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𝒐𝒉, 𝒉𝒐𝒏𝒆𝒚!
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𝒅𝒓𝒆𝒂𝒎𝒊𝒏𝒈&𝒅𝒓𝒂𝒈𝒊𝒏𝒈 ✯ 𝒓𝒑𝒊-𝒃𝒓 ✯ 𝒎𝒖𝒍𝒕𝒊𝒎𝒖𝒔𝒆 𝒃𝒍𝒐𝒈
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brutclism · 4 hours ago
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𝐒𝐎𝐁𝐑𝐄:
Olá galerinha do mal! Meu nome é Mel, respondo por ela/dela, sou 25+ e moro no Brasil. Vivo, e, nas horinhas vagas, escrevo. Meus gostares são diversos, desde temas míticos até slice of life, mas procuro dentro deles explorar imperfeições, dualidades e fraquezas individuais em quem desenvolvo. Sou uma grande apreciadora do drama, da comédia e do romance. Mas nem só disso vive o homem, portanto aprecio escrever todos os tipos de relações.
𝐆𝐔𝐈𝐃𝐄𝐋𝐈𝐍𝐄𝐒:
✯ Não jogo com players que sejam menores de idade, pois gosto de escrever sobre temas impróprios para este público. ✯ Minha atividade é média/baixa. Haverá períodos sem atividade, mas não dou ghosting ou abandono plots sem conversa. ✯ Sobre qualquer tema do tipo descrito acima, nsfw, violência explícita, etc, não me sinto confortável escrevendo sem embasamento e muita conversa com o outro player. ✯ Prefiro deixar as coisas explícitas quando combino um plot! Isso porque prezo para que o turno seja confortável para todos os envolvidos, principalmente quando o tema traz algum tipo de desavença ou romance. Estou sempre aberta pra conversas francas. ✯ Não me importo que meus personagens sofram as consequências dos próprios atos. Aprecio drama, continuidade e tudo o que isso significa para o plot. ✯ Geralmente desenvolvo personagens m, e estou em busca de mais pairings descrevendo personagens f. Não tenho problemas em jogar jogos f/f, m/f/ e m/m. Gosto de jogar tanto como m quanto como f. Dito isso, não estou desenvolendo mais personagens m para os além da minha lista de muses. ✯ Meus ships são exclusivos, faço apenas multi-pairings combinando previamente. ✯ Não interajo com contas que promovam qualquer tipo de discurso de ódio ou trate de outros temas que sejam de gatilho, como: abuso, violência sexual, contra crianças, animais, taboo, etc. ✯ Sou bastante flexível quanto a tempo hábil de resposta. Porém, se houver mais de um mês de intervalo sem qualquer interação em ooc, vou entrar em contato, e, caso não haja resposta, considerarei o plot finalizado. Isso também vale para pairings! Não me importo em escrever personagens novos ou desenvolver novas histórias, mas peço que me avisem caso queiram droppar o plot/pairing ou simplesmente não queiram mais jogar! Está tudo bem, somos todos adultos e não haverá mágoa. Essa regra é simplesmente por motivos de: não aguardar para sempre no desenvolvimento de um personagem/acabar perdendo o muse. Vamos cultivar a honestidade na tag, e priorizar a diversão!
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brutclism · 4 hours ago
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Esfregando os olhos, Alec Ironveil caminhava pelas vielas do Baixo Império após acompanhar um de seus subordinados em duas canecas de cerveja. Era o final da semana, e as poucas horas longe do olhar atendo de Auberön soavam como uma necessidade fisiológica para o descanso. Céus... Ele andava tão cansado que mal sentia fome. Praguejava em feérico chutando pedras e soluçando, quando as orelhas pontudas ouviram uma comoção. Alec geralmente não procurava de maneira ativa por confusões, ainda que sempre conseguisse se enfiar nelas. Ora ou outra, trombaria com algum bêbado fazendo arruaça, salvaria uma nobre desavisada ou, até, animaizinhos perdidos em cima de árvores. Aquele era o trabalho de Torin, lembrava-se toda vez que o medo crescente empurrava o estômago, ou toda vez que a máscara de especialista era forçada para fora do rosto. Deron havia despertado, mas nada parecia completamente em paz. Porém, nada, absolutamente nada poderia ter lhe preparado para o seguinte. Aqueles olhos vermelhos como das bestas de Uthdon estacaram os passos do Dirigente da Infantaria, o sangue sumindo da face assustada⸺viajando rápido para os músculos. Lamento atraiu a mão direita, que se enroscou no cabo, mas não se atreveu a sacá-lo. Não ainda. Talvez houvesse espaço para conversa, para um blefe bem blefado⸺a intimidação dos vários broches por vezes funcionava. "Parado aí!" Ironveil tossiu, procurando recobrar qualquer sensibilidade e evocar a confiança de Torin. "O que você está fazendo?" Sobrancelhas se uniram antes de serem forçadas de volta, a saliva sumindo e tornando o engolir seco ao passo em que o olhar recaía sobre o homem que sangrava no passeio. A voz algumas oitavas mais aguda, esperando que mais alguém lhes ouvisse... "Sai de perto desse homem, o que você fez com ele? Por Erianhood, vou te jogar numa cela tão funda que não vai ver o Sol outra vez."
com Torin (Alec) em alguma rua do baixo império
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A capital cheia de vida, a cidade que nunca dormia seja no baixo ou alto império. Minho já havia comparecido aquele local com sua família, eram tempos diferentes antes de sua morte. A nobreza Khajol havia sido seu principal contato naquela época, mas agora ao retornar aquele povo pouco lhe interessava.
As luzes do dia, os banquetes e eventos eram nada mais que atrasos. A noite era sua morada, as ruelas cheias de bêbados e descompensados. Os alvos fáceis eram dificilmente sua prioridade, eles não proporcionavam a diversão que precisava. A carne e o sangue não eram a única necessidade que tinha que suprir. Havia retornado como algo mais brutal, quase uma fera sem controle. Ainda que não entendesse as amarras que aprisionavam algumas de suas vontades nada era forte o suficiente para o manter sobre controle por muito tempo.
As ruelas do baixo império eram perfeitas, havia todo tipo de lixo humano que fosse pensado. Em outros tempos teria receio em andar por aquele lugares cheios de criminosos e seres hostis, mas agora teria o que precisava. Seu primeiro alvo, um homem gordo que cambaleava atrás de atormentar uma jovem. Odiava bêbados, ainda mais os que cantavam, mas não foi isso que o fez de alvo. Havia prometido ao irmão que apenas mataria criminosos e de alguma forma sentia a necessidade de cumprir com sua palavra com Haerin. Tecnicamente importunar uma jovem não era um crime, mas era ruim o suficiente.
A pouca luz da rua foi o suficiente para que se escondesse, em um movimento rápido puxou o homem para o beco com sua força quase que inacreditável para seu tamanho o jogando no chão. "Péssimo." Disse, seus olhos vermelhos como duas lanternas no escuro. Se aproximou lentamente, sem respiração, como um corpo andante sem alma. Observou enquanto sua presa se encolhia no chão chorando, pedindo por algum tipo de misericórdia. "Decepcionante." Cogitou desistir - odiava presas fáceis - mas não tinha muito tempo. Se aproximou do homem e antes que ele pudesse soluçar mais uma vez mordeu-lhe o pescoço destroçando a carne entre seus dentes enquanto o liquido vermelho escorria. Mais uma vez, não era uma caçada limpa. O barulho de um passo desajeitado atrás de si o fez se virar com a presa ainda em mãos enquanto encarava o intrometido. Um homem, mais jovem e preparado a sua frente. Aquilo havia ficado mais interessante.
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brutclism · 2 days ago
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KIOWA GORDON as JIM CHEE JESSICA MATTEN as BERNADETTE MANUELITO DARK WINDS, SEASON 1
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brutclism · 6 days ago
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brutclism · 11 days ago
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ADELLE DEWITT IN EVERY EPISODE OF DOLLHOUSE | 1.01 Ghost
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brutclism · 16 days ago
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𝐜𝐨𝐦 𝐬𝐲𝐥𝐚𝐬 𝐚𝐳𝐫𝐚𝐞𝐥 𝐯𝐞𝐱𝐭𝐡𝐨𝐫𝐧𝐞, 𝒏𝒂 𝒑𝒐𝒓𝒕𝒂 𝒅𝒆 𝒔𝒖𝒂 𝒄𝒂𝒔𝒂;
Anestesiada pelo festival de Kirke, a consciência de Zara parecia flutuar numa suspensão dos próprios e indisciplinados pensamentos. Fadada à indiscrição colorida das bochechas quando pega observando o além, a mente presa no momento de um eterno quase estava prestes a lhe enlouquecer. Zara podia ouvir no silêncio de tudo o palpitar incansável do peito, que dizia muito mais do que qualquer formulação racional. Ela queria. Simples e objetivamente, sensação tão estranhamente sólida que aterrava conceitos e fazia esmaecer a perspectiva num futuro que se construía certo⸺até aquele último momento, na Sala de Espelhos. A certeza una era a vontade em ver Sylas outra vez, cuja esperança morria pouco a pouco a cada dia finalizado sem contato. Momentos tortuosos esticando o pescoço, esperando ver -pela cidade que comemorava o despertar de Deron, em locais habitualmente frequentados, ou ali na própria casa- a ponta da linha, onde desaguava o desejo. Nada. Nem uma carta sequer. Braços cruzados em momentos de inércia, o anel que mais parecia pesar quilos queimava a pele do dedo anelar, a constante impaciência pelo receio que crepitava no fundo da cabeça formando um ciclo de pensamentos viciosos; que procuravam encontrar o erro. E se alguém os tivesse visto? Impossível. E se o Duque Niall houvesse percebido⸺Não. Niall não agiria contrario aos interesses da primogênita, quaisquer fossem eles. Não mais. Não agora, quando tão próximos da sucessão. Confiante no que as íris verdes e todo o conjunto corporal de sentidos havia presenciado no festival, restava a Zara pensar no pior. E se fosse realmente amaldiçoada, como alguns sussurravam pelos corredores de Hexwood? A Byaerne não era adepta a crendices descabidas de provas, ou se deixava levar pessoalmente por fofocas. Mas o passado contava a história com personagens diferentes, permanecendo sempre Zara, ao centro de tudo. Lucien. Desaparecido. Seu ex-noivo. Morto. Sylas agora poderia estar... Não⸺não, havia de restar qualquer sanidade em impedir que a mente vagueasse por aquele caminho, ainda que a angústia apertasse o peito conforme o tempo se estendia. Porém, não fosse isso... O Changeling simplesmente havia se deixado levar, e tudo aquilo não passava de uma hiper-interpretação unilateral. Seria ela tão tola e inocente assim? Quando ela fechava os olhos, Zara sentia que não. A memória do cheiro, da quentura, da proximidade. Do arco dos lábios tão próximos dos seus. Dos dedos entrelaçados de maneira suave e natural. Tudo aquilo revirava o estômago e remexia uma poeira de irritação por perceber-se tão desconfortável, buscando por respostas. A cada carta recebida, um desapontamento. A cada recepção, outro. Decidida a se portar como a dama que era, colocaria um fim àquela dúvida: saberia assim que o visse. O plano para tal veio gratuito, revelando de surpresa o curso dos próximos passos da Khajol numa tarde nada-particular em que ouvia um sabido conhecido do Vexthorne comentar qualquer coisa sobre levá-lo mantimentos. Então ele ainda existia. Teria que vê-lo com os próprios olhos e tirar suas conclusões⸺quem é que conseguia viver daquele jeito? Manto escuro cobrindo os ombros e o conjunto grosso verde-oliva que lhe protegeria na noite fria, Zara partiu atrás do rapaz, ocultando-se pelo caminho com o feitiço habitualmente utilizado para tais finalidades. A cada passo mais próxima do deslance, mais o nervosismo ameaçava roubar o controle. Zara teve que esperar o amigo de Sylas ir embora, aguardando pacientemente atrás de qualquer objeto que fosse grande o suficiente para se escorar. E então, após dez minutos de sacrilégio, ela colocou-se em marcha para bater na porta daquela casa que em nada lhe era comum. Não sabia quem mais morava ali, ou como seria recebida. Não sabia de muita coisa para depois daquele momento em que lançava a sorte⸺sabia apenas da própria ânsia em vê-lo outra vez.
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brutclism · 16 days ago
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⸺𝐜𝐨𝐦 𝐬𝐲𝐥𝐚𝐬 𝐚𝐳𝐫𝐚𝐞𝐥 𝐯𝐞𝐱𝐭𝐡𝐨𝐫𝐧𝐞, 𝒏𝒖𝒎 𝒃𝒐𝒕𝒆𝒄𝒐 𝒇𝒖𝒍𝒆𝒊𝒓𝒐;
Em pouco tempo, o carisma de Cassius Taskan havia o inteirado sobre os rumores da Capital, o ascendendo em pequenos grupos habituais de conversa. Fazer amizades era uma tarefa relativamente fácil: muito se conseguia com um sorriso genuíno para aqueles insatisfeitos com os Essaex, e que não tinham ideia de sua origem em Uthdon. Dentre tantas outras coisas ouvidas, que variavam de hipóteses, fofocas e até conspirações, Cassius tinha descoberto alguns Changelings que captavam seu interesse. Sylas Vexthorne era um deles: rumores realçando seu status de mercenário sem escrúpulos ou coração, além de alguns de seus antecedentes⸺e, principalmente, sobre seu dragão de fogo. Como a maioria dos meio-humanos mundo afora, Cassius entendia como a necessidade do básico poderia moldar suas mentes. Era algo como uma experiência compartilhada. Ainda que hoje agisse unicamente para a Coroa de Uthdon, cravando com unhas e dentes o espaço que agora era seu por direito, sabia que o girar de eventos nem sempre terminava assim. Poderia haver raiva e mágoa dos humanos, do sistema, de tudo e qualquer coisa que pudesse trazer desamparo. Outrora, ele havia feito semelhante. Portanto, a oportunidade em talvez recrutar -ou ter como conexão-, alguém que não hesitaria em cortar algumas gargantas em outro país, se tornava promissora. Ainda que a ideia fosse boa, Taskan acreditava que uma aproximação direta demais seria arriscada. Sylas não era ignorante, nem faria vista grossa aos possíveis riscos de uma aproximação com um guerreiro que há pouco teria lhe enfrentado com uma ferocidade letal. Memórias do Fronte ainda eram recentes, feridas vivas em muitos dali. E, ainda que não houvesse qualquer ressentimento daquela natureza, um mercenário tão vivido prontamente veria através do mel que fosse doce demais... Cassius deveria soar comedido. Traçando planos em mente, atrair, e depois capturar com alguma oferta soava o melhor. Cooptar a atenção com dinheiro, mostrar que havia mais de onde tirar... Ver se havia espaço para simpatia. Mas, primeiro, um sentar na banqueta velha e enferrujada do balcão sujo, ao localizar a figura que batia com as descrições mais confiáveis do Vexthorne, o ar soprado do nariz em busca de chamar a atenção. "Foi difícil encontrar esse lugar. Dizem que é um dos melhores piores botecos da cidade." Ele riu, tirando algumas moedas do bolso do casaco preto. "Uma cerveja pra mim. Pro colega aqui, o que ele quiser." Sorrindo, Taskan virou-se para Sylas exalando o carisma contumaz, a feição de quem gostaria -e muito-, de uma conversa.
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brutclism · 16 days ago
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⸺𝐜𝐨𝐦 𝐧𝐲𝐫𝐚𝐞𝐥𝐥𝐞 𝐯𝐞𝐥𝐬𝐚𝐫𝐞𝐭𝐡 𝐟𝐚𝐞𝐥𝐰𝐲𝐧, 𝒏𝒂 𝒓𝒖𝒂 𝒅𝒆 𝒗𝒊𝒅𝒓𝒐;
Locomovendo-se conforme a necessidade atacava o âmago, entre Alto e Baixo Império, Cassius havia se tornado um estrangeiro confiante. Durante os dias, ele vagava pelas ruas luxuosas e limpas que cercavam o Solar, desfrutando dos prazeres lícitos oferecidos pela sociedade. Às noites, vielas Changeling soavam mais interessantes do que o adormecer tedioso dos nobres. Ainda que uma escolta silenciosa lhe acompanhasse a mando do regente, para Cassius, a regra era clara: quanto mais, melhor. Amante de toda a atenção que pudesse conquistar, tomar ou merecer, o impiedoso guerreiro do reino vizinho, porém, não desperdiçava todo o seu tempo. Durante aquela tarde, Taskan caminhava pela Rua de Vidro a fim de encontrar-se com outro rapaz que também vinha do reino de Uthdon. Ao que parecia, a negociação do palácio de Aldanrae para um casamento político com sua terra-mãe chegava em um desfecho positivo, e era hora de trocar códigos. Não que a paz fosse ser perturbada em qualquer momento próximo⸺, mas a princesa de Uthdon sabia que era importante manter-se por cima. Categoricamente trajado, mãos para dentro dos bolsos do casaco vinho-escuro de veludo, ele mantinha a passada tranquila em meio à ocupação da Rua. Ao que parecia, um festival fervilhava, Aldanrae ainda embriagada pela sensação de paz e prosperidade do acordar de um Deus Ancião. Orelhas pontudas em meio a bolas estranhas flutuantes de energia, vitrines adornadas captando a atenção com a beleza de flores e luzes entremeadas, cheiros de iguarias e bebidas finas preenchendo o ar... O esbarrão no ombro direito lhe pegou parcialmente desprevenido. Parcialmente, pois a mão direita alcançou o punho de quem quer que fosse com firmeza reflexiva, e a esquerda tateou pela arma escondida na cintura⸺movimento digno da grande máquina de combate que era. Olhos cor de âmbar desceram, a visão feminina fazendo-o soltar o braço com calma e gentileza; um sorriso de dentes alinhados aparecendo no rosto de repente carismático. "Perdão, senhorita...?" Do bolso do paletó um lenço, logo estendido a outrem, para que se limpasse -se necessário- e aceitasse as desculpas. Ele não era rústico em totalidade, e o apelo cavalheiresco confluia com o palavreado sedoso, adaptativo ao público que tinha. "Não é sempre que alguém como eu pode desfrutar disso aqui, confesso que estava meio distraído." Puxando o ar entredentes, Cassius deu um passo para trás, apresentando-se como mandava a etiqueta. "Cassius Taskan, ao seu dispor. Posso te pagar algo⸺? Quero me desculpar formalmente pelo esbarrão nada elegante."
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brutclism · 18 days ago
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10 Things I Hate About You (1999), dir. Gil Junger
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brutclism · 18 days ago
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A saudação respeitosa feita por Joahnna foi vista com bons olhos e recebida com aquele mesmo sorriso plastificado usual. "Fico feliz em ouvir suas palavras." Era um alívio, de fato. Tramitações políticas de um casamento arranjado poderiam ser fonte de um potencial desagrado do reino de Uthdon, se caíssem por terra tão de repente, ou encontrassem resistência. Mas, ainda que Joahnna fosse em sua maioria complacente, não era ignorante. "São questões pertinentes, Lady Florent." A Princesa Niamh não se dignaria a afirmar seu apreço por Joahnna⸺mas, não negava que a obediência lhe era uma qualidade um tanto quanto fortuna, e até necessária para a manutenção do Império. Quisera ela que mais fossem como a jovem Khajol. A paz alcançada com Uthdon, no entanto, não vinha a troco de nada. Algo mais robusto, como um casamento, poderia ser o laço concreto da união de povos, para que finalmente fossem vistos como iguais -mesmo que, ao fundo, não fossem para Niamh. A resolução apenas uniria o útil ao agradável: os desejos de uma jovem mulher que lhe procurava, como tantas outras, para que lhe ajudasse a assegurar um casamento, E a tarefa de agradar ao povo de Uthdon com o melhor que a nobreza de Aldanrae poderia produzir. Não havia, de fato, tempo para chorar a morte de Meritaten e a traição de Seamus. Lágrimas seriam guardadas para outra ocasião, deixando as mãos trêmulas e o coração vazio. Niamh suspirou enquanto dava a volta na enorme mesa de mogno, mãos juntas na frente do corpo ao ponderar a resposta. É claro que a posição seria cogitada, caso fosse a algum outro país amigo... Porém, era uma que carregava riscos. Ninguém sabia como seria a vida de Joahnna em Uthdon, e não muitos nobres arriscariam as próprias filhas em alguma aventura. Ainda que a Khajol soubesse disso, Niamh evitaria trazer palavras tão desagradáveis em voz alta. "Como bem deve saber, Lady Florent, são poucas as jovens em idade de matrimônio que compõem as famílias do Conselho, e não estão já noivas." Mas não era o suficiente. Nem perto disso. Havia também o fato de que Niamh acreditava no potencial de Joahnna em se tornar o braço direito de um Príncipe, e sua principal informante. "Agradeço a preocupação, mas não duvide de minhas escolhas. Se lhe selecionei dentre tantas outras, deve haver algum motivo, não?" Niamh aproximou-se mais um pouco, desta vez rondando Joahnna como quem mede. "Deve saber que Uthdon é uma novidade. Você encontrará desafios, mas, se desempenhar seu papel corretamente, também encontrará a prosperidade. Lady Joahnna, meu único desejo é de que quando esteja colhendo os frutos de tudo isso, não se esqueça de onde veio." Uma pausa foi feita, para que Niamh a olhasse nos olhos. "E de quem lhe proporcionou a escalada até lá. Pode se casar com o Príncipe de Uthdon, mas ainda será leal a Aldanrae."
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O solar de Ardan era sempre uma vista de tirar o fôlego. Já havia comparecido aquele lugar algumas vezes, em grande parte acompanhando Josephine. Se perguntava se a amiga imaginava que estava em meio a um acordo com Niamh e que, de alguma forma, eram aliadas. Esperava que isso não soasse como algum ato desleal. Joahnna tinha que se preocupar com as questões de sua família, herdeiros principalmente. Seu pai parecia alheio a isso, chegou a mostra-lo a carta
"É um prazer rever Sua Graça." Joahnna se curvou frente a Niamh, um pouco mais baixo do que de costume - o que seria mais indicado a futura imperatriz. Voltou o olhar para a outra, tentando ler se deveria mencionar algo a mais. Não sabia muito bem qual relação tinham. Provavelmente a futura imperatriz a via com bons olhos para que se dispusesse dessa forma. Mas de fato não eram íntimas, Joahnna não sabia sobre as questões de Niamh ou sobre como ela estava. Apesar da mascara e quase intransponível da monarca, a jovem Florent havia desenvolvido certo carinho por ela. "Será uma grande honra poder servir a coroa como necessário Sua Graça."
Embora seu coração tremesse e a incerteza sobre o que havia pedido a Niahm Essex sabia o que deveria fazer. "Sou profundamente grata por ser lembrada, embora reconheça que tal acordo mtrimonial está acima de minha posição." O tom doce e complacente não era um questionando ou discordância, apenas a demonstração que sabia sua posição. Joahnna não se daria ao luxo de pensar acima do que era, especialmente quando sua melhor moeda de troca era a gratidão. "Famílias mais importantes poderiam se sentir lesadas e eu não gostaria de causar indisposição delas para com Sua Graça." Palavras políticas que também carregavam uma real preocupação pessoal, apenas a palavra do antigo imperador não garantiria a coroa a Niahm. A jovem Florent não se preocupava com sigo, mas com a futura imperatriz. Apesar de acreditar que ela era plenamente capaz de assumir o trono tinha medo do que outras casas pensariam.
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brutclism · 18 days ago
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De cima da cernelha da égua, Alec acompanhava com o olhar insólito a feição de Sylwen por debaixo da capa verde. Sobrancelhas levemente erguidas indicavam que a visão era mais aprazível do que o vestido bufante. Myra também parecia compartilhar a curiosidade: orelhas para a frente, aguardava pacientemente a chegada da mulher, cumprimentando-lhe com um leve roçar do focinho úmido antes de se ocupar em pacientemente mastigar o cubo de açúcar. Aquela mansidão da montaria -geralmente teimosa, arisca e territorialista- deixava o Dirigente da Infantaria confuso, porque... Reverberava. "Não tenho tempo para seguir ninguém." O ar escapou outra vez pelo nariz em incredulidade, a voz grave e ligeiramente rouca soando censuradora; já que ultimamente andava tão atarefado que mal parava para comer⸺quiçá cavalgar atrás de uma nobre, no meio da floresta que cercava a Capital. A resposta, no entanto, não tinha acidez. Era infundida com a mescla de um humor agridoce pela centelha de preocupação em ter passado a ideia errada, mas a aproximação alheia desatava o nó incômodo, tecido pela falta de tato social e pela imprudência em aparecer tão de repente. Era realmente absurdo para os moldes da sociedade que uma mulher cavalgasse sem companhia -como parecia ser o caso-, ainda mais naquela direção. Não que Alec ligasse. Por um instante, porém, ele se perguntou se Sylwen estava fugindo. "É familiar com a leitura de mapas? Estava indo pra um lugar meio..." Num movimento limpo e silencioso, sem muito decoro ou vontade em apresentar-se de maneira formal, ele desceu da sela de couro para que estivessem no mesmo nível. As íris escuras vasculhavam feições alheias, pousando e se demorando no broche emprestado, até encontrarem conforto em observar a interação com Myra. Rapidamente recolhendo o braço machucado mais perto do corpo -para que não doesse tanto ou sangrasse- Alec escorou-se na musculatura lateral de Myra, soltando um pigarro para disfarçar o remexer da pele ferida. Ele conseguia imaginar o quão feio estava, e temia que talvez o rosto lhe entregasse. "Perigoso." Salvo pela menção a Oswie, que serviu de distração da repulsa iminente, o Dirigente da Infantaria se concentrou em encarar o garanhão com apreço. Era um belíssimo exemplar, digno da nobreza de Aldanrae. Tão diferente de Myra, que mais parecia um cavalo selvagem; não fosse o cabelo trançado e as pinturas feéricas desenhadas por ele próprio. "No entanto, foi você quem encurtou a distância." Aquilo lhe arrancou uma sincera e curta risadinha, que se abafou pelo grunhido ranzinza. Ocupando-se em acariciar o pé da orelha de Myra, Alec voltou a observar Sylwen, dessa vez com intenção em conseguir ver seus olhos. Lembrava-se da primeira conversa que tiveram em Kirke, e da aposta que não parecia tão auspiciosa à época... Talvez fosse muito atrevido de sua parte outra vez retomar a ideia, mas uma aposta ainda era uma aposta. "Parece preparada o suficiente." Decidiu enfim, enquanto enganchava o cabresto de Myra e o estendia na direção da mulher, evitando tocá-la para não gerar a reação de desconforto que havia promovido anteriormente. Muitos nobres não gostavam de ser tocados por Changelings. "Precisa de ajuda pra subir?"
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As paredes do castelo pareciam ter encolhido, a comprimindo com a mesma força que apertava seu peito desde a partida de Seamus. A melhor palavra para descrever a sensação era aflição: sentia que havia algo fundamentalmente fora de lugar, e todas as suas suposições sobre a realidade e o mundo agora estavam em questão. Era impossível entender tudo o que tinha mudado quando qualquer tentativa de vagar pelos corredores resultava em interrogatórios de cortesãos. Nem todos tinham a decência de disfarçar a curiosidade mórbida como preocupação, e mesmo o esconderijo sob as cobertas em seu quarto só a transformava em alvo fácil para as visitas, cada pergunta cutucando uma ferida aberta que temia não ser capaz de sarar. Precisava escapar daquela prisão.
Com a partida do Imperador, já não estava sob vigilância constante dos guardas. A ordem de mantê-la confinada ao Solar como um passarinho em sua gaiola já não valia, o que significava que não precisava repetir o fiasco que foi sua última tentativa de explorar o mundo por conta própria. Suas criadas tinham providenciado vestes mais simples, linho cru e pálido contrastando com o marrom escuro da capa, e com o lilás que era sua assinatura quando representava a coroa. Acostumada com os vestidos opulentes, a sensação de vestir um par de calças era completamente alienígena. Diante do espelho, não reconheceu a si mesma; em nada se parecia com a princesa criada por Seamus, e talvez por isso se sentiu normal. Apenas faltava o toque final: se o plano era cavalgar para longe dali, precisava garantir que o capuz não escorregasse de seus ombros. Nenhum de seus broches era uma opção se não queria ser reconhecida. Por sorte, tinha uma lembrança de um perfeito estranho para cumprir o papel. O lírio do vale e suas adagas cruzadas ataram a abertura da capa junto ao peito.
Usou a saída de serviço para evitar o ir e vir dos nobres, e se algum dos criados a reconheceu sob as camadas de tecido, ninguém fez menção de pará-la. Seu cavalo tinha sido preparado e a esperava do lado de fora. Precisaria de mais do que moedas de ouro pra agradecer à sua ama pela ajuda silenciosa. O montou com facilidade, acariciando o pelo creme e macio sob o toque, as lições de equitação impostas pelo Imperador levando seus pensamentos de volta a–
Não. Não pensaria naquilo. O desespero para fugir do que a seguia não tardou a transformar o trote em marcha, e com o açoite do vento em seu rosto, cavalgou sem rumo pelas ruas de Ânglia, e então para além da muralha. Não sabia para onde estava indo. Não sabia como convencer a si mesma de voltar. Não precisava se preocupar com a postura ou com a apresentação: só o que existia era a velocidade, as árvores que ladeavam a estrada passando no mesmo ritmo que agora acelerava seu coração. Era a primeira vez que se sentia viva desde o despertar do deus ancião.
Sua rota foi interceptada por uma figura masculina acompanhando sua marcha, parecendo se materializar a partir do ar. Mil e um alarmes soaram em sua mente, o primeiro deles a lembrança de que estava ali sem a escolta habitual. Josephine puxou as rédeas de seu garanhão com tal força que este se ergueu apenas nas patas traseiras, forçado a estacar. A surpresa lhe arrancou um grito. ── O que– ── Qualquer tentativa de formar uma sentença coerente se perdeu ao reconhecer o índigo da capa que o homem trajava. Erguer os olhos para fitar seu rosto confirmou sua suposição, e Josie fechou a boca sem nunca concluir o raciocínio. Ele estava sorrindo. Quase a tinha matado do coração, e parecia achar isso divertido. ── Você está me seguindo? ── Perguntou por fim, erguendo uma das sobrancelhas em desconfiança. Era a segunda vez que Torin Ironveil a encontrava sem seus guardas. A primeira poderia ter sido acidental, mas não era de sua natureza acreditar em coincidências, e prontamente ignorou a vozinha ingênua que a lembrava de outra palavra que faria sentido. Já não tinha idade ou boa fé para acreditar em destino. Sua expressão se contorceu em uma careta aborrecida ao ter sua habilidade questionada. ── Também sei servir meu chá e abotoar minhas vestes, caso te surpreenda.
Não estava realmente irritada; estava envergonhada de ser pega usando o broche por ele dado, e ainda mais porque não tinha intenção alguma de devolvê-lo – ao menos não ali e agora, quando tirar o ornamento entregaria sua capa ao vento, e exporia as roupas que não lhe faziam favor algum. Não tinha coragem para encará-lo. Voltou sua atenção para Myra, desmontando do próprio garanhão para se aproximar da égua que agora tinha como amiga, ignorando que cada passo também a deixava mais perto dele. Não pediu ou esperou por permissão antes de a oferecer um dos cubos de açúcar que trazia no bolso. Podia se acostumar com os confortos e conveniências de vestir calças. ── Meu cavalo se chama Oswie, e eu não chegaria perto se fosse você. Ele não gosta de homens.
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brutclism · 20 days ago
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Nathaniel não precisava usar o banheiro. Muito provavelmente quando acabasse de limpar o rosto, os machucados já estariam no final do processo de cicatrização⸺mas, ouvidos aguçados de lobisomem captaram o som do rapaz que lhe perseguia, querendo nada além de encrenca. Nate aceitou sem muita hesitação o convite, repetindo várias vezes constrangidos "com licença" e "desculpe" para a mulher enquanto atravessava aro, enfiando-se onde ninguém pensaria em lhe procurar. Porta do banheiro fechada, o Hawthorne suspirou de alívio ao encarar-se no espelho: havia sofrido apenas alguns arranhões e cortes superficiais da queda. Estava inteiro. Água gelada foi o suficiente para lavar o sangue e revelar a pele pristina. Depois, mãos espalmadas na pia enquanto respirava profundamente de olhos fechados em busca de se acalmar. Ele ainda não havia se reacostumado ao mundo exterior⸺muito menos em encontrar seus desafetos nele. Com pesar, arrastou-se para fora do local, agora com o rosto completamente limpo e livre de qualquer cicatriz. "É... Obrigado, de novo. Foi muito gentil⸺eu até iria pedir algo, mas..." Ele apontou para as luzes, dentes de baixo expostos enquanto a mão esquerda emoldurava o queixo, dedos prensando a bochecha. "De novo, foi mal pela lata de lixo. Ela meio que amassou, mas eu vou consertar." Ele pigarreou, sem graça. "Eu já vou... Por ali."
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Relaxou os ombros quando entendeu o que estava acontecendo e deixou um sorriso escapar ao dar de ombros e dizer algo como "tudo bem, sem problemas", mas ao invés de ir buscar uma vassoura para limpar toda aquela bagunça, Dominique não conseguiu disfarçar que estava olhando para os machucados daquele estranho e se perguntando se ele era ou não uma ameaça, por isso se manteve com os pés colados no mesmo lugar meio que processando o que fazer. Cerrou os olhos e levantou uma sobrancelha ao questioná-lo.
─ Tá tranquilo... Mas e você, tá tudo bem? Precisa de ajuda? ─ ela olhou ao redor, se certificando de que não tinha nenhum bêbado correndo atrás dele nem nada do tipo, e então prosseguiu ─ Posso deixar você usar o banheiro do restaurante se quiser.
Talvez não fosse a atitude mais inteligente a se fazer devido as condições, mas lá dentro tinham câmeras e... Talvez, só talvez Dominique estivesse sendo paranóica.
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brutclism · 21 days ago
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10 THINGS I HATE ABOUT YOU 1999 — dir. Gil Junger
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brutclism · 21 days ago
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₊ ⊹ Harris Dickinson as Samuel 🚬 in BABYGIRL
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brutclism · 22 days ago
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The Wheel of Time - Season 3 Episode 1
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brutclism · 22 days ago
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A curiosidade era intrínseca à personalidade de Zara. Parte inseparável de seu ser, entremeada até a última fibra de cabelo. Por causa dela, a Khajol havia sido colocada em situações boas, divertidas⸺e outras um bocado desagradáveis. Como maresia, a sensação lhe corroía por dentro quando não se resolvia. E se a futura Duquesa não descobrisse o que tanto afligia a Vincent, ficaria provavelmente acordada durante grande parte daquela noite, remexendo-se entre lençóis e cobertas quentes demais ou frias demais. Mas... Assim como esse incurável defeito, a capacidade em esperar, desenvolvida durante anos de muita quebra e reconstrução forçadas de caráter -que moldavam como uma Dama deveria ser- Zara sabia esperar. A Khajol não tinha ideia, porém, que a sua espera fosse ser tão curta. Ainda não havia desfeito o encantamento de ocultação quando Vincent virou-se, ou sequer lhe dito qualquer palavra ao entrarem na tenda vazia do Duque⸺a boca aberta para a expressão alheia que sutilmente se modificava para a de alguém que queria falar. As primeiras palavras lhe atingiram de surpresa: por que é que Vincent lhe deveria qualquer tipo de satisfação? E então... Sem aviso, desculpa ou maciez, a notícia lhe atingia em completo e gélido choque: o semblante pálido pela adrenalina que fazia o coração disparar. Depois, sobrancelhas franzidas em genuína confusão, engrenagens girando para fazer sentido daquelas informações novas. E, depois, por fim... Risadas. Gargalhadas nervosas, satíricas⸺ a mão esquerda envelopada de metal fino e brilhante cobrindo os dentes simétricos, e a direita dando apoio ao abdômen enquanto a Byaerne lutava para manter-se em pé. "Você... Tadhg..." Ela mal conseguia falar ou fazer senso do que aquilo significava. O quão grande, estapafúrdio, hipócrita e⸺"Irônico, não?" Zara revezava o indicador entre o Príncipe e a si mesma, lembrando-o de anos atrás. Não que fosse necessário salientar. Não que Zara quisesse fazê-lo mal, mas era simplesmente impossível não rir. "Deuses, Vincent, quando eu penso que você não consegue ser mais surpreendente..." A respiração era forçada aos pulmões ao passo em que a Khajol se obrigava a reganhar a compostura; nunca havia tido um ataque de risos tão intenso na frente do rapaz claramente consternado. Limpando uma lágrima que insistia em escorrer do olho direito, Zara tomou uma das poltronas largas, jogando-se sem qualquer ensaio ou polidez. Já haviam passado daquele ponto, e agora era como se não houvesse qualquer barreira de contenção entre ambos. "E Tadhg Barakat está sabendo que você quer se casar?" Claramente sem a seriedade necessária para encarar aquele assunto -ou talvez se protegendo de qualquer dor que pudesse emergir no peito- Zara tinha o amargor irônico no fundo da voz, enquanto servia dois copos de destilado. Arrastou um deles sobre a mesa, na direção do Príncipe, e insinuou para que ele se sentasse. A conversa seria longa. Ela finalmente o encarou sem rir. "Por que está me contando isso?" A pergunta seca queria dizer mais do que se mostrava, de antemão. Zara o faria pedir com todas as letras; ainda que fosse apoiar qualquer maluquice que deixasse Tadhg feliz. Ela engoliu o orgulho, bebendo em uma só golada o líquido ocre⸺se arrependendo imediatamente. "Acha que no próximo ano, quando eu herdar Sommerset e a cadeira no Conselho, eu possa me contrapor à Seamus, Niamh e ao Duque Colmain?" Uma sobrancelha foi erguida. A Byaerne não era alheia à politicagem de Aldanrae, ainda que detestasse ter que se meter. E também não costumava desperdiçar apoio, portanto era necessário entender a solidez do plano e ter a certeza de que Tadhg não estaria em risco. Ter a certeza de que não era um capricho de Vincent. Que ele não descartaria Tadhg na primeira oportunidade, se aquilo ali fosse tão profundo como o Khajol demonstrava ser. Aquele também poderia ser um bom precedente para futuras relações entre as duas raças⸺o que acendia uma pequena fagulha de esperança juvenil no olhar de Zara. Sommerset era progressista ao ponto de apoiar a causa."Deve estar bastante desesperado, não?"
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“Ótimo. Eu concordo. É o mais… inteligente a se fazer” Vincent sentiu um repentino alívio no peso sobre os ombros. Não queria continuar preso em brigas que agora já nem faziam muito sentido depois que tantas coisas haviam mudado, fazendo as rixas antigas parecerem um tanto estúpidas. Enquanto pudesse estender a trégua, optaria por fazer isso. Tinha muito o que dizer, mas pouca segurança para fazê-lo. E como se já soubesse exatamente o que fazer, Zara passou o braço pelo seu e desenhou aons que rasgaram o ar, pronta para guiá-los para outro lugar. Vincent checou os arredores para ver se alguém mais estava por perto, mas  a preocupação se esvaiu tão logo que entendeu o efeito do feitiço. “Bem perspicaz.” A postura de Vincent ao caminhar junto com Zara era de uma elegância impecável, mas sem o excesso da autoconfiança que era típica dele. Mais uma vez, Vincent Essaex e Zara Byaerne partiram como aliados, os passos abrindo caminho até a tenda do Duque. Pensava em como explicar o buraco em que havia se metido sem dar tantos detalhes, pensando em omitir certas partes, mas optou por um caminho diferente dessa vez. Assim que chegaram na tenda, foi direto ao ponto, o semblante sério ao virar-se para ela.
“Escute. Tem algo que já vem acontecendo a um tempo e eu queria que você soubesse de antemão.” As batidas de seu coração ressoavam altas em seus próprios ouvidos, fazendo-o perceber o quão apavorante era colocar um segredo desses na mão de alguém que não podia garantir o silêncio e a aceitação. Que amigo desejaria um mal desses a Tadhg Barakat? Cillian não pareceu muito feliz pelos dois quando descobriu, e ele sequer conhecia os piores feitos do príncipe, mas Zara Byaerne pôde senti-los na pele no passado. Mesmo assim, Vincent se manteve calmo, fitando Zara sem deixar o nervosismo domá-lo. Não podia hesitar sobre aquilo. Lembrou-se que, independente do que ela pensasse sobre ele, Zara jamais sabotaria a felicidade do changeling — e isso era mais do que o suficiente. “Pretendo pedir Tadhg Barakat em casamento em breve.” Anunciou com calma, o semblante sério e controlado mascarando a ansiedade por trás príncipe que se mantinha atento a reação dela. “Não por estratégia. Por vontade própria.” Acrescentou, só para que não houvesse dúvidas. Afinal, considerando seu histórico de posicionamentos sobre os changelings, não o surpreenderia que presumissem ser por qualquer outro motivo que não por vontade própria. “Duque Colmain e Niamh não vão apoiar, e depois disso tudo é de se presumir que meu pai também não. Assim como qualquer um que acredite que ele teve algum dedo nessa história.” Indiretamente, Vincent estava pedindo que ela não escolhesse a mesma posição que eles, ainda que ela o fizesse por razões diferentes do resto deles.
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brutclism · 22 days ago
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⸺𝐜𝐨𝐦 𝐦𝐞𝐥𝐢𝐚𝐧 𝐞𝐨𝐫𝐥, 𝒏𝒂 𝒂𝒓𝒆𝒏𝒂 𝒅𝒆 𝒄𝒐𝒎𝒃𝒂𝒕𝒆;
Visitar Aldanrae tinha suas vantagens, ainda que muitos dos problemas fossem iguais em seu país. O Baixo Império, por exemplo, mudava apenas de nome e endereço. Porém, havia algo em Ânglia que seguia indomado e intocado pela nobreza Khajol. Cassius não sabia dizer ao certo até quando duraria, uma vez que a nova Imperatriz tomasse seu posto... Só sabia dizer que queria experimentar. Ainda que estivesse em posse de dinheiro da coroa para gastar em sua missão como diplomata -e olheiro-, Cassius passava as noites daquele lado da cidade. Entre bares e eventuais prostíbulos, a Arena era o lugar que de longe mais fazia o coração palpitar. Era... Extasiante. Emocionante. A vibração do peito seguia os rugidos próprios e da plateia, a cada soco e gota de sangue mais e mais excitados. E Cassius também torcia. Vaiava. Entrava nas próprias brigas. Até naquela noite. Melian Eorl havia sido anunciada como competidora final, o que levantava cochichos e sussurros entre uma multidão imediatamente mais silenciosa. Alguns davam para trás mencionando um tal de Duque Byaerne. Outros, falavam sobre Quimeras e o recente caso da Serpente Alada. E então, ele entendeu. As engrenagens girando com sagacidade na mente afiada: era ela, aquela garota franzina e pálida com cara de doente, a grande heroína de Ânglia? E que, ainda por cima, agora carregava um Deus de outra fé? Taskan sorriu antes de retirar do bolso a moeda da sorte. Girou-a no ar até que caísse na palma da mão, antes de colocá-la de volta no bolso do paletó⸺prontamente dobrando-o, para que pudesse descansar no encosto do assento e não se sujasse de sangue. Entre suspirares de surpresa e dedos apontados, algumas vaias e outras torcidas para seu sucesso, ele esticava uma das cordas puídas do ringue e tomava o lugar de oponente. O sangue feérico se agitava nas veias, colorindo os olhos de ocre enquanto o corpo tremia em antecipação. Ele amava a adrenalina do desafio. Como o guerreiro promissor de seu Reino, era uma obrigação ganhar. "Armas, ou punhos?" A sobrancelha se erguia prepotente ao desabotoar a blusa. O torso livre mostrava a grande cicatriz presentada pelo próprio dragão, Saren, além de músculos definidos e algumas tatuagens feéricas que traziam boa-sorte e proteção. "Sugiro armas, pra não se machucar demais."
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( @eldalievilienanvalinor )
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