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w @fiercxeyes
Caminhava debaixo do sol ameno, os pés o levando pelo caminho marcado de passos na grama para a entrada do ginásio. O professor havia lhe deixado um recado de que deveria treinar um aluno após o horário de aula, mas fora ingenuidade de sua parte não desconfiar de quem seria quando não lhe informaram o nome do alado. Da alada. Com a mão nas portas pesadas, ele já soube quem encontraria do outro lado. Seu corpo lhe dava os avisos que ele tinha tanta raiva de sentir. Engoliu em seco ao entrar, piscando para adaptar-se à diferença de luz lá dentro, mas a cabeça erguida. “Inacreditável.” Resmungou mal humorado ao vê-la, a confirmação do óbvio. “Foi você quem pediu o treino?” A encarou. Não poderia simplesmente negar-se a treiná-la quando a ordem viera de um superior, então fosse o que fosse. Talvez se matassem ali mesmo.
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flashback
stupidgweyr:
Os dedos de Gweyr tamborilavam inquietamente contra a bancada do bar enquanto a luminosa aguardava o copo de suco que havia pedido para o atendente. Não havia feito o pedido a muito tempo, mas, ainda sim, esperar sempre acabava atiçando a sua inquietação. Destetava ficar parada por muito tempo! E ela se encontrava tão alheia ao mundo ao seu redor que sequer conseguiu notar a aproximação de Cernunnos. O único fator capaz de denunciar a sua presença fora a sua chegada completamente inapropriada do alado. O toque estava longe de ser parecido com o de Altumsolis e, sabendo que o herdeiro havia desaparecido pelo salão, ela nem precisou virar-se para saber que se tratava de outro homem. Whitethorn tinha um certo problemas com investidas masculinas ousadas e, ainda que não tivesse Thomas, o gesto por si só lhe causaria um certo pavor. As suas bochechas foram tomadas por um forte rubor e, rapidamente, ela girou o corpo de maneira que pudesse encará-lo de frente, a sua destra sendo utilizada para seu pudesse empurrá-lo para longe de si. ❛ — Ei, calma lá! Eu acho que me confundiu com alguém, Cernunnos! ❜
Cernunnos levou alguns segundos para assimilar o que acontecia. Franzia as sobrancelhas em confusão, e seu olhar saía do rosto de Gweyr (e não Maia!) para os arredores. — Gweyr. Uau. — As palavras foram proferidas de uma forma que soavam como pertencentes à uma frase inteira, mas foram as únicas que saíram de sua boca. Ambas as mãos estavam erguidas próximas ao rosto do alado, como quem quer provar que não tocará em nada, não fará movimentos bruscos. Rendido. — É, acho que sim... — A expressão em sua face passava a mudar para uma mais relaxada, apesar de não haver real motivo para relaxar. Cernunnos agora erguia as sobrancelhas e um riso bem humorado, mas incrédulo, lhe escapava. Provavelmente a primeira vez que a luminosa o via dar risada. — Me perdoe, Gweyr.
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flashback
pxisxnqueen:
✧ * º • ☾ ❛ — Nunno, abre, please! ❜ As palavras eram ansiosas, quase desesperadas enquanto Belladonna batia contra a porta do quarto destinado ao outro alado. Claro que aquilo era puro fingimento. Depois de esperar por algum tempo por @cernxnnos, que havia convencido à ir àquele evento idiota — como Cernunnos dizia — com muito custo, rendeu-se à ir buscá-lo em seu quarto. Por maior inversão de papéis que aquilo pudesse parecer. Bateu contra a porta outra vez, aparentemente sem paciência alguma em esperá-lo abrir por livre e espontânea vontade. ❛ — Os elfos negros estão aqui! ❜ Mentiu, o risinho ao final da frase soando tão baixo que ele só poderia ouvir caso estivesse próximo à porta.
A voz agitada de Belladonna do outro lado da porta não enganava a Cernunnos. Sabia o que a levava até ali. Ele havia concordado, em certo momento e após o bom uso do charme alheio, em ir ao baile de Seidhr. Não tinha a menor pressa em vestir-se para a ocasião, no entanto, e provavelmente todos já estavam no local. Quanto aos dormitórios já estarem vazios... Era sua grande sorte, ou teria que ouvir dos colegas sobre a garota que o buscou no quarto para ir ao baile. Abriu a porta sem pressa, o olhar zombeteiro sobre a amiga. — Sério que me gritaria por um apelido carinhoso caso houvesse uma invasão de elfos negros? Péssima mentirosa.
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w @thiefxfyourheart
Quando finalmente pensou estar mais sóbrio, Cernunnos se levantou. Estava sentado há alguns minutos após o susto que havia passado com Gweyr… Pelo deuses. Como a encararia após aquilo ele não fazia ideia, mas afastou o pensamento da mente ainda nublada. Equilibrou-se nos pés e as asas pareciam ter o dobro do peso. Não estava nem de longe tão sóbrio quanto havia pensado, e uma risada rouca escapou da garganta quando seu cérebro conseguiu assimilar esse fato. Fosse uma outra alucinação ou não, ele via Maia não muito distante de si, e — numa decisão que ele próprio considerou burrice — decidiu se aproximar. Se ainda fosse Gweyr em seu lugar, o que restava de sua sensatez o fez abordá-la de uma forma mais razoável. — Maia? — A voz soou mais firme do que ele esperava, não explicitando a expectativa que sentia.
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w @stupidgweyr
Tantas horas dentro daquela festa não seriam possíveis sem uma boa quantidade de hidromel circulando em seu corpo. Uma coisa era o starfall: tradição, antepassados. Aquilo era completamente diferente e, para o alado, completamente idiota e sem sentido. Pouco tempo sozinho fora o bastante para consumir uma quantidade que ele considerava razoável da bebida, algo que não seria possível com Belladonna em seu cangote. Lá estava ele agora, com suas percepções alteradas, as asas baixas e o andar firme, mas sem rumo. Foi quando, pelo canto do olho, Cernunnos pensou ter visto alguém. Parou de repente e virou o corpo, os olhos apertados como quem tenta enxergar melhor, mas a garota estava de costas e sua visão era turva. Nada indicava e nada o fez notar que não, não era Maia a garota de vermelho, sozinha na frente do bar. Então ele aproximava-se, confiante o suficiente para abordá-la com um toque quase íntimo pela cintura, a mão deslizando de leve sob o tecido e o corpo parando a poucos centímetros do dela.
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pxisxnqueen:
⟨ starfall - flashback ⟩
✧ * º • ☾ O pequeno sorriso ofertado pelo moreno refletiu em maior escala nos lábios da alada, que ajeitava-se no banco ao lado dele sem desviar os olhos do homem. Não saberia informar como aquela improvável amizade havia começado, mas era capaz de afirmar que apreciava mais a companhia do outro do que revelava. Ou talvez, deixasse transparecer como de fato sentia-se sem ao menos perceber. Os olhos abaixaram-se ao copo quando fora mencionado o fato deles beberem juntos, e Bella ostentou uma pequena careta antes de tomar o vidro em mãos e levá-lo aos lábios. O cheiro forte da bebida fez com que franzisse o nariz, contudo, arqueou uma das sobrancelhas antes de dar um gole mínimo no copo. Se estava o desafiando ou apenas fazendo o que havia sido lhe instuído não era claro. Teria voltado a deixar o copo perto de si, porém, a sugestão do alado a fez repousar o recepiente sobre o balcão e deslizar com cuidado na direção dele. O riso alheio sendo um grande influenciador da decisão tomada por Bella — não que fosse manter o copo cosigo caso Cernunnos se mantivesse sério. — Sua vontade está cumprida. — Inclinou-se na direção dele conforme aproximava o copo do rapaz, retirando então com a mão livre uma estrela do próprio rosto. — Se me permite… — Pediu, mantendo os lábios em uma linha fina para que impedisse que qualquer risada escapasse por entre eles e então apertou, mas com cuidado e sem muita força, a estrela contra a maça do rosto alheio. Se ele desejasse a tirar, poderia. — Maravilhoso!
Cernunnos acompanhou os movimentos delicados da alada com breve satisfação no olhar, mas rolou os olhos por fim. — Não era essa minha vontade. — A expressão séria que adquiriu, no entanto, não passaria grande credibilidade quando unida à uma pequena estrela de enfeite. Manteve o olhar fixo em Belladonna, mas ela não recuou. O Norfaren bufou com a sensação de uma coisinha presa à sua pele, contrariado por aceitar tamanha bobeira, e aceitando mesmo assim. Decidido, ergueu a mão de forma a chamar atenção da pessoa que entregava as bebidas. — Hidromel. — Pediu, firme. Não levou um minuto até que o recipiente estivesse cheio diante dos dois. — Esse é seu. — O anúncio, por mais firme que fosse, carregava ainda um tom de humor. — Não é pra dar um gole de passarinho e me devolver. Tem que fazer valer essa cena. — Um dedo em riste indicou seu próprio rosto, a lembrando de que ele também havia cedido. Ambos sabiam que se seus colegas de treino o vissem, ele iria ouvir piadas idiotas por dias. Seu esforço por fazer uma pequena vontade da amiga na noite de Starfall era algo a ser admirado, ainda que não fosse aquela uma boa definição de “aproveitar a festa”.
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stupidgweyr:
⟨ starfall - flashback ⟩
Gweyr poderia explicar exatamente como havia conseguido a proeza de se estabanar no chão daquela maneira, mas, certamente, aquele não era um assunto que gostaria de prolongar. Então, preferindo se resguardar de prolongar a própria vergonha, a feérica oscilou a cabeça em uma negativa, proferindo um longo suspiro pouco depois enquanto apoiava ambas as mãos na caixa. ❛ — Eu poderia tentar explicar, mas tudo que precisa saber é que as vezes eu consigo levar quedas que nem Sif entenderia. ❜ comentou, abrindo um sorriso sem graça enquanto inclinava brevemente a cabeça para o lado. A ajuda viera de bom grado e a sua única reação fora levar as mãos aos braços do outro enquanto tentava se segurar. E, uma vez estando de pé, a luminosa recuou alguns passos para longe com o intuito de averiguar o estrago na própria roupa. ❛ — Não se preocupe! Eu estou bem… ❜ garantiu, elevando o olhar brevemente para encará-lo. Uma careta se fez presente quando ela notou a mancha vermelha no vestido e um murmúrio de lamentação deixou seus lábios. Era muito claro que, provavelmente, o arruinaria mais ainda se não desse o braço a torcer para pedir ajuda. ❛ — Você só pode me ajudar a levar essa caixa boba para a cozinha, por favor? Eu não consigo, mas preciso porque transformei uma caixa de frutas em flores e não quero dar mais trabalho pras caídas que trabalham lá. ❜
Ao notar que Gweyr estava realmente bem, seus lábios apertaram-se, engolindo um sorriso. Não era correto rir na cara de um nobre. — Hm, não sei.— Cernunnos olhou para a caixa e avaliou se realmente era uma boa ideia, mas se aproximou, passando pela luminosa. — É muito gentil da parte de um membro da nobreza se dar ao trabalho de tentar ajudar caídas. — As íris castanhas a buscaram pelo canto do olho, e suas palavras carregavam ceticismo ao invés de um elogio. De qualquer forma, se ela planejava algum tipo de pegadinha de mau gosto, ele estaria lá para ajudar as mulheres. Mas tal pensamento ele jamais diria em voz alta. Caídas deveriam importar tanto para um alado guerreiro quanto para um elfo luminoso, talvez menos. Exceto que, no fundo, alguns sentiam-se solidários com estas. O Norfaren ergueu a enorme caixa com facilidade, uma mão de cada lado, mas fez uma careta. — Não é habitual que eu faça favores assim, de graça. Não acostume-se.
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complicatedaskhristeen:
〈 starfall - flashback 〉
“A luminosa franziu o cenho, os olhos comprimindo-se, como se aquilo a ajudasse a entender melhor o que acontecia ali. O gelo se espalhava ao seu redor, avançando lentamente, enquanto ela permanecia no halo em que havia apenas o piso sob seus pés. Merda. Praguejou consigo, fechando os olhos e concentrando-se minimamente para que a expansão dos poderes cessasse, parecendo-se concentrar na ponta dos seus dedos.-Acho que gosto mais desse nome, do que de princesa apenas.-respondeu-lhe, um tom de ironia e divertimento na voz, até que o observasse tombar sobre a camada de gelo. Fez uma careta, o gelo desfazendo-se a cada passo que ela dava em direção ao alado.-Foi um acidente, ora.-ela deu de ombros, como se sentisse ofendida por aquela acusação, fazendo um sinal para que os blocos finalmente cedessem, encarando de cima a figura do alado caído no chão.-O vinho féerico, me deixou um pouco mais, distraída?”
— Distraída? — Repetiu, seu tom soando pesado, diferente da indiferença que ela parecia sentir. Soltou o ar de forma abrupta e colocou-se de pé, os olhos castanhos baixando para as próprias calças, agora ridiculamente molhadas, para analisar o estrago. Encolheu as asas de forma que elas arriassem e cobrissem a parte de trás de suas vestimentas, pensando que quanto menos pessoas o vissem naquele estado, melhor. Ao erguer os olhos para Khristeen, a intensidade de seu olhar era palpável. Inclinou-se para ela antes de falar novamente numa voz baixa. — Alguém com tanto poder não deve se dar ao luxo de distrair-se quanto a ele. Poderia ter formado estalactites que caíssem sob nossas cabeças. Que faria se matasse uma dúzia de nós? Diria “foi um acidente, ora”? — O acontecido não se comparava, nem de longe, à hipótese que ele levantava, mas sua indignação unida ao álcool no sangue eram os responsáveis por aquela fala que soava como um sermão.
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sheisxthunder:
⟨ starfall - flashback ⟩
Hells ouviu o que ele dizia e rolou os olhos, dando uma risada quase revoltada diante das atitudes do homem, como ele conseguia ser tão irritante? Hellaena respirou fundo. - Me incomodo porque você está sendo infantil e ridiculo. - A morena falou enquanto o observava sem o menor receio, ou hesitação. - Não tenho medo, até porque minhas ações não te dizem respeito Cernunnos, eu não sou nada sua, como você já disse tantas vezes. - A Trawarin disse com a voz mais calma, porém estava firme e não pretendia cair nas graças do alado aquela noite, sentindo a irritação ir embora. - Você diz que não se importa e em seguida age como se você se importasse comigo, a gente transa, aí você me esnoba, mostra um lado bom e depois vira um babaca total. - Suspirou, se sentindo esgotada. - Eu sinceramente não te entendo e eu acho que nem você se entende, ou sabe o que quer. - A luminosa deu de ombros, o observando.
Correu a mão pelos cabelos, controlando-se para não elevar a voz. — Infantil? — Perguntou, soltando o ar de maneira que revelava sua irritação. Irritação, principalmente, com a escolha de palavras dela. Sabia cutucá-lo nas frestas de sua armadura. Levantou-se de onde estava para aproximar-se da luminosa, ao menos o suficiente para não precisar levantar a voz acima da música. — Não sabia que tinha a intenção de entender-me. — Franziu o cenho, parecendo confuso ao mesmo tempo em que mostrava-se enraivecido. — Não tenho a pretensão de te entender, nunca tive, nunca se tratou disso. — Negou com a cabeça, olhando ao redor, repentinamente se lembrando de onde estavam. Seus dedos chegaram a tocá-la no braço, mas recuaram. — Mas aqui não é lugar pra isso. Se acha importante termos uma conversa, deveríamos sair. — Inclinara-se para perto e seu tom era baixo, apesar de sério.
here we go again ⇢ cer + hell
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victorinnxx:
〈 starfall - flashback 〉
As sobrancelhas arquearam-se suavemente ao ouví-lo questioná-la, como se estivessem decidindo qual era o tom daquela pergunta, se ele estava sendo agradável ou não. Maneou levemente a cabeça, por fim, permitindo-se também recostar as costas na parede de pedra gelada, antes de voltar novamente sua atenção para as feições do moreno.-Na verdade, sou muito boa em falar. Até demais algumas vezes.-respondeu, dando de ombros, lançando-lhe um sorriso simpático, como quem dissesse que vinha em paz.-Talvez eu nem sempre seja tão boa em ser compreendida.-acrescentou, fazendo uma breve careta Aquele era definitivamente um fato, às vezes podia desandar em tropeços nas próprias palavras, que qualquer um desistiria de compreender qualquer vírgula.-Acho que vou. Ficar sentada nesse momento pode levar a interpretações erradas que resultariam num convite para dança. E você, vai ficar o resto da noite por aqui?”
O alado concordou com a cabeça em movimentos lentos mas marcados, os olhos se fechando por alguns momentos como quem pensa exatamente aquilo. — Ser compreendido é um enorme problema. — Disse ao recostar novamente a cabeça na parede, sentindo-se de repente tonto por causa da movimentação e portanto evitando o esforço de olhar para cima para buscar o rosto da garota. — Sabe que a função da fala é a comunicação. Se não te entendem, é melhor nem falar. — Aconselhou com os olhos fechados, mas logo decidiu que era melhor mantê-los abertos e sacudiu a cabeça, seu queixo se erguendo para finalmente observá-la. — Ninguém se atreverá a convidá-la para dançar se você estiver próxima de mim, isso eu posso garantir. — Uma risada quase escapou de seus lábios — achando divertido o temor que tinham dele —, mas a graça pareceu perder-se no caminho, algo comum para o Norfaren. Algo sempre atrapalhava seu humor, como lembrar de algo que seu pai lhe diria. “Melhor ser temido do que amado.” — Eu só vou ficar mais um pouco.
drunken words ⇢ cer + vic
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thxperegryna:
〈 starfall - flashback 〉
⇝ᘠ⋄ . ❝ — Para a tristeza de todos. — Completou a alada mal a fala do outro tinha terminado, suspirando pesadamente em seguida. A presença do ex-namorado, ficante… o ex-alguma coisa a deixava imediatamente mau humorada e quando ele implicou consigo, os lábios da peregryn se contorceram em um ‘o’ esbaforido. — Se eu quisesse te atingir você estaria estatelado no chão… Mas eu tenho respeito pelos espíritos então você está livre de mim. Por hora. — Constatou ela. Para sua infelicidade, os dois ainda tinham que conviver nos mesmos espaços, nos centros de treinamento, nos refeitórios e em festas como aquelas era ruim, mas era o preço a se pagar por um sexo incrível com alguém insuportável, porém com um rostinho tão lindo. — Mas já que estamos aqui… Como está aproveitando a festa?❞
Uma expressão de descrença tomou seu rosto ao ouvir o que era uma espécie de ameaça vindo de Gustavia. — Uau. Estou devendo uma pros espíritos, então. — A ironia transbordava de suas palavras e seu cenho franzido assim se manteve quando o tom do diálogo pareceu mudar, mas agora com desconfiança. — Por quê? — Deixou a cabeça pender de lado, os olhos se apertando em análise. — O que fará caso eu lhe diga que estou me divertindo? Vai dar-me um murro para ter certeza de que eu não aproveite demais? — Inclinou-se então para frente e para baixo, aproximando o rosto do dela em provocação, mas sério. Não confiava em suas intenções, assim como ela provavelmente não confiava nas dele. Ou seria, afinal, uma trégua?
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sheisxthunder:
〈 flashback 〉
Hellaena o olhou, os olhos castanhos denunciavam que novamente ele havia conseguido magoá-la, mesmo que ela já esperasse que ele fosse agir daquela maneira. - Mesmo que quisesse, jamais seria possível. - Deu de ombros, fingindo desdém, ainda que tal desdém não existisse na realidade. - Se está assim com tanta vergonha de mim não deveria sequer ter entrado por essa porta, mas acho que como sempre você pensou com a cabeça do seu pau. - Disse curta e grossa, a elfa se vestiu rapidamente e apertou o espartilho que usava, o amarrando enquanto encarava o alado. - Se é assim não precisava sequer estar aqui, pode só sair e não voltar, tenho certeza que você vai achar outra qualquer para transar, mas por mais que diga essas coisas no fundo eu sei que se importa comigo, diga o que quiser para si mesmo para conseguir dormir a noite, você não é ruim e devia parar de tentar fingir que é. - A luminosa deu de ombros, dando as costas para o alado, colocando de volta os sapatos de salto.
A encarava com tanta intensidade que parecia capaz de explodir a qualquer momento, mas sua agressividade mantinha-se contida no seu lado mais sombrio, quieta e observadora. Apenas levantou-se, agora completamente vestido, as palavras de Hellaena ricocheteando dentro de seu cérebro sem ter como atingir o alvo. Causando somente um desconforto dolorido que ele preferia não dar atenção. “Você não é ruim”... Bom, ele não pretendia ou fingia ser ruim. Ruim era uma definição que os outros lhe davam, ele nem ao menos pensava ou avaliava as próprias ações daquela forma. Somente vivia e reagia com o que lhe era oferecido. Entretanto, sentir tudo que deveria sentir ou esperavam que ele sentisse estava além de sua capacidade. Não sabia importar-se com aquele fato mais do que sabia se importar com qualquer outra coisa. Foi com esse pensamento que seus pés finalmente o guiaram para fora do quarto, batendo a porta atrás de si sem olhar para trás.
〈 closed 〉
action/reaction ⇢ cer + hell
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fiercxeyes:
⟨ AU ⟩
A morena teria que admitir que impressionara-se com o fato de Cernunnos tê-la respondido tão somente com um sorriso seco —— uma reação quase amigável, caso consideradas suas palavras. ❝—— Ainda? Talvez devesse tomar um banho gelado, dizem ser eficiente para acalmar os ânimos. Não que eu tenha precisado testar tal teoria. Eu não perco. ——❞ Rhiannon não acreditava, de fato, nas próprias palavras. Tinha plena ciência de que era impossível ganhar sempre. Contudo, não seria ela a admitir isso para o outro. ❝—— Eu não deveria deixá-lo entrar, mas estou me sentindo particularmente piedosa hoje. Dizem que é bom praticar a caridade, especialmente com aqueles que mais precisam de ajuda. ——❞ Seu tom era levemente debochado. Ela brincava com fogo, sem medo das consequências. O que podia dizer? Apreciava quando as iris alheias pareciam em chamas. A Darkfall deu um passo para o lado, mirando-o com intensidade ao dar-lhe espaço para passar.
Suas sobrancelhas erguidas não duraram tanto tempo. Logo Cernunnos rolava os olhos, incomodado com a tagarelice da garota ao alfinetá-lo. Batucou o pé direito no chão, sua impaciência vindo à tona, porém evitando respondê-la antes que adentrasse o quarto... ou ficariam ali discutindo por tempo indeterminado. Seus lábios se apertaram em desgosto mas, ainda que a fuzilasse com o olhar, o rapaz se aproximou. O espaço entre os dois tornou-se mínimo nos segundos que levara para — calmamente — passar pela porta. Uma vez dentro do cômodo, sua atenção manteve-se em Rhia. — E que tipo de ajuda pretende me oferecer? Estou certo que não descobriu como me clonar pra haver um time composto apenas por mim... porque eu não perco. Mas, então, o que seria? — Seu tom era sugestivo, ainda que debochado. Estufou o peito ao inspirar, os ombros pra trás e as mãos ainda nos bolsos como quem aguarda.
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fiercxeyes:
⟨ AU ⟩
Com o lábio inferior aprisionado, o lençol abaixo de si pressionado entre os dedos e o olhar fixo sobre a tela, Rhiannon assistia a final do NBA com certa ansiedade. Eram os segundos finais do primeiro tempo quando as batidas contra a porta chamaram-lhe a atenção. Antes do terceiro som já tinha plena ciência de quem estava do lado de fora do corredor. E, naquele momento, esqueceu-se momentaneamente do jogo, chegando a desligar a televisão e agradecer mentalmente por Belladonna não estar no quarto naquela noite —— não que fosse ponderar muito a respeito do motivo para tal satisfação; a mesma se devia unicamente pela oportunidade de irritá-lo, ela argumentava consigo mesma. A provocação, assim como um leve ar de convencimento, era evidente no olhar feminino ao abrir a porta. ❝—— Não achei que se acalmaria tão rapidamente depois de tão humilhante derrota. ——❞ Atiçou, erguendo a sobrancelha.
Não surpreendeu-se com a aura convencida que ela portava quando a porta lhe revelou, visto que não muitas horas antes haviam se bicado pelos corredores por causa da derrota que sofrera em campo. Por causa disso, quase impediu-se de se encontrar com ela, mas ficar em seu quarto remoendo a totalidade de frustrações que acumulara naquele dia não traria um prazer maior. Sua reação às palavras de Rhia foi apenas um sorriso seco antes de abrir a boca. — Certo. Tem razão em não achar, não me acalmei. Ainda. — Inclinou a cabeça, os olhos fixos na face da garota. — Vai deixar eu entrar ou vamos conversar de pé no corredor até que alguém nos encontre? — Seu tom soava até amigável tratando-se dos dois, e ele erguera as sobrancelhas ao dar de ombros, as mãos ainda dentro dos bolsos.
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fiercxeyes:
⟨ flashback ⟩
Em batalha, era primordial que a alada tivesse ciência de suas habilidades e limitações, assim como a de seus oponentes, visto que esse conhecimento seria essencial para vencê-los. O pensamento estratégico apurado permitia-lhe reconhecer tais pontos rapidamente ao se tratar de um combatente desconhecido. Porém, Cernunnos não poderia ser enquadrado como tal. Os muitos anos de treinamento ao lado dele —— ainda que contra a vontade da Darkfall, visto pertencerem a mesma corte —— permitiriam-na reconhecer suas forças e poucas vulnerabilidades. A hesitação, contudo, certamente não era uma destas. O fato de tê-lo derrubado com um único golpe era uma surpresa para ambos —— afinal, ainda que não ousasse dize-lo em voz alta, tinha plena ciência da força e de sua excelência como guerreiro. Entretanto, também não delongou-se ao ponderar o que havia o paralisado de maneira tão inusual. ❝—— Louco é você se pensa que vou deixar que faça algo sem antes lutar com todo o meu ser. Como naquela noite. ——❞ Ela grunhiu, praticamente cuspindo as palavras sobre o outro. Seu olhar permaneceu preso ao dele, mirando-o com tamanha intensidade que, caso fosse capaz, já haveria colocado fogo em todo o entorno. E foi esta a sua falha. O chute atingiu-a em cheio, a levando a trincar os dentes em uma tentativa de conter o gemido de dor —— não daria a ele essa satisfação. Em resposta, investiu contra Cer, desferindo um soco contra seu rosto ao sentar-se sobre ele, fazendo pressão contra suas pernas para impedi-lo de se mover.
Por um milésimo de segundo, um prazer preencheu o interior e a expressão de Cernunnos. O prazer era proveniente de ter acertado em cheio o chute na outra mas, por igual razão e por e receber o peso dela em cima de si, a satisfação não durou. Ao mesmo tempo em que sentira o impacto do punho da alada em seu maxilar, identificou a pressão em cima da ferida em sua coxa. A voz grave num grunhido cresceu e transformou-se num urro de dor. Um soco não era muito, mas o machucado que conseguira mais cedo latejava. Ainda não o havia tratado, nem mesmo estava limpo, e sentia piorar. Mesmo que não conseguisse ver o sangue novamente escapando do ferimento, pôde sentir a umidade se espalhando no tecido da calça. Deitado abaixo da garota, ao menos podia mover seus braços. Braços e mãos ágeis que trataram de segurá-la garota pelos pulsos, a sacudindo na tentativa de fazer com que ela parasse. — Para, porra! — Ordenou em meio aos gritos, lutando para tê-la em seu controle, quase rolando os dois corpos juntos e a tombando para o lado. Teria conseguido se pudesse mover a perna, mas na confusão que durava poucos segundos, Cernunnos não sentia ter muito controle nem sobre si mesmo.
bad blood ⇢ cer + rhia
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pxisxnqueen:
〈 starfall - flashback 〉
✧ * º • ☾ Não era do feitio da alada provocar os outros, principalmente alguém como Cernunnos, mas tinha ciência de que apenas os dois eram capazes de ouvi-la o chamando pelo apelido que carinhosamente havia lhe dado. Mordiscou, porém, o lábio inferior ao encolher de leve o pescoço, como se estivesse se desculpando por aquilo. ❛ — Tentarei, Nun-Cernunnos. ❜ Corrigiu-se, por mais que o leve erro houvesse sido proposital. O sorriso ladino em seu rosto, denunciando que o deslize havia sido calculado. Uma sutil careta fez-se presente em sua face ao notar o copo diante do moreno, e os dedos invadiram o espaço alheio para que pudesse tomar o repecpiente vítreo em mãos. Diferente, contudo, do que deveria ser esperado, não sorveu do líquido, apenas deixando o copo do seu lado, e consequentemente um pouco distante do alado. ❛ — Você pode ter isso. ❜ Garantiu quanto à companhia dela à ele naquele ambiente, ajeitando-se com graciosidade no banco ao lado do dele. ❛ — E sim, estrelinhas. Veja só, algumas das que caíram vieram parar em meu rosto. ❜ O tom sério ocultava a brincadeira, que só era percebida devido o sorriso da garota, que exibia o lado da face adornado com pequenas estrelinhas brilhantes.
Apertou os olhos para Belladonna ao ouvi-la quase pronunciar o apelido novamente, e um sorrisinho não demorou muito para aparecer. Baixou o olhar, acompanhando a mão da alada enquanto ela afastava seu copo de si, porém não a deteve. A princípio achou que ela beberia o conteúdo, algo que ele definitivamente não impediria, mas era óbvio que ela não o faria. Quando levantou os olhos para finalmente vê-la sentando-se ao seu lado, já havia quase esquecido da bebida. Mas manter-se sóbrio ali não parecia a melhor das opções. Festas como aquela o lembravam como era diferente das outras pessoas. — A intenção de tê-la ao meu lado no bar é que nós dois possamos beber juntos. — Fez questão de destacar as palavras “bar” e "beber”, as pronunciando devagar para enfatizar sua vontade. Finalmente, deu uma breve risada, e era como se precisasse fazer aquilo desde o início daquela conversa. — Faz uma vontade minha e eu faço uma sua, é sempre como funciona melhor. — Deu de ombros e não falou mais, mas apontou o copo ainda cheio que estava agora próximo da garota com um sorriso leve no rosto.
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