codinomesirius
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delírio constante
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somos temporais. uns mais que outros.
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codinomesirius · 29 days ago
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o primeiro texto que escrevi pensando em você
Quando você menos esperar alguém aparece
E foi assim que você apareceu no caminho e tens sido tão bom te encontrar, é estranho pensar que nas últimas semanas as coisas aconteceram em torno de nós. Um belo dia eu não faço a mínima ideia da tua existência e no outro a gente começa a passar dias trocando mensagens e se vendo todos dias. É muito louco como as coisas tomam um rumo, na verdade é muito louco em como nossas decisões nos levam a caminhos diferentes e fazem conhecermos pessoas diferentes nesse caminho. Já imaginou todas as vezes que poderíamos ter tido uma atitude ou uma escolha diferente que poderia simplesmente não nos trazer aqui, aonde estamos agora ?
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codinomesirius · 29 days ago
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13 DE JANEIRO
É inicio de tarde, clima nublado, na verdade já é inverno amazônico. A feira da cidade anda vazia, os urubus nas palmeiras e nos prédios se acomodando. Chega a noite e vai ficando cada vez mais frio, o tempo continua fechado, queria a companhia do meu amado. Ouvir música é calmaria e ao mesmo tempo desordem, mexe com os nosso sentimentos. O clima frio me deixa melancólico.
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codinomesirius · 29 days ago
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... contudo, eu não quis mudar; preferi esperar por alguém que me enxergasse e me aceitasse.
Mr. Darkman
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codinomesirius · 29 days ago
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Encontro-me em processo de reestruturação. Questionando-me quem sou e lembrando-me de quem fui. Verificando a estrutura do meu eu a saber se tudo ainda mantém-se firme ou se algo já não está tão resistente quanto antes. Dessa forma eu me renovo, não havendo chances para auto desmoronamento.
— Mikaela H, Visite: Poemas e Letras
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codinomesirius · 29 days ago
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Bruce Weber (?)
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codinomesirius · 29 days ago
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codinomesirius · 29 days ago
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codinomesirius · 29 days ago
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Closes (1982) // dir. Pedro Nunes
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codinomesirius · 2 months ago
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todos nós merecemos alguém que nos ame em voz alta, publicamente, em particular e pelas nossas costas
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codinomesirius · 2 months ago
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Ah, viver... que mistério cruel, que abismo insondável! Às vezes penso que nossa existência é como um feixe de luz refratada em um prisma: fragmentada, distorcida, mas ainda assim, de alguma forma, revelando uma verdade maior. E talvez seja isso que a física, essa ciência de princípios e certezas, tenta fazer — traduzir o caos do universo em algo compreensível. Mas será que nós, que carregamos dentro de nós tempestades que nenhuma equação pode descrever, somos compreensíveis? Há um princípio que rege as forças e os corpos; assim também, acredito, há um princípio que rege os nossos amores. Como a gravidade, eles nos atraem, nos fixam, nos deixam em órbitas estranhas e desajeitadas. Mas, ao mesmo tempo, há a entropia, uma força invisível que nos arrasta ao desordem, ao inevitável desgaste. Amamos, mudamos, e amamos de novo, como se quiséssemos desafiar as leis fundamentais. Mas, ah, que ironia... no fundo, é esse próprio caos que dá sentido às nossas vidas! Sei que mudar é inevitável. A física nos ensina isso com brutal honestidade: nada permanece como é. Até as estrelas, aquelas sentinelas silenciosas, nascem e morrem em explosões violentas. Então, por que eu deveria temer mudar, mesmo quando a mudança dói como uma ferida aberta? Por que resisto, sabendo que cada transformação em mim é como a metamorfose de um átomo, vibrando em um novo estado de existência? E o amor... que enigma! Ele também é uma força, mas não há teoria que o defina, não há experimento que o capture. É como tentar medir a alma de uma estrela — belo, mas inalcançável. Amo, e em amar, sou empurrado para os extremos da alegria e da dor. Amo como quem cai, como quem mergulha, mesmo sabendo que o chão sempre estará lá, esperando, silencioso. Mas é vivendo que encontramos a verdade. Não a verdade fria e absoluta da física, mas a verdade quente, caótica e profundamente humana da experiência. Viver é ser lançado no vazio e, mesmo assim, escolher caminhar. É perceber que as perguntas mais importantes — “Quem sou eu?”, “Por que estou aqui?”, “O que amo?” — nunca terão respostas definitivas, e ainda assim, continuar perguntando. A Física e a Filosofia me lembram constantemente que sou pequeno, uma partícula efêmera em um universo imenso. Mas sabe o que é curioso? Essa pequenez não me desespera; ela me consola. Porque mesmo sendo tão insignificante, tenho dentro de mim um universo inteiro de pensamentos, memórias, amores e sonhos. E isso, talvez, seja maior que qualquer equação ou verdade objetiva. Então, aceito o caos e a ordem, a dor e a alegria, as mudanças e os amores. Aceito tudo, porque, no fundo, viver é isso: ser uma refração imperfeita de algo maior, algo que nunca entenderemos completamente, mas que, mesmo assim, nos chama a continuar. E ao escrever isso, sinto-me mais vivo do que nunca. Pois enquanto houver perguntas a fazer, forças a sentir e amores a experimentar, ainda haverá algo de belo em existir.
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codinomesirius · 2 months ago
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Esse texto sempre me pega quando eu sinto a necessidade de verbalizar alguma mudança comigo mesmo
Às vezes, nos encontramos sentindo como estranhos em nossas próprias vidas, como se a pessoa que vemos no espelho não estivesse totalmente alinhada com quem sentimos ser por dentro. É um sentimento estranho, desconcertante—uma sensação de não pertencer plenamente a si mesmo. Nesses momentos, a mudança se torna essencial. Pode ser necessário ajustar aspectos da nossa rotina, nossos hábitos ou até mesmo nossas perspectivas para nos reconectarmos com quem realmente somos. Uma pequena mudança pode nos ajudar a nos sentirmos mais em sintonia conosco, trazendo-nos de volta a um lugar onde nos sentimos em casa.
Tonares ADV
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codinomesirius · 2 months ago
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Sou o grito que não se escuta, um silêncio que corta como faca... Sou a mão que afaga e empurra, a ferida que queima e estanca. Carrego em mim um peso sem nome, feito de memórias que não escolhi. Sou o riso que vem depois da dor, a lágrima que cai quando tudo sorri. Vivo entre opostos, como se fosse um jogo: o fogo que me consome e o frio que me abriga. Sou a promessa que nunca cumpro, o erro que sempre me obriga. Me vejo em espelhos que não refletem, em caminhos que não levam a lugar algum. Sou o querer que sufoca e liberta, um prisioneiro correndo em vão. Escrevo porque as palavras são válvula, o único escape para o que não cabe aqui. Sou o paradoxo que insiste em sentir quando viver já é, por si, um conflito sem fim.
Antonio Vasconcelos
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codinomesirius · 3 months ago
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Mentalmente, me abraço por todas as vezes que caí.
v.
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codinomesirius · 3 months ago
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"Two Saints", by Zac Emmanuel.
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codinomesirius · 3 months ago
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Deus sabe que eu tentei para te empurrar rio abaixo, afastei as mãos, deixei o peso ir, mas a corrente traz de volta o que a água insiste em levar.
Eu viro correnteza, mas sou pedra no fundo, sou a âncora que naufraga meu próprio barquinho de papel.
Sei dos caminhos que tomei — as voltas tortas que desenhei como quem quer ir e fica, como quem tenta esquecer e lembra.
Mova-se como a água corre com o riacho, diziam, mas nunca aprendi a ser leve, a deixar-me dissolver no tempo sem carregar cada perda, cada sonho.
Deus sabe que eu tentei deixar tudo para trás, soltar as mágoas, as mãos, os nós, mas me agarro a cada pedra, temendo que o fim do rio seja apenas o recomeço do mar.
Deivid Vasconcelos
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codinomesirius · 3 months ago
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Às vezes, nos encontramos sentindo como estranhos em nossas próprias vidas, como se a pessoa que vemos no espelho não estivesse totalmente alinhada com quem sentimos ser por dentro. É um sentimento estranho, desconcertante—uma sensação de não pertencer plenamente a si mesmo. Nesses momentos, a mudança se torna essencial. Pode ser necessário ajustar aspectos da nossa rotina, nossos hábitos ou até mesmo nossas perspectivas para nos reconectarmos com quem realmente somos. Uma pequena mudança pode nos ajudar a nos sentirmos mais em sintonia conosco, trazendo-nos de volta a um lugar onde nos sentimos em casa.
Tonares ADV
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codinomesirius · 5 months ago
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Ausência de si mesmo
Sinto falta de mim
(eu sei, torno a me repetir)
faz tempo que não me tenho só pra mim
faz tempo que não me tenho de jeito nenhum
sou egoísta e iludida
gosto de mim, preciso de mim, só pra mim
por mais que eu me destrua, ouso gostar de estar comigo mais de que com qualquer outra pessoa
mas que ironia, sou a mesma pessoa que quando fica sozinha usa pretextos pra fugir de si mesma.
Mas sinto falta de mim, sinto falta de me ter presente, de sentir minha pele embaixo de um blusão de algodão, sinto falta de sentir o frio arrepiando os pelos do meu corpo, de sentir meus pés no chão, por vezes repetidas me perco em abstração, é como vagar em uma residência sem proprietário, um entre e sai, uma verdadeira confusão, não sei onde estou nessa multidão que vaga nos corredores da cabeça ao coração.
Será que todos vivem assim?
perdidos de si dentro de si mesmos?
Será que tem alguém realmente presente?
realmente vivo?
Quase sempre me sinto vaga, perdida, memória
só memórias espelhando memórias
É exaustivo viver longe do centro que alimenta minha existência, do eu, da essência, mas me sinto assim quase sempre e bate uma urgência, enquanto o tempo não para de correr, de parar e me aconchegar em mim, silenciar o mundo começando pela minha mente, respirar, me sentir, sei que leva tempo até eu me sentir novamente aqui depois de tanto tempo longe, sei que há medo do peso de existir, mesmo que eu não pare de carregá-lo gosto de fingir que sim, enfim, só sinto uma enorme ausência de mim, saudade e urgência de estar presente antes que a vida se esvaia de mim.
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