em relação a contas, comida e tudo que dissesse respeito ao apartamento. Combinamos também que ela me daria aulas de português e eu daria a ela, aulas de inglês. Estava ansiosa pra conhecer a cidade e o apartamento.
Pegamos um táxi e ela foi me falando da cidade e de alguns pontos turísticos. A cidade, era linda, e tinha mais gente do que eu esperava, mas gostei, gostei muito. Em menos de 20 minutos finalmente chegamos ao meu apartamento, estava muito cansada e com muito sono, então logo que entrei, tomei um banho e fui dormir, amanhã começaria a arrumar minhas coisas no apartamento, tinha muita coisa pra fazer.
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coloredwebs · 12 years
Note
cadê o link da outra web ??? :/
Não foi colocado no theme? Vou arrumar isso depois, mas ta aqui http://coloredwebs.tumblr.com/antigaweb
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coloredwebs · 12 years
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Episódio 22 - Impossibilidades
Alice Narrando
No dia seguinte acordei com uma dor de cabeça horrível, não estava a fim de fazer nada e estava um pouco desanimada também. Isso me preocupou um pouco já que eu tinha passado por uma fase “complicada”, toda vez que eu me sentia assim eu me entregava as drogas pra poder passar e isso realmente estava acabando comigo. Quando soube que viria morar em São Paulo eu decidi que isso mudaria, eu estava disposta a levar a sério minha vida dali em diante.
Quando eu recebi a proposta de emprego na revista eu decidi me mudar antes pra ir me adaptando a cidade, os lugares, pessoas e o novo ritmo que eu teria que levar, mas eu ainda não tinha conseguido me encaixar perfeitamente aqui e, além disso, meu novo vizinho mexeu um pouco comigo e pra mim essa coisa de se apaixonar é meio furada. Estava sentindo muito a falta do Diego, meu irmão, eu sempre desabafava com ele. Então resolvi ligar e perguntar se nós poderíamos passar o fim de semana juntos em Santos.
-Alô? - ele disse
-E ai, cabeça? Já parou de chorar por saudades minhas? – brinquei
-Fala doida, lembrou que tem irmão? Ah e eu não chorei, você sabe que eu não choro, muito menos por você né, Alice? - Ele sempre tentava se fazer de durão, mas eu sabia que no fundo ele era todo bobo, sempre cuidou muito de mim
-Sei – eu disse rindo - não me esqueci de você não, to te ligando pra saber se eu posso passar esse final de semana ai com você!
-Iiiih, mal se mudou já ta querendo voltar? O que aconteceu hein?
-Eu não to querendo voltar, só to precisando conversar com você, sei lá - eu disse
-Pode vir, nossos pais não vão estar em casa eles estão indo viajar hoje pra Alemanha pra visitar nossos parentes - ele disse
-Ta tudo bem por lá? - Me preocupei, eles raramente viajavam para ficar tão pouco tempo
-Ta sim, só deu a louca na mamãe e eles resolveram ir de ultima hora, deve ser porque não estão acostumados a ficar sem você, estão precisando se distrair - ele disse com certo tom de ironia no final na frase
-Para de graça Di, eles sempre foram acostumados com a minha ausência, principalmente nos últimos tempos - ele sabia do que eu estava falando
-Desculpa, não pude deixar de provocar, foi só pra não perder o costume - ele riu - Mas agora eu tenho que desligar maninha, a gente se vê mais tarde, você vai vir hoje?
-Vou sim, só vou comer, arrumar minhas coisas e vou - eu disse
-Então ta, até mais tarde, beijo - ele se despediu
-Até, beijo.
Tumblr media
Depois de comer e arrumar tudo eu sai, o apartamento do Thomas parecia estar vazio, já que havia muito silêncio, não costumava ser assim quando ele estava lá. Ele havia me dito alguma coisa sobre estar gravando um disco novo, então imaginei que seria esse o motivo. Pelo jeito ele estaria bem ocupado, mais um motivo pra eu passar o fim de semana com meu irmão, a única pessoa que eu conheço aqui não teria tempo pra mim, ficar em SP seria muito entediante.
Sarah narrando
Noite de sábado, aniversário do Erick, ele me chamou pra sair, mas por problemas femininos -sim, cólica- preferi não ir e ficar em casa vendo filme e comendo besteiras. Fui até a cozinha e procurei algo de bom pra comer, não tinha nada, pelo menos nada que eu quisesse comer. Peguei minha bolsa, as chaves do carro e fui até o supermercado.Estava lá pegando as coisas que queria, vi o Pedro, ele veio me cumprimentar
-Sarah! 
-Ta me seguindo Pedro? 
-Que isso, claro que não -nós rimos- Tudo bem com você?
-Tudo e você?
-Também -uma garota chamou por ele- Espera ai, já volto
Ele foi lá, conversou com a menina e voltou
-Hmmm, quem é?
-Uma amiga -ele ficou meio sem graça, por que será? hmmmm
-Aham, amiga. Conheço esse tipo de amiga -sorri pra ele, ele não disse nada, apenas sorriu também- Ela é bonita
-É, é sim, muito bonita -ele ficou olhando pra ela por alguns segundos
-Ah Pedro, para que ela é só sua amiga né, olha o jeito que você ta olhando pra ela!
-Que jeito?
-Jeito apaixonado talvez? 
-Claro que não idiota
-Ah ta, vai dizer que você não ta gostando dela? Dá pra ver na sua cara! Ta praticamente escrito isso na sua testa
-Ok ok, a gente ta ficando e eu to gostando dela, algum problema? -que problema poderia ter? 
-Claro que não, é bom pra você, vocês combinam
-É, já me disseram isso -ele tava com o sorriso mais bobo ~e lindo~ na cara
-Que bonitinho você ai todo apaixonado
-Ok chega, to ficando sem graça já
-Você já ta sem graça a muito tempo, qual o nome dela?
-Renata
Conversamos sobre o trabalho dele. É, eu não sabia que ele era de uma banda até a gente se encontrar naquela balada, viver mais de 3 anos na França contribuiu pra que eu não o reconhecesse.
-Pê, vamos? -Renata falou de longe
-Preciso ir Sarah -me deu um beijo no rosto 
-Tchau
Ele saiu, continuei pegando as coisas que eu queria e só no caixa lembrei que mais uma vez não tinha pedido o telefone dele, mas que merda. Voltei pra casa, fiz algumas coisas pra comer e coloquei um filme pra ver, e essa foi a minha animada noite de sábado.
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coloredwebs · 12 years
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Episódio 21 - partida ou volta?
Mel Narrando
Voltei para a biblioteca.  -Re, desculpa. -disse eu  -Mel, tá tudo bem? Você não tá com uma cara legal.  -É que eu e o Pedro brigamos enfim… Vamos voltar a estudar.  -Por minha causa? Sabe, ele pareceu não gostar muito de mim… Se tiver algo que eu possa fazer pra ajudar.  -Não Re, não foi por sua causa. Foi por causa dele e, quer saber? Casei. A gente pode terminar isso outro dia?  -É.. podemos, claro. - ele respondeu e começou a guardar as coisas dele, alguns segundos depois ele caminhou até a porta da biblioteca onde eu estava -Bom, eu tô indo tá? Me liga quando você puder terminar ok? -ele disse e saiu andando Por dois segundos me senti culpada em ter mandado o Renan embora daquela maneira, afinal ele não tinha culpa de nada e eu só tava descontando tudo nele. Depois, repensei, odeio me sentir culpada. E se eu consigo não sentir nada, por que não? Fui em direção a escada.   -Senhorita, Melanie? - disse uma das empregadas - está tudo bem?  -Não me chama de senhorita e sim, está. Vou pro meu quarto, e não deixe ninguém ir lá, nem mesmo vocês, empregados. Apenas o cara da pizza. - disse eu e subi pronta pra me trancar no meu lugar favorito do mundo Algum tempo se passou, eu não via nem falava com o Pedro, talvez fosse melhor assim, talvez. Me obriguei a não sentir falta, não correr atrás e não ligar. A gente não ia pros mesmos lugares o que facilitava bastante as coisas pra não nos encontrarmos. As férias chegariam em poucos dias e eu tomei uma decisão de última hora. Estava saindo de casa quando o meu irmão apareceu. -Ei, onde vai com tanta pressa? -perguntou -Resolver umas coisas. -disse rapidamente e rezando pra ele não estender ainda mais a conversa -Mel, eu acho que você devia conversar mais comigo sabe? Mesmo quando você morava em nyc você estava mais presente do que está agora. O que anda acontecendo? Me deixa cuidar de ti, como sempre fiz. É por causa do Pedro? Sabe, eu tenho evitado traze-lo aqui por sua causa. -Não é nada disso Jonathan, eu tô bem, tá legal? Só preciso resolver umas coisas. -O que? Me diz primeiro, antes de ir. -Preciso comprar uma passagem. -Passagem, pra que…Espera, você vai viajar? - ele realmente parecia surpreso -É, vou. -Pra onde? -Pra Cancun, você sabe que eu adoro lá e… - me interrompi -E? - ele insistiu -Pra nyc. -Vai ver a mamãe? Quero ir junto! -Não, eu vou voltar! -Como assim voltar? - ele não entendeu, ou fingiu não entender -Eu vou voltar pra nyc Jonathan, na verdade foi uma péssima ideia ter vindo pro Brasil. - disse eu e ele permaneceu em silêncio - posso ir agora? -Tá, vai.  Fiquei surpresa na facilidade com que ele me deixou ir, por que ele não insistiu? Pediu pra eu não voltar ou coisa do tipo? Que seja, entre no carro, arrumei o cabelo e fui. 
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coloredwebs · 12 years
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Episódio 20 - Motivo desconhecido
Lucy narrando 
-Brasil!! - irmão da lavinia entrou gritando no meu quarto - Brasil Luuuuuuuuu, Brasil!!! 
-Calma! Respira! Conta até 10 - ele me olhou rindo - agora fala, DEVAGAR! 
-Você tava procurando um lugar pra morar não tava? Mas um lugar diferente de Nyc, Londres e tudo o mais… 
-Sim…
-Então, acabei de ver uma matéria sobre o brasil, parece ser um país legal e tem praia !!!! - tive que rir com a empolgação dele. Nem parecia que era eu que iria mudar e sem ele. 
-Boa moleque! - baguncei o cabelo dele e ele me fez cocegas. Eu queria ir para outro lugar, mas também ia sentir falta dali. Irmão da lav era como um irmão pra mim, a família dela toda me tratava como se eu fosse da família, mas eu não poderia viver minha vida toda ali - vou fazer umas pesquisas e conhecer um pouco sobre lá. Acho que nunca pensaria nisso - ele deu aquela risadinha convencida, um amor - mas gostei da ideia! 
-Claro né! Fui eu que tive ela
-Ta bom, ta bom, seu convencido - empurrei ele da cama e ficamos lá, rindo e conversando, até Lav chegar, com a minha avó. Já aproveite que ela estava ali pra fazer a “pesquisa´´ e conversar com ela sobre minha ida pro Brasil. Seria muito difícil convence-la, mas eu daria meu jeito.
-Brasil minha filha? - minha vó não conseguia acreditar que eu queria ir pra lá, na verdade nem eu conseguia
-É vó! To cansada dessa vida que eu to levando. Meus pais sempre me deram tudo que eu queria, e em partes por causa disso que aconteceu o acidente… E eu sei que se for pra Londres com você vai ser a mesma coisa. Desculpa falar isso vó, mas é, você sabe que sim e eu não quero mais isso. 
-É filha, eu sei que sim e imagino. Bom, você tem certeza disso? 
-Tenho! - tinha alguma coisa errada, ela estava concordando com a ideia, o que fizeram com a dona Valentina?? 
Sarah narrando
Cheguei do trabalho, e como já não é novidade, meus pais estavam brigando. Pensei em esperar do lado de fora e tentar escutar alguma coisa, sabia que eles não brigavam “por nada”, mas não consegui ouvir nada. Quando entrei, interrompi algo que o meu pai estava falando.
-Uma hora você vai ter que contar pra Sarah que.. 
-Oi filha -minha mãe me olhou assustada
-Contar o que pra mim?
-Não se meta Sarah! -Rafael sempre carinhoso.
-Não fala assim com a nossa filha Rafael.. 
-Sua filha! -fiquei ali, sem entender nada que ele estava falando
-RAFAEL! Para com isso! -ele abriu a boca pra falar mais alguma coisa, mas não continuou- Sarah, sobe vai filha, você deve ta cansada
-Não mãe, pelo amor de Deus, eu quero entender o que ta acontecendo aqui!! Primeiro você me diz que eu não tenho nada a ver com as brigas de vocês e agora simplesmente ele fala meu nome durante a briga. Como que eu não tenho nada a ver? Me expliquem, por favor, eu tenho o direito de saber não tenho?
-Sua mãe deveria ter te contado desde sempre
-Por que você não me conta, pai?
-Já chega, vai pro seu quarto Sarah
-Mãe, eu quero entender o motivo dessa discussão ridícula
-Não tem motivo, e você não tem que entender nada
-Conta logo pra ela Fernanda
-Não tem nada pra contar. -minha mãe foi pro quarto dela e meu pai pra cozinha.
Subi pro meu quarto, tentar entender tudo isso, ou imaginar qual seria esse tal motivo. Precisava conversar com alguém. Liguei pro Erick, celular desligado, legal teria que ficar ali pensando naquilo sozinha.
Mas e o Pedro? Eu tinha que ter o número dele. Procurei pela agenda do celular e nada, mas como assim? Eu sou uma burra mesmo. 
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coloredwebs · 12 years
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Estão lendo? nos avisem, vamos tentar postar mais.
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coloredwebs · 12 years
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Episódio 19 - Começo do fim
Pedro Narrando Acordei e fui pro estúdio gravar o disco novo, músicas novas. E, quem diria, até um novo amor eu consegui. Amor, amor, eu não sei, afinal nunca chegamos a conversar claramente sobre isso. E ela, certamente, não queria amar. Nunca disse "eu te amo" não que eu tenha tido mas, que merda, Pedro. Você conhece a Mel, sabe que, se depender dela, ela nunca falaria. No caminho pro estúdio pensei em ligar pra ela e avisar mas a bateria do celular tinha acabado, esqueci de carregar na noite anterior. Pensei em pedir o celular de algum dos meninos e ligar mas eu não lembrava o número. Passei o dia lá, saí umas 18h e resolvi passar na casa dela, não tínhamos combinado nada, mas eu queria vê-la e caso ela não tivesse, era caminho pra minha casa. -A Mel está? -perguntei à uma das empregadas que atendeu -Está na biblioteca estudando com um amigo, e você, quem é? -perguntou -Hã.. eu sou o namorado dela, Pedro. - nunca fiz o tipo ciumento mas digamos que não gostei de ouvir a parte do "com um amigo" -Ah.. é, bem, desculpe. Pode entrar. - ela pareceu ter se sentido culpada pela maneira como falou Fui até a biblioteca, a casa era enorme mas consegui achar, a porta estava aberta. De um lado, ela sentada cheia de livros e uma bandeja com pães de queijo, doces, e suco de laranja, seu preferido. Do outro um garoto, cabelos dourados, sorrindo enquanto olhava pro notebook como se tivesse ganhado na mega-sena. -Mel, corre aqui! Achei! Uma introdução incrível e uma base pra uma conclusão, vai ficar perfeito. Ela levantou e foi até ele, inclinando-se para ler o estava na tela do notebook o suficiente para beijar o conteúdo que aparecesse ali, como sempre fazia. Perto demais dele pro meu gosto. -Oi, Melanie! -disse eu, seco -Ah, oi amor! -ela parou o que estava fazendo e veio até mim me abraçando- eu estava com saudade. -percebendo minha cara, se interrompeu -é.. esse é o Renan, meu amigo. Re esse é o Pedro, meu namorado. -Oi, prazer! -ele sorriu -É.. -ignorei, prazer? você tá aqui, sozinho com a minha namorada, prazer seria minha mão na sua cara mané. -Posso falar com você um segund0, Melanie? -perguntei -Re, eu já volto. - ela disse à ele e me puxou pelo braço. -Posso saber o que é isso? Você e esse garoto, sozinhos. Com apelidinhos? Re? Como assim? Por que não me avisou? Passou o dia todo aqui com ele? E por que não avisou sua empregada que você tava namorando? Não podem saber da gente, é? -gritei, irritado -Ei, Pedro, tá louco? Esse garoto tá me ajudando a estudar pra não pegar dp, Re é porque ele é meu amigo, não é um apelidinho. Eu tentei te avisar, caso você não tenha visto a mensagem na porra do celular até na sua casa eu passei hoje. Não avisei porque não vejo necessidade de sair falando pra todos da minha felicidade, ainda mais pros empregados que não tem anda a ver com a minha vida. É claro que podem! Posso saber o por que do ataque? -ela pareceu se irritar também -Te ajudando? Eu vi bem a ajuda dele, olhando pro seu sorriso enquanto você lia no notebook. Ele não parava de te olhar! Amigo? Desde quando amigo? É... você passou? Meu celular tava sem bateria. -tentei me acalmar -Então não chega aqui achando que tem razão, dando show, gritando e falando merda pra mim. Você é meu namorado e não meu dono, não tenta mandar em mim não! -Não tô querendo mandar em você, Melanie! Você sabe o que faz! -É claro que sei e você tá sendo ridículo! -Ridículo? Eu? Quer saber, vou embora! -Isso, vai. É a melhor coisa que você faz! -nunca doeu tanto ouvir alguém me mandando ir -Se eu for... -Se você for o que, Pedro? Não volta? É isso? -ela disse e eu não respondi, apenas saí andando
Alice Narrando
Eu não acreditei quando o vi, mas por um motivo que não sei explicar não queria que ele estivesse ali, ou eu não gostaria de estar ali, então tentei fugir dele a noite inteira. Após algumas horas eu já tinha me cansado de todo aquele jogo de esconde-esconde e resolvi ir embora. Eu estava no estacionamento quando ouvi uma voz me chamar, e pra minha infelicidade ou felicidade, era ele. 
-ALICE!
-Thomas? Que surpresa! – disse com uma voz meio tremula, fingindo que realmente era uma surpresa e que eu não tinha passado a noite toda tentando evitar esse encontro 
-Que surpresa mesmo, eu não acredito que você estava aqui e a gente não se encontrou - talvez por que eu te evitei esse tempo todo?  pensei - você veio sozinha? – ele parecia realmente curioso 
-Não – menti – Vim com uns amigos, eles ainda estão aí, mas resolvi ir embora, estou com um pouco de dor de cabeça.
-Ah sim, eu vim com um amigo também, mas ele encontrou uma amiga e foi embora com ela. Eu ia embora de táxi, mas já que você tá aqui e a gente mora no mesmo prédio você poderia me dar uma carona, né? - ele perguntou e eu não tive como engar
-Claro, tudo bem, entra aí! – eu disse ainda muito sem graça.
Conversamos  bem pouco durante o caminho ele parecia acreditar que era por causa da minha “dor de cabeça”. Subimos, nos despedimos, ele agradeceu pela carona, me desejou boa noite e entrou, logo em seguida eu entrei também. Me joguei no sofá e passei o resto da noite pensando nele e em como minha tentativa de fazer novas amizades tinha sido um fracasso total, até que adormeci e acabei ficando por ali mesmo.
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coloredwebs · 12 years
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usando a foto da mariana sampaio como se fosse sua né? kkkkkkk ridiculaaa
Não usamos foto de ninguém como se fosse a nossa! Isso é uma história, pegamos fotos de meninas na internet para serem nossas personagens, só isso. Mal informado (a)! Nada aqui é real. 
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coloredwebs · 12 years
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Desculpem pelo atraso, novamente. Precisamos saber se tem alguém lendo, se tiver, avisem por favor. Pra tentarmos postar com mais frequência.
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coloredwebs · 12 years
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Episódio 18 - Amizades complicadas
Mel Narrando -Eu passo mais tarde na sua casa então, combinado? -disse o Renan, sorrindo -Combinado, beijo -respondi e saí andando  Ele fazia faculdade comigo e a gente tinha se aproximado muito nos últimos meses, eu tava com dificuldade com alguns trabalhos que eu precisaria entregar e pra não pegar dp pedi ajuda dele. Enquanto comíamos na cantina da universidade combinamos dele ir pra minha casa no final da tarde pra me ajudar com isso. Saindo de lá passei na casa do Pedro, sem avisar, mas o porteiro disse que ele tinha acabado de sair. Deixei uma mensagem no celular "Ei Pe, passei na sua casa mas você não tava, tô indo pra casa, vou passar a tarde estudando. Por favor, me avisa quando chegar. Beijo!" E fiquei tentando lembrar se ele tinha dito que ia sair, não consegui. Cheguei em casa, joguei minha bolsa em algum canto e o tênis em outro e me joguei na cama.
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 Acabei dormindo e acordei com a empregada gritando "mel, tem um menino lá na porta dizendo que veio estudar com você, deixa entrar?" "sim" respondi e levante, vendo que já eram 17h. Renan entrou e elogiou: -Que quarto lindo, quem decorou? -Ah, eu. Gostou? -Sim, muito. Vamos estudar aqui? -Prefere aqui ou na sala, biblioteca, sala de estar, escritório... -Nossa, seus pais são bem ricos né? -De dinheiro? Sim, muito. -Como assim "de dinheiro"? -ele parecia confuso -Ah.. nada, esquece. Vamos estudar na biblioteca, vem! -Disse eu e puxei ele pelo braço, colocando um chinelo que vi no canto da porta no caminho
Lucy narrando
Quase um ano desde o acidente. Finalmente eu estava recuperada. Fisicamente e psicologicamente. Ainda sentia muita saudade dos meus pais, da minha casa, mas o que estava feito, estava. Se era pra ser assim, é porque coisas melhores viriam. Minha vó queria que eu fosse pra Londres com ela, mas não era pra lá que eu queria ir. Queria sair de ny, mudar minha vida. O acidente me fez pensar e repensar e não da pra continuar desse jeito. Mas, Londres também não seria o melhor lugar. Pedi ajuda pra algumas amigas e pra Lavinia, mas como ela não queria que eu fosse embora, não me disse lugar nenhum. Então liguei o computador e comecei a pesquisar alguns lugares. Irlanda, Roma, Alemanha... Não, não era nenhum desses lugares. Mas não conseguia pensar em nada diferente. 
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coloredwebs · 12 years
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Episódio 17 - Encontros e reencontros
Sarah narrando
Passaram-se dois meses. Minha vida continuava na mesma, ia trabalhar de manhã, só voltava a tarde e de noite geralmente eu ficava em casa, vendo séries ou algum filme, e raramente saia com o Erick. Reclamo de minha vida estar na mesma, mas na verdade eu já sabia que no começo seria assim, até eu me readaptar a vida no Brasil, tudo aqui era muito diferente de Paris, obviamente, era outro país, outra cidade, outros costumes, tudo diferente.
Era sexta feira, Erick me puxou pra sair, ele queria ir pra balada, eu preferia um barzinho, mas acabou me convencendo. Ele deu a desculpa de que eu precisava me divertir, mas claro que ele não ficou la sentado comigo conversando, levou aquela garota junto, Isabela, e sumiram logo que chegamos, fiquei la sozinha. Então passou um cara por mim, sabia que o conhecia de algum lugar, mas não lembrava de onde, ele ficou me olhando de longe e depois se aproximou de mim.
-Oi -ele falou, timidamente- você é a garota da praia né? Que cuidou da minha roupa a um tempo atrás.
-Ah, sim. Oi.
-Tudo bom?
-Tudo, tirando que meu amigo me largou aqui e foi dançar com a ficante dele… -eu ri- senta aqui comigo -ele sentou- e você como ta?
-To bem -ele sorriu. Ficamos alguns minutos em silêncio.-Então, quer dançar?
-Odeio dançar
-Ah para! Vem comigo -ele me puxou, não tive como impedir. 
Não dancei muito, mas me diverti pra caramba. Erick veio falar comigo
-Ai te encontrei, então Sarah, a gente ta indo pra casa, você vem junto?
-Vou -eu disse
-Ah não vai, por favor -“o menino da praia” falou.
-Mas depois eu volto pra casa como garoto, você é louco?! -eu ri
-Eu te levo, sério. Por favor, fica -ele me olhou nos olhos. Que tipo de macumba era aquela? Não consegui recusar
-Ok
-Beleza então, amanhã a gente se fala viu? -Erick me deu um beijo no rosto e saiu.
Fomos pro bar pegar uma bebida e conversar um pouco.
-Então seu nome é Sarah?
-Sim, e o seu?
-Legal né, a gente ta a noite toda juntos e nem sabíamos o nome um do outro -nós rimos- Me chamo Pedro. Pedro Lucas.
-Bela combinação -eu sorri
Ficamos a noite toda conversando e dançando, foi realmente muito legal. Mas era hora de ir pra casa.
-Pedro, você me leva em casa agora?
-Claro.
Quando saímos da balada, percebi que já estava amanhecendo, como assim, nem tinha visto a hora passar… Enfim, ele me deixou na frente da minha casa
-Obrigado de verdade viu?
-Magina. -Saí do carro e entrei em casa, estavam todos dormindo, fui pro meu quarto, tomei um banho, deitei na cama e só depois de um bom tempo, peguei no sono.
Alice narrando
Fiquei repassando aquela cena na minha cabeça mil vezes, por mais que tentasse fugir disso eu sempre acabava pensando naquele momento de novo, nós quase nos beijamos isso significa que rola alguma coisa entre a gente, ou talvez seja só coisa da minha cabeça. Droga, porque eu não paro de pensar nisso, desde quando eu me importo com essas coisas? Acho que deve ser porque ele é a única pessoa que eu conheci depois que eu cheguei aqui, preciso conhecer mais gente. É isso, essa noite eu vou sair!
Dei um pulo do sofá e sentei em frente ao meu notebook que estava em cima da mesinha da sala, procurei as melhores baladas que havia em São Paulo, escolhi uma e fui me arrumar. Tirei o pijama, tomei um banho, sai enrolada na toalha e fui escolher uma roupa.Vesti praticamente a primeira que eu vi, mas mesmo assim estava muito bem arrumada.Passei maquiagem, perfume, peguei  a chave do carro e sai.
Apesar de não conhecer ninguém encarei tudo numa boa, entrei, bebi, dancei até cansar.Resolvi dar um tempo, fui sentar e beber mais um pouco.Fiquei um tempo parada observando as pessoas pensando em quem me aproximar, até que vi um cara de costas com uma camisa xadrez de manga curta. Resolvi chegar mais perto, só que notei algo familiar naquele cara, nossa eu mal bebi e já estou tonta, pensei. Quando ele virou levei um susto: ERA O THOMAS!
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coloredwebs · 12 years
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Episódio 16 - Decisão
Mel Narrando Passaram-se dois meses, minha vida tava… Confusa, talvez. Eu continuava na faculdade e com a minha rotina ridícula. Sentia saudades de quando morava com a minha mãe, pelo menos lá não havia rotina. Mas aqui tinha outra coisa, ou melhor, outra pessoa. Não, e eu o Pedro não estávamos namorando. Não exatamente. Nós não sabíamos o que tínhamos, a gente ficava quando tinha vontade. Era simples. Mas a vontade aumentava. Nunca pensei que fosse querer passar tanto tempo com alguém. Talvez tenha sido porque me acostumei a ter ele perto durante esses dois meses, ou talvez não, mas passar um dia longe dele parecia tortura. Era certo que a gente brigava o tempo todo. E como todos que nos conheciam diziam, sabe aquelas pessoas que quando chegam perto, pega fogo, dá choque, explode? Éramos nós. Somos nós. E eu gostava disso.  Tomei água e voltei pra cama. 
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-Bom dia pra você também.  -Dia? Pra mim ainda é noite, já que na noite passada alguém não me deixou dormir sabe-mordi a boca -Eu não te obriguei a nada. -E nem precisa. Algumas horas antes -Dá pra falar comigo, Melanie? Desde quando saímos daquela merda de bar você tá me ignorando. O que eu fiz, hein? -Você não fez nada. Agora quer me deixar entrar, tô com sono. -estávamos na porta da minha casa -Só deixo se eu entrar junto! -Não, você não vai entrar. Vai pra sua casa, Pedro! -Eu quero ficar com a minha namo… -ele se interrompeu, nem ele mesmo sabia do que me chamar- Contigo! Eu quero ficar contigo! -Comigo? Tem certeza? Porque você pode preferir ficar com a sua amiguinha. Carol  o nome dela não é? -Ah, fala sério, Melanie! Você realmente tá com ciúme? A Carol é só uma amiga. E a gente nem namorado é pra você ter ciúme de mim! -Eu não sinto ciúme e é, você tem razão, não somos namorados. O que quer dizer que não sou obrigada a aturar você e sua carência, vai em bora!  -Não, eu não vou! -Tudo bem, eu vou!-disse eu, abrindo a porta mas ele me segurou com toda força possível pelo braço -Você tá me machucando, Pedro!
-Você também tá me machucando com teus surtos, paranoias, ciúme ou seja lá o que for isso.  -Acha que sinto ciúme de ti? Acha que me importo contigo? Que ligo pra você? Pode pegar a puta que você quiser, pegue todas as suas amiguinhas… Nós não temos nada mesmo!  -Ah, não temos nada? Então quer dizer que esse tempo todo que você ficou comigo não significou nada pra ti? -É claro que não.
-Para de se fazer de durona, eu sei que você se importa. Eu sei que você gosta de mim. -Eu nunca gostei de ti, garoto. Você é só como uma diversão pra mim, você acha que eu me importo? Que eu realmente gosto de ti? Então eu sou uma ótima atriz, porque eu…-ele me interrompeu com um beijo e foi me empurrando pra dentro de casa. Chutou a porta pra que fechasse e continuou me beijado. Me colocou contra parede, puxou meu cabelo, beijou meu pescoço.Empurrei ele pelos ombros, afastando-o de mim para que eu pudesse olhar nos olhos dele. Olhamos e concordamos: -Quarto!-falamos juntos e o fizemos, subimos
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      E não é o que eu fiz o que ele mandou no primeiro dia que a gente se conheceu? Ou melhor, ele fez. “Vai se foder garota” 
Lavínia narrando
Estava tentando arrumar meu quarto, mas o telefone não parava de tocar.
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Amigos, colegas, conhecidos, todos queriam saber noticias da Lucy e etc, já não aguentava mais falar ao telefone, quando pra ajudar Bernardo aparece de repente na porta do quarto, agitado, com cara de choro. 
-Por que você não me falou? Por que você mentiu pra mim?? - fiquei olhando pra ele sem entender e ele me olhava furioso, não fazia ideia do que ele falava - Sobre a Lucy! Por que você não me falou?? - ele já estava aos prantos e só então me caiu a ficha. Ele tinha ido visitar ela e descobriu tudo.
-Foi... pra poupar você, Bernardo. 
-Me poupar? Depois de tudo isso, você pensa em me poupar? Pelo amor de deus Lavínia! A única coisa que eu... - bernardo gritava comigo, como se a culpa de tudo fosse minha. 
-Para, Bernardo! PARA! A culpa de tudo isso não é minha! Eu pensei no melhor pra você! Eu sei o quanto doeu quando você foi la, ansioso pra vê-la e ela não te reconheceu! Eu sei! E eu queria evitar isso, pelo menos por enquanto! 
-Mas por que me poupar? Lavínia... - ele desabou no chão e só então lembrei que não havia avisado Valentina, ela iria me matar.
-Cala a boca Bernardo e você não foi o único, não avisei Valentina também. - Peguei o telefone e avisei ela, quando fui olhar bernardo ele estava chorando.
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-Ela nunca mais vai lembrar de mim? De nós?
-Não sei ber, os médicos ainda não falaram nada.
-Mas e se ela não lembrar? - ele deitou a cabeça no meu colo, estava parecendo uma criança.
-A gente reconquista ela... - ele ficou olhando pro teto por um tempo, em silêncio
-É isso! É isso Laví! Eu vou reconquistar ela! - ele se levantou repentinamente e já sorriu
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-Ei calma, devagar - nós rimos, ele deitou de volta no meu colo e nós ficamos conversando sobre ela. 
Um mês havia passado, Lucy estava melhor a cada dia. Agora já estava se comunicando por meio de olhares, apertos de mão, sorrisos e já conseguia pronunciar algumas silabas. Médicos diziam que logo ela conseguiria pronunciar algumas palavras. E também já estavam tendo certeza sobre a perda de memória dela.
-Ela teve perda da memoria declarativa, que é a que nos faz lembrar de de algo, de algum acontecimento, de um número de telefone, de um nome... Então provavelmente, mesmo depois da recuperação, ela não vá recordar de vocês... - os médicos continuaram as explicações para Valentina, Enzo, Bernardo e mais um ou dois amigos dela que estavam lá e eu me retirei, precisava descansar. 
6 meses depois e Lucy já estavam andando e falando, pouco, com dificuldade, mas estava, não precisava mais de todos aqueles montes de medicamentos, agora era só a fisioterapia. Ela já havia ganhado alta, estava na minha casa, e na cabeça dela, ficaria ali até arrumar uma casa pra ela, porém agora é que Valentina estava mais firme de sua decisão.
-Ela já está se recuperando, praticamente recuperada na verdade, lá ela pode continuar a fisioterapia. 
-Valentina, você tem que falar isso pra ela, não pra mim... - em partes, queria que Lucy fosse, mas sentiria falta dela.
-É, vou falar com ela então - Valentina subiu pro quarto e eu fiquei na sala, assistindo tv e esperando o resultado daquela conversa.
-Eu não vou pra Londres, vô! Eu amo a senhora e queria muito, mas não posso! - lucy desceu a escada devagar, a conversa estava calma, por um milagre, acho que valentina estava poupando-a.
-Por que não, minha filha?
-Porque não, vô! Porque minha vida está aqui, minha faculdade, não posso simplesmente abandonar tudo - elas continuaram a conversa, lucy parecia estar "ganhando", mas algo me dizia que não era pra Londres que ela iria.
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coloredwebs · 12 years
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TAKE?
o que?
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coloredwebs · 12 years
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Vas happenin boys??/
Olá jovens!1 Aqui quem vos fala é a gabs, gabrela ou como vocês quiserem e venho em nome das meninas passar uns recadinhos p vcs. 
1º - nos desculpem pelo atraso, tivemos alguns problemas técnicos nesses últimos tempos, mas estamos tentando voltar tudo ao normal.
2º - uma das meninas resolveu que não vai mais continuar escrevendo com a gente (a raphaela), então tivemos que substituí la. A Jéss falou com uma amiga dela, e p felicidade de todos ela aceitou escrever com a gente! Então teremos mais uma larissa no grupo, espero q recebam bem ela e gostem dos posts dela.
3º - Mesmo com a entrada da larissa tudo vai continuar igual, em relação a personagem. Será o mesmo nome/fotos/casal, pra não confundir vocês.
4º - se vocês tiverem alguma ideia/opinião/critica/elogio sintam-se a vontade p falar na ask ou tem nossos twitter's em algum lugar aqui no tumblr, é só procurar...
5º e último - muito, muito, muito obrigada mesmo, pela paciência em aguardar nossos atrasos, por nos apoiar, e principalmente por ler (risos) a gente começou esse tumblr pra vocês e eles sempre estará aqui p vcs.
(isso tá muito discurso de cantor, mAS (risos) acho que vocês entederam o recado)
Bisous.
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coloredwebs · 12 years
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Episódio 15 - Aproximando demais
Mel Narrando Bom dia, ou nem tão bom assim... Acordar cedo pra ir pra faculdade é horrível. 
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         Aulas chatas, manhã chata, dia chato. Quase pulei quando deu o horário da última aula. Fui em direção a saída pra pegar meu carro, assim que abri a porta escutei alguém me chamar.  -Mel? Espera! -Pedro? -Oi, eu tava gravando em um estúdio aqui perto e resolvi passar aqui pra te pegar pra um almoço. Topa?  -Claro, tá de carro? -Não, eu vim com o Thomas. -Vamos no meu então.   Entramos no carro e paramos em um restaurante ali perto, pedimos qualquer coisa, conversamos bastante. Eu nunca podia pensar que me daria tão bem e que poderia ter tantas coisas em comum com alguém como o Pedro. De lá fomos pra minha casa, ele já tinha acabado o trabalho por hoje e eu também.  -O que vamos fazer? - ele perguntou assim que entramos -A gente pode ir pra piscina, o que você acha?
Mas ele não me respondeu. Apenas caminhou em minha direção, se aproximando cada vez mais. Então finalmente disse -Eu não tenho sunga! -Pode entrar de cueca mesmo- eu ri -Mel,  e se eu não quiser ir pra piscina? - a voz dele tava mais suave do que nunca, como se ele realmente tivesse a intenção de me seduzir (e tava conseguindo) -O que você quer então, Pedro? -perguntei, com medo da resposta -Você.-ele respondeu mordendo a boca
Ele se aproximou de mim, olhou meus olhos e desviou, olhando para minha boca. 
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-Pedro, eu… -ele me calou com um beijo, e foi a melhor coisa que ele poderia ter feito naquele momento. Primeiro porque eu não tinha ideia do que ia falar, provavelmente ia sair uma merda muito grande. E segundo, porque era exatamente o que eu queria. Os lábios dele nos meus.   
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coloredwebs · 12 years
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Episódio 14 - Surpresas
Lavínia narrando
-É o que? -eles não podiam estar falando serio
-Sim Lavínia, é serio.
-Mas vocês não disseram que ela não teve melhora nenhuma nos últimos dias?
-Sim, ela vinha tendo poucas melhoras, mas na ultima semana ocorreu uma melhora repentina. Ela primeiro começou a reagir aos medicamentos e aos estímulos feito pelos terapeutas...
-E depois?
-Hoje ela abriu os olhos
-Ela acordou?!?!
-É, basicamente. Ela respondeu alguns estímulos com movimentos pequenos. Provavelmente logo, se ela continuar com avanço nas melhoras desse jeito ela estará bem melhor.
-Eu quero ver ela!
-Calma Lavínia, ela ainda não pode receber visita
-Como não? Eu quero ver ela! -não sei porque, mas eu fiquei desesperada com a história. Precisava ver ela.
-Ela ta fazendo uns exames, assim que ela puder te receber nós te chamamos.
-Ok -ainda estava um pouco ansiosa para ver ela mas me contive um pouco e liguei pra Valentina
Confesso que senti um alívio quando entrei no quarto e vi Lucy deitada, com os olhos vidrados na tv. Ela não me reconheceu quando entrei mas esboçou um sorriso quando a abracei. Nunca tinha pensado em ver ela daquele jeito. Justo ela que adorava falar e rir  de tudo. Que adorava andar de skate e dançar. Era muito estranho. Falei um pouco com ela, mas ela parecia não me entender. Falei da Valentina e Enzo e dos pais dela mas ela pareceu também não lembrar. Quando sai de lá, liguei para alguns amigos e pedi que espalhassem a noticia. Todo mundo adorou.
Eu quero ver ela Lavínia! -Bernardo gritava comigo no telefone, porém eu não podia fazer nada
-Não dá Bernardo, ela não vai poder receber visitas hoje
-Por que?
-Ela vai passar o dia fazendo exames
-Mais exames?
-Ela ta melhor, mas não  ta totalmente recuperada, ela ainda precisa fazer  exames, constantemente -na verdade, ela não tinha exame nenhum. O problema era outro.
Bernardo era o "atual namorado" da Lucy. Mesmo ela não gostando que eu o chamasse daquele jeito, ela sabia que era. Os dois se gostavam muito e se odiavam muito também. Viviam brigando, não muito diferentes dos outros "relacionamentos" dela. Porém o carinho que sentiam um pelo outro era diferente. Ela nunca se entregava, nunca gostava de verdade. Já com o Bernardo foi diferente. E até onde eu fiquei sabendo, com ele também havia sido. E agora com esse acidente tudo podia mudar. Os médicos suspeitavam que ela havia perdido a memória. Esquecido de tudo que viveu e todos que conheceu em um período de sua vida e isso com certeza prejudicaria o namoro dos dois. O pessoal da faculdade não sabia desse pequeno detalhe então eu vinha tentando ao máximo evitar visitas deles à ela, mas já estava ficando impossível segurar o Bernardo.
Sarah narrando
A tia do Erick era incrível, o emprego era foda demais. O que estava estragando tudo, eram essas brigas da minha mãe com o Rafael. Eu nunca entendia o motivo e minha mãe não fazia questão de me contar absolutamente nada, sempre com a desculpa de que eram briguinhas bobas, que eu não tinha nada a ver e não precisava saber. Mas eu tinha certeza que eu precisava saber e o pior: eu tinha algo a ver.
Queria sair um pouco. Mas não pra algum lugar cheio de gente, com barulho. Nada de festa. O que eu queria era ir sozinha, pra um lugar vazio e calmo. Praia, era pra lá que eu iria. O lugar que mais me acalmava em São Paulo era a praia, mesmo tendo medo da água do mar, eu adorava ficar olhando pra lá, sentada na areia, sem pensar em nada. Como morava em Santos e minha casa ficava perto da praia, podia ir lá quando quisesse e precisasse.
Cheguei lá e sentei. A praia estava completamente vazia. Fiquei lá por uns 20 minutos, sozinha. Ouvi alguém chegando, senti um frio na barriga, mas não tive "coragem" de olhar pra trás.
-Posso sentar aqui?
-O lugar é público ué, senta. -ficamos alguns segundo em silêncio. Ele tinha uma voz calma, muito gostosa de ouvir.
-Desculpa te perguntar, mas o que você tá fazendo aqui sozinha?
-Sei lá, gosto desse lugar. E você?
-Também gosto daqui... Mas você veio só porque gosta?
-Tentando entender algumas coisas. Ou não entender nada, não pensar em nada
-Quer dar um mergulho comigo?
-Não... Tenho medo do mar
-Sério? -ele riu
-Pois é.. mas vai lá, você deve ter vindo aqui pra isso
Ele se levantou, tirou a camisa e a calça
-Cuida das roupas pra mim? -Assenti. Ele foi correndo pra água e uns 3 minutos, depois voltou
-Tenho que ir pra casa
-Tudo bem, já vou também, obrigado por cuidar das roupas
-Magina, tchau
-Tchau
Fui pra casa, cheguei e pro meu espanto, estava tudo silencioso, pela primeira vez, eles não estavam brigando. Aquilo fez com que eu me sentisse bem. Uma das únicas vezes depois que voltei da viagem.
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coloredwebs · 12 years
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Episódio 13 - Segunda impressão.
Mel Narrando Acordei com a campainha tocando, onde estavam os infelizes que trabalhavam nessa casa? Eles vivem sumindo. Levantei e vi que já eram 15 horas, dormi muito, merda! Em pleno feriado e eu sem nenhum programa. Fui atender a porta.  -O que você tá fazendo aqui? -perguntei surpresa, ao me deparar com o Pedro na porta -Seu irmão tá aí? -e me surpreendi mais ainda por ele não ter sido ignorante, ele tava meio estranho, deu pra perceber pela cara -Não sei, acabei de acordar e...-ele me interrompeu -Ah, desculpa. Então vou embora... -ele disse e virou as costas -Calma! Eu não sei se ele tá aqui, mas você pode subir e procurar se ele não tiver eu ligo pra ele. Tá tudo bem?  ele ficou uns 10 segundo calado, antes de finalmente me responder -Não precisa, eu não devia ter vindo pra cá, mas é que era tão perto e eu tava tão sem cabeça pra nada... -O que aconteceu?  -Você vai achar idiota, é coisa da minha ex... -Já tô achando idiota, mas também não sou esse monstro que você pensa e tô vendo que você realmente tá mal. Entra, se meu irmão não tiver em casa eu faço o papel dele. Prometo jogar vídeo-game, tomar cerveja e dizer o quanto ela era desprovida de peito? -disse eu, tentando arrancar algum sorriso e não é que consegui? -Seu irmão tem razão, você é muito besta! -Pelo menos eu te fiz rir, agora vem, entra. Entramos e ficamos jogando vídeo game na sala  
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  Ficamos horas jogando vídeo game, cansamos. -Fala. -O que? -O que rolou com a sua ex -Ah, a gente não precisa conversar sobre isso... -Você provavelmente veio até aqui pra se abrir com o meu irmão, então se abre comigo, me conta -Eu vi ela e um amigo meu se pegando em um restaurante aqui perto. -Porque vocês terminaram? -Ela terminou comigo, e nem eu sei. Ela nunca me deu motivos, acho que acabei de descobrir o porque. -Acha que ela te trocou pra ficar com ele? -Sim -Quer saber? Tem razão, a gente não precisa conversar sobre isso. Precisamos é de mais cerveja e filme.
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Passamos a tarde, a noite, enfim, o dia juntos. Rimos bastante, conversamos bastante. 
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  Digamos que ele me surpreendeu muito, conheci um lado que eu nunca imaginei que ele tivesse. E senti que ele teve a mesma impressão de mim. Sem perceber acabamos dormindo depois de tantos filmes...   
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