brunofernandoc
Not your bitch
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brunofernandoc · 3 years ago
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brunofernandoc · 6 years ago
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Ele
A primeira pessoa que eu gostei na vida foi um garoto que eu nunca encontrei pessoalmente. Eu o conhecia apenas pela internet e eu nem enviava fotos minhas para ele — ele praticamente só conhecia minha voz. Mesmo assim, ele foi um doce comigo e me fez me sentir bem, especial e capaz de ser amado. Eu tinha apenas uns 14 anos, então, é claro, não foi para frente e durou apenas algumas semanas, porém até hoje eu tenho um carinho muito grande por ele e conversamos uma vez ou outra (geralmente para desejar feliz aniversário).
Depois dele, gostei do menino em quem dei meu primeiro beijo. Mas foi um amor bobo, pois ele era hétero. Ele estudou comigo por alguns anos e, depois de sair da escola no primeiro ano do Ensino Médio, me convidou para ir ao cinema pois queria “experimentar como era beijar um garoto”. Não foi ruim, mas também não foi bom. Ele me beijou e nem terminou de assistir o filme. Ele não foi mal educado nem nada, mas eu fiquei pensando: será que é só pra isso que eu sirvo? Para experimentarem? Também troco “feliz aniversário” com ele até hoje.
Teve um terceiro, mas esse foi mais estúpido ainda. Eu nem conhecia o garoto! Ele era da escola e eu o achava bonito, e só isso. Acho que gostei dele pois ele era o único menino gay do colégio. Tentei puxar papo mas ele nem visualizou. Meses depois, voltei a insistir e, dessa vez, ele respondeu e conversamos por alguns dias. Mas eu não era confiante o suficiente e nem ele estava tão interessado em mim. Não deu em nada, nem um beijo.
Todos esses crushes foram durante a época da escola. Logo em seguida, entrei no cursinho e conheci mais alguns garotos — todos um pouco problemáticos. Também dou “parabéns” para eles, mas nenhum passou de um encontro.
Nas baladas, posso contar nos dedos quantos garotos beijei. Eu era, ou me fazia, invisível naqueles ambientes. Essa era basicamente a minha vida amorosa: quase inexistente, não passava de um dia, e os que duravam algumas semanas eram apenas pela internet.
Eu nunca fui de me incomodar muito com meu corpo ou minha aparência. Claro, eu queria ser mais magro ou malhado, ter cabelo liso e pele mais clara, mas eu sabia que era algo impossível. Acabei me aceitando — não de verdade, mas “entendendo” o meu lugar e o que me era oferecido, ou seja, nada demais, apenas uma pessoa com quem outras pessoas experimentavam coisas.
Apesar disso, eu sempre tive o sonho romântico de encontrar alguém para ficar por muito tempo, quiçá a vida toda. No auge dos meus 18 anos, eu não esperava que isso acontecesse tão cedo. Eu não estava preparado. Mas quem está, não é?
Aos 18 anos, eu conheci o amor e essa pessoa um dia me disse que eu só poderia amar alguém quando eu começasse a me amar. A questão é: a pessoa me ensinou a me amar. Óbvio, ainda tenho muitas falhas nesse quesito e é um aprendizado diário, mas é muito mais fácil ao lado dela.
Essa pessoa me elogia e eu acredito no que ela diz. Ela me ensinou a me olhar com outros olhos. Hoje me sinto bonito, feliz, em contato com os meus sentimentos. Hoje, me expresso mais. Falo mais com as pessoas. Digo o que penso e o que sinto. Quero crescer, quero expandir, quero experimentar coisas novas e quero proporcionar emoções para ele. Eu sou o motor e a pessoa é o combustível. É uma razão para seguir em frente. É com ela que eu imagino um futuro, que eu faço planos.
Eu sou muito dramático. Eu sou muito emotivo. Eu choro demais. Eu sinto demais. Eu exagero demais. Nem sempre o “demais” é bom, e eu aos poucos estou aprendendo a controlar. Por isso, às vezes, você esquece de viver o presente e se preocupa com questões do passado ou do futuro. Para que? O importante é viver agora.
E, no meu agora, eu tenho essa pessoa. É só isso que importa. O que importa é meu coração acelerado quando o vejo. São minhas lágrimas quando expresso qualquer tipo de sentimento por ele. É o cheiro dele que fica nas minhas roupas. É o cabelo dele que meus dedos passam com delicadeza. São os lábios dele que, quando tocam os meus, eu me sinto no paraíso. São os olhos dele, misteriosos porém belos. É o sorriso dele, que só sai quando há sinceridade. São as mãos dele que me seguram tão firme. É a risada dele, que aparece nas coisas mais bobas. É o peito dele que serve como meu travesseiro. É o sexo dele que me completa. São os braços dele que me abraçam e me protegem.
Não vou mentir. Já dormi chateado ao lado dele, mas ao acordar e perceber que ele estava ao meu lado, eu também percebi que não sentia mais nada de ruim. O que sobrava pela manhã era amor.
Ele não é perfeito, mas é o que eu quero para mim. Eu também estou longe de ser perfeito. Ninguém é. Mas eu quero as imperfeições dele junto com as minhas.
Eu não sou tão vivido como ele. Ele já passou por outros relacionamentos, ele é mais velho, ele já viveu muitas coisas antes de mim. Eu estou vivendo tudo pela primeira vez, erros e acertos, mas de uma coisa eu tenho certeza: eu quero passar por tudo isso ao lado dele.
Eu nunca imaginei que fosse possível sentir tanta falta, tanta saudade de alguém. Eu sempre fui desapegado com as pessoas. Eu amo a minha família e meus amigos, mas passo dias longe deles, semanas sem vê-los, e eu não sinto nem um terço do que eu sinto quando passo um dia sem ver essa pessoa. Eu acordo e vou dormir pensando nele. Eu sonho com ele.
Muitos podem achar que é um exagero. Mas acho que essa é a minha forma, é o meu jeito de expressar o que eu sinto. Eu sei que eu me repito e eu sei que não é a primeira vez que eu falo essas coisas. E eu sei que nada disso é mentira. Eu sei escrever e por meio da escrita que eu tento me expressar.
O meu maior medo é perdê-lo. Mas ele não é meu para que eu possa perder. Ele pertence a ele mesmo. Ele permite que eu participe da vida dele, mas eu dependo dessa permissão: quando ele não quiser mais eu ao lado dele, eu terei que aceitar. Que esse dia nunca chegue, mas é a realidade. Por isso deu devo trabalhar todos os dias para motivar que ele continue comigo — assim como ele também me cativa diariamente. E não precisa de muitas coisas. É uma palavra carinhosa, um áudio, um sorriso, uma curtida, uma foto, um comentário, um riso, um meme, um compartilhamento, um texto, um bom dia, um apelido. Tudo isso me cativa e me motiva.
A questão é: eu não posso ter medo. Se eu o perder, será uma consequência da vida ou dos meus atos, ou de uma decisão dele. Muitas pessoas não passam a vida com o maior amor delas. E como eu sei que ele é o meu maior amor, sendo que eu tenho apenas 21 anos? Acho que a gente apenas sente. Não existe um teste que você faz para saber, você simplesmente sabe, no fundo do seu coração.
Eu só tenho que agradecê-lo diariamente por estar comigo. Não é como se fosse um favor ou uma obrigação, mas é um carinho que eu gosto de ter. É um cuidado que eu quero transmitir.
Além disso, eu o respeito muito. Eu respeito o trabalho dessa pessoa. Eu quero ser um parceiro, não um empecilho. Eu quero ajudar e não atrapalhar.
Eu confio a minha vida a essa pessoa. Eu sei que ele nunca faria nada para me magoar. Eu tenho certeza que ele tem esse cuidado comigo na vida dele. Ele não tomaria nenhuma atitude, ou falaria algo para alguém, ficaria de papinho, se isso fosse me machucar, eu sabendo ou não. É mais do que confiar na fidelidade, ou confiar no companheirismo, ou em qualquer outro aspecto. Eu confio que eu posso construir uma vida ao lado dele. Sei que isso pode ser assustador para ele, mas eu acredito que meus que posso viver mais experiências ao lado dele. Ele já me ensinou tanto, eu já o vi aprender tanto. É um processo diário. Eu quero aprender mais ainda, eu quero mostrar para ele tudo que eu aprendi, assim como uma criança chega do colégio e mostra o caderno para a mãe. Mas eu quero mostrar o que eu aprendi na vida, eu quero mostrar o que ele me ensinou, as lições que ele me deu.
Não, eu não sou filho dele. Eu sou o companheiro, o namorado, mas ele não deixa de ser uma pessoa que eu admiro pelo talento, pela coragem, pela história, pela perseverança, pelos defeitos e pelas qualidades. Pela paciência, também.
Eu passei alguns meses sem essa pessoa. Foram os piores meses da minha vida. Eu sentia dor, eu chorava todos os dias. Mas todo esse período me fez crescer muito. Me fez dar um valor enorme para o que tenho. Ninguém muda da água para o vinho, mas eu mudei muito, sim. Ainda tenho muito a trabalhar, mas eu tenho certeza que é questão de tempo. Nesse tempo, eu não quis mais ninguém. Para que? Eu só queria uma pessoa. Cada lugar que eu passava eu lembrava de alguma coisa entre eu e ele.
Eu amo essa pessoa como nunca amei ninguém. Eu só espero que ele saiba disso.
Eu sempre desejei encontrar alguém tão especial como você. No processo eu esqueci que eu era especial também… mas você me fez lembrar disso e é por isso que eu te amo.
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brunofernandoc · 9 years ago
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brunofernandoc · 9 years ago
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Storyboards from the original ending of The Lost World: Jurassic Park.
Why am I posting these?  No reason.
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brunofernandoc · 9 years ago
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brunofernandoc · 11 years ago
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favorite artists/bands → britney spears
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brunofernandoc · 11 years ago
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