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Marketing em tempos de pandemia
Vivemos uma situação sem precedentes. A pandemia causada pelo novo coronavírus não só transformou súbita e radicalmente o mundo de trabalho, como lançou, também, uma bola de neve na economia global cujos efeitos vão potencialmente persistir muito mais tempo do que o próprio impacto na Saúde.
A um nível mais imediato, o que se vê são muitas empresas a adotarem, à força, o teletrabalho – cuja produtividade, sobretudo nas condições atuais, em que muita gente se vê em casa com os filhos e com ainda mais preocupações do que o costume, fica naturalmente aquém do normal – e a terem de fechar as portas das suas lojas e estabelecimentos, perdendo, em muitos casos, a sua única fonte de rendimento.
Até mesmo as que têm canais digitais de venda, como loja online ou venda através das redes sociais, não estão imunes, dando por si a enfrentar sérias dificuldades tanto pela falta de procura em diversos setores, como também por limitações ao nível de stocks e outras causadas pela paragem da produção.
Neste período de incerteza e considerando a necessidade de fazer sacrifícios, um dos primeiros tem sido o Marketing. O investimento no Marketing é diminuído ou até cancelado, e não é só pelas pequenas empresas – a própria Amazon cancelou todas as suas campanhas de Google Ads (os anúncios patrocinados pela Google, seja nos resultados de pesquisa, no YouTube ou através da plataforma Google AdSense) e dedicou-se exclusivamente a dar resposta à elevada procura por bens específicos.
No entanto, cancelar todo o Marketing é, por si só, praticamente um luxo, isto porque, se algumas empresas têm os bens que as pessoas procuram nesta fase de isolamento em casa, a preparação para os disponibilizar através dos meios digitais e inclusivamente o reconhecimento de marca ou trabalho já feito para estar na linha da frente para as pesquisas dos consumidores, a verdade é que a maior parte das empresas não se pode dar ao luxo de perder a sua rentabilidade, sobretudo quando se espera uma nova crise económica.
Tendo isso em conta, seguem algumas sugestões – reforçando que são meramente isso, sugestões, porque ninguém tem todas as respostas para uma situação inédita como aquela que estamos atualmente a viver – sobre formas de trabalhar o seu Marketing durante a pandemia e procurar, ao máximo, aguentar esta tempestade.
1. Aposte na criação de eventos online Uma realidade adicional da situação atual é que muitas conferências, convenções e eventos tiveram de ser cancelados abruptamente devido às contingências do isolamento social e quarentena para combater a propagação do COVID-19, o que afetou em grande escala acomunicação e promoção de empresas em vários setores.
No entanto, muitos projetos e negócios aproveitaram a deixa para se reinventarem com os canais digitais, levando a uma propagação de webinars, workshops e vários outros tipos de eventos a decorrer exclusivamente online, acessíveis a um público praticamente ilimitado, já que, mais do que nunca, estamos todos em casa, ligados pela web.
Aproveite plataformas pré-existentes como o Zoom (software para reuniões, também adaptável para webinar), o EventBrite (plataforma de publicação de eventos) e até as próprias redes sociais e respetivas plataformas de livestreaming para chegar a um novo público com uma comunicação diferente, mais pessoal e informal – nem que seja porque, à partida, estará em casa –, e promover os seus serviços não numa ótica de publicidade pura, mas sim de Marketing de conteúdo.
2. Mantenha a sua presença digital atualizada Agora, mais do que nunca, é altura de rever a sua presença no online para confirmar que está atualizada. Não só a do seu negócio, caso seja um(a) empreendedor(a), mas até mesmo a sua própria identidade digital – por exemplo, o seu LinkedIn ainda está em dia? –, isto porque, neste momento, é a fonte principal de informação para todos nós.
Muitas plataformas e ferramentas, vendo as necessidades atuais e urgentes criadas pelo novo coronavírus, estão a implementar rapidamente novas soluções para que possa manter os seus clientes informados e ao corrente da sua situação. A Google, a título de exemplo, atualizou recentemente a sua plataforma de criação de perfis profissionais, o Google My Business, e recomenda a todas as empresas que revejam o seu perfil para garantir que os horários e modos de funcionamento estão atualizados, de forma a que os seus clientes possam estar bem informados quando precisam de alguma coisa.
O mesmo se passa com os já citados eventos que passaram de offline para online. A Google utiliza dados estruturados para apresentar melhores resultados não pagos nos motores de busca, entre os quais detalhes sobre eventos, os quais já foram atualizados de forma a que consiga avisar potenciais compradores se o evento tiver sido cancelado, adiado ou tornado num evento puramente digital.
Mesmo que a sua presença digital não passe por loja online, tenha em atenção estas necessidades, não só porque beneficiarão o seu negócio desde o curto ao longo prazo, como também para melhor servir os seus clientes nesta época conturbada.
3. Aproveite para desenvolver novas capacidades pelo digital Bem se sabe que estar em casa agora não é necessariamente sinónimo de estar sem nada para fazer, mas, caso sinta que precisa de desenvolver as suas competências digitais para melhor servir o seu negócio agora que entrou (à força) na transformação digital, existe uma enorme variedade de recursos disponíveis online, muitos deles até gratuitamente, que lhe permitirão aproveitar o seu tempo em isolamento para ganhar novos conhecimentos.
Um bom começo será tirar o curso online do Atelier Digital da Google (https://learndigital.withgoogle.com/atelierdigitalportugal). O Atelier Digital é um curso para principiantes que querem começar a aprender mais sobre Marketing Digital, tendo um plano de formações online flexível, adaptável a qualquer horário e, melhor ainda, completamente gratuito.
Embora não seja o equivalente de contratar um profissional de Marketing ou até mesmo uma agência digital, não deixa de ser um bom primeiro passo para entrar neste mundo que lhe poderá ser novo.
Outra opção será a vertente de e-Learning da principal plataforma de networking online, o LinkedIn. O LinkedIn Learning (https://pt.linkedin.com/learning/) conta com uma variedade de cursos de todo o tipo de temas, desde o Marketing Digital a conceitos tão avançados como machine learning e data analytics. Apesar de não ser uma plataforma gratuita, qualquer utilizador do LinkedIn tem direito a um mês grátis da plataforma, pelo que poderá aproveitar esse período para ganhar mais algumas competências sem qualquer investimento.
Naturalmente, o YouTube serve também como forma de aprender novas ferramentas e conceitos, podendo, inclusivamente, encontrar muito sobre Marketing Digital – voltando à Google, o canal Google Webmasters (https://www.youtube.com/user/GoogleWebmasterHelp) ajuda a aprender vários conceitos básicos e até intermediários sobre a forma como o principal motor de busca funciona.
Se estiver à vontade com o inglês, as plataformas de cursos online da Udemy (https://www.udemy.com/) e Udacity (https://www.udacity.com/) são também boas escolhas e, para além destas, o já referido Eventbrite conta também com uma variedade de workshops e formações para qualquer área, pelo que é, também, um excelente ponto de partida para começar a aprender novas competências digitais. Na verdade, havendo vontade, não faltam formas de aprender pelo digital – o que importa é começar. 4. Invista em campanhas de Marketing Digital Se tiver a capacidade para investir nem que seja um pouco e já tiver algum tipo de plataforma de venda online, seja essa uma plataforma de E-commerce, vendas através de redes sociais como Facebook ou até uma página ou site para contactos de novos clientes, considere alocar algum investimento em campanhas pagas de anúncios de Marketing Digital.
Neste momento, todos os utilizadores, incluindo os seus potenciais clientes, estão no digital, seja a navegar as redes sociais para combater o tédio ou para uma distração do que se passa no mundo, seja a fazer pesquisas nos motores de busca para encontrar quem lhes forneça bens ou serviços que agora não podem comprar nas lojas. Tanto as redes sociais como os motores de busca lhe permitem criar anúncios que aparecem às pessoas certas na altura certa, para rentabilizar ao máximo o seu investimento.
Embora criar uma conta de anúncios no Google (Google Ads) ou para o Facebook e Instagram seja relativamente fácil, ainda assim considere pedir ajuda a um profissional – será um investimento adicional, é certo, mas também significa que o seu dinheiro será melhor investido de forma a que lhe traga realmente vendas nesta altura complicada.
Se precisar, peça ajuda A verdade é que estamos todos no mesmo barco e, se não todos, pelo menos muitos de nós passaremos dificuldades. É por isso mesmo que, agora mais do que nunca, devemos ajudar-nos mutuamente.
Se precisar de ajuda para reinventar o seu negócio no digital, esteja à vontade para falar connosco na agência digital Chibious. Não lhe estamos a tentar vender nada; embora sejamos uma agência pequena e, certamente, também precisemos de clientes para sobreviver, não tencionamos aproveitar-nos da situação ou de ninguém. Simplesmente ficamos felizes se pudermos ajudar negócios a sobreviver nesta fase complicada, sobretudo os pequenos que poderão encontrar-se em maiores dificuldades, e, mesmo que não venha a ser nosso cliente, não nos custa dar alguma orientação na nossa área de especialidade.
Por isso, se precisar, contacte-nos através do nosso site https://chibious.com ou pelo nosso email [email protected]. Faremos tudo o que conseguirmos para ajudar.
DIOGO FERREIRA | CO-FUNDADOR DA CHIBIOUS
Marketing em tempos de pandemia publicado primeiro em https://oempreendedorbracarense.wordpress.com
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Como fazer vendas numa startup?
“Building a successful company is hard. Smart entrepreneurs know that the key to success isn’t the originality of your offering, the brilliance of your team, or how much money you raise. It’s how consistently you can grow and acquire new customers”
– Gabriel Weinberg, Justin Mares – Traction: How Any Startup Can Achieve Explosive Customer Growth
O conceito de startup é ainda um pouco romanceado em Portugal: os fundadores do projeto começam com uma ideia de um serviço ou produto que parecem brilhantes, perdendo-se muitas vezes no seu percurso, num amontoado de conselhos de pessoas diversas e sem grande preocupação em ter métricas de tração – indicador, que mede de uma forma previsível e escalável os primeiros clientes.
Começar por definir o que é uma startup começa, portanto, por ser relevante. Talvez a melhor definição de startup seja a de Eric Ries, autor de Lean Startup, que refere que um “uma startup é uma instituição humana projetada para criar novos produtos e serviços sob condições de extrema incerteza”. Por outras palavras, a procura de crescimento acaba por ser o que define uma startup.
Esta procura de crescimento, de tração, não provém necessariamente dos mesmos canais onde os fundadores estiveram no passado – nem todas as startups irão fazer do Business Development ou da Publicidade online ou offline o seus principais canais de aquisição de clientes. Existe uma enormidade de canais disponíveis – desde relações públicas a marketing viral, passando pelo SEO a SEM, que só depois de testados (e medidos!) podem ser considerados bons ou maus para aquela startup concretamente.
Neste artigo, irei focar-me em como crescer as vendas de uma startup B2B e como construir um funil de vendas. Porquê um funil? Porque durante a tomada de decisão de uma compra de um serviço ou produto nem todos os interessados iniciais acabarão por se tornar clientes. Nas startups dificilmente existirão funis perfeitos, pelo que vou deixar abaixo alguns dos conselhos que penso conseguirem ajudá-lo a montar o seu da melhor forma possível
Quais as etapas de um funil de vendas?
1.Lead Generation
É incontornavelmente a primeira fase do processo de vendas e poderá ser definido como a forma como a startup atrai o interesse por parte de potenciais compradores – é, no fundo, a forma de adquirir leads – potenciais compradores da marca que demonstraram interesse no seu produto ou serviço através de algum comportamento.
Tal como mencionado anteriormente, são vários os potenciais canais para obter a atenção de potenciais compradores – desde email marketing a content marketing, passando por feiras específicas do vertical ou até mesmo através de offline ads.
O interesse do potencial comprador poderá ser demonstrado e medidos através de coisas tão simples como subscrição de newsletters, número de aberturas de emails ou até mesmo número de entradas no seu website.
2.Marketing Qualified Lead (MQL)
A identificação do potencial da lead para comprar é definida através do conceito de Marketing Qualified Lead (MQL). Ainda que a lead tenha feito todos os comportamentos mencionados acima, por vezes acaba por nem sempre avançar para esta fase do funil – imagine que a sua startup apenas trabalha no vertical do turismo – se esta lead for do vertical da saúde, o seu produto não está adaptado ao potencial comprador, pelo que não o deverá mover para esta fase do funil.
Dependendo do seu ciclo de vendas, poderá haver múltiplas etapas dentro do seu MQL. Por exemplo, em empresas de Saas – Software as a service, é muito importante o agendamento e execução de demonstrações online – quer para aferir se o problema que a startup está a resolver é realmente sentido pela lead quer para validar se se a lead se encontra dentro dos critérios para ser cliente – por exemplo, ter um determinado número de funcionários, ter um website, encontrar-se localizada num local em específico, entre outros.
Por vezes, e por estranho que possa parecer, nem todas as demonstrações agendadas efetivamente acontecem, pelo que poderá ser acrescentado ainda o passo intermédio de demonstração feita. Em cada passo, leads vão-se perdendo no funil, pelo que é muito importante garantir o envio constante de materiais úteis que não façam a lead “arrefecer” a sua vontade de comprar.
3.Sales Qualified Lead (SQL)
Depois dos potenciais diversos passos dentro do seu MQL, a lead está identificada como um potencial comprador – sente o problema que a sua startup está a resolver e claramente demonstrou vontade em querer saber os próximos passos, que poderão ser vários – desde a solicitação de uma versão de teste à do envio de uma proposta formal. Este é o momento em que a lead vai comparar a sua oferta com a da concorrência, aferindo se efetivamente o investimento teria o retorno pretendido.
Mais uma vez, e tal como na fase de MQL, poderão ser vários os passos intermédios. Novamente no caso de uma empresa de Saas, poderá ser pelo agendamento de uma nova demonstração com mais personalização ou a oferta e utilização de um período de teste gratuito.
4.Client
O valor da sua proposta foi adjudicado, a fatura enviada e o pagamento efetuado. É momento de festejar com a sua equipa, conseguiram mais um cliente e cresceram a vossa base de clientes. É altura de começar a analisar o seu funil e perceber exatamente quantas leads necessitou para esta conversão, qual o canal utilizado e até se existe algum passo intermédio onde tenha uma quebra grande na conversão.
O trabalho não termina aqui, é momento de fazer o seu cliente feliz!
5.Loyalty
Várias são as formas de fazer o seu cliente feliz e a sentir-se verdadeiramente especial, nomeadamente através do envio constante de conteúdo útil acerca do seu produto ou serviço, novas funcionalidades ou até descontos para upgrades.
Este é o momento também de o tornar embaixador da sua marca, oferecendo-lhe, por exemplo, descontos pela sua lealdade e construindo programas de fidelização.
O conceito de Lifetime value (LTV), definido como a estimativa da potencial receita e lucro futuros gerados pelos seus clientes. Quanto maior este valor, maior a probabilidade de ter sucesso.
Principais pontos que nunca deverá esquecer durante o desenvolvimento do seu funil de vendas:
Construa um produto que vá de encontro às necessidades do mercado e que o seu target está disposto a gastar dinheiro;
Personalize o máximo possível as diversas etapas do funil, garantindo desta forma que existe uma interação constante e relevante com as suas leads. Por vezes, é melhor uma pesca de cana do que uma pesca de rede;
Conheça e saiba definir o seu consumidor e não desperdice tempo com leads que não se enquadram neste padrão;
Analise todos os canais de aquisição possíveis e não se foque apenas naqueles que melhor conhece ou nos mais usados na indústria – quanto mais se distinguir, maior a probabilidade de sucesso;
Defina ao máximo métricas para validar canais e etapas do funil e evite ao máximo usar apenas o seu instinto. Serão estas mesmas métricas que garantirão, ou não, o seu crescimento e, necessariamente, o sucesso da sua startup.
João Freitas | Head of business development da HiJiffy
Como fazer vendas numa startup? publicado primeiro em https://oempreendedorbracarense.wordpress.com
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‘Ser-se empreendedor é ser-se obstinado e adaptar-se ao contexto da melhor forma possível, sempre com o objetivo do sucesso da empresa na cabeça’
São experts no desenho, usabilidade e desenvolvimento de aplicações web e mobile. O objetivo desta equipa é serem sempre competentes naquilo que se propõem a fazer. Fomos falar com a startup Inflight IT e contamos tudo neste artigo.
A formação da equipa já remonta há alguns anos atrás. Nuno Rocha e César Cardoso, founders da startup conheceram-se no secundário e daí nasceu aquilo que considerm ser uma grande amizade, que fez com que mantivessem o contacto.
“O César sempre foi apaixonado pela parte mais estética das aplicações e eu pelo desenvolvimento/programação, e esta complementaridade foi uma das razões que nos manteve juntos e, ao longo dos anos, fez com que tivéssemos alguns trabalhos na área, dando-nos alguma experiência e traçando um caminho do futuro que queríamos ter”
Após a licenciatura de César (em Artes/Grafismo Multimédia) e Nuno (Engenharia Informática), conheceram Alexis e o Ricardo, que são atualmente dois membros da Inflight IT. Juntaram-se em 2014 e criaram um grupo onde faziam experiências relacionadas com as respetivas áreas de formação – web apps, apps mobile, gaming, entre outras. No entanto, a necessidade de ingressar no mercado de trabalho fez com que se separassem.
Mesmo estando cada um no seu trabalho, foram mantendo contacto e projetos ativos, e em 2015 Nuno e César juntaram-se e começaram a trabalhar novamente juntos, como freelancers.
A dupla de empreendedores fez bastantes contactos, trabalhado com várias entidades e clientes, o que fez com que em 2018, já com uma boa consolidação financeira, criassem empresa e incluíssem o Alexis e o Ricardo na mesma.
Nuno Rocha de Sousa, um dos co-fundadores da Inflight IT
Hoje a equipa inclui mais dois elementos, o Bráulio e o João, ressalvando aquilo em que acreditam:
“o espírito de união e amizade que começamos a construir há muitos anos e que, ainda hoje, caracteriza a nossa empresa, pois sabemos que o sucesso e crescimento da Inflight IT só é possível com uma equipa assim”
“quando começamos a trabalhar como freelancers foi numa altura em que o empreendedorismo era bastante promovido e, de uma forma saudável, éramos bastante motivados pelos vários casos/histórias de sucesso na nossa região e, principalmente, pelo sonho de querer ter sucesso nesta área, na nossa região”
A dupla de empreendedores confessa que a referência da equipa está no desenho, usabilidade e desenvolvimento de aplicações web e mobile: “o grande objetivo foi sempre sermos competentes naquilo que nos propúnhamos a fazer. Sendo o nosso modelo B2B, e estando muito integrados em equipas dos nossos clientes”.
Empreendedorismo A equipa considera que ser-se empreendedor é ser-se obstinado e adaptar-se ao contexto da melhor forma possível, “sempre com o objetivo do sucesso da empresa na cabeça”.
Sobre os desafios que já passaram, Nuno afirma, “bastantes e desde do nível técnico ao nível financeiro – acho que nenhum empreendedor teria uma resposta diferente, e são esses mesmos obstáculos que nos levam a coisas boas, ao crescimento”. O empreendedor reforça que os desafios que mais gosta de contar os de foro tecnológico:
“hoje somos uma equipa muito competente porque em determinados momentos tivemos projetos que nos tiraram da nossa zona de conforto naquilo que eram as tecnologias que utilizávamos e, para além de escolher esses mesmos projetos estrategicamente, eram desenvolvidos de forma competente e exemplar, tanto que podemos dizer que todos os clientes que conseguimos até hoje, ainda trabalham connosco”
O futuro A Inflight IT está neste momento a lançar o seu primeiro produto: o ProximCity. Uma aplicação pensada para promover e incentivar ao consumo de comércio local:”estamos prestes a lançar a primeira versão da aplicação – temos a data de release para 20 de Abril – e tivemos que fazer uma pequena adaptação dado o contexto atual”.
O core da ideia consiste em dar uma ferramenta de marketing de proximidade aos comerciantes: “estes definiam uma área física perto da sua loja, onde os transeuntes que interceptassem essa área, recebem uma notificação”.
“Como estamos a atravessar uma fase particularmente complicada, que pede o isolamento e recomenda saídas de casa apenas e só para adquirir bens essenciais, a equipa está a dividir o lançamento em duas fases: uma primeira fase que lista apenas estabelecimentos que vendam bens essenciais e que estejam preparados para o contexto (take-away, entrega em casa, pagamentos digitais) e uma segunda fase, em que todo o panorama nacional esteja normalizado, com o conceito de marketing de proximidade implementado”.#
RUI PINHEIRO | EDITOR IN CHIEF DA EMAGAZINE & GESTOR DO BLOG O EMPREENDEDOR BRACARENSE
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Benefit Mindset
“Nothing but uncertainty is certain.” Alicia Keys confessou e Bréne Brown sublinhou: “ Não sabemos quanto tudo isto irá durar, se semanas ou meses e se quando terminar será espontâneo novamente…” e esta foi a surpresa para todos os que estamos agora nas redes sociais a pedir o reset de 2020, “este ano chegou com vírus”, ansioso. Derrubou-nos o chão. Sendo da nossa natureza assumir certezas sem grande questionamento e apesar de há bastante tempo cientificamente trabalharmos forças de agilidade emocional para lidar com o imprevisivel e o incontrolável, as dificuldades que agora vivemos colocam-nos à prova, estão para além do mindset de crescimento e da superação pessoal. Temos por estes dias um apelo, temos dias pedintes por um passo em frente e a favor humanidade.
“As catástrofes globais transformam o mundo… o legado da pandemia ficará connosco por décadas, talvez. A resposta à pergunta que todos fazemos é nunca, isto não vai acabar nunca. (adapt. Aisha Amhad, 2020). Confirmo. O ataque de inimigo é comum e isto é frio, feio, mas uma oportunidade. Aceitar que não podemos fazer nada pelo que nos faz falta agora coloca-nos no shift para compreender o que podemos fazer. Lidar com esta crise implica transitar do eu para o nós. A evocação do Papa Francisco, sozinha, mas milagrosamente acompanhada, está certa. Kia Kokalitcheva, que escreve para empreendedores, incentiva: Go Deeper. Está realmente na hora de passarmos das palavras às ações. O que dizemos e é bonito de se ouvir, (havendo quem faça e já seja melhor), precisa de ganhar realidade. Queremos um lugar melhor para todos, há que agir. Encontrando leveza, para além da dor. Sentido.
Apesar de cada pessoa ser única e insubstituivel, (por muito que te digam que não), e isto quer dizer que cada um terá da sua forma que descobrir o sentido da sua vida, este não aparece, é criado singularmente, estamos numa época em que nunca como hoje partilhamos tanto a possibilidade de um propósito comum. Para Viktor Frankl, este é nosso designio maior: dar significado à existência e mesmo quando há sofrimento este pode emergir. Trata-se de uma consciência coletiva a vingar.
Enquanto seres de comunidade todos ambicionamos pertencer. Ser compreendidos e amados cria a conexão que torna a vida completa. Estamos perante algo único em que todos somos por todos e isso só nos poderá ajudar no futuro. “Desde quando na história da humanidade tivemos um sentido tão claro do propósito partilhado? E desde quando estivemos tão conscientes da nossa interconectividade em todos os níveis? Este será um momento que não pode ser desperdiçado por cada um de nós. (Paul Atkins, 2020). Os tempos são de desafio, mas de um profundo acordar. O que queremos ser enquanto sociedade? Juntemo-nos. Estamos a viver segundo Otto Scharmer, a possibilidade de uma renovação civilizacional e quando enfrentamos este tipo de disrupção “precisamos de parar o download dos padrões do passado e abrir os olhos.” Quando pararmos o download percebemos que temos uma escolha: de fugir ou caminhar. Se a fuga significa ser a partir da ignorância, fechando os olhos e o coração, sendo do ódio e do medo, por outro lado, caminhar evoca a coragem, a compaixão, a resiliência. Há quem pense na aprendizagem como na fluidez da água, Delfina Terrado em 2019 falava da exploração do invísivel, deste nosso caminho: “Caminando. Estoy escuchando un camino más profundo…”, diria que a passagem será do sucesso pessoal para o bem estar de todos, para o fazer o bem e beneficiar. He/She who has a Why…
Normalmente queremos melhorar, por isso, fazemos muitas vezes a avaliação do progresso individual. Agora, teremos que entender não só isto, porque nos ajuda a chegar ao resto, mas igualmente: o que fiz hoje para tornar o mundo mais feliz? Se quiseres, trata-se de “não tentarmos ser pessoas de sucesso, mas de valor” como nos pediria Einstein. Vivemos o epíteto da mega produção, da concorrência e da competição, mas não há muito tempo de sobra para alteramos este paradigma para o das razões que justificam as empresas criadas. Sinek também já compreendeu as lideranças e a permanência das empresas no mercado deste modo. Mais importante que tudo é de facto vislumbrar o contributo. Um mindset de benefício significa deixar de ser o melhor no mundo para ser o melhor para o mundo.
Quando a pandemia foi declarada, eventualmente ainda antes disso, logo se começaram a observar obras daqueles que ganharam vontade de ajudar. Em Portugal nasceram iniciativas, aplicações, até mesmo novas empresas vocacionadas para a batalha contra o covid-19. A ti empreendedor/a resta-te pouco senão resignares-te ao facto de que o sistema que tinhas como certo até então te permitirá seguir adiante, não dá. Tudo ruiu. Ou te adaptas ou não sobrevives. Dei-te o caminho que é o de todos. Já havíamos refletido sobre esta transformação. Agora temos uma nova forma de vida em que ao encontrar os nossos dons sabemos como os dar melhor. Do ponto de vista motivacional, só quando sentirmos que geramos impacto social nos sentiremos totais, permissores da autotranscendência.
Com o mundo interligado, ir além de nós mesmos tornou-se mais simples. No momento em que souberes o que fazer todos ganhamos. “Encontraremos sempre pessoas a ajudar”, agora mais, cada vez mais. Venceremos e com a vitória fica mais nítida a essência humana, os projetos que cresceram e aconteceram a partir dela. Não voltamos atrás. “A beleza da vida é verdadeiramente inseparável da sua fragilidade”, isto é para honrar. Cresceu o empreendedorismo social. Isto é bom. Muito bom. O que quero? Que os meus olhos vejam pelos teus o que está lá na frente deste suplício que nos afastou de dar fisicamente as mãos. Um forte, intenso, abraço de uma igual.#
ANDREIA SANTOS | PSICÓLOGA, TRAINER, COACH
Benefit Mindset publicado primeiro em https://oempreendedorbracarense.wordpress.com
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Ser júnior-empresário é ser irreverente, inconformado e crítico. É querer gerar impacto, é querer fazer evoluir, é ter a ambição e a coragem de pensar diferente. Ser júnior-empresário, é ser empreendedor.
Young Minho Enterprise (YME) é a júnior empresa da Universidade do Minho, sediada na Escola de Economia e Gestão. Fundada em 2012, é uma associação sem fins lucrativos gerida e composta exclusivamente por estudantes que trabalham a título voluntário com o objetivo de proporcionar um complemento prático à sua formação académica. Fomos conhecer melhor esta júnior empresa e contamos tudo neste artigo.
Uma missão A missão da YME é clara: “formar os melhores e mais completos profissionais, através da diversificação de conhecimentos, desenvolvimento de soft skills, aprofundamento da aprendizagem prática e promoção de uma cultura ativa de autonomia e responsabilização”. E a verdade é que este grupo de estudantes tem dado que falar (e pelos melhores motivos) na comunidade académica.
Com o espírito imbuído de vontade de fazer acontecer, a YME tem conseguido atuar como um agente de mudança na Universidade do Minho, em várias iniciativas, “prezando sempre os valores de compromisso, ambição, irreverência, dedicação, autodidatismo e cooperação”.
Desde a sua formação que a YME tem vindo a ajustar o seu modelo de negócio e a sua estrutura interna, tendo atualmente como core business a consultoria em marketing e comunicação empresarial. A nível interno, a júnior empresa é composta por 35 estudantes de 10 cursos diferentes, distribuídos pela Presidência, responsável pelo planeamento estratégico da organização e pela sustentabilidade da mesma e por quatro departamentos, aos quais estão alocados os seus membros:
– o Departamento de Relações Financeiras e Comerciais, com uma vertente vincadamente externa, analisa o mercado e a concorrência, define as melhores estratégias de abordagem comercial, averigua as necessidades de cada cliente e procuram posicionar a YME no mercado de forma a oferecer a melhor proposta de valor possível;
– o Departamento de Comunicação e Marketing tem duas funções essenciais: uma função interna focada na gestão da imagem da YME, através das redes sociais e website e da criação de material de multimédia. Numa dimensão externa, o departamento está responsável pela produção de todos os serviços;
– o Departamento Jurídico representa a YME em quaisquer questões legais e laborais, procedendo à criação de regulamentos, contratos com parceiros e clientes, entre outros.
– o Departamento de Recursos Humanos: pretende estreitar as relações existentes entre os colaboradores da YME, através de atividades que fomentem o espírito de equipa. Acompanha todos os membros da equipa, desde o recrutamento ao trabalho contínuo em cada departamento e/ou equipa de trabalho.
O modelo de negócio da organização é assente na prestação de serviços a preços competitivos e o investimento na estrutura e nos colaboradores, através de um completo plano formativo, assegurado por Learning Partners, consultores profissionais e antigos membros da organização que já exercem funções profissionais.
“Na YME, o crescimento da organização está diretamente relacionado com o desenvolvimento individual dos estudantes universitários que a compõe”
A equipa reforça ainda que “num contexto académico cada vez mais competitivo, o envolvimento em projetos que permitam o desenvolvimento de uma vertente profissional tem ganho cada vez mais relevância e adesão por parte dos estudantes”.
“A YME procura funcionar como plataforma de desenvolvimento para estudantes que são recrutados para fazer parte da equipa, através da inclusão numa estrutura profissional, da participação em projetos reais para clientes reais e de uma valiosa aproximação ao mercado de trabalho e da perceção do funcionamento, desafios e oportunidades do mesmo”
A equipa acredita que com essas experiências os membros adquirem novos conhecimentos, retiram exemplos reais e aplicam essas aprendizagens na organização garantindo a sua sustentabilidade e expansão.
Uma família A equipa de estudantes reforça: “a vertente dos recursos humanos e das relações pessoais são um dos principais motores da YME. Pertencer à YME é pertencer a uma família. Os estudantes que a integram encontram lá um local acolhedor para crescer tanto como profissionais como como seres humanos (…) Fazer parte desta equipa é ter oportunidade todos os dias de aprender mais, de ‘por as mãos na massa’, de ser proativo e perspicaz. O trabalho com empresas reais exponencia em cada um maior sentido de responsabilidade, competência e entreajuda”.
A juntar a tudo isto, a YME assume ainda o compromisso de aproximar as empresas da comunidade estudantil:
“há uma preocupação e um empenho por parte de toda a equipa de proporcionar aos alunos da Universidade do Minho atividades que lhes abram portas no mercado e que lhes ofereçam conhecimentos essenciais para a sua formação académica e posterior vida profissional”
Exemplo destes eventos são os Cursos Breves, que se realizam na escola de Direito na Universidade do Minho e permitem que seja dada uma formação aos alunos sobre diversos temas jurídicos (embora transversais a várias áreas) e consequente debate. Outro bom exemplo é organização do Inside#Enterprises, “uma atividade consiste em dar aos alunos da Universidade do Minho a possibilidade de conhecerem um pouco do que se passa dentro das quatro paredes de inúmeras empresas influentes e outros tipos de organizações de renome” (esta iniciativa já promoveu visitas a locais como a Jerónimo Martins, a SONAE, o Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia, a Factory Braga, PWC, entre outras).
Estratégia Nos últimos dois anos, a YME passou por um processo de reestruturação do core business, especializando-se na área do Marketing e Comunicação Empresarial: “esta reformulação estratégica permitiu uma maior especificidade na prestação de serviços, um reajuste do funcionamento interno e um posicionamento de mercado centrado nas PMEs e Startups.
A equipa sublinha que no presente ano letivo, a YME realizou já dezenas de projetos, incluindo a prestação de serviços para clientes não só de Braga e Guimarães, como do Porto, Vila Real e Aveiro, numa clara demonstração do potencial da organização e da crescente notoriedade enquanto entidade prestadora de serviços de qualidade. “O portefólio de serviços, disponível nas redes sociais e website, incluem, entre outros, a criação de websites, design de comunicação, marketing digital, gestão de redes sociais e estudos de mercado”.
Futuro “Investimento é a palavra que define o futuro da YME”. A organização afirma que tem neste momento em execução o Plano Estratégico 2020/2023 que vem definir as linhas orientadoras dos próximos anos da júnior-empresa: “o objetivo, esse, é o de conquistar cada vez mais oportunidades de mercado, aumentar o volume de vendas e seguir o modelo de sustentabilidade atual: investir na formação dos seus colaboradores, investir na estrutura e nos seus clientes e, com isso, aumentar a estrutura interna, possibilitar o envolvimento de um maior número de estudantes e impactar o maior número de carreiras”.
A YME integra o Movimento Júnior Empresário e através do cumprimento de metas propostas pela JE Portugal (Junior Enterprises Portugal) e dos seus projetos independentes tem vindo a evoluir no campo do empreendedorismo.
O que significa empreendedorismo? “Ser empreendedor é pensar mais além. Fazer algo novo e diferente dentro de um mercado, de uma empresa e para a sociedade. Passa também por encontrar novas oportunidades na criatividade, inovação e ambição, sendo que estas são três palavras estão subjacentes no espírito da YME. Ser júnior-empresário é ser irreverente, inconformado e crítico. É querer gerar impacto, é querer fazer evoluir, é ter a ambição e a coragem de pensar diferente. Ser júnior-empresário, é ser empreendedor.
Enquanto júnior empresa federada na Junior Enterprises Portugal, a YME tem participado ativamente no movimento júnior português.
Fruto dos resultados internos e externos do planeamento estratégico, a YME esteve nomeada como “Júnior Empresa mais Promissora”, em 2019, nos jeniAL Awards, que destacam as melhores empresas a nível nacional.
A YME foi também formadora em dois anos consecutivos no Growth Bootcamp da JE Portugal: em 2019, na área de recursos humanos e, em 2020, na área de comunicação, aplicada à criação de conteúdo e gestão de redes.
No presente ano, a YME esteve envolvida na construção do Manual de Parcerias da JE Portugal, que será um bússola para todas as juniores iniciativas e júnior empresas. Enquanto detentora de um departamento jurídico, o contributo da YME prendeu-se essencialmente com o Regulamento Geral de Proteção de Dados e a sua aplicabilidade no seio das parcerias empresariais.#
RUI PINHEIRO | EDITOR IN CHIEF DA EMAGAZINE & GESTOR DO BLOG O EMPREENDEDOR BRACARENSE
Ser júnior-empresário é ser irreverente, inconformado e crítico. É querer gerar impacto, é querer fazer evoluir, é ter a ambição e a coragem de pensar diferente. Ser júnior-empresário, é ser empreendedor. publicado primeiro em https://oempreendedorbracarense.wordpress.com
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O trabalho do digit@l influencers em tempos de pandemia
Estamos a viver uma nova e estranha realidade. Embora não seja o melhor momento para o consumo, não podemos deixar de analisá-lo. As formas de consumir tem mudado com este novo cenário. A internet tem sido a principal aliada de quem compra ou vende.
O isolamento social, a quarentena, as mudanças sociais provocadas pelo Covid-19, foram o estopim para a audiência nas redes sociais disparar em proporções estratosféricas. E com isso as formas de compra e venda também.
Marketing de influência Vejamos o trabalho dos digital influencers. Eles nunca estiveram tão presentes em nossa rotina. Nunca vimos tantos lives ao mesmo tempo e em várias plataformas na internet. Com essa nova realidade surge a pergunta qual é o papel do digital influencer? Informação, entretenimento, companhia, marketing, ou tudo isso junto? Depende. Pois aparentemente esta resposta ainda está em fase de descoberta.
Há quem esteja a receber mais follows e a aumentar o engagement, mas o contrário também, pois sempre haverão os haters para criticar seja o que for. O papel do digital influencer passa pelo marketing de influência, que tem construído personalidades e lapidado influencers nos últimos anos. São perfis procurados por marcas que enxergam oportunidades para ganhar autoridade, notoriedade e também aumentar o lucro.
Alternativa para meios tradicionais de comunicação Com a pandemia, a comunicação social praticamente se fechou para assuntos mais leves ou conteúdos que não sejam relevantes para o momento. Por isso quem cria conteúdo em redes sociais e tem um público cativo, tem ganhado destaque.
O isolamento também é uma justificativa importante para o aumento da audiência dos digitais influencers. Quem está sozinho acaba por procurar companhia nas redes sociais, cria interação com o influencer, se enxerga nele através das atividades que tem mais afinidade.
Finlândia dá o exemplo O público se identifica com os influencers que segue, por isso tende a acreditar nas informações repassadas por eles. É como se uma amiga estivesse a explicar um assunto. E se o alcance aumenta a responsabilidade também é proporcional.
Vejamos o exemplo do governo da Finlândia, que em 2018 criou uma rede de digitais influencers no país nórdico. O objetivo era ter uma forma rápida e eficaz de informar os finlandeses se caso o país precisasse enfrentar uma crise.
O ano de 2020 veio como a maior das necessidades e a rede que hoje conta com cerca de 1,5 mil influencers tem sido o principal canal de informação online do governo. O material produzido entre o governo e uma produtora de conteúdos digitais de Helsinque é enviado aos influencers que têm liberdade para usar textos e imagens da maneira que quiserem. Desta forma, além de ter um contato direto com o público, o governo também organizou a entrega das notícias de modo que as fake news sejam diminuídas.
Em Portugal uma ação desenvolvida para informar sobre o Covid-19 também envolveu digital influencers. A proposta foi da Direção Geral da Saúde e da agência de comunicação Guess What, que convidou influencers como Ana Garcia Martins (A Pipoca Mais Doce), Marisa Cruz, Rita Ferro Rodrigues e Ágata Roquette a partilharem, em suas redes sociais, algumas das informações veiculadas pela DGS.
Solidariedade e informação Os digital influencers criam ainda mais confiança e credibilidade com o público quando fazem ou participam de ações com propósitos solidários. Alguns deles tem divulgado pequenos negócios locais e promovido produtores de suas freguesias ou cidade. Tudo de forma espontânea e sem cobrar por isso.
Desta forma, ajudam e criam empatia enquanto veem o número de seguidores e admiradores crescer. Esse trabalho também tem chamado a atenção de marcas que buscam espaços nesse complicado momento econômico.
Quem ganha com o trabalho do digital influencer ? Para responder a esta pergunta é importante esclarecer que o digital influencer é um formador de opinião do universo digital. A maioria deles começa sem grandes pretensões, forma um público, retém uma audiência e somente depois acaba sendo notado por profissionais de comunicação e marketing que os contratam para promover alguma marca ou serviço.
Se o trabalho for bem planeado e realizado, todos ganham. O público, que se beneficia com dicas, orientações, informações ou entretenimento. A marca que tem a vantagem de atingir um público determinado, com possibilidade de focar em uma determinada faixa etária, género ou segmento. E claro, o próprio digital influencer.
Nada será como antes, e isso é bom O mundo tem se perguntado “se tudo será como antes”, depois do fim da pandemia. Não há resposta certa ou errada. Algumas coisas voltarão, outras não. E se antes do Covid-19 a comunicação entre marcas e clientes já passava por mudanças, tudo leva a crer que depois do momento pandémico essas mudanças sejam ainda maiores.
Independente dos formatos e conteúdos uma coisa é certa – vivemos um momento novo, estranho e diferente de tudo. O trabalho dos digital influencers tem ganhado uma importância que jamais voltará a ser como antes. E as marcas também tem o que aprender sobre isso.#
Liliane Machado | jornalista e criadora de conteúdo em textos e vídeos online
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‘É necessário a pessoa não ter medo de arriscar, e mostrar que está apto à realidade de hoje em dia, em que o mundo está em constante mudança e o grande desafio é nunca sentir que essa mudança seja uma ameaça, mas sim uma nova aprendizagem’
Gosta de música clássica, samba, rock e pop, mas é no fado que tem dado cartas em todo o país. Joana Almeida é natural de Felgueiras e apaixonou-se por Lisboa. Nunca deixou a música e hoje, com 22 anos, conta já com um álbum lançado. Fomos conversar com a jovem fadista e contamos tudo nas próximas linhas.
[foto] Paulo Segadães
Com 17 anos fez as minhas malas e decidiu ir estudar para Lisboa para se formar em gestão de empresas com intuito de conciliar essa paixão com a música, que é, o seu grande foco. Fá de Amália, sua referência, Joana encontra a sua inspiração nos momentos em que ainda pequenina “ficava fascinada a ouvir o seu pai cantar, a tocar piano e viola e idealizava um dia ser como ele”.
No entanto, no seu percurso fadista também teve a sorte de conhecer dois músicos, Pedro de Castro e Samuel Cabral, que desde início acreditaram na Joana, ensinando-lhe coisas que, confessa, “não tinha a menor sensibilidade para ver a magia que o fado nos poderia trazer”.
“Desde os poemas, as letras, as interpretações e o tal canto de alma que é preciso ter para se cantar o fado e a magia acontecer. Eles são dois músicos extraordinários que tenho uma grande admiração assim como a sabedoria deles incutiu-me esta grande paixão e traz-me sempre um novo desafio à medida do tempo que vou aprendendo com eles”
Joana Almeida destaca ainda o papel da sua “madrinha de fado”, Ana Sofia Varela, “adoro ouvi-la, é sempre um ensinamento que ela me dá mal começa a cantar, não só pela voz poderosa e abençoada que tem, mas a também a forma como ela expressa cada palavra cantada”.
[foto] Alfredo Matos
22 anos e já um álbum lançado. Joana é considerada uma das revelações do fado em Portugal e a Emagazine quis saber como é que tudo começou.
Joana tinha apenas 12 anos quando decidiu pedir ao seu pai para a inscrever no conservatório de música de Felgueiras para tocar piano. Desde aí a música nunca mais parou na sua vida.
Com 17 anos começou a ter vontade de explorar o canto. Foi para o coro duma igreja, fez parte de uma banda de metal e participou num concurso de karaoke. Na final desse concurso de karaoke, o júri desafiou Joana a cantar um fado, “Lágrima” de Amália Rodrigues, algo que a jovem cantora nunca tinha feito, cantar fado.
O público reagiu duma forma bastante positiva ao ouvir a sua interpretação do tema, até que enviaram a sua atuação para um concurso que estava a decorrer na RTP1 “2.º Grande Prémio Nacional do Fado”. Joana Almeida foi a vencedora.
Seguiu-se o seu primeiro concerto a solo no Caixa Alfama em Lisboa, e começou a ser chamada para também cantar nas casas de fado quase todas as noites pelos bairros de Alfama, Bairro Alto e Mouraria. Seguiu-se o Caixa Ribeira, a Casa da música e o CCB.
Em 2016 após Joana participar em mais um concurso, a qual foi até à final, a editora Universal Music gostou da sua prestação e começou a acompanhar o seu percurso, após algum tempo assinou contrato com a editora.
Um sonho tornado realidade O álbum ���Deslumbramento’ é um sonho tornado realidade:
“fico muito feliz de ter tido a sorte de uma editora como a Universal reconhecer o meu talento e o meu trabalho de forma a ser lançado este meu primeiro disco”.
Joana confessa acreditar que tem uma estrelinha da sorte e por isso decidiu dar o nome “Deslumbramento” ao seu 1º álbum que retrata todo seu percurso de 2015 até agora: “considero que ter 22 anos ainda é uma idade perigosa. É a típica idade onde se aborda por exemplo, “o primeiro amor” e a falta de experiência que esta idade nos incute em maioria dos casos, o que faz com que tudo se torne inicialmente num deslumbramento!”
[foto] Alfredo Matos
Futuro Joana confessa que nunca foi de fazer expectativas futuras: “um dia de cada vez, mas admito que ficaria de coração cheio se viesse a ter oportunidades de viajar para mostrar a minha música a novos povos e novas culturas”.#
RUI PINHEIRO | EDITOR IN CHIEF DA EMAGAZINE & GESTOR DO BLOG O EMPREENDEDOR BRACARENSE
‘É necessário a pessoa não ter medo de arriscar, e mostrar que está apto à realidade de hoje em dia, em que o mundo está em constante mudança e o grande desafio é nunca sentir que essa mudança seja uma ameaça, mas sim uma nova aprendizagem’ publicado primeiro em https://oempreendedorbracarense.wordpress.com
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Trabalho Novo ou Nova forma de Trabalhar!
Em primeiro lugar espero que o leitor se encontre bem, com saúde e em segurança!
Em segundo lugar agradeço ao Rui e à E-Magazine a oportunidade de escrever estas pequenas linhas, onde abordarei, não como se deve trabalhar pois isso cada um sabe fazer melhor que ninguém e dentro das suas especialidades mas antes apresentarei alguns cuidados a ter em conta nesta “nova” modalidade de trabalho.
É indiscutível que vivemos atualmente tempos de desafios e de mudança de hábitos nos mais variados aspetos da nossa vida pessoal e profissional e muitas dessas mudanças são inevitáveis.
Uma dessas mudanças tem a ver com o Trabalho, fator determinante para o bem-estar e sustentabilidade das famílias, da sociedade e da economia e é sobre trabalho que vamos centrar neste artigo, mais propriamente o Trabalho a partir de casa.
Trabalhar em casa é (era) o sonho de muitas pessoas até há pouco tempo, refletindo liberdade, autonomia, no entanto hoje em dia e por força das atuais condicionantes muitos viram-se obrigados a trabalhar remotamente de um dia para o outro e a vivenciar novas realidades nunca antes exploradas. Muitos aperceberam-se que afinal, na prática não se trata mesmo de um mar de rosas, que há desafios, barreiras, limitações e que convém haver disciplina de forma a esta metodologia possa gerar resultados e constituir qualidade de vida aos profissionais e não o contrário.
Nesse sentido penso ser interessante enumerar alguns pontos a serem tidos em conta no que ao Trabalhar em Casa diz respeito, de forma a seja o mais prazeroso e produtivo possível. Estes pontos são retirados quer da minha experiência pessoal como também de testemunhos de outros profissionais da área e não só que foram partilhando as suas experiências e no qual tive a oportunidade de ouvir, aprender e aplicar.
Assim, no próximo dia de trabalho em casa que tiver, tente seguir estes conselhos:
1- Vista-se para trabalhar! Faça todas as rotinas de como quando ia para a empresa, retirando a parte de se deslocar. Levante-se à mesma hora, pratique os mesmos hábitos de higiene e outfit e sinta-se “preparado para a luta”. Muitas vezes o facto de se estar em casa tende-se a desleixar esta componente, no entanto está provado que psicologicamente não estamos tão predispostos e capacitados a executar as tarefas como habitualmente, e a “deixar andar…”.
Não tem de vestir fato e gravata, no entanto deve estar o mais apresentável e confortável possível.
2- Fixar um horário de trabalho é essencial! Assim como na empresa “tem” um horário laboral, tente também em trabalho remoto cumprir esse tempo pré-definido.
Claro que há em casa mais liberdade e flexibilidade de movimentos e conjugação de tarefas, no entanto se estabelecer este espaço temporal no dia verá que é mais fácil gerir e ser produtivo.
Havendo flexibilidade e quando se tem crianças também em “tele escola” é necessário e possível também assim definir o tempo de atenção e apoio às atividade familiares.
3- Ambiente de trabalho cuidado e preparado! O espaço/ambiente de trabalho é um dos aspetos mais importantes quando se trabalha a partir de casa e que pode influenciar o grau de produtividade em casa.
Este é considerado um dos grandes problemas pois muitas vezes há diversos fatores que influenciam a produtividade e a qualidade do trabalho e do “trabalhar”. Escolha um local calmo, com boa luminosidade, arrumado e afastado de barulho.
Para quem utiliza videoconferências é necessário também pensar neste aspeto mas também em termos de luminosidade (a luz deve ser frontal de forma a iluminar o rosto), deve ter um fundo claro e sem ruído (por exemplo uma parede lisa), boa ligação à Internet com boa capacidade de upload, boa câmara de vídeo e microfone. Normalmente os computadores portáteis já dispõe de bons recursos. Tenha sempre consigo uma garrafa de água pois em videoconferências e quando se fala por largos períodos de tempo e não se sabe quando terminarão, é uma ajuda enorme e está sempre à mão.
Tente no máximo definir este espaço como o espaço fixo para o trabalho, evitando ter de mudar frequentemente e fazer todos estes cuidados.
4- Evitar as distrações! Aqui vem um pouco ao encontro do ponto anterior, onde se fala no ambiente de trabalho. Quanto mais reservado possível, melhor. No entanto ao falar em distrações não podemos esquecer as distrações tecnológicas, tais como Smartphones, Smartwatches e dentro destas aplicações de Messaging ou Redes Sociais. Desligue as notificações e tente focar no trabalho o mais possível. Estabeleça objetivos.
Distrações como Televisão, Internet também devem ser controladas de forma a ser o mais produtivo possível.
5- Fazer intervalos de descanso entre tarefas. Ao trabalhar por módulos de tempo/tarefas é possível aliviar a tensão, “refrescar” a cabeça e trabalhar mais focado. Estar largos períodos de tempo em frente a um monitor é penoso e tem impactos negativos a curto/médio prazo. Fazer um planeamento diário de objetivos a cumprir e do tempo necessário é essencial de forma a poder gerir mais facilmente. O cérebro é um músculo e também se cansa se não tiver descanso!
6- Dividir tarefas em casa! Se tiver familiares tente repartir as tarefas de forma a poderem todos gerir melhor as suas atividades pessoais e profissionais.
Quem tem filhos ao cuidado deve obviamente seguir estes cuidados de forma ao tempo de convivência ser o mais puro possível. Estabeleça também objetivos para os menores e complementem todas as tarefas de forma a encontrar complementaridades e formas de colaboração.
Sei contudo que estas práticas não se aplicam a uma grande parte dos trabalhadores que têm o seu local de trabalho obrigatoriamente nas respetivas empresas e não o podem deslocar. A esses envia-se um abraço de esperança de que mais rapidamente possam voltar aos seus postos de trabalho!
Espero que este pequeno artigo tenham ajudado a melhorar a forma como trabalha remotamente! #
André Tiago Almeida | Consultor de Marketing| http://www.andretiagoalmeida.pt
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‘Naqueles dias em que sentimos ter feito a diferença, para melhor, na vida de uma pessoa ou de uma família, vamos para casa de coração cheio, com um sentimento difícil de explicar por palavras’
É um dos presidentes de Junta mais queridos pela população bracarense. Apaixonado pelo mar e pela natureza, assume que embarcou na viagem de ser Presidente de Junta pela inspiração de muitas pessoas, que com a sua forma de estar, com a generosidade de coração, o levaram a querer marcar a diferença. Fomos conversar com Ricardo P. Silva e contamos tudo nas próximas linhas.
Com a simpatia que o caracteriza, Ricardo Silva começou por agradecer à E pelo convite pela conversa, porque afinal:
“uma autarquia (Junta de Freguesia) pode ser empreendedora, do ponto de vista social”
Ricardo nasceu a 03 de Maio de 1981 e acredita ser um produto do associativismo: “desde cedo, entrei no Grupo Coral de Guadalupe, sou associado da JovemCoop Natureza/ Cultura, da Braga+, da Associação dos Amigos da Casa das Convertidas, entre outras”. Hoje é Presidente da Junta da Freguesia de S. Victor, em Braga mas pelo caminho tirou dois cursos na Universidade do Minho (História-Variante em Arqueologia e Arqueologia).
Ricardo Silva assume, na determinação de hoje ser Presidente da Junta de Freguesia, que, “mais do que qualquer formação, tornou-se fundamental a paixão, a entrega, a dedicação pessoal, o apoio da Família e uma rede de amigos que ajudam e colaboram graciosamente nas tarefas quotidianas”
Influências
“Tal como a História Mundial é feita por pessoas que a marcam e deixam o seu testemunho, também um percurso de vida é sempre influenciado por outras pessoas ou pelas várias experiências.”
Ricardo assume ter na sua vida, várias pessoas que o marcaram, que o ajudaram a construir-se enquanto pessoa. “Há vários amigos (e aqui incluo a Família), cada um num determinado momento e com as suas partilhas, que me moldaram e me influenciaram”.
Mas, além dos Amigos, Ricardo Silva dá testemunho de 3 pessoas que lhe são importantes: a sua Mãe, “que tem a generosidade no coração e a racionalidade no pensamento”, algo que (sobretudo hoje) considera essencial para um serviço público de isenção, de qualidade e com paixão. À lista, junta-se o Doutor Sousa Fernandes, antigo capelão da Capela de Guadalupe e que criou o Grupo Coral de Guadalupe: “o seu exemplo faz-me acreditar no potencial da Juventude e na transversalidade de iniciativas em que um Homem pode ser Bom” (…). Para Ricardo Silva o Doutor Sousa Fernandes “era Padre, era Professor no Ensino Superior, era Político, era Músico e era um AMIGO”.
Crente na formação dos jovens e nos tantos grupos corais de jovens que criou, fez Ricardo e os que o rodeavam aceder não só à música litúrgica, mas também abrindo portas aquilo que considera a “revolução cultural, fazendo-nos aceder a música clássica, a espirituais negros e outros géneros musicais”.
Como referência ao nível da política e proximidade, Ricardo confessa admiração pelo empenho e a entrega que o Dr. Firmino Marques teve enquanto Presidente da Junta de S. Victor, que o inspirou a seguir esse modelo de querer estar perto das pessoas.
A viagem até à Presidência da Junta de Freguesia de S. Victor “Quase que diria que a resposta está implícita na questão anterior”. Ricardo Silva confessa que essa viagem é feita
“a partir da inspiração de muitas pessoas, que com a sua forma de estar, com a generosidade de coração, com a racionalidade de pensamento e a necessidade de querer marcar pela positiva a atuação política quer melhorar a vida das pessoas”.
“Numa fase de descrença do poder político, torna-se fundamental mostrar que “não são todos iguais” e há quem queira assumir o compromisso e a entrega de uma vida de serviço, em prol dos outros”.
Sobre ser Presidente da Junta, Ricardo acrescenta: “é um desafio exigente, sobretudo porque a proximidade requer muito coração, muita tolerância e abnegação. Mas naqueles dias em que sentimos ter feito a diferença, para melhor, na vida de uma pessoa ou de uma Família, vamos para casa de coração cheio, com um sentimento difícil de explicar por palavras”.
A pandemia e as mudanças na Junta de Freguesia “A pandemia veio alterar TODAS as vidas, disso não há dúvida. Na Junta de S. Victor também tivemos que nos adaptar a uma nova realidade”. Ricardo confessa que o que mais lhe custou foi “ter que fechar as portas” e não é por acaso que a Junta de S. Victor é conhecida por ser a Junta de Freguesia que mais tempo passa de portas abertas (abrem às 9h00 da manhã e, apesar de os serviços administrativos fecharem às 18h00, muitas das vezes as portas continuam abertas devido às muitas atividades que são realizadas naquela sede).
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“A partir do momento em que fechámos as portas, tomamos uma decisão. Podíamos permanecer quietos à espera que a pandemia passasse ou nos tornávamos suficientemente empreendedores para perceber quais eram as maiores necessidades dos “nossos fregueses” e como, em tempo recorde, montávamos uma resposta à altura do desafio que passámos a viver.
Assim, a equipa ajustou a forma de servir a população, pondo em standby as iniciativas culturais (nesta altura estariam a viver o Pós- Procissão da Burrinha) e dedicando-se, em absoluto, às questões sociais. Assim nasceu o Programa “Freguesia Cuidadora”, que leva a criar laços de afeto nesta proximidade ao cidadão. “nesta fase, recorremos a muitos voluntários para podermos suprir as carências sentidas pela população, sendo que todos os voluntários têm Equipamentos de Proteção Individual para estarem protegidos”.
COVID 19: uma mudança de paradigma Quisemos saber o que mudou e como respondeu a Junta de Freguesia face à pandemia atual no apoio à sociedade.
“Quisemos ser uma Freguesia socialmente empreendedora e que ‘liderasse’ pelo exemplo de proximidade. Numa fase em que muitos cidadãos mais precisam que as instituições funcionem e colaborem, nós não podíamos virar as costas”.
A equipa arregaçou as mangas e pensou, desde logo, no Programa Freguesia Cuidadora, um programa que se divide em 4 eixos de atuação:
– o primeiro eixo de atuação é a “sinalização de seniores” isolados, porque “sabemos que, infelizmente, há muitos seniores que vivem sozinhos e que, nesta fase, precisam de apoio para fazer as compras, tomar medicamentos, ir aos correios, pagar contas, etc. Assim, criámos um programa de sinalização de seniores e vamos monitorizando as suas necessidades a partir de telefonemas com periodicidade específica”;
– outro eixo de atuação é a equipa de voluntários da JF fazer as compras, à lista, para os cidadãos, evitando que saiam de casa: “nós vamos às compras, levamos a casa e somos ressarcidos pelo valor das compras”;
– o terceiro eixo de atuação é a entrega de cabazes com bens alimentares de primeira necessidade, para suprir algumas carências identificadas em agregados familiares que se encontram a atravessar um período financeiro mais complicado – foi uma atuação que veio a ser reforçada a partir do momento que passaram a pertencer à Rede de Emergência Alimentar, coordenada pelo Banco Alimentar Contra a Fome e os resultados estão à vista: “nesta altura já entregamos mais de 200 cabazes num período de 4 semanas”;
– o quarto eixo, que ainda não foi utilizado pelos cidadãos, é a possibilidade de ter voluntários a passear os animais de estimação, para evitar que as pessoas saiam de casa: “no concelho de Braga, este seria um serviço inovador, mas que ainda ninguém precisou de usufruir dele”.
A JF decidiu ainda adaptar-se às circunstâncias atuais e cantar os parabéns aos aniversariantes da Freguesia:
“é uma medida de empreendedorismo social, para levar esperança, alegria e energias positivas aos aniversariantes e às suas famílias. Numa altura em que os aniversariantes são privados de ter uma festa de aniversário como desejariam”
“os voluntários da Junta de Freguesia, munidos do sistema de som instalado na carrinha da Junta vão pelas ruas cantar os Parabéns aos aniversariantes, capitalizando uma proximidade com os fregueses, mas devolvendo a esperança de que tudo vai ficar bem”
A tudo isto, juntam-se iniciativas como o #DESENHARSÃOVICTOR, dedicado ao público infanto-juvenil e o Festival “Em Casa É que se Está Bem”, composto por concertos, aos fim-de-semana, que decorrem a partir da casa dos artistas convidados.
O feedback Ricardo considers que todas as iniciativas têm sido surpreendentemente bem acolhidas pela população” do ponto de vista social, o fazermos as compras ou o entregarmos cabazes que “aliviam” os cidadãos nos dias mais difíceis, é um bálsamo que ajuda a recuperar a esperança em dias melhores”. O Presidente da Junta pretende ainda, com este tipo de iniciativas, “contribuir, por um lado, para evitar a propagação da doença e, por outro, evitar que alguns cidadãos recorram as medidas que atentem, num ato de desespero, contra a segurança de terceiros” (…) “esta é uma forma de pensar em largo espetro. E porque o reforço anímico é importante, tal como afirmado anteriormente, cantamos os parabéns e reforçamos os laços entre vizinhos, quando os convidamos a todos a vir às varandas e janelas para cantar os parabéns”.
“Há vizinhos que moram no mesmo prédio que não se conheciam e que, com esta atividade passam a estabelecer relações e a cuidar uns dos outros. Isto é cidadania ativa e empreender pontes de contacto”
Ricardo Silva confessa que as pessoas estão confinadas a casa, e é, também, um desafio motiva-las a ficar em casa e a saber passar o tempo. Assim e a pensar nos mais pequenos, a JF tem colocado várias atividades nas redes sociais, “desde a História de S. Victor em Banda Desenhada ou os desenhos do livro “Colorir São Victor”, criações do nosso amigo Adão Silva, reputado designer e cartoonista”.
Para Ricardo Silva, o Festival de Música “Em Casa É Que Se Está Bem” é uma forma de convidar as pessoas a ficar em casa, permitindo aceder ao que melhor se faz na música em Braga: “geralmente, às sextas-feiras ou sábados estávamos formatados para sair e assistir a um qualquer evento. Esta foi a forma que encontramos de “manter” a rotina dos fins-de-semana e continuar a manter a dinâmica dos artistas que têm sido imensamente solidários connosco e têm acedido aos nossos convites”. Os concertos têm a curadoria da Catarina Silva, elemento do grupo Maria Quê?, que tem assinalado, com sucesso, a participação de nomes como Daniel Pereira “Cristo”, Hugo Torres, Artur Luso, entre outros.
“Estas são algumas das formas de nos mantermos unidos e próximos da nossa população, reinventando o nosso papel de autarcas, mas mantendo a dinâmica social e o foco naquilo que realmente é importante… as pessoas!”
Quisemos saber se é fácil ser Presidente de junta: “creio que depende da forma como cada um se envolve na missão. Para uns será mais fácil, para outros mais exigentes. Eu sou daqueles que digo que é exigente, mas apaixonante, sendo uma missão pública servir as pessoas”.
Planos para o futuro Para Ricardo Silva é importante viver um dia de cada vez, mas “sem deixar de montar estratégia para construir o futuro. Todo o nosso mundo pode mudar radicalmente fruto de um acontecimento ou de um invisível vírus, ou por um quadro de falta de saúde. Assim, preocupo-me em dar o melhor de mim no dia-a-dia, mas procurando construir um quadro de futuro com responsabilidade”.
Empreendedorismo? “Para mim, significa analisar cenários, gizar estratégias e vencer barreiras. Há vários campos onde empreender. Se há 20 anos se falasse de empreendedorismo nas autarquias, ninguém acreditaria no sucesso dessa ideia. Depois, há a ideia de que o empreendedorismo é algo afeto ao mundo dos negócios e das tecnologias; mas hoje, um dos modelos de que mais se fala é o “empreendedorismo social”, logo, assumo para mim, que empreendedorismo é querer passar “ainda além da Taprobana”.
RUI PINHEIRO | EDITOR IN CHIEF DA EMAGAZINE & GESTOR DO BLOG O EMPREENDEDOR BRACARENSE
‘Naqueles dias em que sentimos ter feito a diferença, para melhor, na vida de uma pessoa ou de uma família, vamos para casa de coração cheio, com um sentimento difícil de explicar por palavras’ publicado primeiro em https://oempreendedorbracarense.wordpress.com
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“Salto no precipício. Não gosto de desportos de adrenalina, mas sem dúvida, que empreendedorismo é o mais próximo que podes estar disso. E como o desporto, as emoções são igualmente fortes e satisfatórias.”
Começou, desde cedo, a trabalhar na restauração e hotelaria, aos fins de semana, tinha 16 anos. E foi a partir daí que começou a perceber que a sua formação superior haveria de passar pela hotelaria e turismo. De momento está a concluir o seu segundo doutoramento, em Turismo, em Sevilha. Fomos falar com Vasco Ribeiro – Autor & Especialista em Etiqueta e contamos tudo nas próximas linhas!
O início Vasco percebeu cedo que a hotelaria iria ser uma das suas paixões e assim foi. Após terminar o ensino secundário em humanidades, frequentou um curso profissional de 1 ano em Pastelaria e Panificação em Lisboa. Após a conclusão do curso, através do estágio final, ficou a trabalhar numa das melhores pastelarias de Alcobaça, o Atelier do Doce (que já na altura fornecia o El Corte Inglês).
Um ano depois fez a licenciatura em Gestão da Restauração e Catering, e de seguida começou a dar aulas: “sem pausas, avancei para o mestrado em Marketing e Promoção Turística e, mais uma vez, sem interrupções, decidi ir fazer o meu primeiro doutoramento em Ciências Empresariais, na especialidade de Marketing, no Porto”. De momento Vasco está a concluir o seu segundo doutoramento, desta vez em Turismo, em Sevilha.
Um ano após terminar o doutoramento, Vasco Ribeiro lançou o seu primeiro livro “Cortesia, Etiqueta & Protocolo na Hotelaria de Luxo” (2017) e em finais de 2019 lançou o seu último livro “Etiqueta Moderna”. Entre o lançamento dos seus dois livros, lançou o Blogue “a Hora da Etiqueta”.
Influências Quisemos saber qual é a maior inspiração de Vasco:
“pode parecer cliché, mas é verdade o que vou dizer: todas as pessoas que fizeram parte do meu percurso de alguma forma tiveram a sua quota-parte de influência, de motivação e também de inspiração (…) de formas ou com intervenções diferentes, qualquer uma delas foi importante para eu ir percebendo o que tinha mais e menos a ver comigo, com aquilo em que me queria tornar a nível profissional”.
O empreendedor acrescenta: “perceber o que me fazia sentido e o que não tinha a ver com o meu perfil. Foram várias as aprendizagens”. “Portanto, sou, em parte, o resultado de todas essas pessoas. Hoje em dia, costumo dizer que sou a minha própria inspiração”.
Autor, professor universitário, especialista em etiqueta? Vasco Ribeiro refere que a profissão de professor universitário é a sua maior e principal função que diariamente exerce. Confessa que a veia de autor e especialista em etiqueta começaram por ser hobbies e partiram de um interesse pela matéria e tornaram-se também numa profissão.
Vasco Ribeiro tem uma rubrica mensal de Etiqueta no programa das manhãs do Porto Canal e na revista Visão, mas não se considera comentador de tv, nem tem essa pretensão: “tento aceitar todos os convites que me fazem e marco presença em programas sempre que a minha agenda o permite porque os considero importantes na mensagem que quero passar”.
Da área das ciências empresariais e do marketing para a área do Protocolo e Etiqueta. Como é que tudo começou? Vasco confessou à Emagazine que tudo começou quando, em licenciatura, teve uma cadeira de Etiqueta e Protocolo, que o fez despertar maior interesse pela temática, “muito devido à gestão de manias, egos e exigências dos hóspedes, uma vez que estava a cursar hotelaria. Como tal, o marketing surgiu após a etiqueta e protocolo”.
Com o lançamento em 2017 do seu primeiro livro “Cortesia, Etiqueta & Protocolo na Hotelaria de Luxo”, começou a fazer consultoria e formação especializada e personalizada em hotéis de luxo, boutique hotéis e restaurantes com conceito fine dinning.
O futuro
“O futuro espero-o ambicioso, porque é a minha forma de encarar a vida”.
Vasco vai lançar em breve vou lançar a Academia de Etiqueta Moderna, em parceria com um grande nome ligado ao tecido empresarial e ao empreendedorismo (business angels e startups).
A médio/longo prazo pondera escrever um terceiro livro, como que uma trilogia de Etiqueta em vários prismas de aplicação. E admite à Emagazine que “é ainda provável que venha a surgir um programa inovador sobre Etiqueta Moderna”, uma vez que considera que é um tema que não se esgota nele próprio e que “há sempre regras (no bom sentido da palavra) que devemos ir mantendo nas mais variadas situações”.
Empreendedorismo Na minha opinião, significa fazer acontecer. E, em termos práticos, isso passa por criar algo, ou seja, passa por inovar na forma de trabalhar, numa marca, num produto. Mas também passa por inovar naquilo que somos enquanto profissionais. Ou naquilo que queremos ser. Significa, pois, fazer algo diferente que ainda não foi feito, seja em que área for. Ou fazer de forma diferente.
Hoje em dia não se inventa novamente a pólvora, o que não impede de a podermos fabricar usando outro tipo de materiais e de formas de fabrico. Dando o exemplo do digital, empreendedorismo pode ser a criação de uma nova app, rede social, formato de blogue, website, canal de YouTube, evento/workshop/conferência virtual, entre outros. Para se ser empreendedor não tem de se ser empresário, diretor duma empresa ou CEO. Qualquer um de nós pode ser empreendedor, desde que faça acontecer algo, impactando o ecossistema social e/ou empresarial.
RUI PINHEIRO | EDITOR IN CHIEF DA EMAGAZINE & GESTOR DO BLOG O EMPREENDEDOR BRACARENSE
“Salto no precipício. Não gosto de desportos de adrenalina, mas sem dúvida, que empreendedorismo é o mais próximo que podes estar disso. E como o desporto, as emoções são igualmente fortes e satisfatórias.” publicado primeiro em https://oempreendedorbracarense.wordpress.com
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#somososmaiores
Vivem-se tempos difícies e a pandemia tem marcado as notícias do dia-a-dia, mas é em tempo de crise que se vê a garra do nosso povo. Haviam surgido os primeiros infetados e foi incrível como, de forma espontânea, a comunidade se uniu (mesmo que remotamente). Foram inúmeras as empresas, instituições públicas, grupos informais de voluntários e empreendedores, que, sem seconhecerem mas com muita vontade de ajudar, começaram a criar soluções para atenuar o flagelo. É impossível enumerar todos, mas destacamos alguns dos projetos tecnológicos criados…
www.tech4covid19.org Uma comunidade tecnológica que se uniu para criar soluções para combater a Covid-19. São já um movimento com mais 4000 pessoas (engenheiros, cientistas, designers, marketeers, profissionais de saúde, entre muitas outras especialidades). Angariaram já mais de 150 000€ e tem mais de 40 projetos ativos.
https://preserve.pt Permite ao utilizador comprar vouchers para usar no futuro e desta forma ajudar a contribuir para sua economia local! O local recebe o dinheiro imediatamente, sem comissões. O dinheiro é transferido diretamente do comprador para a conta do local. Todos os pagamentos estão protegidos contra fraude e todos os locais foram verificados manualmente. Desenvolvido no âmbito da tech4COVID19 com o apoio da eupago.
www.minhocovid19.com Imensas empresas de Guimarães e Braga estão a desenvolver soluções para materiais de proteção individual e a colaboração entre todos tem sido incrível. A consultora PNEcommerce, com o apoio da Associação Académica da Universidade do Minho e da Câmara de Guimarães, desenvolveu uma plataforma Online para gerir todo o processo Logístico.
https://www.quietinhoemcasa.pt/ Lista e identifica os serviços, as empresas e as iniciativas de voluntariado que estão a assegurar entregas ao domicílio. | Desenvolvido por voluntários.
http://onde-comprar.online/ A plataforma reúne os estabelecimentos com entregas ao domicílio para que o consumidor saiba onde encomendar ou onde ir (se tiver de sair de casa) Desenvolvida por Bonae Spei – Associação Cultural.
https://www.portugalentraemcena.pt/ptemcena/ Plataforma em que empresas públicas e privadas podem lançar desafios, ver artistas responder com ideias concretas, e investir neles, Esta é uma forma de os artistas poderem lançar ideias e recolher investimento para a sua fase de conceção e desenvolvimento. Para já apenas permite o registo, permitirá a funcionalidade de matching brevemente. Desenvolvido pela Casper, Academia de Código, Outsystems, H. Interactive e Load.
https://www.posso-ir.com/ Encontra a loja mais próxima, com menor ocupação, para comprares bens de primeira necessidade em maior segurança. Desenvolvido no âmbito da tech4COVID19.
https://portugal.interajuda.com/ Esta plataforma nasceu da necessidade de ligar os negócios locais com os consumidores em altura de quarentena perante o flagelo da pandemia da COVID-19. A plataforma é gratuita e as empresas, de vários setores, podem registar-se e mostrar os seus produtos e serviços aos potenciais clientes. Desenvolvido no âmbito da tech4COVID19.
https://www.teamloan.pt/ TeamLoan é uma plataforma onde qualquer empresa, desde pequenos estabelecimentos comerciais a grandes empresas podem registar-se para partilhar equipas temporariamente. Desenvolvido no âmbito da tech4COVID19.
https://wemoveit.pt/ Serviço nacional de envios e entregas entre familiares e amigos durante o tempo de isolamento. Desenvolvido no âmbito da tech4COVID19.
RUI PINHEIRO | EDITOR IN CHIEF DA EMAGAZINE & GESTOR DO BLOG O EMPREENDEDOR BRACARENSE
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5.ª edição da Emagazine já disponível
[clique na imagem ou AQUI para aceder à revista]
Força. É a palavra que destacamos nesta edição da Emagazine .
É necessário ter força para conseguirmos ultrapassar a pandemia que assolou a humanidade. Mas nesta edição não vamos falar dos números, dos problemas ou das consequências nefastas do COVID-19. Vamos sim, falar de histórias inspiradoras, capazes de influenciar de forma positiva o nosso mindset.
A capa desta edição é bem diferente do habitual. Foi ilustrada por Ana Ferreira, uma jovem inspiradora com apenas 18 anos e muitos sonhos e digam lá se não ficou excelente?
Como habitualmente, o Diogo Ferreira brindou-nos com aquilo que ele melhor sabe: falar de marketing (em tempos de pandemia) e explica que estratégias podemos utilizar para contornar os efeitos do vírus.
Provavelmente já ouviram falar do Recomendo Business Network, fomos falar com o fundador e presidente desta organização, o empreendedor Alexandre Damiani.
Também do país do samba, chegou o artigo de Liliane Machado, a jornalista falou-nos acerca do trabalho dos digit@l influencers em tempos de pandemia.
Como sempre, a Andreia Santos escreveu (e muito bem) da importância de refletirmos sobre a questão: o que fiz hoje para tornar o mundo mais feliz? e do facto de um mindset de benefício significar deixar de sermos os melhor no mundo para sermos os melhores para o mundo.
Ela gosta de música clássica, samba, rock e pop, mas é no fado que tem dado cartas em todo o país. Fomos falar com Joana Almeida, que hoje, com 22 anos, conta já com um álbum lançado.
O já repetente João Freitas escreveu sobre os passos do processo de vendas numa startup e o André Tiago Almeida estreou-se com um artigo sobre os desafios do teletrabalho neste contexto de adaptação e mudança.
Ele é um dos presidentes de Junta mais queridos pela população bracarense. Apaixonado pelo mar e pela natureza, assume que embarcou na viagem de ser Presidente de Junta pela inspiração de muitas pessoas, que com a sua forma de estar, com a generosidade de coração, o levaram a querer marcar a diferença – Ricardo Silva falou em exclusivo com a Emagazine.
Vasco Ribeiro começou, desde cedo, a trabalhar na restauração e hotelaria, aos fins de semana quando tinha 16 anos. Foi a partir daí que começou a perceber que a sua formação superior haveria de passar pela hotelaria e turismo. De momento está a concluir o seu segundo doutoramento, em Turismo, em Sevilha e, para além de professor, é autor e especialista em Etiqueta.
Tivemos ainda tempo de conhecer o trabalho da startup Inflight IT e de conhecer a YME, a junior empresa mais simpática do ecossistema académico.
Até já!
Disponível gratuitamente AQUI!
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Remote Working – o guia
Remote Working. Nunca tanto se falou sobre ele.
Para muitas pessoas o remote working era visto como uma tendência, no entanto e face ao período excepcional que se vive no país, é atualmente visto como uma forma de salvar vidas, tendo-se tornado mesmo um padrão alternativo de trabalho.
Este é um guia simples mas eficaz, que te vai dar a conhecer algumas ferramentas que te podem ajudar a trabalhar melhor remotamente.
Para que possas manter sempre as tarefas em dia e a motivação em alta!
Download gratuito AQUI
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Não perder tempo significa para mim uma inexplicável necessidade de concretizar os objetivos que me proponho, os tais objetivos que fazem sentido para que haja harmonia. É algo que surge naturalmente; não são ideias que procuro, são soluções que encontro. (*“Eu não procuro. Eu encontro.” Pablo Picasso)
Entrevista a Ana Berkeley Cotter, arquitecta, designer e CEO da Llayer
Eco-fashion, transformáveis e cheias de estilo, as malas Llayer tem dado que falar! Fomos conhecer Ana Berkeley Cotter, designer e criadora da marca.
Foi bem no centro de Guimarães que Ana Berkeley Cotter nos mostrou o showroom onde apresenta a sua mais recente marca, a Llayer.
Nascida em 2018 com o apoio técnico da Escola de Moda do Porto e em consultoria com os programas IdeaLab e Laboratório de Empresas da TecMinho, a Llayer foi apresentada ao mercado em e desde essa altura tem dado cartas!
Para além de ser uma handmade de malas de senhora em pele natural é totalmente nacional e apresenta um design inovador, que se propõe a reduzir o desperdício de recursos sem comprometer a diversidade. Para tal foi criada uma mala base à qual se vão adaptando capas exteriores, que alteram por completo o aspeto do produto. As layers (ou camadas) podem facilmente ser substituídas e prometem dar mais liberdade a quem as usa.
Ana considera que as malas foram pensadas para pessoas com múltiplas atividades ao longo do dia: “as malas Llayer otimizam o tempo ao oferecer soluções de personalização versáteis, ideais também para quem viaja”
“Acompanhar ou criar tendências, esta possibilidade de alterar a própria mala torna-as intemporais e rompe barreiras na moda envolvendo todos na lógica de criação do produto”
Ana nasceu em Guimarães onde viveu até ir para a Universidade. Estudou em cidades tão diversas como Évora, Milão e Barcelona, trabalhou em Lausanne, na Suíça e quando voltou para Portugal publicou o livro “Casa em Pardelhas. O Desenho de Fernando Távora na Arquitetura Popular”.
Já em Portugal, estudou ainda na Escola de Joalharia Contemporânea Engenho & Arte e fez o curso de Avaliadora Oficial na Imprensa Nacional Casa da Moeda – INCM – no Porto. Foi em Guimarães que fez a sua primeira exposição de joalharia, no Museu Alberto Sampaio e abri gabinete onde concilia várias atividades nomeadamente de arquitectura, avaliação de arte, joalharia e design.
A empreendedora admite ter diversos interesses e curiosidade sobre coisas que já existem masconfessa que nada a move como uma ideia!
“Algo que se possa criar, construir e potenciar. Gosto sobretudo de organização, coordenação, estratégia, resolução de problemas, brainstorming… e, por este motivo, tenho vindo ao longo dos anos a desenvolver know-how técnico em diversas áreas, grande adaptabilidade proactiva e empatia com quem trabalho. É importante compreender diversos pontos de vista para ter resultados que mais pessoas possam apreciar”
Influências Ana confessa que, talvez pelo facto da sua mãe ser bióloga fez com que estivesse, desde muito cedo, sensibilizada para a beleza, importância e cuidados a ter com a Natureza. O seu pai, apreciador e colecionador de antiguidades, incutiu-lhe o espírito de valorização da Arte e potencialização através da recuperação e restauro: “neste sentido, a minha personalidade desenvolveu-se sempre numa lógica de respeito e paixão pela Natureza e pela Arte. Em arquitetura, por exemplo, interessei-me imediatamente pela história, recuperação e reabilitação de edifícios e a relação destes com a Natureza”.
“Atualmente, com a Llayer, fortaleci a minha consciência ambiental de sustentabilidade ao criar algo que reduz o desperdício na indústria da Moda, impulsiona a economia circular e ainda assim consegue ter expressão artística no campo do design de produto”.
O início A empreendedora admite que nos últimos 5 anos aprendeu diversas artes e processos de transformação em diversas indústrias:
“percebi que toda a aprendizagem e desenvolvimento de produto requer muito tempo, equipamento e investimento, além de ser muito difícil chegar ao mesmo nível de pessoas já com anos de experiência.
Estas constatações levaram Ana a desenvolver mecanismos que facilitam a criação sem ter que começar sempre tudo do zero: “a Llayer nasceu da vontade de proporcionar a todos a experiência de criar um produto sem exigir o know how (…)”.
“Alterações em peças de moda podem atualmente ser feitas, mas são bastante custosas, demoradas e as pessoas não têm interesse porque se sentem incapazes de o fazer sozinhas tendo normalmente que recorrer a trabalho especializado. A Llayer quer dar-lhes o poder de elas mesmas alterarem as peças. Isto vem aumentar a longevidade dos produtos no sentido em que vão acompanhar as nossas necessidades práticas e estéticas e, simultaneamente, reduzir o desperdício de recursos”
A empreendedora afirma que a Llayer segue a lógica “less is more” (Mies van der Rohe) através de um minimalismo versátil.
“Procurou-se uma forma mais justa de não condenar à partida a nossa necessidade de variedade. O exercício passou por repensar uma solução que não reprima a nossa necessidade de variedade, algo que nos permita ser livres e experimentar coisas novas com a consciência mais tranquila”. O futuro Relativamente aos objetivos a curto prazo, a empreendedora confessa que assentam na divulgação da marca através dos valores qualidade, sustentabilidade e de uma maior liberdade criativa no mundo da moda: “a Llayer promete soluções para que as pessoas possam ter cada vez mais liberdade de expressão e esse é o conceito intrínseco à marca. O objetivo é que a criação saia um pouco do espectro em que se encontra (mais limitada aos estilistas) e permita que toda a gente possa ser criador. O nosso lema é we design, you create, o que significa que nós damos as ferramentas para que as pessoas façam parte do processo de construção e seja protagonistas no processo criativo”.
Ana Cotter refere ainda que ao longo do trajeto vão estabelecendo parcerias com aqueles que se aproximam da sua forma de pensar. Para além disso, a empreendedora confessa que a Llayer evoluirá naturalmente num sentido além-fronteiras “uma vez que as redes sociais “ajudam a encurtar distâncias e permitem um reconhecimento global”.#
Empreendedorismo
“Não tenha pressa, mas não perca tempo” é uma frase de Saramago que me diz muito – não ter pressa para mim significa evitar erros, apesar de que algumas batalhas são perdidas.
Perguntaram-me um dia o que era a essência de ser arquiteta. Nunca tinha pensado muito sobre o assunto porque não há um momento em que nos tornamos arquitectos, simplesmente somos. Eu disse que era sobretudo a capacidade de previsão. Prever o que pode dar errado, o que pode trazer problemas/conflitos, como um espaço se pode transformar,… ver o que não está lá. Mais do que ninguém somos aqueles que vêm com a mente.
Desenhamos com a nossa sensibilidade e atenção ao detalhe, independentemente do estilo arquitectónico, para que alguém sinta harmonia sem desconfiar porquê.
Se tudo parecer bem sem que nada lute pela nossa atenção é porque faz sentido. As coisas que fazem sentido demoram o seu tempo, não fossem a Natureza e o Tempo os melhores arquitectos.
Não perder tempo significa para mim uma inexplicável necessidade de concretizar os objetivos que me proponho, os tais objetivos que fazem sentido para que haja harmonia. É algo que surge naturalmente; não são ideias que procuro, são soluções que encontro. (*“Eu não procuro. Eu encontro.” Pablo Picasso)
A parte difícil de não perder tempo, para mim, é que sempre que vejo algo que me parece que poderia ser feito de uma forma mais harmoniosa tenho que ter muita disciplina para não ceder ao impulso de o fazer. Por não ser uma pessoa que se consegue desprender de algo facilmente, e nenhum empreendedor o é se não desistia e já não seria empreendedor, tenho que travar muitas soluções. Não há tempo para perder com algo dificilmente se consegue terminar.
Não tenho ainda uma resposta síntese sobre o que é ser empreendedor mas seguramente que todos os empreendedores sentem, profundamente, esta frase.
RUI PINHEIRO | EDITOR IN CHIEF DA EMAGAZINE & GESTOR DO BLOG O EMPREENDEDOR BRACARENSE
Não perder tempo significa para mim uma inexplicável necessidade de concretizar os objetivos que me proponho, os tais objetivos que fazem sentido para que haja harmonia. É algo que surge naturalmente; não são ideias que procuro, são soluções que encontro. (*“Eu não procuro. Eu encontro.” Pablo Picasso) publicado primeiro em https://oempreendedorbracarense.wordpress.com
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Devo ter uma loja online?
Ter ou não ter uma loja online é uma questão que se coloca para o seu negócio? Quer esteja a começar e não saiba por onde, quer já tenha algo estabelecido e queira expandir ou reformular, se tem um produto para vender, uma loja E-commerce pode ser a resposta para si.
Ter ou não ter uma loja online é uma questão que se coloca para o seu negócio? Quer esteja a começar e não saiba por onde, quer já tenha algo estabelecido e queira expandir ou reformular, se tem um produto para vender, uma loja E-commerce pode ser a resposta para si.
Comecemos pelos números: segundo o European Ecommerce Report de 2019, relatório anual da Ecommerce Europe, só em Portugal, a taxa de penetração de internet em 2018 era de 75%, com 49% dos utilizadores a comprar online e com previsão de crescimento até ao final de 2019. Se olharmos para a Europa, o mesmo relatório revela uma taxa de penetração de 81%, com percentagens de compradores online a localizarem-se entre 22% e valores tão altos como 88%.
Não lhe será difícil, certamente, imaginar este cenário. Veja bem: quando pensa em comprar um produto, por onde começa? A minha aposta é que pega no seu telemóvel e faz uma pesquisa na Internet, mais especificamente, no nosso amigo Google. Seja para ver ideias do que ou onde pode comprar, seja para comparar preços, é muito provável que algumas das mais de 3,5 mil milhões de pesquisas diárias no Google sejam suas. Não quer dizer que vá comprar imediatamente, mas se gostar mesmo de um produto que viu, até é provável que o faça. Assim fazem os seus clientes atuais e potenciais.
Isto significa que hoje, mais do que nunca, é imperativo estar online. Se está a arrancar com o seu negócio, pode até começar por aí; se não é o seu caso, mesmo que tenha uma loja tradicional, pode oferecer mais vantagens aos seus clientes ao combinar as duas vertentes e, assim, satisfazer também um público mais extenso: o que não tem acesso à sua localização.
Claro que o seu modelo de negócio pode ter especificidades que não se adequam a um modelo E-commerce, por exemplo, pelo tipo de produto ou pelo tipo de cliente. Mas, se quer ser encontrado, é na internet que deve estar.
Com este artigo, não estou aqui para lhe dizer se deve ou não ter uma loja online – nem posso, porque cada negócio é um negócio e não tenho nada a ver com o seu. Mas vou dar-lhe algumas razões que tornam vantajoso ter uma loja online – não é só por estar na moda (pronto, só um bocadinho…); se se aplicarem ao seu negócio, é melhor começar a pensar nisso!
A dimensão do público Uma das principais vantagens de ter um negócio a vender online é a quantidade alargada de potenciais compradores. Ao ter uma loja E-commerce, as suas vendas não ficam dependentes dos clientes que lhe entram pela porta, dos clientes de determinada localização; ao estar online, os seus produtos chegam muito facilmente a qualquer parte do pais, a qualquer parte do mundo, não importa a que distância, basta a plataforma estar preparada para tal.
Temos de concordar que o público é, sem dúvida alguma, mais abrangente e, com certeza, vai precisar de estrutura para lá chegar, pelo que fica o conselho: vá construindo a sua posição passo a passo – Roma não se fez num dia! Sim, pode argumentar que, passo a passo, também pode chegar a várias cidades e países através de lojas físicas. É verdade e mais do que legítimo (a não ser que não cumpra as diversas legislações), mas… e os custos?
O acesso aos produtos Ter uma loja online significa que os seus clientes têm acesso permanente aos seus produtos, onde quer que se encontrem. Além de dar sempre acesso a mais e novos clientes, pode tornar a vida mais confortável a quem já é fã da sua marca. Quão frustrante seria sair da sua cidade ou do seu país e não ter mais acesso aos produtos daquela marca/loja de que tanto gostava?
Este acesso permanente aos seus produtos também implica que os seus clientes não se verão impedidos de os adquirir por não terem paciência e/ou tempo para estarem numa fila enorme para pagamento ou por não quererem sair do conforto da sua casa para enfrentarem o frio ou a chuva. Por outro lado, até podem estar a apanhar banhos de sol nas suas férias enquanto fazem compras na sua loja online. Não há desculpas.
O carácter de permanência Uma loja física dificilmente se pode manter aberta 24 horas por dia, 7 dias por semana, mas uma loja online pode. Hoje em dia todos temos vidas muito ocupadas e não conseguimos fazer tudo o que queremos em tempo útil. O facto de ter os seus produtos disponíveis online significa que não há horário de abertura ou fecho e, portanto, os seus clientes podem comprá-los em qualquer “buraquinho” do seu ocupado dia – intervalos do trabalho, enquanto o jantar fica pronto, no fim do dia antes de dormir… qualquer altura. Problemas de falta de fusos horários não são fatores impeditivos à venda online.
Fica, no entanto, um alerta: o facto de ter a loja aberta 24 horas não significa que tenha de ter alguém a dar apoio com essa permanência (e ninguém espera isso), mas se um cliente lhe enviar uma dúvida por chat ou e-mail, certifique-se de que essa dúvida é atendida com a maior brevidade possível. O cliente continua a ter de sentir segurança na sua compra.
Os custos O custo de ter uma loja online não é tão alto como se poderia esperar. É certo que há sempre os custos mínimos de a construir, de domínio e de alojamento. Se tiver, numa fase inicial, menos recursos, há plataformas que ajudam, com poucos custos, a criar lojas E-commerce, mas tenha sempre em atenção a usabilidade e a velocidade do produto final.
Numa loja física, não se livra de gastos com rendas altas (se quiser estar numa zona com acessos), com segurança, com os serviços de água e de eletricidade e com todos os funcionários necessários para manter a loja arrumada e limpa e dar apoio aos clientes, muitas vezes por turnos para a manter aberta o máximo de tempo possível.
Claro que, mesmo a vender online, precisa de um local para armazenar os seus produtos com qualidade, mas este não precisa de ser numa zona da cidade com visibilidade, o que acarreta encargos muito inferiores: com a devida licença, até pode transformar a sua garagem no seu armazém. E precisa de funcionários para dar apoio ao cliente, para a embalagem e expedição de encomendas e, ocasionalmente, para tirar fotografias aos produtos. Mas não se esqueça que, neste caso, o cliente faz maior parte do trabalho sozinho e que o seu espaço físico não precisa de estar sempre a ser mudado esteticamente para agradar ao cliente.
Obviamente, quanto mais lojas físicas forem necessárias, mais se vai notar este impacto: ao invés de multiplicar custos, online, num só local (dado que a plataforma esteja adaptada), chega a vários locais ao mesmo tempo, por vezes, sem ter sequer de aumentar o staff.
O marketing digital No respeitante ao marketing, a forma mais económica de chegar a um maior número de pessoas em menos tempo e com uma segmentação muito mais fina é a vertente digital. Quando tem uma loja online, tem uma “página de destino”, ou seja, uma página em o potencial cliente pode, no momento em que vê aquilo que procurava, concretizar o seu objetivo, neste caso, a compra do produto. Isto significa que poderá utilizar ferramentas de marketing digital a seu favor. A otimização para motores de busca e o marketing nos motores de busca para que a sua marca ou os seus produtos apareçam no topo dos resultados quando as pessoas estão à sua procura; poderá usar as segmentações avançadas do marketing nas redes sociais para ganhar novos visitantes com interesse ou fazer visitantes interessados retornarem; quando fizer uma publicação sobre um produto novo, os seus seguidores poderão, de imediato, ir à sua página, ver todas as informações e, se assim o entenderem, fazer a sua compra.informações e, se assim o entenderem, fazer a sua compra.
Claro que, tendo uma loja física, pode sempre fazer uso das redes sociais para criar uma maior conexão entre si e os seus clientes e até atrair novos através de anúncios, mas não tem a “página de destino” e, assim, entre o cliente ver o produto e chegar a ele vai uma grande distância – no mínimo, a distância que vai da sua casa até à loja.
Loja online: sim ou não? Se o seu negócio for compatível, ter um E-commerce acarreta todo um conjunto de vantagens, desde a quantidade de potenciais clientes ao consequente aumento das suas vendas, a um custo bastante inferior. Se pretende expandir o seu negócio, esta é uma forma mais económica de “testar as águas” e aferir a receção do seu produto noutros mercados; se ainda está a iniciar o seu negócio e quer vender os seus produtos ao mínimo custo possível, aqui está uma forma de baixa manutenção para começar.
Se achar que esta é a resposta para o seu negócio, escolha a forma que escolher para o fazer, não o faça de ânimo leve. Há todo um conjunto de fatores essenciais necessários para maximizar o sucesso da sua plataforma online. Mas isso é assunto para outros artigos.#
HELENA SOUSA Co-fundadora na Chibious
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As sapatilhas do oceano
Artista, Criativa, EcoDesigner, fomoS falar com Adriana Mano, fundadora da zouri shoes.
“A história da Zouri é daquelas que nasce dos sonhos e que custa a realizar” – é assim que Adriana Mano começou a entrevista – “há 3 anos e meio surge esta ideia louca de usarmos o plástico da praia na produção de calçado. Da ideia à prática foram uns anos mas com a ajuda de várias mentes e espíritos sonhadores conseguimos chegar a uma solução.
A empreendedora não esquece a ajuda dos parceiros, nomeadamente “na produção da sola, e de um designer incrível que é o Hugo Melo”. Adriana referiu ainda: “a Joana Monteiro que nos atura todos os dias, na sua gestão detalhada e rigorosa, a Maria Salgado faz as fotos que nos deixam rendidos e tanto nos levam para a frente e o Nuno Abreu o homem da imprensa e da gestão da comunicação”. A este leque juntou ainda aquele que considera ser “um elemento de excelência: a Joana Faria Alves, a nossa designer gráfica que criou do logótipo a todas as expressões gráficas da marca. E para não faltar ninguém estou eu, a sonhadora que um dia pensou nesta ideia e com muita energia tenta orientar o leme do barco. É esta equipa que faz da Zouri um projecto pequenino mas com muita vontade de crescer”.
Inspiração Perguntamos a Adriana quais são as suas referências e a empreendedora destacou áreas no ativismo como a Catarina Furtado e o Leonardo di Caprio e algumas referências de projeto como o CLEAN UP THE OCEAN: “seriam imensos a enumerar mas talvez se tivéssemos que indicar um talvez o Mandela que conseguiu sonhar sempre e que nos deixou um legado de igualdade e justiça.
Zouri Quisemos saber como tudo começou e a empreendedora confessou: “a ideia estava clara queríamos reutilizar o lixo plástico do Oceano tínhamos conseguido encontrar uma forma de o incluir no calçado, mas faltava perceber como recolher e transportar (….). Queríamos também envolver a comunidade para gerar mais consciência foi então que pensamos na Câmara Municipal de Esposende”. A equipa desafiou a Esposende Ambiente a fazer uma recolha selectiva dos resíduos que aceitou prontamente: “começamos assim o nosso protocolo onde nos apoiam na angariação do lixo marinho e nós visitamos as escolas a fazer ações de sensibilização, desde então tem sido um belo percurso conjunto”.
No ano passado a Zouri começou a trabalhar também com a FOCA e a BRIGADA DO MAR, duas ONGs ambientais que estão com o mesmo objetivo de proteção do ambiente.
Este projeto recolheu já mais do que uma tonelada de plástico das praias portuguesas. No entanto, Adriana considera que “os números valem o que valem”. Sendo apenas “um sinal que estamos a conseguir avançar mas devemos muito a todos os parceiros e apoiantes do projeto”.
Futuro Quisemos saber mais acerca dos planos para o futuro e a empreendedora confessou – “sonhos temos muitos! Gostávamos de conseguir trabalhar com todos os municípios da costa portuguesa e visitar todas as escolas do pré-escolar e primeiro ciclo estimulando os para a reutilização e para a ideia de que:
“o lixo não é lixo, o lixo é um potencial de matéria-prima e que a criatividade é o principal ingrediente”
RUI PINHEIRO | EDITOR IN CHIEF DA EMAGAZINE & GESTOR DO BLOG O EMPREENDEDOR BRACARENSE
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Um projeto sustentável e solidário que pretende fazer a diferencia nas condições de vida das crianças no continente Africano A partir da reciclagem de desperdícios de sabonetes das cadeias hoteleiras: eis o projeto ‘Bolhinhas de Sabão’
Pedro Sousa Basto, impulsionador de vários projetos de índole social, inspirou-se no movimento Global Soup para levar a cabo o mais recente projeto solidário em portugal. Unindo forças e estratégias com Raquel Marinho, mediadora cultural e dinamizadora de atividades infantojuvenis, juntos criaram o projeto “Bolhinhas de Sabão”. O “Bolhinhas de Sabão” é um projeto sustentável e solidário que pretende fazer a diferencia nas condições de vida das crianças no continente Africano. Como? A partir da reciclagem de desperdícios de sabonetes das cadeias hoteleiras.
Este projeto cria novos sabonetes que, ao serem enviados para zonas carenciadas de África, permite uma higiene completa, muitas vezes inexistente, combatendo assim inúmeras doenças infecto-contagiosas. É um projeto moroso que engloba diversas fases de atuação: primeiro a recolha de desperdícios de sabonetes diretamente dos hotéis; em seguida, a reciclagem desses desperdícios (coletar, separar, esterilizar e moldar); segue-se o embalamento dos novos produtos e, por fim, a sua distribuição pelas comunidades carenciadas do continente africano.
Influências A equipa confessa que não pode destacar uma pessoal em particular, que os tenha lançado para este caminho: “acima de qualquer referência, penso que a necessidade e a responsabilidade de ajudarmos o próximo, está inerente em cada um de nós. Vem do berço, como se costuma dizer. Essa doação pode ser algo tão simples como uma simples palavra, uma partilha de página. Os nossos workshops de reciclagem e embalamento são prova da gratificação que nos traz a estarmos a doar o nosso tempo a uma causa. E quem não tem a ambição de mudar mundo?”
Cada vez mais voluntários se juntam ao projeto! De acordo com os responsáveis, o projeto está em franca expansão, graças ao grande envolvimento de uma rede, cada vez maior, tanto de voluntários como de parceiros.
“A entrega da primeira remessa de sabonetes reciclados na Guiné Bissau, teve um enorme impacto na comunidade de destino. Pois, o que para quem preparou os sabonetes foi apenas um investimento alternativo de tempo, para quem os recebeu foi uma dádiva repleta de significado. E é isso que nos faz querer continuar a crescer e chegar a outros destinos carenciados”
A equipa confessa que inicialmente o foco seria a Guiné Bissau, mas hoje já entraram em países como Moçambique, Senegal, Quénia e Angola.
Facilmente as pessoas se apercebem desse impacto e querem fazer parte, querem sentir-se responsáveis pelo impacto que o seu simples gesto pode causar na vida dessas crianças.
“Se pensarmos que grande parte das doenças infetocontagiosas se devem à falta de higiene – estamos a falar de crianças que apenas passam as mãos por água – o uso de um sabonete pode alterar este cenário. Lavar as mãos com um sabonete permite uma higiene eficaz, combatendo inúmeras doenças como por exemplo a diarreia, viroses ou infeções respiratórias.”
Mas como alertar a população para o uso de sabonetes na lavagem das mãos se este não existe? Os empreendedores sublinham que essa sensibilização, é um dos motivos pelo qual o projeto “Bolhinhas de sabão” pode ser um contributo crucial no processo de proteção da população, nomeadamente das crianças.
Os voluntários do projeto Pedro e Raquel afirmam que o projeto está aberto a toda a comunidade: “mensalmente agendamos e promovemos workshops de reciclagem e de embalamento de sabonetes e as pessoas vão-se associando e participando.
“Num primeiro encontro juntaram-se 10, no seguinte 20 e num crescendo somos hoje uma comunidade de algumas centenas de voluntários que vão desde a partilha da página do projeto até à entrega dos sabonetes reciclados nos países destino. Uma vez que os hotéis começam a aderir em massa na entrega dos seus resíduos, e na tentativa de conseguimos o seu escoamento, estamos a levar esta iniciativa a escolas, bibliotecas, juntas de freguesia e até mesmo aos próprios hotéis.
“No fundo, convertemos este projeto numa iniciativa lúdico-pedagógicas que pode ser dinamizada pelas crianças em idade escolar, pelos seniores em lares e instituições, pelos adultos, pelas famílias A partilha destes momentos representa uma excelente ação promotora do tempo de qualidade entre pais e filhos, avós e netos.”
O futuro
A dupla de fazedores ambiciona tornar o projeto 100% sustentável: “causar um impacto mínimo no ambiente e máximo nas pessoas. Estamos a fazer a ponte com outras entidades para atingir esse objetivo com maior eficácia“.#
RUI PINHEIRO | EDITOR IN CHIEF DA EMAGAZINE & GESTOR DO BLOG O EMPREENDEDOR BRACARENSE
Um projeto sustentável e solidário que pretende fazer a diferencia nas condições de vida das crianças no continente Africano A partir da reciclagem de desperdícios de sabonetes das cadeias hoteleiras: eis o projeto ‘Bolhinhas de Sabão’ publicado primeiro em https://oempreendedorbracarense.wordpress.com
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