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helldione:
“chocolate meio amargo nunca tentei, mas no primeiro trimestre quando os enjoos eram insuportáveis foram os picolés de limão que me salvaram, acredita?” declarou pensativa, fora sua secretária quem lhe dera essa dica na época. não ousava olhar para a janela, sabia que seria um erro, só aumentaria seu sentimento de ansiedade e aflição, algo muito próximo do que viveu nos primeiros dois meses após ser abandonada no altar. a careta diante da resposta positiva da outra foi inevitável, inclusive ficou curiosa a respeito de como ela sabia daquela saída. “nah, sair pelos fundos não vai resolver meu problema, tive uma ideia” os lábios se curvaram em um sorriso maquiavélico ao pegar o celular novamente, deixaria uma mensagem de voz especial para Andrew. “olá caro doador de esperma, eu e nossa filha estamos encurraladas em uma cafeteria local pela imprensa e seria bom se pudesse fazer algo a respeito, duvido que irá querer que eu saia lá fora e coloque a boca no trombone. imagina acabar com sua imagem como você fez comigo, não é mesmo? não me queira como sua inimiga e faça algo a respeito, você tem dez minutos” finalizou e enviou a localização para ele antes de começar a gargalha balançando a cabeça. “isso foi incrível, não acha? fico só imaginando a cara dele quando ouvir esse áudio”. comentou entre risos, estava sendo bem cretina com o ex, é verdade, mas… ele não demonstrou qualquer empatia por ela depois de largá-la no altar. Helena não tinha a pretensão de se vingar nem nada, porém, admitia que estava sendo divertidíssimo perturbá-lo. “uma pena que eu não sou cantora ou estaria faturando milhões com uma música também, pelo menos numa coisa ela tem razão, as mulheres já não choram, as mulheres faturam, não acha?” o bom humor estava de volta. “quer pedir algo por minha conta? na verdade em troca poderia me contar o motivo de descobrir as passagens secretas, temos dez minutos”.
∴ ─── ’ Já ouvi isso sobre picolés de limão, devem funcionar mesmo.” comentou lembrando do que sua amiga lhe contara outra vez, Lilith colecionava segredos e informações sobre coisas relacionadas a gravidez, mesmo que não tivesse qualquer pretensão de ficar grávida, naquele momento, ou em qualquer outro, não achava que pudesse ser uma boa mãe. “Oh, acho que do jeito que estão as coisas eles a perseguiriam de qualquer maneira, deve ser complicado.” aquela era uma situação que fazia com que Lily repensasse a ideia de vir a público com sua real identidade, não conseguia se imaginar cercada por paparazzi ou qualquer coisa do tipo, tendo que dar atenção a possíveis fãs, parecia tão extremo e complicado. Quando a outra começou a falar no telefone, Lily desviou o olhar e ficou encarando seu próprio café, como quem não queria parecer que estava bisbilhotando a conversa alheia, mesmo sendo bem difícil não escutar, fora que toda história parecia bem complicada. “Parece difícil.” comentou sem saber muito bem o que dizer, não tinha sido criada por pais ou adultos que não fossem as freiras do orfanato, então tinha a sensação de que tudo podia ser bem difícil. Lilith assentiu a fala da outra “Bem, isso é muito melhor do que chorar.” comentou rindo acompanhando o bom humor da outra. “ah, por favor, isso não é necessário.” balançou a cabeça negativamente. “Oh, é bem, eu cresci em um orfanato, e não tinha muito o que fazer por lá, então eu me mantinha entretida como podia, foi ai que comecei a encontrar esses lugares inóspitos.”
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uberdosubmundo:
Christian assentiu conforme ela falava, e podia entender o sentimento de não ter esperado encontrar tantos rostos familiares desde que chegou na ilha. E definitivamente não esperava encontrar Lilith. A surpresa certamente tomou conta de Christian na hora que a avistou no evento, e não teria dito nada se não tivesse muita coisa presa na garganta. Ainda tinha; queria conseguir despejar o quão machucado ficou com a distancia repentina deles, chegando a se perguntar se havia feito algo errado. Observou Lilith por alguns segundos, escutando o que ela tinha a dizer e percebeu que talvez isso não importava mais. Ou talvez fosse a natureza quieta e isolada dele falando mais alto, afinal, Christian nunca desejava tornar as coisas mais complicadas. “Tudo bem.” Foi tudo que disse de início, tirando uma das mãos do bolso para coçar a própria nuca. Por mais que as coisas não tivessem terminado bem com Lilith, ele ainda se lembrava dos tempos bons que tiveram juntos antes da ‘tragédia’ acontecer. “Vamos apenas… não sei. Esquecer isso.” Ele sugeriu, mas sabia que não estava soando muito certo disso. De repente, ele sorriu e soltou um pouco de ar pelo nariz ao achar graça do jeito que estava pisando em ovos na frente dela. Era óbvio que ainda se sentia vulnerável na frente dela, como se ainda fosse fácil para Lilith conhecer seus segredos que ele geralmente deixava presos a sete chaves. “Bom, a gente pode só conversar.” Ele disse, já que parte dele também estava curioso. “Você pode começar me contando o que anda fazendo aqui na ilha.”
∴ ─── ’ Ok, vamos esquecer.” concordou assentindo, mesmo sabendo que se conhecia bem o suficiente para saber que não esqueceria aquilo com tanta facilidade, se não tinha deixado de lado até o momento, não seria agora que deixaria, por isso tinha sumido e por isso continuava sem saber como lidar exatamente com a situação, mas de qualquer maneira, tinha de tentar não se preocupar tanto, quem sabe não dava pra deixar isso pra trás. O sorriso dele fez com que Lily sentisse que poderia relaxar um pouco, soltou os ombros e respirou fundo, descruzando os braços e se voltando totalmente pra Christian. “Eu?” aquela era uma pergunta complicada, tinha uma resposta na ponta da língua, a mentira que era contada tantas vezes que logo se tornaria uma verdade, mas por um lado, será que era justo já começar mentindo? “Minha editora acha que a ilha possa ser uma ótima inspiração para um novo livro que querem lançar, então me mandaram para fazer algumas anotações e reconhecer o ambiente, nada como trabalho de campo, pelo menos foi para um lugar lindo como esse que me mandaram.” respondeu com um sorriso ao final. “E você, o que faz por aqui?”
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deusadotesao:
O sorriso gigantesco de Malove foi diminuindo conforme foi percebendo o tom de voz que a loira ia tomando. O que aquilo deveria significar? Por que ela estaria mentindo…. Oh. Ela não era seu encontro, o que tornava a situação completamente constrangedora - mas que culpa ela tinha se as flores eram simplesmente perfeitas? O nível do encontro havia acabado de subir uns quarenta por cento depois disso, afinal, como é que aceitaria menos do que um buquê daqueles. O suspiro da Gonzalez foi gigantesco “Ah, não acredito. Ah como é triste minha vida, pelo amor de deus!” Ela suspirou, apoiando o cotovelo no balcão e o rosto no mesmo “Pra quem são as flores? Não me diga que é pra…” preferiu não falar o nome que lhe veio a mente; não aguentava mais as comparações. Apenas levantou a mão para evitar a situação. “Deixa pra lá. Só saiba que são lindas e você com certeza vai ser impecável nesse encontro, seja com quem for”
∴ ─── ’ A sensação era de que Lily tinha estragado tudo, principalmente a noite da outra, ela parecia tão animada, tudo o que a loira esperava era que no fim a companhia real aparecesse e tornasse tudo ainda melhor. “Sinto muito.” disse ainda um tanto sem graça, virando seu olhar para a porta, na sincera esperança de que alguém entraria com um buquê ainda maior e quem sabe mais presentes. “As flores? Ah, são para a dona do restaurante, um amigo meu tem um grande paixão por ela e eu pensei em ajudar.” disse abrindo um pequeno sorriso, apesar de não ter muita sorte com aquele tipo de coisa, especialmente por se manter afastada de qualquer envolvimento, ela ainda apreciava os pequenos gestos, e bem, gostava de ajudar como podia. “Encontro? Não, não! Nada de encontro pra mim, eu sou péssima neles, acho que não me lembro a última vez que estive em um. Mas tudo bem, sem grandes problemas, o importante é que os outros estejam felizes, com o restante a gente lida depois,’
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coralvcs:
o início da fala alheia a desanimou, mas conforme desenvolvia, fazia sentido. não dava para comparar o processo criativo de cada um; era algo muito subjetivo. folheou o livro, observando os desenhos detalhados e alguns parecendo faltar coisas, além de escritas. “olha, eu não tava esperando uma resposta tão completa, mas gostei bastante da sua.” precisou admitir com um sorriso leve, continuando. “obrigada. agora só achar onde tem lápis de cor por aqui porque eu não tenho nada em casa… e também lápis, borracha… enfim, por que você usou isso? digo, você trabalha com o que? ou foi mais um passatempo?”
∴ ─── ’ Feliz que consegui ajudar.” sorriu abertamente para a outra. “Acho que eles vendem perto do balcão, mas se quiser, tem uma lojinha virando a esquina que vende essas coisas de papelaria em um preço melhor e eles tem bem mais opções. Ah e canetinhas podem funcionar também, dão um efeito interessante.” comentou, agora investida em ajuda-la, parecia uma boa maneira de conhecer as pessoas da cidade, especialmente por muitos deles estarem se tornando sua inspiração para a continuação de seu livro, era quase como se tudo estivesse culminando para algo grandioso naquela cidade. “Eu? Bem, eu trabalho para uma editora.” Lily já tinha a mentira pronta na ponta da língua, era uma história que tinha repetido tantas vezes que estava quase tornando uma verdade. “E quando se está cercada por muitos manuscritos e história, vez ou outra é melhor limpar a cabeça para enxergar as coisas com clarezas. Mas, também é um bom hobbie.”
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∴ ─── ’ Desde o incidente no museu Lilith vinha sentindo cada vez a presença do caos lhe alcançando, era uma sentimento antigo que sempre carregara consigo, mas desde que chegara na ilha, tudo parecia estar se intensificado, como se tudo estivesse culminando para uma evento específico que ela não fazia ideia nenhuma do qual seria ou quando aconteceria, era só uma daquelas sensações estranhas que ela não conseguia tirar da cabeça, e que ultimamente vinham acontecendo até mesmo durante seus sonhos, que logo se tornavam pesadelos, talvez por isso ela andava parecendo que não dormir a dias. Nada acalmava sua mente como livros, e estar cercada deles ajudava na maior parte do tempo, então, depois de tomar seu café e tentar ficar minimamente apresentável, como uma pessoa com rotina de sono saudável, lá partiu ela para a livraria da cidade, tinha se tornado parte de sua rotina, ao ponto de conhecer todos os funcionários pelo primeiro nome, e esses até brincavam com ela quando acabava por se atrasar alguns minutos para o seu passeio diário até lá.
Estava tentando evitar livros de mitologia, para se afastar ao máximo da noite no museu, então foi para a seção de contos e poesias, parecia uma boa ideia, mergulhar em mundo onde mesmo as cosias mais trágicas tinham a sua beleza e lições. Estava encostada na estante, com dois livros diferentes em mãos pensando em qual começaria a ler e qual levaria para casa, mesmo tendo certeza que de que levaria ambos. O apito do celular desviou sua atenção, e quando leu o nome de Olimpo ali soltou um suspiro, tinha negado para si mesma que ficara agoniada com a falta de resposta dele, gostava das conversas que tinham, mas antes mesmo que pudesse abrir o e-mail, deu de frente com alguém, e quando ergueu os olhos era o mesmo rapaz com quem trombara no museu dias antes. “Parece que nós temos esse costume.” disse em uma risada completamente sem graça.
reservado e discreto, Damien sempre preferiu a companhia de livros do que a de pessoas, não que fosse ruim em socializar, só era uma formalidade pouco apreciada pelo francês que não gostava de se forçar a se simpático apenas por uma convenção social. com um alvo em suas costas, agora mais do que nunca precisava se distrair, não sabia que se continuar sua pesquisa levantaria mais suspeitas sobre si ou não e isso o incomodava por demais. bom, ao menos ainda tinha as fotos de Chris para apreciar e analisar em detalhes, o que já era estimulante. no entanto, o atmosfera de uma livraria sempre o fazia relaxar e foi assim que se encontrou me meio as prateleiras da livraria local. fechou os olhos por um instante para aspirar o cheiro de livros novos e antigos, era como estar em casa. a sensação o fez se lembrar de @caixinhatofora, não havia respondi o último e-mail da amiga ainda e não sabia ao certo como responder, não queria dar detalhes do que estava passando para não correr o risco de ter sua identidade revelada. retirou o celular do bolso para olhar o último e-mail de Chaos, optando por enviar um novo e-mail ao invés de responder o anterior.
“Caríssima Chaos,
como anda as novas ideias e inspirações da nova cidade? está conseguindo escrever algo? torço para que sim, infelizmente meu processo criativo está travado, apesar de ainda estar na fase de pesquisa. desculpe não ter respondido ainda seu último e-mail, pelo menos estou escrevendo um novo, vai?
o motivo desse é justamente por ter me lembrado de você, estou numa livraria e sempre me sinto em casa quando entro em uma, o cheiro de livros novos e/ou antigos sempre me traz uma sensação de paz, como você também é assim?
espero que esteja se inspirando com novas experiências.
saudações carinhosas,
Olimpo”
andando a esmo por entre as prateleiras e digitando distraidamente no celular quase se chocou com alguém, por sorte teve o reflexo rápido de segurar o celular e a moça para que não a derrubasse. “pelos céus, me desculpa, me distraí mandando uma mensagem e não te vi”.
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uberdosubmundo:
Christian se surpreendeu com a voz ao seu lado durante a sua caminhada pela praia. Mais ainda, se surpreendeu quando notou que era Lilith ali. Um suspiro irritado e um pouco dramático saiu pelos seus lábios, soltando uma fumaça junto que indicava que o tempo estava mais frio do que ele havia previsto quando saiu de casa. Ele até tentou ignorar a fala inicial dela, mas o seu rancor ali era um pouco mais forte do que sua vontade de se isolar. “Então você resolveu que quer falar comigo… Depois de ter desaparecido. Duas vezes.” Ele adicionou, não só mencionando o jeito que ela partiu assim que a amizade deles mudou para algo mais, mas também o jeito abrupto que ela fugiu na festa do museu. Ele parou de andar, voltando-se pra Lilith. “Se você quer se desculpar por ter sumido, não precisa.” Christian seria um pouco hipócrita ali, já que também não era um cara para relacionamentos duradouros. O problema era que Lilith era sua amiga antes das coisas irem pro espaço. Alguém que ele conhecia por um tempo e que sabia mais dele do que a maioria. Ela ter sumido era um lembrete de que ele deveria parar de se abrir com as pessoas e manter as coisas mais simples. “Mas se você quer realmente conversar comigo, você não pode fazer isso toda hora.”
∴ ─── ’ Porque aquilo tinha que ser tão complicado, porque ela simplesmente não conseguia encara-lo e só conversar como faziam antes, era tudo tão simples e fácil. Mas como sempre, algo tinha que acontecer e Lilith transformar tudo em um verdadeiro caos, por isso se afastara como sempre fazia, não queria trazer o caos que lhe acompanhava para os outros. Cruzou os braços em frente ao corpo, para se proteger do frio e também, de parte da vergonha que sentia por ter saído correndo de Christian duas vezes. “Foi inesperado. Não é como se eu tivesse planejado sumir, pelo menos não da segunda vez. Esse era o último lugar em que eu esperava encontrar você.” falou ainda em um tom mais baixo, sabia que tinha que encara-lo, e em partes queria que as coisas pudessem voltar a ser como antes, mas se uma simples conversa conseguia ficar estranhava, muito por culpa sua, como seria todo o resto. “Sinto que me devo me desculpar, seria meio estranho se eu não fizesse.” deu de ombros e virou encarando o mar por um momento, sem olhar diretamente para ele. “Eu queria poder voltar a fazer isso, só conversar, mas não sei se é mais tão simples assim.”
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musadosolhos:
com um leve suspirar pousou a caixa sobre o balcão do caixa, de modo que pudesse ficar livre do peso ao virar para olhar a moça que tinha entrado. tentou segurar o bocejo, mas foi inevitável. “desculpe, a loja está me dando mais trabalho do que imaginei” comentou com a mão em frente a boca. “obrigada e não se precisa se desculpar, tá tudo bem. de que informação precisa?” questionou com simpatia, fitando a recém chegada com curiosidade, se fosse uma turista talvez não conseguisse ajudar muito, apesar de estar a um mês na ilha, não era como se conhecesse perfeitamente o lugar ainda.
∴ ─── ’ Nossa, não se preocupe ou se desculpe, eu quem estou sendo intrometida.” falou abrindo um sorriso sem graça, mas esperando não estar incomodando e cansando ainda mais a outra. “Tem certeza que não vai ser incomodo? Pelo menos me deixe ajuda-la em troca de informação, assim me sinto um pouco útil.” pediu dando um pequeno passo na direção dela, gostava de ajudar as pessoas, fazia com que se sentisse bem. “Mas, bem, eu trabalho em uma editora, e estou fazendo uma pesquisa a respeito de flores e plantas típicas da ilha para uma das nossas autoras.” aquela era uma meia verdade, ela trabalhava para uma editora, e precisava da pesquisa, mas era para si mesma, só ainda não se sentia 100% para compartilhar, quem sabe depois que o livre estivesse escrito. “Acha que poderia me ajudar, a sua loja é linda e parece ter algumas flores bem incomuns.”
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helldione:
o pensamento estava longe, pensava se talvez não fosse melhor ligar para Damon ou algum amigo que pudesse ajudá-la, os dedos sujos de açúcar iam de encontro à boca quando ouviu a voz feminina. “eram os meus preferidos, mas agora estão me dando azia, acredita?” declarou como se aquilo fosse um absurdo. “acho que essa mocinha aqui não gosta, vai saber” encolheu os ombros rindo um pouco, a gravidez realmente trazia um brilho e aura diferente para Helena, tão intimidadora antes e tão mais aberta agora. “ainda está um caso lá fora, não é?” não que tivesse pressa em ir embora, só era absurdamente incômodo não conseguir ir e vir em paz.
∴ ─── ’ Oh, sinto muito.” falou balançando a cabeça, não queria acabar por deixa-la enjoada, nunca tinha ficado grávida, mas convivera com amigas gravidas o suficiente para saber como algumas coisas funcionavam. “Talvez se tentar algo um pouco menos ácido, as frutinhas as vezes tem esse efeito, mas uma boa saída são os de chocolate meio amargo, uma amiga dizia que eles existiam para curar os enjoos.” comentou oferecendo um sorriso um pouco maior, na esperança de conforta-la um pouco. Olhou para o lado de fora, onde alguns paparazzi e curiosos, ainda se espremiam em frente a janela em busca de uma foto. “Sim. Mas se quiser, tem uma saída pelos fundos, você passa os freezers e vira a direta, vai sair perto da praia e consegue escapar pela areia. Digamos que eu tenho um dom para descobrir pequenas passagens secretas.”
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∴ ─── ’ Lilith entrou no ambiente com flores em mãos, estava fazendo um favor para um amigo, que tinha uma espécie de crush na dona do restaurante, então, lá estava ela se fazendo de útil e bancando o cupido. Olhava perdida por entre as pessoas tentando localizar a garota, mas sequer conseguira chegar até a balcão quando a voz da morena sentada ali perto pareceu ser direcionada asi. Ela parecia tão genuinamente feliz, que Lily ficou completamente sem graça sem saber exatamente como reagir, e teve ainda mais certeza de que não era consigo quando foi feita a menção sobre seu trabalho nas redes, deveria fazer pelo menos 1 mês que ela não postava nada em seu instagram pessoal. Sorriu mais abertamente para a mulher, sem saber o que dizer, mas também era uma péssima mentirosa para conseguir sustentar que era quem a outra procurava; “Ah, olá.” disse completamente sem graça pensando em uma saída. “Eu, bem...” procurava as palavras certas. “Ok, eu sou uma péssima mentira.” o que era irônico para uma autora com identidade secreta. “Acho que não sou a pessoa que está esperando, eu sinto muito, mas por favor, a flor combina com você.” sorriu pegando uma das rosas bem vermelhas do buque e entregando a outra.
“my, how very generous of you, to offer me this gift” + @caixinhatofora
“Ahhh, meu bem! Que doce você é!! Não acredito que me trouxe esse presente!! Ah, que amor! Eu adoro presentes de fãs, sabe?” Ela falou assim que viu a mulher entrando no restaurante em que ela havia combinado de encontrar uma fã de seu instagram de fandom oficial - Malove era muito acessível, tinha até mesmo liberado uma entrevista, como era boa!! Imaginava que fosse a morena, afinal, ela parecia (em sua perspectiva) olhar em sua direção e tinha flores em mãos. Só podia ser essa a ocasião!! “É um prazer finalmente conhecer você! Eu amo seu trabalho nas redes sociais, é incrível saber que eu posso contar com pessoas tão maravilhosas me dando uma super rede de apoio”
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∴ ─── ’ Vez ou outra, Lilith gostava de visitar livrarias para buscar novos livros, era sempre uma boa maneira de se desligar um pouco da história que estava escrevendo e limpar as ideias, desde o acontecimento no museu vinha tendo mais ideias e sonhos estranhos, então queria deixa-los um pouco para atrás. Seu olhar estava focado em uma prateleira com livros estrangeiros de mitologia mundial, quando ouviu o comentário da outra, abrindo um sorriso, se virou para ela e baixou os olhos para o livro. “Bem, não funciona muito pra mim. Ao menos não como estimulo para a criatividade, mas me ajuda a limpar as ideias repetitivas, como se estivesse reiniciando o sistema.” - dividiu sua opinião. “Mas vale a tentativa, a criatividade funciona de maneira diferente para cada um.”
@caixinhatofora + 📚
na tentativa de inspirar-se para começar a escrever seu livro, como incentivado por uma amiga, cora decidiu visitar uma livraria. buscava qualquer coisa que pudesse ser usada para destravá-la, sendo engraçado quando um livro literalmente tinha como título: 30 dias de criatividade. curiosa como era, aproximou e o pegou, folheando com uma risada presa na boca. o preço não era simples, mas ficou genuinamente interessada. “você acha que isso funciona? esses livros de pintar e desenhar para te deixar mais criativo?” questionou a pessoa mais próxima. “eu nunca tentei, mas fiquei curiosa agora.”
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with: @uberdosubmundo song: stranger (Hilary Duff)
∴ ─── ’ Durante boa parte de sua vida, Lilith sempre estivera sozinha, não completamente se contar que ela vivia imaginando mundos fantásticos e criando histórias de uma vida diferentes em sua cabeça, mas quanto a pessoas, era complicado. E talvez por isso, quando trombou com Christian na festa, tratou de sair correndo em meio a multidão, não era tão simples encara-lo, então achou mais fazer o que sempre fazia, fugir, mais uma vez ela fugiu dele. A questão era que Lily sabia que não podia viver correndo, ainda mais que os dois se encontravam na mesma ilha, pra falar a verdade, sequer tinha muitos lugares para onde correr. Ao vê-lo na praia, enquanto caminhava, decidiu que precisava tomar coragem e, bem, encara-lo, teria de fazer uma hora ou outra, então porque não agora? Se aproximou devagar, deixando que as palavras saíssem como quisessem, se pensasse muito sairia correndo mais uma vez. “ Such a long way back from this place we are at “
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with: @jchny song: I know things now (into the woods)
∴ ─── ’ A imagem no homem gritando ainda estava presa na cabeça de Lilith, de alguma maneira estranha, o momento a tinha inspirado, e assim que chegou em seu apartamento, ela se colocou a escrever como nunca, ficando praticamente a madrugada inteira acordada em meio a folhas e mais folhas de rascunhos, era quase como se estivesse em transe, e era mais ou menos isso que tendia a acontecer quando ela hiperfocava, para qualquer um que assistisse de fora poderia ser um tanto estranho, mas para ela, era mais um dia qualquer cheio de inspiração. Saíra de casa um pouco depois das dez da manha, atrás de café, trombara com John no caminho e ali, ainda meio dormindo, meio acordada se iniciara uma conversa. “And though scary is exciting, nice is different than good”
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∴ ─── ’ Eu achei um tanto desesperador.” comentou movendo os ombros e inclinando a cabeça para o lado pensativa, tinha sido realmente muito repentino, e caótico, como tudo parecia ser na vida de Lilith, mas ela não conseguia achar graça em algo como aquilo. “Com toda história a cerca do museu, foi um tanto... Eu nem sequer sei que palavra usaria para descrever o que aconteceu, além de caótico.” disse dando um sorriso sem graça, quase como se quisesse rir, mas não soubesse exatamente o porque, talvez fosse a energia animada a outra. “Acho que na verdade era só uma questão de tempo até que outra pessoa enlouquecesse também, pelo menos desta vez não levou ninguém junto consigo. A história tem uma tendência de acabar se repetindo.”
this is a open starter!!
"Sei, sei... Tudo foi muito repentino e triste. Blá, blá blá..." Começou, sua mão era balançada lentamente a medida que falava, brincando com o canudo que se encontrava entre os dedos. A falta de empatia era facilmente perceptível em seu tom de voz, não era como se Tormenta estivesse preocupada em demonstrar algo que não sentia. "Mas não da pra negar que aquela festa tava super caída e alguém... Caindo..." Uma risadinha escapou de seus lábios antes mesmo que pudesse terminar a frase, se divertindo com o jogo de palavras nem um pouco sutil e mostrando um leve traço de seu humor sombrio. "... Foi ótimo pra animar as coisas! Tem até um toque poético levando em conta tudo, não acha?" Continuou a frase, dirigindo a pergunta para @ muse que estava perto de si.
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musadosolhos:
abrir a loja não estava sendo fácil, nem por isso Zoya estava desanimada, muito pelo contrário, se encontrava até mais empolgada que o normal. tinha até mesmo alugado uma caminhonete para pegar o carregamento de produtos que passou boa parte daquele mês produzindo e ensinando alguns nativos locais à produzir, de modo que tivessem de onde tirar seu sustento. também tinha passado no aeroporto para pegar as mudas que faltavam para a estufa. com a caminhonete estacionada em frente á loja, ela fazia o trabalho de formiguinha, pegando uma caixa por vez da traseira da caminhonete e levando para dentro. já estava dentro da loja, no meio do caminho para os fundo onde havia o depósito quando ouviu passos entrando, a porta estava aberta e alguém poderia ter achado que a loja também estava. “desculpe, mas não estamos abertos ainda” explicou com simpatia antes de se virar, nem mesmo sabia quem tinha entrado ainda.
ps: se combinei de abrir inter na zoya pro seu char, a inter vem amanhã
∴ ─── ’ A ilha vinha sendo uma grande fonte de inspiração para Lilith, era como se tudo o que tinha imaginado para seu livro estivesse ali, apesar de não conhecer a ilha até pouco tempo atrás. Era quase mágico, bem, talvez quem sabe se as coisas do mundo realmente fossem mágicas tudo não seria um pouco mais fácil, de qualquer maneira, era impressionante como as coisas vinham se encaixando em sua história conforme andava pela cidade, ela conseguia ver cenários inteiros naquelas ruas. O universo que criara era muito rico em detalhes, e ela queria inserir ainda mais disso nas próximas histórias, ao avisar a floricultura, pensou em começar com novas flores, e a ilha parecia ter diversas delas, quem sabe alguém ali poderia orienta-la com algumas informações relevantes sobre espécies poucos conhecidas que ela poderia adaptar para a história. Ao notar a porta aberta entrou em passos lentos, e baixou o rosto sem graça ao ouvir a fala da dona. “Nossa, me desculpe. Eu deveria ter me atentado. Mas está tudo muito bonito.” comentou oferecendo um sorriso. “Só queria uma informação, mas não vou atrapalha-la.”
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∴ ─── ’A cafeteria era o lugar preferido de Lilith para se isolar do mundo e rascunhar, ela parecia se esquecer do mundo quando estava ali, porém, naquela tarde em questão o lugar estava abarrotado de fotógrafos, flashes para todos os lados, a sensação era de que o caos tinha se instaurado no ambiente. Por sorte, Lily estava mais do que acostumada a viver cercada pelo caos, bem, não aquele tipo específico de caos, mas ainda sim. Procurava um lugar para sentar quando ouviu a voz da outra, se virou pensando em dizer algo, mas não sabia exatamente o que. Porém, tinha prometido a si mesma e, também para Olympus, que seria mais aberta e aproveitaria as coisas na cidade. Se aproximou ainda receosa da mesa da outra. “Deveria experimentar os de blueberry são maravilhosos.”
estava numa cafeteria local, não porque quisesse realmente, seus planos ao sair da casa eram outros, mas de alguma forma a imprensa soube que ela estava de volta e não demorou muito para ter alguns fotógrafos em sua cola. tudo por causa do maldito episódio em que fora largada no altar por ninguém e ninguém menos que o cretino do prefeito de Zante, quer dizer… não que Andrew fosse realmente um cretino, mas depois de ter largado ela no altar e de tudo que tem passado durante a gravidez, Hell podia pensar o que quisesse do ex noivo, não é mesmo? “eu tô grávida e posso comer o quanto quiser” retrucou no telefone antes de desligar, tinha ligado para a mãe enviar um motorista ou o que quer que fosse para poder voltar para casa, não se atreveria a voltar para rua e ser perseguida por fotógrafos e jornalistas de novo. “ah, eu hein, quer ficar me controlando agora?” resmungou com um revirar de olhos antes de abocanhar o donuts.
se quiser deixe um emoji + o @ do seu personagem que vou tentar criar uma starter bom (up to 4)
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∴ ─── ’ Se tinha algo que Lily não esperava de um evento como aquele era acabar encontrando alguém conhecido, de seu passado para ser mais exata, mas sendo ela, era claro que não teria a sorte, o caos parecia persegui-la procurando uma oportunidade. E naquele noite, o caos finalmente a encontrou, fazendo com que, por um mero descuido, desse de cara com Christian, a última pessoa com quem esperava encontrar.
@uberdosubmundo
#❝ — the world according to lilith better to strike than get struck ( inter ) ❞#closed#wh: uberdosubmundo
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∴ ─── ’ Lilith Lovecraft era do tipo que preferia o silêncio de seu escritório, gostava de ficar sozinha, na verdade apreciava isso mais do que tudo, e estar naquele momento em um festa cheia de pessoas que pareciam ter a necessidade de conversar sobre qualquer mínimo e irrelevante assunto estava a deixando inquieta, ela só queria passar desapercebida, quem sabe se fosse um pouco mais parecida com Chaos, seu alter ego literário, situações como aquela seriam mais fácies. Ela tentou ser sociável, até mesmo conversou sobre o tempo com um rapaz qualquer, discutiu sobre a sanidade do pintor, mas chegou um momento que sua cabeça pediu socorro, precisava de alguns segundo sozinha, discretamente, ela deixou o tumultuado salão e achou uma ala vazia. Era belíssima e o silêncio parecia ecoar pelas paredes, era exatamente o que ela precisava, a morena se sentou um banco disposto ali, tirou o celular do bolso e se colocou a escrever, um e-mail desta vez.
“Caro Olímpio,
Faz um tempo desde o último e-mail, isso porque ainda tenho que me lembrar de que não estamos mais escrevendo cartas, mesmo que eu continue achando a espera e o ato de escrever a mão muito melhor. Não tenho grandes novidades, o processo do novo livro anda lendo, mas nova cidade tem trazido boas ideias, e novas inspirações. E também tenho seguido com a ideia de sair mais, conquistar novas experiências, até mesmo fui a um evento de gala, quem diria não é? E você, como andam as coisas? Sigo ansiosa para sua nova publicação. Com carinho, Chaos.”
Finalizou o e-mail e ficou encarando-o antes de enviar, aquilo talvez fosse o mais próximo de uma amizade de longa data que Lily tinha com alguém, mesmo que os dois não se conhecessem fora daquele ambiente de cartas e e-maisl, mas talvez fosse melhor assim mesmo. Respirou fundo e enviou, já aguardando ansiosamente por uma resposta do outro, fechou os olhos por um momento e apreciou os precisos segundos de silêncio. Andou em direção a porta para voltar ao salão, mas assim que a abriu, deu logo de cara com alguém.
@damytho
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