cartas-ao-destinatario
Cartas ao Destinatário
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Encontrei aqui a melhor forma de expressar tudo o que grita dentro de mim. Escrevo cartas sem destino, coisas que sempre quis falar e não consigo. São relatos, retratos, rabiscos... Sobretudo, escrevo de amor, cartas, poesias, textos.
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cartas-ao-destinatario · 5 years ago
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Arruma as malas
Diz que já não sente 
Que as coisas mudam
E vai
Diz que tem planos
Que é o teu sonho
Dos nossos planos
nem lembra mais
E a nossa cama?
E a nossa casa?
É assim que acaba?
E tanto faz
- remetentecad ©
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cartas-ao-destinatario · 5 years ago
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cartas-ao-destinatario · 5 years ago
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Agosto tá indo embora e eu nem precisei reclamar
Iniciei o mês pedindo para que nos 365 dias que cabem dentro desse mês o tempo passasse  devagarinho
Deixei os muitos tons de verde do Rio Grande do Sul pra ver o céu beijar o mar num tom infinito de azul
Cheguei querendo parar o tempo
Vi os quase vinte dias se apressarem corrompendo as horas, que mais pareciam segundos 
Do agosto, pra todo gosto, com cheiros, sensações e sabores: água salgada, maresia, brisa leve, pé na areia e o calor do sol invadindo todo o meu corpo
Um agosto de reencontros, de abraços quentinhos, coração apertado e um sorriso tão largo que quase não cabia no meu rosto
Até breve agosto, me traz janeiro com seu gosto!
- remetentecad ©
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cartas-ao-destinatario · 5 years ago
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Para a garota da 606
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Precisei te encontrar, olhar no teu olho pra finalmente entender que as coisas mudaram, a gente mudou, o tempo passou e a gente envelheceu
Nossa sintonia que era tão gostosa, deu lugar à assuntos sérios, coisa de gente grande: vida a dois, universidade e trabalho
Te vi ir embora tantas vezes... algumas escapando de mim, outras se perdendo por aí. Te vi ir de verdade, naquela mesma rodoviária que hoje foi cenário para o meu dia que não tá sendo ruim, mas tá doendo. 
Achei que você não voltava.
Te vi voltar e quase não entendi.
A gente quis se reencontrar mas já tinha se perdido, o tempo foi cruel com a gente.
Agora você tá indo de novo, e me dói, dói muito porque não é justo comigo, com a gente, dói porquê o "se" que ficou me tortura.
A gente se reencontrou e o meu coração ficou igualzinho a música do Iorc que eu fiz questão que você sentisse e não só  escutasse.
Eu sei que já te disse em outros textos, mas quase não te reconheço. E ainda que eu tenha exergado você ali, isso me dói, é inevitável.
Me agarro ao que é mais simples e verdadeiro, te quero bem, "benzão"! E isso vai ser sempre certo, não importa o tempo que passe.
Isso tem a ver com aquela liberdade que eu te falei e talvez você não tenha entendido nada, porquê as coisas que eu te digo nas entrelinhas talvez lhe pareçam só palavras, já que eu quase nunca falo o que realmente precisava falar. 
Eu queria poder dizer cada coisa que sinto, mas isso não seria justo, não comigo, não contigo, não com a vida que temos agora. Eu não quero magoar ninguém e o nosso tempo se perdeu na maldade, naquela mesma que nos afastou. 
Mas, acredito nas voltas da vida, nas possibilidades, e quem sabe a gente ganha mais uma oportunidade, e num desses reencontros, com olhar mais maduro, a vida resolvida, eu possa te encarar e falar, falar de verdade. 
Se não houver esse momento, tá decido, eu te levo comigo, pra sempre.
E se houver outra vida, talvez seja nessa...
- remetentecad ©
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cartas-ao-destinatario · 6 years ago
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Te escrevo tantas coisas mesmo sabendo que talvez você nunca leia nada disso aqui
As vezes os meus pensamentos ficam mudos, eu sinto um nó na garganta e a única coisa que eu posso explicar é que olhando aqui dentro tudo é tão confuso
Você tem o hábito de andar por aí fodendo a vida das pessoas como se isso fosse uma transa casual, enquanto na verdade tudo isso que você faz fica espalhado, como quando a casa da gente fica suja e bagunçada depois de uma festa
Você sai por aí acompanhado de promessas fáceis, como se tudo que saísse da sua boca fosse verdade e o brilho dos teus olhos castanhos não fossem mera distração
- remetentecad ©
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cartas-ao-destinatario · 6 years ago
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Quanto silêncio cabe nos abismos que ficaram entre nós?
As ruínas, o desgaste do que era material, refletia exatamente aquilo que era intocável
Te disse tantas vezes que nos perdemos, mas entendi que a gente só não dava pé mais
Os dias e as horas no relógio se apressam, provando que não há tempo que cure quando não se quer cicatrizar
- remetentecad ©
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cartas-ao-destinatario · 6 years ago
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E sempre que eu pensar no meu bem
Vou colorir o dia
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cartas-ao-destinatario · 6 years ago
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soco no estômago é ver teu riso em sintonia com outro.
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cartas-ao-destinatario · 6 years ago
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“Eu queria você de volta. Sua atenção, seus risos e sorrisos. Suas cantorias descontroladas. Eu queria ouvir sua voz de sono e também ouvir dizer que sentiu saudade mas, nem sempre querer é poder e sinceramente, não posso te ter de volta. É doloroso demais estar aqui e você não estar nem aí.”
— Escriturias 
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cartas-ao-destinatario · 6 years ago
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Sabe o que é bizarro? 
Ter mais de você dentro de mim do que em você mesmo.
Eu te digo isso não só porque hoje eu olho pra ti e não te reconheço, mas porquê  eu tenho certeza que você se olha e já não se enxerga mais aí. E se eu olho pra dentro de mim e te enxergo, lhe digo: você é muito melhor aqui! E eu não tô falando de aparência. Eu tô falando de essência! 
Eu sei que com o tempo a gente muda, que cada lugar funciona pra gente como bagagem, e que sim, talvez eu também não seja nem um pouco daquilo que eu era ontem. Mas você entende que eu não tô falando de qualquer  mudança, e sim daquilo que é atemporal? Você não entende. 
Você não entende porque passou tanto tempo tentando ser melhor para os outros, se adaptar aos outros e se encaixar no mundo dos outros, que acabou se esquecendo de ser você pra si, de ser melhor pra si e de caber no teu mundo. Você não entende, porque não se lembra com quem, aonde e o porquê se deixou. 
Você não lembra...
Mas eu vejo!
- remetentecad ©
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cartas-ao-destinatario · 6 years ago
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Eu sempre achei que direito de escolha tinha tudo a ver com decidir se você vai ou fica na vida de alguém.
Quando você foi embora, eu entendi que você já não cabia naquele sofá que costumávamos passar as tardes deitados, eu olhei para o mar e entendi que talvez ele não fosse mais tão incrivel para que nós ficássemos na areia admirando as ondas quebrarem.
Eu olhei pra quase tudo que eu fazia com você e não te vi mais ali. Eu entendi que eu já não era o suficiente pra você.
Até que você foi. Foi e levou a beleza das tardes ensolaradas, o calor dos dias na praia  e o cheiro da terra molhada quando caía a  chuva.
Foi aos poucos, devagar, assim como quem vai ali rapidinho e de repente não volta mais.
Enquanto você experimentava novas sensações, beijava outra boca, se jogava em outro sofá. Eu fiquei aqui, tentando me encontrar em cada parte de mim que só tinha você.
Eu também tentei ir...
E entendi que direito de escolha não tinha nada a ver com quem permanece ou vai embora das nossas vidas. 
Porque ainda que eu tivesse  escolhido deixar você ir, as sensações, cheiros e sabores continuam aqui.
- remetentecad ©
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cartas-ao-destinatario · 6 years ago
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cartas-ao-destinatario · 6 years ago
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enquanto eu tentava te fazer ficar
você fez o que faz de melhor,
me fodeu de todas as maneiras e nem se despediu, só foi.
(e agora eu fico procurando maneiras de te fazer voltar)
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cartas-ao-destinatario · 6 years ago
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te dedico todas as minhas insônias e as poesias escritas na madrugada.
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cartas-ao-destinatario · 6 years ago
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Sobretudo: Você!
Eu adoro observar você acordar, e o jeito que os seus olhos sorriem bem apertadinhos enquanto eu te observo.
Eu amo como os nossos tons de pele se contrastam, e ao mesmo tempo se misturam, eu no tom de noite você de lua.
Eu adoro te ouvir falar, e fico babando enquanto você me mostra o quanto é inteligente, falando algo que leu, um documentário que assistiu, uma música nova e até  um lugar novo que descubriu no Google Maps.
Eu adoro as caras e bocas que você faz, as piadas idiotas que você me conta, quando você me faz cócegas mesmo querendo te matar, eu sei que é um jeito torto de me fazer sorrir.
Eu odeio quando você faz birra, quando é grossa e me tira do sério, quando "reina" por nada e inventa uma briga. Mas acredita em mim, mesmo nos nossos piores dias eu continuo te amando.
E quando você dança? Ah, quando você dança o mundo chacoalha dentro de mim, eu acho que eu nunca vi nada tão engraçado, e quanto mais eu rio, mas teu passo é desengonçado.
Eu adoro quando você me abraça e o quanto o mundo parece ficar pequeno enquanto estou no seu abraço. É como se o universo silenciasse por alguns segundos só pra eu me sentir segura.
Eu adoro quando você fala: "mor você não me cuida". Mesmo sabendo que eu fiz massagem, tirei seus cravos e fiz cafuné.
- remetentecad ©
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cartas-ao-destinatario · 6 years ago
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Mais um dia 7
Hoje você vestiu aquele moletom azul claro.
Eu não sei se já te disse, mas você fica incrivelmente linda nele. A sua pele pálida parece mais iluminada, contrasta com seu cabelo preto e destaca seus olhos castanhos, quase verdes.
É bizarro, hoje foi mais um dos nossos dias e eu continuo agradecendo e me achando sortuda por ter você na minha vida.
O dia começou meio sei lá, não  dormi direito, tô preocupada pra caramba, a gente tá assim, mergulhando nos problemas e  talvez por todo esse estresse  mesmo olhando toda hora a data e vendo que era dia sete, eu me esqueci de que a gente estava completando mais um mês de namoro.
Cara, eu fiquei pensando: Cinco anos! Cinco anos e um mês, as vezes nem eu acredito que a gente passou por tanta coisa e conseguiu chegar até aqui.
Sabe, eu adoro aquela nossa foto que você postou, seus braços cruzados, teu sorriso aberto, os olhos sorrindo com a boca e eu ali, jogada sobre você, contemplando teu sorriso e transbordando amor. Engraçado né?! Mesmo depois de 5 anos e 1 mês continuamos apaixonadas. Aqui dentro as coisas andam meio reviradas, sim, meu dia também foi um caos, mas só quero que "tu" saiba, que mesmo com todo esse frio que fez hoje, com a noite mal dormida e esse montão de problemas, "tu" me faz feliz pra caramba e hoje é dia sete.    
- remetentecad ©
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cartas-ao-destinatario · 7 years ago
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saudade;
sentimento que aprisiona dias que não vão voltar. 
cr.
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