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Idosos e pessoas com deficiência devem se cadastrar no CadÚnico para não perder o Benefício de Prestação Continuada
Cerca de 130 mil idosos e 160 mil pessoas com deficiência que recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC) no Estado de São Paulo deverão se cadastrar no CadÚnico. Os idosos têm o prazo final até dezembro de 2017 para não perder o BPC, já as pessoas com deficiência até dezembro de 2018.
O BPC é um programa do Governo Federal voltado a idosos e pessoas com deficiência, para se cadastrar no CadÚnico é necessário que o idoso procure um Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) mais próximo da residência.
Para a inscrição é preciso levar ao CRAS os seguintes documentos: CPF (obrigatório para todos os membros da família) ou Título de Eleitor do responsável pela Unidade Familiar e qualquer documento das outras pessoas da família: Certidão de Nascimento, Certidão de Casamento, RG, CPF, Título de Eleitor ou Carteira de Trabalho.
O cadastro no CadÚnico deve ser atualizado no máximo a cada dois anos ou quando houver alteração nas informações declaradas no último cadastramento. Pessoas com deficiência beneficiárias do BPC também devem se cadastrar até dezembro de 2018.
Para se inscrever pode procurar pelo CRAS Vila Andrade, que fica na Rua General João Pereira de Oliveira, 26 ou tirar dúvidas pelo número (11) 3742-3850 / 3603.
Sobre o BPC
O BPC é um benefício que assegura o pagamento de 1 salário mínimo mensal a pessoas a partir dos 65 anos de idade, ou mais. Para receber o benefício, é necessário comprovar não possuir meios de garantir o próprio sustento, nem tê-lo provido por sua família. A renda mensal familiar per capita deve ser inferior a ¼ (um quarto) do salário mínimo vigente.
Para a pessoa com deficiência o BPC oferece um salário mínimo mensal é a pessoa de qualquer idade, por meio de avaliação médica e social do INSS que evidencie impedimentos de longo prazo, de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas. A renda mensal familiar per capita deve ser inferior a ¼ (um quarto) do salário mínimo vigente. O familiar recebe 1 salário mínimo de forma mensal.
Fonte: Espaço do Povo
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Veterano de guerra volta ao seu Centro de Reabilitação como Personal Trainer
Um veterano de guerra que perdeu as duas pernas em uma explosão no Afeganistão encontrou um novo destino como personal trainer no centro de tratamento em que foi reabilitado.
O ex-engenheiro do Corpo Real Britânico, Greg Stevenson, 33, perdeu uma perna acima e a outra abaixo do joelho ao pisar em uma mina terrestre durante a patrulha em uma zona de guerra, em 2009.
O soldado e pai de dois filhos foi levado imediatamente para uma cirurgia no campo Shorabak, base aérea do exército britânico no Afeganistão, e então encaminhado a Birmingham, na Inglaterra, para depois do tratamento pós-cirúrgico, ser enviado para reabilitação no Centro Specialist Mobility Rehabilitation Centre (SMRC) em Preston.
Após ser protetizado, o ex-engenheiro de guerra se qualificou como personal trainer e passou a trabalhar no SMRC como instrutor físico.
Ele disse: “fui Engenheiro do Corpo Real e estive no exército por quatro anos, e então ferido no meu primeiro tour.”
“Era apenas uma patrulha a pé de rotina para chegarmos ao último andar de um prédio para uma melhor visão da área, quando eu pisei em uma mina improvisada.”
"Lembro-me de me sentir rodopiando ao ser jogado ao ar e também de sentir algo estranho no estômago”
"A dor inicial foi no meu rosto, mas quando voltei a mim, ficou evidente que havia perdido as pernas. Os meus colegas me tiraram (de debaixo dos destroços) e me levaram ao helicóptero.”
“No Afeganistão as pessoas se ferem e morrem em uma frequência tão regular que a princípio eu apenas aceitei o que havia acontecido. Mas com o passar do tempo eu percebi o tamanho dos meus ferimentos e quão difícil seria andar sobre pernas protéticas, assim como a diferença no meu estilo de vida.”
“Antes disso acontecer eu amava jogar futebol e correr.”
“Comecei a perceber que não seria mais hábil em fazer as coisas com facilidade novamente.”
Greg foi um dos primeiros veteranos vindos do Afeganistão no programa de reabilitação do centro, e não possui palavras suficientes para elogiar o tratamento recebido.
“Eu tenho as melhores próteses possíveis, além de lâminas de corridas.”
“Mas o Centro não é somente sobre próteses – também possui uma academia e oferece acompanhamento aos pacientes.”
“Me especializei em exercícios para pessoas com deficiência, sendo que meu objetivo é justamente ajudar as pessoas com deficiência a voltarem a se exercitar.”
“Eu também quero ajudar aqueles que desejam levar os exercícios a um outro patamar e desafiar a sua deficiência. Quero inspirar a comunidade com deficiência a mudarem o seu estilo de vida.”
“Ainda sou um paciente do Centro e parece estranho eu também trabalhar aqui. Mas estou orgulhoso de mim mesmo e me sinto bem pelo o que eu conquistei.”
Fonte: SWNS.com
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Garoto que tornou-se amputado aos cinco dias de vida compartilha sua paixão pelo futebol
Harris Tinney é um jogador talentoso (Andrew Cawley / DC Thomson)
Suas habilidades com a bola e a paixão pelo jogo são evidentes em cada momento em que o jovem Harris Tinney se apresenta no campo.
Mas a diferença é que esse jogador excepcional entrega todo o seu talento com apenas um pé.
Harris, nove anos, tornou-se o amputado mais jovem da Escócia, ao perder seu pé aos cinco dias de vida.
Durante a gestação de sua mãe, Harris não desenvolveu-se totalmente, e os médicos disseram aos seus pais, John e Lisa, que a única esperança para que seu filho caminhasse ou corresse normalmente era se o seu pé fosse cirurgicamente removido e uma prótese colocada no local.
John, 38, um engenheiro elétrico de Glasgow, disse: “Harris foi envolvido em bandas amnióticas fibrosas enquanto estava no útero.”
“Isso restringiu o fluxo sanguíneo para o pé direito e afetou seu desenvolvimento. Os médicos nos avisaram que a amputação imediata era a única opção, portanto a operação foi realizada quando ele tinha apenas cinco dias de idade.”
“Minha esposa e eu ficamos chateamos mas, ao mesmo tempo, determinados em dar ao Harris todas as chances de viver sua vida plenamente.”
Harris com sua mãe Lisa, irmã Ailey e pai John (Andrew Cawley / DC Thomson)
Lisa, 35, enfermeira odontológica, revelou que toda a gravidez foi problemática.
Aos seis meses de gestação um homem caiu em cima dela enquanto estavam em uma escada rolante após ter tido um ataque de angina.
Ela disse: "Eu fiquei com todo o peso dele acima de mim até chegarmos ao topo (da escada) onde outros correram para o nosso resgate e os paramédicos nos levarem para o hospital.”
“O homem tinha tanto remorso e falava que eu deveria tê-lo deixado cair. Sua esposa tinha falecido seis meses antes. Mas foi instintivo ajudá-lo.”
“Nós nunca saberemos se isso contribuiu para o não desenvolvimento do pé de Harris, pois ele já havia sido diagnosticado no útero com o fígado e a vesícula biliar fora do corpo, mas após esse acidente eu comecei a perder o líquido aminiótico.”
"No sétimo mês de gravidez, Harris não estava se desenvolvendo e os médicos nos disseram que provavelmente não sobreviveria. Nos ofereceram a opção de terminar a gravidez, mas queríamos dar-lhe todas as possibilidades.
“Então, dentro de dias ele começou a se desenvolver e nasceu quatro semanas depois.”
Harris passou uma cirurgia para colocar seus órgãos em seu corpo e cirurgiões, em seguida, retirou o pé direito. Ele se recuperou bem e saiu do hospital apenas duas semanas depois.
Lisa acrescentou: "Ao vê-lo agora, você nunca adivinharia que ele teve um começo tão difícil. Aos 10 meses ele já estava caminhando, apenas dois dias depois de ter seu prótese colocada".
Em dois meses ele já estava chutando uma bola pelo jardim. Agora, o jovem tornou-se um meio-campista no clube de futebol para meninos, em Glasgow. Ele joga uma lâmina de fibra de carbono.
John, um treinador de futebol e ex-jogador de futebol júnior, disse: "Harris estpa sempre feliz com uma bola a seus pés. Muitas vezes somos abordados por pessoas de outros clubes, perguntando sobre como ele consegue jogar tão bem.”
"Muitos acham difícil acreditar que ele joga com um pé protético.”
"Mas ele caminhar e chutar uma bola com um pé protético é tudo o que ele conheceu. O seu pé dominante é o direito, e usar uma prótese para jogar foi surpreendente. "Nós nunca sonhamos que ele iria jogar futebol".
Harris é o mais jovem amputado da Escócia (Andrew Cawley / DC Thomson)
Harris também joga sem sua prótese, usando muletas.
Ele é membro júnior da Amputee Football Scotland (Futebol de Amputados da Escócia).
A associação dá a crianças e adultos com amputações ou deficiência em de membros congênitas uma chance de jogar futebol em condições equitativas.
Ashley Reid, uma porta-voz do clube, disse: "Harris é um membro extremamente valorizado e comprometido de nossa equipe junior. Ele transborda positividade e está sempre sorrindo.
"Ele é um jogador talentoso e todos estamos ansiosos para ver o que está por vir".
Quando ele não está jogando futebol, o estudante louco por esportes está na pista de corrida com sua lâmina. Ele também esquia e pratica natação.
Harris disse: "Quando eu crescer eu quero ser um um atleta paralímpico pela Grã-Bretanha. Esse é o meu sonho. Não me incomoda não ter um pé direito. É tudo o que eu já conheci”
"As pessoas perguntam se jogar com um pé protético é difícil, mas isso vem naturalmente".
Um grande fã dos Rangers, Harris disse: "Marcar no Ibrox (um dos principais estádios da Escócia) seria um sonho tornado realidade, e se você tentar o suficiente, às vezes os sonhos podem se tornar realidade".
Fonte: DCT Passport
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Tatuador que perdeu antebraço ganha primeira prótese com máquina de tatuar adaptada
O que te impede de fazer o que você ama? O francês JC Sheitan perdeu o antebraço direito 22 anos atrás, mas isso não o fez desistir do sonho de se tornar tatuador. Agora, graças a uma invenção incrível, ele pode fazer sua arte com os dois braços.
Sheitan se adaptou e seus desenhos feitos com a mão esquerda e o apoio do braço direito não ficam atrás dos de quem tem as duas mãos à disposição. Mas, depois de conhecer o inventor e engenheiro Gonzal, ele reviveu a possibilidade de fazer arte com o braço direito também.
Os dois conversaram sobre a possibilidade de usar uma prótese de Sheitan para acoplar os equipamentos de tatuagem, e, depois de alguns testes, o primeiro protótipo ficou pronto. Usando peças de uma máquina de costura e de um manômetro, Gonzal conseguiu chegar a um resultado satisfatório.
Um vídeo mostrando o primeiro teste da prótese mostra o tatuador pintando um desenho. Segundo ambos, o aparelho demora muito para ser lavado, por isso ainda não está pronto para uso diário. O estilo meio enferrujado e sujo da prótese é proposital e foi pensado por Sheitan. O objetivo agora é tornar seu uso mais prático e tentar adicionar movimentos que lembrem os do punho.
Todas as imagens: Reprodução/Facebook
Fonte: Hypeness
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Amputada Recusa Ser Definida Pela Deficiência Ao Usar Um Único Salto Alto
Uma professora de escola primária na China que se orgulha em calçar um único salto alto tornou-se sensação na internet após ser fotografada de costas. Devido a sua beleza e força, não demorou muito para ser apelidada de “Vênus Oriental”.
Er Ma A Yi, de 28 anos, moradora da vila de Qiang, na província de Sichuan, perdeu sua perna direita (desarticulação de quadril) após um acidente de carro quando tinha três anos. O nível de sua amputação nunca permitiu o uso de uma prótese, fazendo com que se sentisse muito insegura.
Com o sonho de ser cantora, ela viu sua perspectiva de vida mudar após ser elogiada pelo professor em uma aula de canto. “Aquela foi a primeira vez na vida em que eu me senti confiante também a primeira vez que eu cantei em voz alta.”
Após a graduação, trabalhou ensinando crianças do jardim de infância a cantar. Er Ma A Yi continuou a perseguir seus sonhos de se tornar uma cantora e, com a idade de 19 anos, foi recrutada para cantar com o Chengdu Disabled Art Troupe, um grupo formado por artistas deficientes. “Eu nunca fiquei tão feliz quanto como naquele dia”, disse.
A jovem sempre admirou a elegância de cantoras com seus vestidos e saltos altos. Subitamente ela decidiu juntar toda a sua coragem e comprou seu primeiro salto, mas, logo na primeira tentativa, quase quebrou a perna.
“Felizmente eu não desisti de tentar. Agora eu posso usar um salto de vinte centímetros com total confiança. Sinto que não sou diferente das outras garotas”, disse. Er Ma A Yi ainda desafiou-se a aprender yoga, badminton e várias outras atividades que antes sentia serem impossíveis.
Sobre a foto que se tornou um viral, disse: “Estou surpresa de ouvir isso. Eu sou realmente uma menina comum (…) Todo mundo tem deficiências. A minha é exposta e não pode ser escondida. Talvez a minha foto abra o coração das pessoas e ajude-as a lidar com suas próprias deficiências.”
O apelido de “Vênus Oriental” também causou-lhe surpresa.
“Nunca devemos deixar que nossas deficiências corporais afetem a nossa saúde mental. Enquanto o seu coração transmitir luz, sua aparência externa não diminuirá”, concluiu.
Fonte: Shanghaiist
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Por Que Temos Medo Da Deficiência?
“Eu tinha uma tia com deficiência. Ela tinha uma cabeça grande, um corpo pequeno, usava cadeira de rodas, e os pelos no queixo faziam cócegas na minha cara quando eu tinha que beijá-la. Eu tinha medo dela.
Todos me diziam: Não olhe para ela, é rude! Olha para o lado!’
Eu queria olhar. Eu era apenas uma criança, e eu não entendia como alguém poderia ter um corpo como o dela. Às vezes, eu me escondia atrás de móveis só para olhar para ela.
Não admira que eu tivesse tanto medo de deficiência. Para mim, a deficiência era algo que você não reconhece, algo que você ficar longe, algo que você não fala, porque isso é ruim.
Então, quando minha filha nasceu com síndrome de Down, eu pensei que era realmente ruim. Não só isso, mas com base em como as outras pessoas responderam ao seu diagnóstico eu pensei que era muito ruim.
Por que temos tanto medo de deficiência?
Incrível como pais de uma criança com necessidades especiais podem abrir os olhos para o que é realmente bom na vida com deficiência. Descobrir a síndrome de Down não foi tão ruim, como uma questão de fato, eu aprendi a amar esse aspecto específico sobre a minha própria filha! Na verdade, a síndrome de Down é uma parte dela que eu aprecio. Minha visão sobre a deficiência foi afetada e é por isso que quando ela tinha dois anos, meu marido e eu escolhemos adotar outra menina com deficiência, uma criança com paralisia cerebral .
No início, eu estava com medo de como a paralisia cerebral iria afetar a nossa família, mas então eu percebi que eu estava com medo, porque eu realmente não sabia muito sobre sua condição particular. Eu estava com medo, porque eu era ignorante e ignorante sobre o que era paralisia cerebral.
É por isso que temos tanto medo de deficiência? Porque nós realmente não sabemos o que a deficiência é a menos que seja parte de nossas vidas?
Eu acho que voltar a ser uma criança, olhando para a minha tia. E se alguém me perguntasse: ‘Você sabe por que ela é diferente?’ Eles poderiam ter me explicado que ela tinha hidrocefalia, e foi por isso que a cabeça parecia grande; quando ela era uma menina teve poliomielite, razão pela qual ela usava uma cadeira de rodas; o pelo em seu queixo, bem … ela precisava arrancar os pelos.
E se ela tivesse me perguntado? ‘Ellen, você percebe que eu sou diferente?’ E então ela poderia ter me contado sobre sua deficiência. Talvez eu pudesse ter-lhe perguntas, a forma como ela passava as camisas sobre a cabeça, ou como ela escovava os cabelos, ou como ela colocava os sapatos, ou por que ela tinha pelos no queixo e se ela queria uma pinça. Mas eu suspeito que todos nós, em nossa família – talvez incluindo ela – tinha sido pedido para não olhar e desviar o olhar em algum ponto. Ninguém queria que ela se ofendesse.
É por isso que temos tanto medo de deficiência? Porque nós não queremos fazer perguntas que possam ofender as pessoas? É por isso que é mais fácil ficar longe? Desviar o olhar? Para ignorar?
A deficiência é uma parte da vida. Eu mãe de três meninas, e duas delas com necessidades especiais. E você sabe o quê? Não há nada para se ter medo!
Todas as manhãs, quando eu acordo, minha filha mais nova com síndrome de Down me cumprimenta com um ‘Oi mãe!’ Que me faz sentir como uma convidada de honra em um banquete de café da manhã. Ela tem um jeito de me fazer sentir especial, mesmo quando eu faço para ela a menor das coisas. Ela enche meu tanque de amor a ponto de transbordar, porque ela irradia amor com seu sorriso, seu toque. Ela celebra a vida com exuberância. É contagiante.
É por isso que eu estava com tanto medo de deficiência?
Minha filha com paralisia cerebral desafia um mundo que demasiadas vezes disse não para ela. Desde seu começo como um bebê prematuro nascida na Ucrânia, ela teve que lutar por sua vida. E ela luta com coragem e graça. Eu vejo isso, os médicos suspeitaram que ela nunca poderia andar de forma independente, mas ela tinha outros planos, e apesar de seu andar difícil, ela caminha de forma independente, com a cabeça erguida, orgulhosa do que ela realizou. Ela não desiste nunca, nunca. Ela tem mais determinação do que qualquer um que eu conheço.
É por isso que eu estava com tanto medo de deficiência?
Agora que eu não sou tão ignorante sobre a deficiência, às vezes penso sobre a minha tia. Ela estava ficando de fora, em uma cultura que não aceitava a deficiência (ela viveu no México, onde eu cresci). Ela estava bem ciente de que algumas crianças e adultos, poderiam olhar. Mas ela estava participando na vida, não simplesmente vendo-a passar.
Penso na minha própria família, a celebração, o riso, fazer churrasco no quintal, passeios ao supermercado. Somos uma família, talvez uma família com necessidades especiais, mas somos uma família em primeiro lugar. Uma família com alegrias e desafios e muito amor. Tanto, tão profundo, tão forte. Eu me sinto como a mãe mais sortuda em ter as minhas filhas. A mais sortuda de todas.
Minhas filhas me mudaram muito. Elas me ajudaram a perceber o que realmente importa na vida. Elas gentilmente me forçaram a reorganizar as minhas prioridades. Reconhecer que o valor da vida não é encontrado em que nós não somos, ela é encontrada no que nós realmente somos.
Há plena aceitação. Há uma alegria sem fim. É amor incondicional, sem amarras, sem expectativas, apenas amor.
É por isso que eu estava com tanto medo de deficiência?
Então, agora, quando estou em público com minhas meninas e percebo os olhares, eu não quero que as pessoas olhem para longe. Quando alguém olha para a minha filha com síndrome de Down eu sorrio, e eu digo: ‘Ela não é linda?’ E eu vejo um olhar confuso se transformar em um sorriso, como uma simples pergunta dá permissão para olhar, para realmente olhar para a minha filha e não o seu diagnóstico: ‘Sim, ela é!’, dizem. Quando as pessoas olham para a minha filha com paralisia cerebral eu digo: ‘Você pode acreditar que os médicos nos disseram que ela nunca poderia andar?’ A pergunta que dá às pessoas a permissão para participar na conversa, de fazer perguntas, de aprender, de saber que está tudo bem ter uma deficiência.
Quando crianças pequenas perguntas e os pais correm em se desculpar pelo seu filho, digo-lhes para não se preocupem. Asseguro-lhes que estou feliz que eles estão fazendo perguntas, porque é natural para as crianças ao perceberem diferenças perguntar porquê. Faz parte do seu desenvolvimento. Eu não quero outra geração com medo de deficiência.
Vamos pôr de lado o medo que envolve a deficiência. O medo nos faz virar as costas, em vez de permitir-nos a abraçar. Vamos abraçar a pessoa. Porque realmente, estamos com tanto medo de deficiência?“
Ellen Stumbo
Fonte: Not Alone
Texto original em Inglês, tradução e adaptação: Deficiente Sim, Superar Sempre
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Mãe faz fantasias incríveis de Halloween para sua filha que teve o braço amputado
Scarlette nasceu em dezembro de 2013 com um braço esquerdo muito grande. Ela foi enviada para um hospital para diversos testes com médicos especializados. Levou cinco meses para obter o diagnóstico final: um tipo raro de câncer.
Ela fez cinco meses de quimioterapia, e embora conseguiu com que os seus tumores parassem de crescer, eles não desapareceram.
Então, uma decisão foi feita: em 30 de outubro de 2014, ela teve o seu braço amputado. Eles a consideraram livre do câncer, mas precisou passar por 21 cirurgias em dois anos.
“Eu sempre quis fazê-la sentir-se especial apesar do fato de ela sempre ser considerada como ‘diferente’. Eu fiz brinquedos de pelúcia de crochê para ela sem um braço e eu altero todas as suas roupas para que elas se encaixem corretamente. Em 2015, adotamos uma gatinha incrível que também teve o braço amputado! O Dia das Bruxas foi apenas outra maneira perfeita de mostrar a ela que ela é única e incrível do jeito que ela é!”, contou a mãe.
Scarlette perdeu seu primeiro Dia das Bruxas por causa de sua amputação, então sua mãe queria ter certeza de que ela teria Halloweens surpreendentes depois disso. Ela começou a pensar em ideias para fazer algo especial para ela.
Na primeira comemoração, ela foi uma bonequinha assustadora.
No ano seguinte, sua mãe a levou para uma loja de Halloween e deixou-a escolher o que quisesse. A garotinha escolheu um vestido de esqueleto. Então, sua mãe alterou o vestido e depois fez um braço de esqueleto com ossos de plástico. Ela adorou e carrega o braço até hoje.
Este ano, sua mãe queria fazer algo especial e que ela ainda pudesse brincar depois do Dia das Bruxas. Ela levou a garotinha para uma loja de tecidos, onde ela escolheu todo o material e a mãe começou o trabalho.
“Eu fiz pra ela um chapéu feito de um boné de beisebol velho, papelão e tinta. Eu adicionei penas e uma rosa negra e agora ela tem um crânio de corvo reutilizável. Ela adora. Ela está animada para vestí-lo o tempo todo depois do Dia das Bruxas!”, contou.
“Eu queria ensinar pra ela desde agora que ela é especial e única, não ‘apesar’ da sua diferença, mas por causa dela. Ela entende que ela teve câncer e que para ser saudável novamente, ela precisava perder o braço. Ela gosta de dizer às pessoas coisas como, ‘eu deixei na máquina de lavar louça’.Ela é descarada e não tem problema em falar com outras crianças e adultos sobre isso”, conta a mãe
“É tão importante para nós mostrar para as pessoas o amor e a felicidade que irradiam dessa garotinha. Quando você a conhece, você não pode deixar de sorrir e se encher de alegria. Com tudo o que seu corpo minúsculo passou, ela ainda está amando a vida, cantando como se ninguém estivesse ouvindo e dançando como se ninguém estivesse olhando”, concluiu.
A garotinha adorável também possui sua própria página no Facebook e você pode ajudá-la através desse link.
Via
Fonte: Razões para Acreditar
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Brinquedos quebrados recebem ‘próteses’ para educar crianças sobre transplante de órgãos
Cerca de 14 mil pessoas esperam por um transplante no Japão, mas apesar disso, apenas 300 delas conseguem os órgãos necessários a cada ano. Para chamar a atenção para o problema e estimular a população a falar sobre isso desde os primeiros anos de vida, foi criada a organização Second Life Toys, que promove “transplantes de órgãos entre brinquedos”.
Pessoas que tenham brinquedos em desuso podem doá-los à instituição para que partes deles sirvam para consertar brinquedos de outras crianças. Após o transplante, a criança que recebe o brinquedo transplantado escreve uma carta de agradecimento ao doador, mostrando que cada transplante oferece uma nova vida e muita felicidade para quem recebe a doação.
Veja só alguns exemplos super bacanas da iniciativa:
O vídeo abaixo conta mais sobre a ideia (em inglês):
youtube
Fonte: Hypeness
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Em cada Halloween, uma fantasia surpreendente!
Josh Sundquist foi diagnosticado com câncer quando tinha nove anos de idade. Suas chances de sobreviver, segundo os médicos, era de 50%. Apesar da quimioterapia ele perdeu sua perna esquerda, mas, aos treze anos ele estava livre do Câncer e, aos dezesseis, participando de corridas de esqui.
Atualmente, Sundquist é o palestrante motivacional que se tornou famoso nas mídias sociais por suas inteligentes “incorporações da amputação” às fantasias de Halloween.
“Eu sempre lidei com o desconforto social da minha deficiência usado o senso de humor”, ele explica. “Mas agora eu estou mais confortável com quem eu sou e eu acredito até que com essas fantasias de Halloween você pode dizer que eu celebro o que me faz diferente. O que pode ser estranho ou cativante, depende do ponto de vista.”
Sundquist explica as inspirações das fantasias abaixo:
Mais informações: joshsundquist.com | Amazon | Tumblr | Twitter
2010: Inspirado em “Shrek��
2012: “Minha esposa Ashley sugeriu essa ideia, uma referência ao filme ‘Uma História de Natal’”
2013: “Eu estava em um zoológico quando notei que os flamingos pareciam comigo quando eu ficava de cabeça pra baixo em minhas muletas.”
2014: “Um inscrito em meu canal do Youtube sugeriu isso em um evento e eu achei apropriado, já que no ano anterior eu havia sido nomeado para representar os EUA na Copa Mundial de Amputados.”
2015: “Clássica ‘piada de amputado’.”
“Se a minha carreira como palestrante motivacional não der certo, eu posso tentar um trabalho como placa de restaurante.”
2016: “Lumière - A Bela e a Fera”
2017: “E para este ano”
Fonte: Bored Panda
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Conheça a Avó Que Confecciona Bonecos Para Crianças Com Membros Amputados
Essa é Andrea Harrison, de 56 anos.
Andrea tem trazido alegria para criança que tiveram membros amputados ao confeccionar bonecos de crochê sem os membros correspondentes a eles, em uma tentativa de ajudá-los a se sentirem mais incluídos.
Ela, que perdeu sua perna direita em decorrência da diabetes tipo 1, iniciou o projeto depois de se deparar com o post de Ffion, no Facebook. Ffion, de oito anos, estava tendo dificuldades em participar das atividades na escola por ter tido sua perna amputada abaixo do joelho.
Então Andrea, de Lincolnshire, Inglaterra, criou uma boneca especialmente para ela - com uma perna amputada. Desde então, ela entregou quase cinquenta bonecos artesanais para jovens amputados em seu país. “Eu me juntei ao grupo Amputee Friends UK (Amigos Amputados do Reino Unido) para tentar encontrar outras pessoas amputadas. É como uma comunidade real.”
Foi através desse grupo que ela conheceu Ffion, após a mãe da menina postar uma mensagem com o fato dela não se sentir inclusa na escola. “Ela estava mujito chateada. Mesmo sem conhecer a pequena, meu coração foi às lágrimas. E foi assim que a ideia surgiu.”
“Eu quis fazer uma boneca que fosse como ela. Mandei uma mensagem para a mãe dela perguntando se estava tudo bem enviar uma boneca à Ffion e ela disse que sim. Desde então, virou uma avalanche. Os posts viralizaram no Facebook e as pessoas começaram a fazer pedidos.”
“Eu comecei fazendo para crianças com as mais variadas amputações - ou então para seus pais amputados, de forma a fazer com que as crianças entendessem mais sobre suas mamães ou papais.”
Em pouco tempo, até mesmo os adultos ficaram interessados nos bonecos, então Andrea começou a fazer versões maiores para eles.
Ela pede doações aos adultos para financiar uma muleta especial e uma rampa para tornar sua casa mais acessível, mas as doações não são esperadas ou solicitadas quando o assunto são os bonecos das crianças.”Eu amo as reações que recebo das crianças”.
“É realmente maravilhoso e me deixa tão animada. Uma das razões pelas quais eu faço isso é que eu já assistente de professores e costuma ajudar crianças com diferentes deficiências. Já que eu não frequento mais a escola, eu achei que essa seria uma forma de ajudar as crianças a entenderem e aceitarem suas deficiências.”
"É algo com o qual eles podem se relacionar. Eu simplesmente amo a felicidade que os meus bonecos trazem às pessoas”.
Fonte: Metro UK
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Não Tenha Pena De Mim Por Ter Uma Deficiência
O que aconteceu com você?
Suspiro. Respiro profundamente. Decido como responder.
Eu viajo o mundo inteiro e, normalmente, sozinha. Há 12 anos sofro de esclerose múltipla e, como não posso andar, devido à sequelas da doença, eu uso uma cadeira de rodas em casa e um scotter elétrico quando viajo.
Por não sei qual razão, a combinação de viajar sozinha, ser jovem, (aparentemente) saudável, e usar uma cadeira de rodas parece implorar às pessoas que me perguntem isso. Eu normalmente decido responder honestamente, e me preparo para qualquer comentário.
Entretanto, nove em cada dez vezes, esse é o meu retorno:
Eu sinto muito!
Agora, você não me conhece. Se me conhecesse, sabe que sou fluente em sarcasmo e tenho pouca paciência com ignorância e falta de bom senso. Eu me considero uma boa pessoa, mas às vezes - especialmente se eu acabei de desembarcar de uma viagem de avião de 10 horas - eu preciso me esforçar um pouco. Às vezes eu escolho o caminho menos educado e pergunto diretamente à essas pessoas o motivo de sentirem muito, o que acaba levando a uma situação constrangedora e desconfortável. Mas na maioria das vezes eu apenas digo às pessoas para não sentirem muito. Por que? Porque eu levo uma vida muito mais ativa do que algumas pessoas que podem andar e não possuem uma doença incurável.
E é aí que eu começo. Eu lhes digo que, até o final de 2017, terei visitado sozinha 17 países. Digo-lhes que estive no topo do prédio mais alto do mundo e andei em um camelo no Dubai. Que comi waffles belgas na Bélgica, waffles dinamarqueses na Dinamarca e linguiça polonesa na Polônia. Eu digo-lhes que ouvi Strauss sendo interpretado por uma orquestra em sua cidade natal, Munique, e segurei um coala em seu habitat, na Austrália.
Nada ilustra minha paixão por viajar melhor do que uma foto que eu tirei durante uma viagem à Islândia, em setembro de 2016. Eu me inscrevi para um passeio de helicóptero que me levaria para a superfície de uma geleira e sobre os vulcões. Quando liguei para a companhia de turismo e disse-lhes que não podia andar, eles me garantiram que poderiam me levar. Após a chegada e o pré-vôo, ficou claro que "me levar" significava que um homem islandês grande, tipo lenhador, iria levantar da minha scooter e me depositar no assento do helicóptero. Eu não poderia ter me importado com essa situação, e tenho certeza de que o sorriso no meu rosto quando sentei no topo da geleira de Langjökull provou isso.
Se você leu até agora, espero que pena não esteja no topo de sua lista de emoções. Caso ainda não tenha ultrapassado esse sentimento, adicione às minhas viagens frequentes ao mundo o fato de eu possuir um negócio de consultoria e uma agência de viagens acessível, ser autora de dois livros, e a presidente de uma corporação sem fins lucrativos bem-sucedida. Esses não são assuntos que costumam aparecer em conversas breves com estranhos em aviões ou em aeroportos, mas às vezes aparecem. E então eu costumo receber as respostas dignas de “virar os olhos”, como: "Você é tão inspiradora!" ou "Bom para você!" Mesmo desprezando essas declarações, não há maldade por trás delas, e eu sempre as aceitarei no lugar de pena.
Só sei que na próxima vez que alguém me disser que sente muito por mim, porque tenho esclerose múltipla e não posso andar, estarei visualizando as geleiras e murmurando sob minha respiração, Querido... você nem sabe.
Fonte: The Mighty
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Mãe, Professora e Amputada, Diana Wright Redefine o Que a “Beleza Real” Significa
Não é segredo algum que jovens garotas e mulheres vivem em constante pressão para terem um ‘certo tipo de aparência’ ou ‘agirem de determinada forma’.
No meio disso, aparece Diana Wright, tema de um novo comercial da campanha “Beleza Real”, da marca Dove chamada "Conheça Diana", que compartilha uma poderosa história de força e resiliência que, em última instância, redefine o que realmente significa "beleza real". O vídeo, que foi produzido por uma equipe feminina em colaboração com Shonda Rhimes, é um must-watch para meninas e mulheres em todos os lugares do mundo.
Wright é uma esposa, mãe de duas filhas e também uma professora que perdeu sua perda há alguns anos. Mas através de sua força e paixão pela vida, Wright mostra que embora o acidente tenha mudado o seu corpo, ele não transformou seu espírito. Ela tem alcançado objetivo após objetivo quando se trata de sua recuperação, começando por reaprender a andar, e então correr; e sua positividade é nada menos que contagiante e inspiradora.
“Eu sabia que assim que voltasse a andar, partiria para o próximo objetivo, e então para o próximo, até que eu reconquistasse tudo o que antes era capaz.”
Enquanto o acidente que levou sua perna pode ter sido trágico, é impossível assistir Wright compartilhar sua história e sentir algo semelhante a pena. Admiração e paixão? Absolutamente sim; mas pena? De jeito nenhum.
Porque ela é mais do que apenas uma mulher com uma prótese que está fazendo o melhor do que a vida lhe causou - ela é uma mulher que está, como dizem, “zerando” a vida. Diana é uma pessoa que você deseja ser amigo. Uma pessoa que você deseja que sua filha admire e se inspire. E agora ela está usando a sua história - e a plataforma “Beleza Real” de Dove - para espalhar espalhar sua mensagem por toda parte.
“Concentrar-se em sua diferença física é uma reflexão muito pequena sobre si mesmo. A sua real beleza está dentro de si, e você a libera no seu próprio tempo e em seus próprios termos. Eu perdi minha perna, mas continuo uma esposa, uma mãe, e uma professora que ama trabalhar, e eu faço isso tudo com uma só perna. Meus termos, meu tempo!”
Diana (que possui esse nome em homenagem à Mulher Maravilha) ensina seu forte senso de confiança e crença sobre o que realmente significa a beleza para suas duas filhas todos os dias - mas ela também é uma inspiração para seus alunos toda vez que ela entra na sala de aula.
“Professores tem tantas tarefas”, diz no vídeo. “Uma delas é construir a auto confiança. Eu ensino constantemente aos meus alunos que beleza é sempre ser o ‘seu melhor’ e nunca desistir.”
A beleza é ser o seu melhor e nunca desistir - nunca ouvi a beleza descrita dessa maneira antes, mas ela está certa; há uma beleza inegável em ter tenacidade, determinação e um impulso para inspirar os outros. Não deveria ser essa a definição de todos da palavra? Se "Conhecer Diana" chegar às massas, talvez haja uma esperança de que isso aconteça.
Essa é a mensagem que realmente precisa chegar às jovens mulheres: A confiança para se amar, ser o seu melhor, e o compromisso de inspirar os outros é lindo. Provavelmente nunca vamos impedir a mídia de apresentar expectativas irrealistas de beleza, mas podemos comemorar e compartilhar mais essa nova e poderosa mensagem.
Porque, como Wright diz: "Se você acredita que é linda, então você realmente é".
Assista ao vídeo:
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Fonte: Babble
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Menina de 11 meses que teve braços e pernas amputados ganha boneca para melhorar sua autoestima
Harmonie-Rose Ivy Allen é o nome desta adorável menina que, quando tinha apenas 11 meses de idade, foi diagnosticada com meningite B, o que a obrigou a uma pesada prova de superação:amputar braços e pernas.
Quando situações como esta se atravessem na vida de uma pessoa, não é apenas a dor ou dificuldade física que é precisa ultrapassar. A batalha emocional é tão grande ou maior, e é por isso que é tão emocionante ver o quanto pequenos gestos podem transformar a forma como as crianças encaram seus problemas.
A pequena Harmonie, de Bath, no Reino Unido, acaba de ganhar uma boneca igualmente amputada, que se parece com ela ao ponto de imediatamente ter virado sua melhor amiga.
“Mamãe, ela é como eu” foram as primeiras palavras de Harmonie ao ver a boneca criado pelaA Step Ahead Prosthetics, uma empresa americana especializada em criar brinquedos amputados. O trabalho deles, aliás, merece um aplauso, já que convidam pais a enviar bonecos comuns para que a empresa os transforme e os deixe de acordo com as características físicas de seus filhos, de forma a melhorar a autoestima dos pequenos. E o melhor? Eles não cobram nada.
“Eu tenho certeza que ela [a boneca] vai ser a melhor amiga da Harmonie para sempre”, escreveu a mãe na fanpage dedicada a ajudar a pequena, Hope for Harmonie (“Esperança para Harmonie”, em português).
Todas as fotos © Hope for Harmonie
Fonte: Hypeness
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Tatuagem De Vilãs da Disney Faz Garota Se Sentir Melhor Com Suas Órteses
Quando crianças, para a maioria de nós tudo se resume a brincadeiras, alegria e aprendizado. A condição especial da pequena Hope Lebeau não desvirtuou estes princípios tão importantes, mostrando que apesar das dificuldades, a felicidade é uma escolha. Tendo de usar órteses nas pernas, a garotinha e seus pais encontraram um jeito bacana de fazer a situação ser menos incômoda: com tatuagens de personagens da Disney.
Nascida prematuramente, a menina de 8 anos já teve de enfrentar muitas barras. Uma paralisia cerebral e uma forma rara de epilepsia a fizeram usar órteses durante os últimos quatro anos. Mas, apostando na criatividade para fazer com que a filha se sentisse melhor, os pais, Aaron e Pamela Lebeau, encontraram nas tattoos um jeito simples e diferente de encantar a filha com seus novos adereços. As órteses, antes apenas usadas para auxiliar a menina a andar, hoje são uma marca única e estilosa.
Os desenhos personalizados foram feitos pelas mãos do tatuador Aaron Guillemette, pai de Ava, uma amiga de escola da garota. E também surpreendem – ao invés das típicas princesas da Disney, quem ganhou o coração de Hope – nome que significa Esperançaem inglês – foram as vilãs Úrsula, de A Pequena Sereia, e Cruella de Vil, de 101 Dálmatas.
“Quando fui abordado sobre o projeto pensei que seria uma ideia incrível”, disse Guillemette. “Especialmente quando eu ouvi qual assunto seria. Hope queria vilãs em suas órteses, não princesas“, contou em entrevista ao Today Parents.
O desfecho deste projeto inspirador não poderia ser melhor. Hope amou suas órteses personalizadas e logo correu para dar um abraço no pai. Pamela contou que na hora de dormir, Hope sempre se lembra de que no dia seguinte já usará suas órteses tatuadas novamente. Dá pra não amar?
Fonte: Hypeness
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9 Coisas Que Eu Gostaria De Saber Antes De Me Tornar Amputada
Quando me tornei amputada eu recebi vários panfletos sobre o que esperar. Eu sabia sobre sensação fantasma e que precisaria reaprender a andar. Eu até tinha uma ideia básica sobre as próteses que estavam disponíveis naquele momento. Mas havia inúmeras coisas que nunca ninguém me contou (ou eu nunca escutei, já que era uma adolescente naquela época).
Aqui estão algumas coisas que eu gostaria de saber desde o princípio:
Confiança é o caminho. Para começar, você precisa confiar em si mesma e em sua prótese para ser capaz de andar, correr, escalar, dançar, etc. Mas a coisa mais importante que a confiança faz é jogar fora todas as sua preocupações e dúvidas sobre a opinião dos outros. Você pode ainda mancar, mas você aceita isso como se não fosse grande coisa para VOCÊ. Isso não é algo que acontece do dia para a noite, mas com o tempo.
As pessoas olham porque estão curiosas. Eu costumava ficar incomodada com as pessoas me encarando, me sentia como uma aberração e como se estivesse sendo julgada. Com o tempo eu aprendi que a maioria das pessoas está apenas curiosa. Por um lado, as próteses são bem legais (especialmente com capas estilizadas) e muitas pessoas nunca viram uma em público. Se alguém te encarar, tenha isso em mente.
Há muitas pessoas estranhas por aí. Há muitos que fantasiam com amputações e aparentemente há uma multidão deles perambulando pela mídia social. NINGUÉM parece dizer isso aos novos amputados, assim como qual atitude a tomar com eles. Eles “ignoram e/ou bloqueiam”, um método que tem sido muito útil pra mim, assim como deixar as minhas mídias em modo privado, para que apenas as pessoas que eu conheça pessoalmente estejam conectadas como amigos.
“A Amputee Coalition Conference (Conferência de Coalizão dos Amputados, em tradução livre) é um dos meus eventos favoritos do ano. Eu amo me divertir com meus amigos e também fazer novas amizades!”
Seu técnico protesista pode pode ser o seu maior apoiador ou o seu maior obstáculo. O meu primeiro técnico era um cara muito legal, mas ele não me escutava e não estava interessado em tentar coisas novas. Quando eu percebi que minha prótese não estava me ajudando no meu progresso e quis tentar algo novo, ele foi contra a ideia. Finalmente eu o troquei por outro profissional que estava disposto a tentar novas técnicas, e continuo a visitá-lo mesmo 15 anos depois. Um grande técnico não tem preço!
O apoio dos seus iguais vale o seu peso em ouro. Quando perdi a minha perna eu me senti como a única adolescente do mundo com uma prótese. Felizmente, eu tive a sorte de ir ao acampamento da juventude do Amputee Coalition (Coalizão dos Amputados), onde eu conheci outra crianças e adolescentes com amputações. Nós apoiamos um ao outro em novas experiências, compartilhamos histórias divertidas e dividimos dicas valiosas. Depois disso eu conheci mais amputados através do meu técnico e também do meu fisioterapeuta e, recentemente, voltei a participar de conferências sobre amputação. Estar cercada de amputados faz você perceber que não está sozinha e, muitas vezes, faz você compreender todo o seu potencial.
Veja quantas histórias de inspiração você quiser, mas deixe isso de lado se começar a te fazer mal. Na verdade, esse conselho é válido para qualquer indivíduo, mas eu acho que é ainda mais importante para amputados. Como adolescente eu fui bombardeada com imagens e histórias de atletas adaptados, o que é incrível, mas me fez me sentir um tanto inadequada porque eu nunca fui uma atleta. Ativa, sim. Atleta, não. Enquanto é ótimo ler histórias de superação de pessoas incríveis, o que é mais importante é perceber que está tudo bem em ser VOCÊ mesmo.
“Me manter ativa é importante para mim. Fazer trilhas (e apreciar a vista) é uma das minhas atividades favoritas!”
Carregue suprimentos extras. Às vezes tudo o que você precisa fazer quando sente-se desconfortável é tirar a sua prótese e, mais do que provavelmente, você vai querer colocá-la de volta! Se você usar líquido ou algum tipo de loção, é simples guardá-los em uma bolsa pequena ou necessaire. Em viagens aéreas eu sempre mantenho o que é vital para o funcionamento da minha perna em minha bagagem de mão para evitar qualquer perda de objetos.
Os puns da perna são hilários. Eu não estou brincando. Toda vez que eu coloco minha prótese um pouco do ar preso sai pela meia. A essa consequência inevitável eu carinhosamente chamo de “pum da perna”. Eles são absolutamente hilários. Alguém que diga algo diferente a você é um mentiroso ou odeia diversão.
A estrada para a recuperação é longa e dura, mas certamente não é impossível. Minha jornada tem sido possível porque eu acredito em mim mesma, estou cercada de pessoas que me apoiam e também porque aprendi alguns truques no meio do caminho.
*Artigo de Erin Deeger para a UNYQ
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Órtese - Alívio das Complicações
Órtese é um apoio ou dispositivo externo aplicado ao corpo com a finalidade de proporcionar o melhor alinhamento possível de modo a modificar os aspectos funcionais ou estruturais do sistema neuromusculoesquelético para obtenção de alguma vantagem mecânica ou ortopédica. As órteses auxiliam estabilizando, imobilizando e aliviando o corpo ou membros afetados.
Podem ser prescritas por um médico em caso de acidentes, doenças do sistema locomotor ou sistemas de sustentação, auxiliando na recuperação. Tendo como objetivo ajudar as pessoas a aumentar sua mobilidade.
O mau posicionamento e suporte de peso incorreto pela órtese devem ser evitados, contornados ou corrigidos. Em caso de deficiências permanentes, as órteses podem manter as funções, prevenir ou reduzir a dor.
As principais finalidades das órteses são evitar o aparecimento de deformidades, corrigir as já existentes passíveis de correção, evitar movimentos anormais e reduzi-los através do uso correto e constante.
As órteses em geral, podem atuar de três maneiras: prevenindo movimentos não desejados, estabilizando ou restringindo a linha de movimento de uma ou mais articulações através da correção da deformidade ou ainda por meio do alívio total ou parcial do peso corporal ou da articulação.
As órteses proporcionam tratamentos menos dolorosos, mais modernos e períodos de recuperação muitas vezes mais curtos, possibilitando um retorno mais rápido ao trabalho e às atividades cotidianas, devendo estar associadas aos exercícios e atividades terapêuticas, proporcionando um tratamento mais satisfatório.
Os tipos de órteses variam de acordo com a necessidade de cada paciente. Sendo utilizadas para posicionamento de membros, fortalecimento de músculos e com finalidades funcionais. As órteses podem ser pré-fabricadas ou serem confeccionadas sob medida, respeitando as características anatômicas individuais. É importante que o uso de órtese sempre esteja relacionado a um programa de exercícios e atividades, lembrando que ajustes constantes devem ser realizados.
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Por Que Temos Medo da Deficiência?
“Eu tinha uma tia com deficiência. Ela tinha uma cabeça grande, um corpo pequeno, usava cadeira de rodas e os pelos no queixo faziam cócegas na minha cara quando eu tinha que beijá-la. Eu tinha medo dela. Todos me diziam: ‘Não olhe para ela, é rude! Olhe para o lado!’ Eu queria olhar. Era apenas uma criança e não entendia como alguém poderia ter um corpo como o dela. Às vezes eu me escondia atrás de móveis só para olhar para ela.
Não me admira que eu tivesse tanto medo da deficiência. Para mim, a deficiência era algo que você não reconhece, algo que você quer ficar longe, algo que você não fala, porque é ruim.
Então, quando minha filha nasceu com síndrome de Down, eu pensei que era realmente ruim. Não só isso, mas com base em como as outras pessoas responderam ao seu diagnóstico, eu pensei que era muito ruim.
Por que temos tanto medo da deficiência?
Incrível como os pais de uma criança com necessidades especiais podem abrir os olhos para o que é realmente bom na vida com deficiência. Descobrir a Síndrome de Down não foi tão ruim, pois eu aprendi a amar esse aspecto específico sobre a minha própria filha. Na verdade, a Síndrome de Down é uma parte dela que eu aprecio. Minha visão sobre a deficiência foi afetada e é por isso que quando ela tinha dois anos, meu marido e eu escolhemos adotar outra menina com deficiência, uma criança com paralisia cerebral. No início eu estava com medo de como a paralisia cerebral iria afetar a nossa família, mas então eu percebi que meu medo era por não saber muito sobre sua condição particular. Estava com medo, porque eu era ignorante sobre o que era paralisia cerebral.
É por isso que temos tanto medo de deficiência? Porque nós realmente não sabemos o que a deficiência ao menos que seja parte de nossas vidas?
Acho que se eu voltasse a ser criança, olharia para a minha tia e gostaria que alguém falasse: 'Você sabe por que ela é diferente?’. Eles poderiam ter me explicado que ela tinha hidrocefalia e por isso a cabeça parecia grande. Quando ela era criança teve poliomielite, razão pela qual usava uma cadeira de rodas; o pelo em seu queixo, bem… Ela precisava arrancar os pelos.
E se ela tivesse me perguntado: 'Ellen, você percebe que eu sou diferente?’. Então poderia ter me contado sobre sua deficiência. Talvez eu pudesse ter feito perguntas, a forma como ela passava as camisas sobre a cabeça, ou como ela escovava os cabelos, ou como ela colocava os sapatos, ou por que ela tinha pelos no queixo e se queria uma pinça. Mas eu suspeito que todos nós em nossa família – talvez incluindo ela – tinha sido pedido para não olhar e desviar o olhar em algum ponto. Ninguém queria que ela se ofendesse.
É por isso que temos tanto medo da deficiência? Porque nós não queremos fazer perguntas que possam ofender as pessoas? É por isso que é mais fácil ficar longe? Desviar o olhar? Ignorar?
A deficiência é uma parte da vida. Eu sou mãe de três meninas, sendo duas delas com necessidades especiais. E você sabe o quê? Não há nada para se ter medo!
Todas as manhãs, quando eu acordo, minha filha mais nova com Síndrome de Down me cumprimenta com um 'Oi, mãe!’ que me faz sentir como uma convidada de honra em um banquete de café da manhã. Ela tem um jeito de me fazer sentir especial, mesmo quando eu faço para ela a menor das coisas. Ela enche meu coração de amor a ponto de transbordar, porque ela irradia amor com seu sorriso, seu toque. Ela celebra a vida com exuberância. É contagiante.
É por isso que eu estava com tanto medo da deficiência?
Minha filha com paralisia cerebral desafia um mundo que demasiadas vezes disse não para ela. Desde seu começo como um bebê prematuro nascida na Ucrânia ela teve que lutar por sua vida. E ela luta com coragem e graça. Os médicos suspeitaram que ela nunca poderia andar de forma independente, mas ela tinha outros planos e, apesar de seu andar difícil, ela caminha de forma independente, com a cabeça erguida e orgulhosa do que realizou. Ela não desiste nunca, nunca, e tem mais determinação do que qualquer um que eu conheço.
É por isso que eu estava com tanto medo da deficiência?
Agora que eu não sou tão ignorante sobre a deficiência, às vezes penso sobre a minha tia. Ela estava ficando de fora, em uma cultura que não aceitava a deficiência (ela viveu no México, onde eu cresci), ciente de que algumas crianças e adultos poderiam olhar. Mas ela estava participando da vida, não simplesmente vendo-a passar.
Penso na minha própria família, a celebração, o riso, fazer churrasco no quintal, passeios ao supermercado… Somos uma família, talvez uma família com necessidades especiais, mas somos uma família em primeiro lugar, com alegrias e desafios e muito amor. Tanto, tão profundo, tão forte. Eu me sinto como a mãe mais sortuda em ter as minhas filhas. A mais sortuda de todas.
Minhas filhas me mudaram muito e me ajudaram a perceber o que realmente importa na vida. Elas gentilmente me forçaram a reorganizar as minhas prioridades e reconhecer que o valor da vida não é encontrado em quem nós realmente somos.
Há plena aceitação. Há uma alegria sem fim. É amor incondicional, sem amarras, sem expectativas, apenas amor.
É por isso que eu estava com tanto medo da deficiência?
Então, agora, quando estou em público com minhas meninas e percebo os olhares, eu não quero que as pessoas olhem para longe. Quando alguém olha para a minha filha com Síndrome de Down eu sorrio e digo: 'Ela não é linda?’ e vejo um olhar confuso se transformar em um sorriso, como se uma simples pergunta desse permissão para olhar, para realmente olhar para a minha filha e não para o seu diagnóstico: 'Sim, ela é!’, dizem. Quando as pessoas olham para a minha filha com paralisia cerebral eu digo: 'Você pode acreditar que os médicos nos disseram que ela nunca poderia andar?’. A pergunta dá às pessoas a permissão para participar da conversa, fazer perguntas, aprender, saber que está tudo bem em ter uma deficiência.
Quando crianças pequenas perguntas e os pais correm em se desculpar pelo seu filho, digo-lhes para não se preocuparem. Asseguro que estou feliz que estão fazendo perguntas, porque é natural para as crianças, ao perceberem diferenças, perguntar o por quê. Faz parte do seu desenvolvimento. Eu não quero outra geração com medo da deficiência.
Vamos pôr de lado o medo que envolve a deficiência. O medo nos faz virar as costas em vez de nos permitir abraçar. Vamos abraçar. Por que, realmente, estamos com tanto medo da deficiência?“
(Ellen Stumbo) Fonte: Deficiente Sim, Superar Sempre
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