Tumgik
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À quem me amou
Meu amor, me perdoe por não te dar valor.
Me perdoe por tanto ir atrás de coisas que não te fazem bem e por buscar a presença de alguém que tanto te prejudica. Não compreendo a tua elêntica, peço que vá mas fica.
Meu amor, me perdoe por tanto te causar dor. Dores físicas e mentais, afirmando que não és capaz e que o mundo quer muito mais do que tu podes oferecer.
Me perdoe pelos dias sem comer. Pelos meses sem te ver.
Pelas marcas na pele que não vão embora. Me perdoa pois sei que precisas de mim agora, mas sigo pelo mundo afora sem segurar a tua mão. Me perdoa pois acho que já não sinto a dor do teu coração, sinto apenas a tua solidão e por isso tanto tento fugir. Mesmo sabendo que não vou conseguir.
Meu amor, tantas enfermidades já te causei que agora já nem sei se devo continuar ou não. Perdão.
A tempos não ouço o teu coração e às vezes o desejo calado. Não sei por onde tenho andado e sequer conheço o caminho da volta, justo agora que tanto necessitas de escolta.
Meu amor, me perdoe pelos pensamentos suicidas, pelos momentos de idas e por cada tempo ruim. Mas saiba que eu não desejo o teu fim, pois você é tudo pra mim. Tudo o que sou. Tudo o que restou. Tudo o que ainda posso salvar de mim mesma.
J.A
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Maldita solidão
Tenho me sentido um tanto deprimida.
Logo eu, que tanto rio de coisas tolas e dou pulos de alegria ao ver conhecidos. Eu que sou sempre tratada pelo diminutivo na demonstração de carinho de entes queridos. Que sou conhecida pelo riso de criança e pelo aroma de alegria.
Eu que recebo tantas mensagens de admiração e tantas demonstrações de afeto.
Que sou convidada para diversas festas de diferentes amigos ao longo do mês.
Estou profundamente imersa em solidão.
Tento erguer-me após cada queda mas não tenho mão amiga que se estende para ajudar. Tento construir-me diariamente, mas sozinha não consigo alcançar.
E me sinto extremamente sozinha.
‎Quem me dera se a solidão fosse sinônimo de autossuficiência, mas não é. Pelo menos, não para mim.
‎Eu preciso de um apoio, de um irmão ou um amigo. Preciso saber que quando cair alguém vai me ajudar a levantar. Mas todos os meus conhecidos agem como se fossem platéia. E quando preciso, continuam assistindo. E quando quero muito algo, seguem olhando. Nunca fazendo. Eles se emocionam como uma platéia se e, ao chorar, não choram comigo, ao me alegrar, não se alegram de fato.
Cheguei a conclusão de que quem tem muitos amigos, na verdade não tem nenhum.
J.A
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Estive pensando muito nos últimos dias. Imaginando coisas que nunca vão acontecer. Acho que é minha sina habitar em utopia. Sinto que te tanto pesar, minha mente vai ceder.
Estive pensando muito nos últimos dias. Outra vez temi a possibilidade de enlouquecer.
Acho que inventei toda a minha alegria devido a minha covardia em relação ao meu viver.
Eu não tenho medo de ser quem eu sou, pois sou sol que aquece tudo o que já me tocou. Sol que salva o que congelou, sol que só se sente. Só se sente incapaz mas segue em frente pois se não seguir por ele ninguém seguirá, sol ciente que é só ele que pode me salvar.
Sou sol sozinho, sequer tenho carinho mas posso aquecer cada lembrança quando preciso reviver. Sou sol sozinho e luto para não apagar. Sinto que penso muito em mim, mas se não eu, quem vai pensar? Sou sol sozinho e o seu céu solitário quero envolver, mas se sequer me permites isso por que insisto em querer?
Estive pensando muito nos últimos dias, perdi a minha lucidez.
J.A
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Carta a um Amigo
Por onde tens andado? Por onde tens deixado todo o carinho que me deste?Já faz mais de uma vida que não nos falamos,e por isso, venho por meio desta entregar-te a verdade que engoli no dia em que me deixara, e quem sabe salvar o pouco da conexão que nos resta.
Eu vi o caos em seu olhar quando me observou de longe e tudo oque desejei foi te abraçar, te abraçar e dizer que está tudo bem.
Afinal, está tudo bem, mas oque é tudo? Eu perdi a noção do todo quando você se foi, então para mim tudo estará sempre bem. Se pude suportar sua ida, posso suportar qualquer outro ataque, ou pelo menos continuo esperando que sim. Mas eu continuo esperando o seu abraço assim como esperei a sua volta, sei que espero em vão mas penso em você sempre que vejo uma cor qualquer, e me pergunto o que aconteceu. É inevitável.
Assim como é inevitável os nossos olhares se cruzarem em alguns momentos. Assim como é inevitável os teus lábios buscarem os meus, os meus buscarem os teus e se perderem no meio do caminho como um pássaro atingido por uma arma de fogo, em pleno vôo.
Já não sei quais são as minhas dimensões e a minha verdade é uma grande ilusão. Eu sinto a sua falta, e sinto muito.
Com carinho,
Alguém que ficou no passado.
~Júlia Alves
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Ausência
Caro amigo, escrevo pois minhas cordas vocais não são capazes de emitir o som desses sentimentos que foram tão dolorosamente oprimidos, a mais sincera e pesarosa melodia. Me perdoe por ter me permitido tanto amar, e banhar-me nas ondas dessa maré de ilusão. Acontece que nesse mundo tão frio, as vezes precisamos de um pouco de calor e encontrei em ti a fonte que me aqueceu durante o segundo que pude apreciar-te. Foi como encontrar uma fogueira numa noite escura e gelada, e não pensar na tempestade que estava por vir. Tu me aqueceste enquanto eu abarcava as tuas chamas, eu me vi iluminada, mas logo veio a chuva e você se foi, e eu fiquei. Fiquei esperando por tua chama, por teu calor. Mesmo sabendo que tudo oque me restava era aquela noite fria e sombria em que habitei antes de te encontrar. Me encontrei novamente em apuros, congelada, e logo me perdi. O tempo passou e eu busquei a tua luz na lua, procurei por teu calor no sol. Mas habito novamente na escuridão, queimada por chamas violentas, lançando-me ao vento na esperança de algum furacão me levar. Nada podia esperar, e nada espero de ti, mas te personifico eternamente em objetos inanimadamente devastadores, pois tu foste assim comigo. A sua ausência me destrói, e bastava ter dito adeus para que eu não te esperasse de volta. Mas agora é tarde, pois tu te tornara um desconhecido e esqueceste quem ficou para trás. Por que simplesmente não me dissera adeus? Júlia Alves
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Ficar nesse jogo de chove não molha nunca levou ninguém a dançar na chuva.
Allax Garcia.  (via romantizado)
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Sobre o meu fim
Nunca soube lidar com o fim de uma vida, mas aceito bem a ideia da morte. Eu não temo a morte, temo o meu fim. Tenho medo de, após tantas vitórias e derrotas, cair no esquecimento. Me agoniza a ideia de que tudo o que eu passar, um dia será esquecido. Eu sei que esse será o meu fim. Como se nada adiantasse a minha vida, como se eu desse o meu máximo para ser insignificante. Mas é inevitável. É como uma linha que após tanto ser esticada, se arrebenta. Essa linha que nasce, cresce, vive momentos, aprende, se apaixona, ensina, chora, se transforma e morre. A linha continua a se esticar em memórias de outras pessoas até que se distorça completamente e, por fim, se arrebente. Quando essa linha se romper, já não haverá sinal de dor ou de alegria, não haverá, e essa inexistência me atormenta precocemente. Eu sei que, ou melhor, eu espero que eu não sinta quando essa linha se romper, pois esse rompimento me destruirá.Tudo o que fiz, tudo o que amei, por tudo que sorri, por tudo que chorei, por cada erro, cada arrependimento, cada lembrança… tudo será um grande vazio. O meu tudo se tornará nada e por nada terei vivido o meu tudo. Por isso apenas viverei, sem entender o motivo. Apenas viverei. Sentindo cada momento, apreciando cada sensação. Amarei e odiarei. Desejo lágrimas e sorrisos. Farei a diferença no presente, mesmo sabendo que tudo será esquecido. Está completamente fora de cogitação a compreensão da vida. Nunca saberei por que nasci, nunca saberei porque existi, mas sei que para tudo há um motivo, mesmo que não possa ser conhecido. Não há como fugir do meu fim e é impossível compreender algo tão natural, é isso o que torna a vida interessante.
                                                      Júlia Alves
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O Verdadeiro Culpado
Me desculpe. Já não sei se erro, se acerto. Sequer escrevo. Mas agora cada grito antigo berro pois eu te quero muito perto e eu sei que não mereço. Eu não sei da minha outra vida, mas de fato, sou nesta tão destemida quanto a me entregar. Me arrependo de ter me entregue ao vento passageiro, vendaval certeiro, talentoso em destroçar. Sopra o vento e quebra tudo no caminho, destrói cada ilusão. Antes fizesse isso sozinho, mas traz consigo uma multidão. Amaldiçoo essa prosa cantada, tão desperdiçada quanto o meu coração. Pois talvez eu seja poeta, talvez eu seja confusão, sei que não estou completa, quem me dera um dia ter a sua visão para compreender o que há de errado comigo, e enfim aceitar essa maldição. Me desculpe se não atinjo o preço e, por isso, não mereço algo que tanto amei. Mas será que eu realmente amo? Ou o seu nome chamo por algum outro motivo que não sei? A muito me presentearam com carência, e isso gerou essa indecência de não querer te deixar, mas nem tudo o que quero posso e há algo que não quero, mas devo.Me desculpe por te amar, mesmo que momentaneamente, de um jeito discreto e imanente. Não me culpe pelo desejo, malditos os beijos que pude apreciar, culpe somente a si mesmo, que por existir, me fez te amar.
        --Júlia Alves
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Psicologicamente exausta.
I am broken.    (via futuro-heroi)
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Superfood Granola
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John Green
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Melanie martinez // Mad Hatter  transparent text  (ノ◕ヮ◕)ノ*:・゚✧
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fresh-mind-fresh-day: on We Heart It - http://weheartit.com/entry/211115008
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Last Tango in Thedas.
Because I can.
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