if you hold me without hurting me you'll be the first who ever did
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"Claro, claro, eu imagino," meneou a cabeça, estampando um pequeno sorriso com um canto da boca, enquanto escutava a justificativa do homem. não julgar os gansos de salvatore, ponto importante. já que pretendia ser uma boa vizinha, era recomendável lembrar dos pet peeves dos companheiros. "Ainda não me acostumei totalmente, sabe? É bem diferente morar aqui do que passar um tempo de férias," o sorriso largo do fazendeiro lhe pareceu sincero, então florentia não hesitou muito em tagarelar acerca das suas listas de afazeres. "Se não estiver muito ocupado...Preciso me desfazer de várias caixas, mas não criaram um centro de reciclagem aqui, né? Bom, até minha última visita não," enquanto falava, tomou seu tablet em mãos e deslizou a tela com sua caneta digital. "Também preciso fazer umas coisinhas para os vizinhos, o senhor sabe com quem eu posso falar para conseguir uma abóbora grande e, de preferência, barata?"
Um riso rouco arranhou sua garganta conforme o olhar se perdia na linha de horizonte, para lá daquelas terras, enquanto balançava a cabeça, cheio de maneirismos. “Os meus gansos são muitíssimo bem educados, viu? Sua avó deu azar com um ou dois, mas… isso é história para outra hora,” deu de ombros, retorcendo os lábios numa careta antes de voltar a abri-los em um sorriso amplo o bastante para mostrar as covinhas nos extremos do bigode. “E como vai indo a vida nova aqui no interior? Já se ajeitou, ou precisa de alguma ajuda?”
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Talvez ela fosse muito nova para reparar ou tivesse esquecido as gentilezas interioranas com o tempo, mas desde a mudança ela já tinha recebido: um fardo de arroz, dois bolos, três potes de mel e uma galinha viva chamada Gertrudes. É claro que ela não poderia ficar para trás, aqueles seriam seus companheiros e precisava demonstrar reciprocidade. Florentia digitava em seu tablet uma lista com o nome dos vizinhos, suas ocupações e possíveis mimos que poderia dar a cada um. Ela fazia algo semelhante no antigo trabalho, anotando os pontos fortes e fracos de cada empresário. O barulho de motor chamara sua atenção, mas não mais do que o fazendeiro à sua porta. "Bom dia, senhor!" respondeu em um tom entusiasmado, curiosa para conhecer a figura que parecia ter saído de um filme de cowboy e romance natalino da Hallmark. "Nossa, muito obrigada! Eu estava precisando de uns para fazer um bolo," sorriu levemente, enquanto estendia a mão para retribuir o cumprimento. "Ah, então você é o famoso Salvatore!" ela nem precisaria anotar o nome dele na lista, o sotaque e os trejeitos do homem não seriam tão fáceis de serem esquecidos. "Sou Flora, neta da senhora Brown. Ela me falou que você é o dono dos gansos zangados, é isso mesmo?"
ㅤㅤ ㅤ ㅤ︵﹒ 💌 𝒄𝒍𝒐𝒔𝒆𝒅 𝚜𝚝𝚊𝚛𝚝𝚎𝚛﹐𝚏𝚛𝚘𝚖 𝒔𝒂𝒍𝒗𝒂𝒕𝒐𝒓𝒆﹗ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤ𝒕𝒐 @cinammongurl
O código de conduta da vida no interior ia e vinha entre sutilezas e gentilezas, razão pela qual estacionou diante da velha fazenda com um caixote de ovos na caçamba da caminhonete, o chapéu surrado de cowboy na cabeça e um sorriso sob o bigode espesso. Mal precisou ir muito adiante até encontrar a moça nova, e que bonita que era de se olhar! "Bom dia, dona moça," cumprimentou, puxando a aba do chapéu, com o sotaque mais carregado que o costume. "Novidade aqui em Sedalia, hein? Trouxe alguns ovos pra ti, bem fresquinhos, direto da minha granja," fez um gracejo, e o sorriso malandro que insistia em ficar na boca já dizia mais que aquelas palavras quando estendeu a mão para cumprimentá-la. "Salvatore, seu vizinho."
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blog privado para escrita/roleplay. +21. escrito por rachel.
about florentia. // mun // interactions
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FLORENTIA MEI BROWN, 29 anos, gestora de projetos, ex-futura esposa e ex-corporate girlie. atualmente vive o maior desafio da sua carreira: ser responsável pela fazenda dos avós. ela é conhecida por ser diligente, porém competitiva.
odeia: gastar dinheiro à toa, documentos mal formatados e comida apimentada. ama: joias péroladas, corridas de madrugada e bons brunchs.
Florentia guardava boas memórias das férias de verão na fazenda dos avós. Comida caseira e fresca, mergulhos no rio com os primos e noite de contação de histórias com os avós.
Durante a adolescência, já não era mais tão divertido, afinal ela era grandinha o suficiente para ajudar no trabalho. Os primos também não visitavam com a mesma frequência, quem iria querer passar as férias limpando chiqueiro e cuidando de plantações?
Flora, como prefere ser chamada, formou-se em Administração, considerada uma figura de destaque desde os primeiros estágios da faculdade. Era carismática o suficiente para encantar os empresários, mas afiada e exigente com sua equipe interna.
A vaga de emprego dos sonhos não tardou a chegar. E com ela, conquistara uma boa renda e o amor de sua vida. Michael, o bonitão do setor de tecnologia, não tardou a colocar um anel — perolado, é claro — na mão da mulher.
Ela já tinha todo o roteiro preparado: seria promovida ao cargo de gerente regional alguns meses depois do casamento. O jovem casal com duplo salário viajaria para o máximo de países que conseguissem. Dois anos depois, já mais estáveis, poderiam pensar nos primeiros filhinhos.
Tudo se encaminhava conforme o planejado, se não fosse por um pequeno detalhe: Michael não apareceu no dia do casamento. Fora tão covarde que enviou a amante como porta-recado. Ele tinha recebido uma revelação espiritual e não poderia casar-se com uma controladora e ser infeliz pelo resto da vida, iria seguir seus sonhos e fazer um mochilão pela Ásia com seu verdadeiro amor — a estagiária do RH.
Por ser muito benquista na empresa, Flora não recebeu nenhum processo e fora instruída a redigir sua cartão de demissão. Por mais que fosse uma excelente gerente, não poderia continuar no cargo depois de quase ter estrangulado a pobre estagiária (não entenda mal, ela teria estrangulado Michael também se ele não fosse tão acorvadado).
Sem marido, sem aumento e sem dignidade. Somente esse estado explica o motivo dela ter aceitado tão prontamente o convite da avó de mudar-se para Sedalia e ajudá-la a cuidar da fazenda, tinham muitas dívidas e tarefas acumuladas desde o falecimento do avô.
Florentia estava disposta a encontrar sua própria revelação espiritual e qual melhor forma de fazer isso do que largar tudo e ir se enfiar no meio dos matos?
OTHERS
Ela genuinamente amava o ex-noivo e guarda, em segredo, o anel de noivado.
Começou a praticar corrida para aliviar o estresse do ambiente corporativo.
Se pudesse, só usaria vestidos em todas as ocasiões. Metade da sua mudança para Sedalia foram caixas com seus diversos modelos. Uma questão de sobrevivência para Flora.
Sua mãe é chinesa e seu pai italiano-americano, mas é bom não contar com o conhecimento linguístico de Flora, ela só sabe cantar os respectivos hinos nacionais e alguns palavrões.
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