"Que as palavras que eu falo Não sejam ouvidas como prece e nem repetidas com fervor Apenas respeitadas Como a única coisa que resta a um homem inundado de sentimentos Porque metade de mim é o que ouço Mas a outra metade é o que calo." Oswaldo Montenegro
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Life flows like a river. 🍃
#river#water#stones#flows#feelings#contemplating life#contemplação#agua#rio#corredeira#calma#calmaria#chillin#sensações#sentimentos#paz
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Que a luz do Sol e o sal do mar revigorem nossas almas e corações. ❤
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Ela e ele
Então o tempo parou na enorme sala redonda: nem a brasa queimava, nem o fogo ardia, nem o chão estalava. Por alguns segundos - o tempo do infinito - só existiu aquele instante. Só existiu a respiração rápida dos dois peitos arfando em uníssono, só existiram os olhos, as bocas, o toque, o calor... Só existiram duas pessoas: ela e ele.
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Mamba Verde
Eis a serpente que morava nos teus olhos: sedutora, perigosa. E essa cobra, e o teu ébrio sorriso ladino, e esses olhos predadores, tudo isso docemente me enganava. E eu a presa, a vítima desta doce peçonha. Hoje esse veneno já não tem mais efeito (não tem?) e o que me resta é aquele frio na barriga de toda vez que a mamba verde me encarava. Lembro ainda da esmeralda, dos grossos cílios, das montanhas altas do teu rosto. Lembro do "V" da tua boca, do branco neve dos teus dentes perfeitos e do teu sorriso meio de lado. Lembro da tentação dos teus gestos, dos teus fartos cabelos negros e de cada cacho da tua cabeca. Lembro, e essas lembranças são iguais àquele veneno da cobra verde dos teus olhos que tão profundo me encarava.
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As histórias sempre me exaltaram. Quanto está sendo contada, acomodo-me na poltrona da casa, afino as cordas do coração, apronto-me para conhecer o abismo alheio.
Nélida Piñon - Até amanhã outra vez
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In the middle of nowhere, with nothing… we find ourselves
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Image description: Black background with a cracked teal green bowl. The crack is golden. Beneath the bowl is the following text: “In Japan, broken objects are often repaired with gold. The flaw is seen as a unique piece of the object’s history, which adds to its beauty. Consider this when you feel broken.”
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Poema pós-moderno: o Porco
Hoje descobri que sou chato, que falo demais. Me descobri desinteressante e irritante, intrometido e que não respeito a vontade dos outros. Hoje me disseram que eu sou assim. Sempre achei que não fosse tão mau: engulo mau-humor, ser ignorado, ser maltratado, gente que eu não gosto. Levanto quando me chamam, ajudo quando precisam de mim, ensino quando posso, rezo pelos outros - e pelo mundo -, perco noites de sono com o problemas que não são meus... E ninguém pediu pra eu ser assim. Eu nao pedi. Mas é assim que eu sou: trato quem eu amo com carinho e consideração, só que não recebo de volta. E isso dói. Tenho me sentido em um relacionamento abusivo há um tempo e não sei como sair disso: se eu falo alguma coisa, sou maluco, se outro fala, faz sentido; se reclamo, estou errado, se outro reclama, estou errado; se eu faço é minha obrigação, se outro faz é porque não faço; se fico triste é um exagero, se outro fica, tem razão. Todos têm direito a grosserias - é o calor, falta de sono, têm fome -, eu não. Ingrato, dominador e preguiçoso, este sou eu. Minha opinião não tem validade. Se digo algo, com certeza inventei, se não inventei, estou errado, o que é quase a mesma coisa. O engraçado é que sempre que ouço essas coisas, luto para melhorar. "Deixa eu tentar de outra forma..." Eu nao sou perfeito, afinal. Ninguém faz o mesmo por mim. Perco a força de lutar. O grito, a discussão, me parece nada mais que o desespero do porco sendo sangrado no abate: cortam o porco, o porco grita, o porco morre, e o homem termina sempre com a barriga cheia. Eis minha impotência, sou o porco nos últimos instantes de vida: a luz ainda brilha no fundo dos olhos, mas, agora muito fraco, aceito meu destino; não por desistir, lutei até o final, porém sou aquele impotente. O homem é mais forte que eu, e ele corta a carne, e esse é o destino do porco. Devo aceitar o que dizem que sou e me resignar? Estou cansado.
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