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No dia 20 de novembro, assinala-se o dia internacional da memória transgénera. Este dia foi comemorado pela primeira vez a 20 de novembro de 1998, por iniciativa da ativista Gwendolyn Ann Smith, que quis homenagear a vida de Rita Hester, assassinada em Massachusetts no mesmo ano.
É dedicado à memória de todos aqueles que faleceram vítimas de violência do preconceito, em especial, da transfobia. Além de prestar homenagem aos falecidos transsexuais e transgéneros, este dia serve como uma chamada de atenção para a violência sofrida pela comunidade trans.
O termo transsexualidade, refere-se à condição do indivíduo cuja identidade de género diverge do sexo biológico, ou seja, é alguém que não se sente adequado ao seu género de nascimento.
A necessidade de conhecer, de forma científica e rigorosa, a dimensão e os contornos da discriminação com base na orientação sexual no nosso país, motivou a Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género a promover a realização de um estudo, intitulado Estudo sobre a discriminação em função da orientação sexual e da identidade de género.
A obra referida constitui o primeiro grande estudo realizado a nível nacional. Foi necessário atingir um conjunto de objetivos para estruturar este estudo, nomeadamente, analisar a mudança ocorrida nos discursos institucionais e científicos sobre questões da orientação sexual e identidade de género e consequente visibilidade e problematização social; definir e delimitar os conceitos de homossexualidade, transsexualidade e outros que estejam articulados teoricamente com a orientação sexual e identidade de género.
Em Portugal, deste que entrou em vigor a lei que permite às pessoas transsexuais mudarem de sexo e de nome no registo civil, cerca de 1227 pessoas já o fizeram.
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Disponível para empréstimo domiciliário
Estudo sobre a discriminação em função da orientação sexual e da identidade de género. Lisboa: Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género, 2010.
EMP 316 NOG/est
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A partir do dia 17 de novembro, ficará patente na Biblioteca Pública e Arquivo Regional de Ponta Delgada, a Exposição “O que sentes tu?”.
Coloca-se à disposição do público em geral o tributo de todas as “viagens” feitas ao espaço mágico de “O Ar Lá em Cima”, disponível nesta Biblioteca Pública e Arquivo Regional há mais de 10 anos. O poder da criatividade dos “pequenos viajantes”, associado aos sentimentos presentes no livro de Michal Snunit serão partilhados sob forma de exposição até 7 de janeiro de 2022. O Livro dos Sentimentos será o espaço para o registo das impressões que a exposição suscitar.
Estarão patentes pequenas obras de arte, trabalhadas a partir da oficina inspirada no livro O Pássaro da Alma, um best-seller, vencedor do primeiro Prémio Internacional da Fundação Espaço Crianças em Genebra, que explica de forma poética e única, o que é a alma. A simplicidade da mensagem, aliada à estética das imagens do livro inspiraram Maria Simões e Teresa Gentil, para a conceção da oficina de promoção do livro e da leitura, “O Ar Lá em Cima”, cuja participação, desde longa data e popularidade resultou na elaboração de trabalhos de significativo relevo, patentes na exposição.
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Para assinalar o Dia Internacional dos Direitos das Crianças, a Biblioteca Pública e Arquivo Regional de Ponta Delgada, em parceria com o grupo de contadoras “Histórias Requinhas”, promove a Noite na Biblioteca sob o tema “Histórias no Mundo: uma viagem pelo Mundo das crianças”, no dia 20 de novembro, das 20h30 às 23h00.Tendo como cenário a magia de uma noite na biblioteca, as crianças irão percorrer os vários espaços onde o grupo Histórias Requinhas os aguardam para uma viagem pelo Mundo através das histórias.
Para participar nesta viagem aconselha-se que venham vestidos a preceito – de pijama. Será também uma outra forma de conhecer esta Biblioteca Pública e Arquivo Regional sob a penumbra da noite, ouvindo histórias dos quatro cantos do mundo.
Oferece-se um momento especial, na sala de projeção coletiva, para os pais que pretendam aguardar no mesmo espaço pelo fim da viagem dos filhos. Esta aventura destina-se a crianças entre os 5 e os 10 anos, e a participação é limitada a 20 inscritos. Os interessados devem inscrever-se até 18 de novembro, através do endereço [email protected] .
No ato da inscrição, os pais devem referir se autorizam ou não a captação de imagens dos seus filhos.
Devido ao contexto atual - CORONAVÍRUS (COVID-19) – apresentam-se as condições de participação na sessão:
- Verificação da temperatura corporal da criança antes de sair de casa. Em caso de febre (38°C) ou indisposição deve ficar em casa.
- Uso obrigatório de máscara (a partir dos 10 anos)
- Desinfeção das mãos
- Distanciamento de segurança
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“1821: o Vintismo e os Açores” é uma Mostra Documental totalmente virtual que procura assinalar os 200 anos da Revolução de 1821 nos Açores, responsável por trazer às ilhas os ventos liberais já soprados em território continental desde 1820.
Esta Mostra Documental é uma realização conjunta entre a Biblioteca Pública e Arquivo Regional de Ponta Delgada e a Biblioteca Pública e Arquivo Regional João José da Graça, na Horta, que, conjugando pesquisas e documentos referentes às ilhas de São Miguel e Faial, trazem à luz do dia esta exposição em forma de cronologia. Ao longo do ano de 1821, percorremos o processo liberal à medida que vai atingindo as diversas ilhas açorianas, realçando os documentos, os intervenientes e os conteúdos. Pretende-se, assim, não deixar passar em branco a efeméride, de crucial importância para a história contemporânea do arquipélago, mas, igualmente, produzir um instrumento de divulgação e referência para estudantes e curiosos da nossa História. Dia após dia e mês após mês, ilha a ilha, a adesão ao movimento liberal toma de assalto as ilhas açorianas, impulsionado pela vontade de libertação do regime da Capitania Geral, com sede na ilha Terceira, e pelas vontades político-económicas de potentados insulares, onde se inclui uma ascendente, rica e influente burguesia.
O resultado do movimento de 1821 nos Açores, longe dos olhares historiográficos nacionais, teve, no entanto, um peso inigualável e deixaria frutos para novas lutas na década de 30. Não obstante, dois anos depois, em 1823, os ventos liberais seriam refreados pelo ressurgir de um absolutismo caduco que não apagaria, no entanto, a História.
Mostra virtual:https://bparpd.azores.gov.pt/acervo/vintismo/
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Com o objetivo de melhorar o nosso atendimento, disponibilizamos aos nossos utilizadores este inquérito de satisfação. Os dados deste inquérito são todos confidenciais e tratados seguindo a nossa politica de privacidade disponível no site: https://bparpd.azores.gov.pt/politica-privacidade/ Preenche o inquérito em: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfiKBp6JxKhBh9u4pG82qQJC88n3XiVojFVP343c6xQL-fXMQ/viewform?usp=sf_link
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Histórias em cada canto: uma visita virtual à Biblioteca Pública e Arquivo Regional de Ponta Delgada.
A iniciativa destina-se às crianças do mundo inteiro, mas também a todas as pessoas que gostam de histórias e queiram conhecer o funcionamento e alguns espaços menos conhecidos desta biblioteca.
Ao longo de 12 sessões, cada uma delas publicada no final de cada mês, irá conhecer novos espaços e uma nova história.Venha descobrir os “cantos” e as histórias da BPARPD.
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A Biblioteca Pública e Arquivo Regional de Ponta Delgada está no Teatro Micaelense – colaboração com o PDL JAZZ.
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O envenenamento do Dr. Augusto da Silva Baptista,condenação e fuga de D. Maria da Luz Botelho“Meu caro amigoO drama de que tu poderias ter sido um dos personagens, que vem uma vez à scena, teve o final, como já deves saber, o seu desenlace tragico: a mulher do Dr. Baptista envenenou-o.”
Assim se referia Aristides da Mota, em carta dirigida ao médico, Bruno Tavares Carreiro, sobre o crime cometido por D. Maria da Luz Botelho, tema que agitou a sociedade de Ponta Delgada, no início da década de 1880, e que orientou a seleção do conjunto de documentos à guarda do Arquivo Regional de Ponta Delgada para a rubrica deste mês.
Saiba mais em: bparpd.azores.gov.pt/livros_mes/
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A Biblioteca Pública e Arquivo Regional de Ponta Delgada promoverá anualmente uma mesa-redonda sobre uma personalidade com destaque na cultura açoriana, cuja documentação esteja à guarda deste serviço público.Assinalando-se os 50 anos do falecimento de Armando Côrtes-Rodrigues, torna-se imperativo iniciar este ciclo de mesas-redondas com a apresentação pública de estudos sobre este poeta e intelectual açoriano.Esta primeira mesa-redonda, sob o título Armando Côrtes-Rodrigues e o reflexo da sua açorianidade, terá lugar no dia 6 de novembro, no auditório da BPARPD, às 18h30. A preleção inicial será de Eduíno de Jesus, poeta, ensaísta e crítico literário de mérito reconhecido nos planos nacional e internacional. A incorporação do espólio de Armando Côrtes-Rodrigues na Biblioteca Pública e Arquivo Regional de Ponta Delgada, sob o ponto de vista arquivístico e biblioteconómico será o mote para a apresentação de dois trabalhos de Catarina Pereira e de Patrícia Duarte. Seguir-se-á uma comunicação de Pedro Paulo Câmara, cujos estudos inspiraram esta iniciativa. A encerrar, contaremos com uma comunicação de Anabela Almeida, a reconhecida investigadora de Armando Côrtes-Rodrigues a quem, pelas obras já conhecidas, devemos o ressurgimento do interesse por este grande vulto da cultura açoriana.Dirigido ao público em geral, em especial para todos os interessados na história e cultura açorianas. A entrada é livre, sujeita ao limite de lugares com o devido distanciamento de segurança.Nota biográficaArmando Côrtes-Rodrigues nasceu a 28 de fevereiro de 1891, em Vila Franca do Campo, e faleceu a 14 de outubro de 1971, em Ponta Delgada, Açores. Figura incomparável da literatura açoriana do século XX, Côrtes-Rodrigues foi um escritor, poeta, cronista, dramaturgo e etnógrafo açoriano.Licenciou-se em Filologia Romântica pela Faculdade de Letras de Lisboa (1915). Nessa altura, integrou a primeira geração do modernismo, tendo colaborado, ao lado de Fernando Pessoa, nos dois primeiros números da revista Orpheu, sob o pseudónimo de Violante de Cysneiros.Regressa aos Açores em 1917, dedicando-se ao ensino e ao estudo da etnografia, fazendo recolhas de diversas formas de literatura oral e popular açoriana. O resultado dessas recolhas encontra-se reunido no Cancioneiro Geral dos Açores (1982) e no Adagiário Popular Açoriano (1982).Em 1953, com o livro Horto Fechado e Outros Poemas, ganhou o Prémio Antero de Quental.
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CONVITE
Palestra do Prof. Doutor António Ventura “Maçonaria e Liberalismo (1820-1823)" a realizar em formato online, no próximo dia 28 de outubro, às 18:30h (hora dos Açores), no âmbito do ciclo de conferências “1821: O VINTISMO NOS AÇORES” organizado conjuntamente pela Biblioteca Pública e Arquivo Regional de Ponta Delgada e pela Biblioteca Pública e Arquivo Regional João José da Graça, disponível na seguinte página:
https://www.facebook.com/BPARPDL
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CONVITE
Palestra do Prof. Doutor José Damião Rodrigues - “A primeira experiência liberal nos Açores: o caso da Horta (1821-1823), a realizar em formato online, hoje, 22 de outubro às 18h30 (hora dos Açores), no âmbito do ciclo de conferências “1821: O VINTISMO NOS AÇORES” organizado, conjuntamente, pela Biblioteca Pública e Arquivo Regional de Ponta Delgada e pela Biblioteca Pública e Arquivo Regional João José da Graça, e disponível através do seguinte link:
https://www.facebook.com/BPARJJG/posts/2683427365298050
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Assinalando os 200 anos da Revolução de 1821 nos Açores, que trouxe às ilhas os ventos liberais já soprados em território continental desde 1820, a Biblioteca Pública e Arquivo Regional de Ponta Delgada e a Biblioteca Pública e Arquivo Regional João José da Graça, na Horta, promovem um ciclo de três conferências que abordarão o vintismo nos Açores, de um modo geral, e nas ilhas de São Miguel e Faial, em particular.
As conferências estão a cargo dos Professores Doutores José Damião Rodrigues (Universidade de Lisboa), com o título «A primeira experiência liberal nos Açores: o caso da Horta (1821-1823)»; Avelino Freitas de Meneses (Universidade dos Açores), com o título «Os Açores no triunfo do Liberalismo em Portugal», e António Ventura (Universidade de Lisboa), com o título «Maçonaria e Liberalismo (1820-1823)».As conferências estão distribuídas, respetivamente, pelos dias 22, 25 e 28 de outubro, pelas 18.30h (hora Açores), e serão transmitidas online, através dos canais e redes sociais dos dois Arquivos Regionais, havendo a possibilidade de se colocarem questões aos conferencistas.
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Em janeiro de 1987, a editora Europa-América entrou em contato com Carlos Drummond de Andrade para lhe propor a publicação de toda a sua obra poética em Portugal. Entusiasmado, o poeta respondeu prontamente, assinalando que se sentia muito honrado. Segundo a estimativa do próprio, a sua poesia, distribuída por dezoito livros, deveria ser editada em oito volumes, que Drumond de Andrade não chegaria a ver, pois nesse mesmo ano morria, para grande tristeza do editor Arnaldo Saraiva.
O mais influente poeta brasileiro do século XX, Carlos Drummond de Andrade nasceu na pequena cidade de Itabira, descrita por ele em versos inesquecíveis. Foi autor de contos, crónicas e poesia. Era um homem tímido e extremamente inteligente, afirmando-se no contexto cultural brasileiro como uma das pessoas mais influentes da sua geração. Mas a fama de nada lhe valeu perante o desgosto que a morte prematura do seu grande, imenso amor, a filha Julieta, lhe trouxe. Drumond de Andrade sucumbiu à tristeza e deixou-nos num dia de sol radioso, de agosto, no Rio de Janeiro.
Os três volumes disponíveis na nossa Biblioteca dão-nos a conhecer a magistralidade poética daquele que o editor Arnaldo Saraiva considerou “o primeiro grande poeta brasileiro moderno, o primeiro grande poeta brasileiro clássico e o primeiro poeta brasileiro verdadeiramente universal”. De Carlos Drumond de Andrade, o poeta que dizia ter um anjo torto, fica o tímido sorriso e a extraordinária capacidade de descrever os sentimentos de todos nós.
Antes de ler qualquer um dos três volumes da Obra Poética de Carlos Drummond de Andrade, repita baixinho: “Tenho apenas duas mãos e o sentimento do mundo”.
Os livros "Obra poética" - Volumes 1, 2 e 3 – Carlos Drummond de Andrade estão disponíveis para empréstimo na nossa Biblioteca.
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A Biblioteca Pública e Arquivo Regional de Ponta Delgada, em contínua parceria com o grupo de contadoras “Histórias Requinhas”, prossegue a concretização do seu Plano de Atividades com a realização das sessões de conto Histórias Requinhas ao sábado.
As sessões de conto serão realizadas nos dias 9 de outubro, 6 de novembro e 4 de dezembro, pelas 16h00, no Auditório da biblioteca, no rés-do-chão. Esta iniciativa pretende incentivar e promover o gosto pelos livros e pela leitura, proporcionando às famílias momentos de diversão e de aprendizagem.
Devido às condições impostas pelo distanciamento de segurança, os participantes terão de, antecipadamente, inscrever-se através do email [email protected] para cada uma das sessões, as quais são limitadas à frequência de 73 inscritos, incluindo pais e filhos.
O email de inscrição deve conter os seguintes dados:
- Identificação da(s) criança(s) participante(s);
- Número de elementos participantes na sessão;
- Identificação e contactos – email e telemóvel – do adulto responsável pela inscrição e acompanhante da(s) criança(s) na sessão;
Neste contexto em que vivemos, e seguindo as orientações emanadas pelo Governo dos Açores sobre a realização de eventos, apresentamos as condições de participação nas sessões do conto, no auditório da BPARPD:
CORONAVÍRUS (COVID-19)
- Uso obrigatório de máscara no interior da biblioteca
- Uso de solução à base de álcool, obrigatória à entrada da biblioteca
- Proibido o aglomerado de pessoas no Hall da Entrada
- Ocupação dos lugares previamente marcados e desencontrados
- A entrada no Auditório deve ser realizada por família (respeitando o distanciamento de segurança), por ordem de fila e preenchendo a sequência dos lugares livres
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Benjamin Ferin (Lisboa, Lapa, 18 de julho de 1823 – Ponta Delgada, São Pedro, 17 de novembro de 1894), que manteve cidadania belga, apesar de nascido em Lisboa, era filho de Jean Baptiste Joseph Ferin, belga, e de Marie Catherine Masson, francesa, mas casados em Lisboa (1). Veio para São Miguel, onde fundou, em Ponta Delgada, um estabelecimento de livraria, papelaria, quinquilharias e outros objetos, provavelmente na década de 1850, uma vez que o seu estabelecimento aparece registado no Tribunal Comercial de Ponta Delgada, em 1859. (2)
Na seleção de documentos para a rubrica deste mês, destacamos uma fatura da loja de Benjamin Ferin, identificada pelo timbre, que nos permite perceber que tipo de produtos nela se podiam encontrar. Trata-se de uma das faturas que se conservam no arquivo da Sociedade Promotora da Agricultura Micaelense, respeitante à assinatura do “Jornal de agricultura prática”, para o ano de 1882.
No fundo documental do comerciante belga existem panfletos de publicidade de obras literárias que se podiam adquirir no seu estabelecimento, como é o caso da Viagem à roda da Parvónia, da autoria de Gil Vaz (aliás, pseudónimo de Guilherme de Azevedo e Guerra Junqueiro). (3) O panfleto, que também agora aqui incluímos, está anotado, no verso, provavelmente por Benjamin Ferin, com os preços e condições de compra da obra.
Por volta de 1889, começaram a surgir anúncios na imprensa, para liquidação e trespasse da loja, que viria a ser comprada por Francisco José França, em 1895. Para além deste estabelecimento, Benjamin Ferin também explorava uma fábrica de telha e tijolo na Calheta, possuía ações na Empresa Insulana de Navegação, na Companhia de Seguros Açoreana e na Sociedade Teatral Micaelense, de que foi tesoureiro entre os anos de 1873 a 1875.Detinha capital numa sociedade particular de cultura de ananás e era sócio de Manuel Chalupa e de George Hayes, num negócio de venda de pozolana, através da qual dividiam os custos de dois barcos de carregação. Fez parte, ainda, da direção da Associação Comercial de Ponta Delgada nos anos de 1864, 1875 e 1884-1888, da qual se tornara membro em 1860.
A somar a toda esta profusa atividade no meio micaelense, foi nomeado vice-cônsul nesta ilha, por Leopoldo II, rei dos Belgas. São provas disso a carta-patente de 17 de fevereiro de 1869, pela qual o Rei D. Luís lhe concede o exequátur (4), e a correspondência oficial das décadas de 1860 e 1870, conservadas no arquivo pessoal do seu bisneto, Cristiano Ferin, que também se encontra à guarda do Arquivo Regional de Ponta Delgada, por doação dos herdeiros. Esse exequátur faz igualmente parte da panóplia de documentos selecionados para este mês.
O Arquivo de Benjamin Ferin foi adquirido pela Biblioteca Pública e Arquivo Regional de Ponta Delgada, em 1999, num leilão promovido por O Manuscrito Histórico - Livreiros, Antiquários, LDA. Este fundo documental testemunha, parcialmente, a trajetória e a atividade do seu proprietário, contendo essencialmente correspondência comercial e documentos de faturação, não obstante incluir alguma correspondência familiar. Não corresponderá, certamente, à totalidade do acervo documental produzido pelo comerciante belga, mas apenas a uma parte que os seus possuidores entenderam pôr à venda naquele leiloeiro.
(1) – A esta família Ferin, intimamente ligada à impressão e encadernação, pertencia, também, uma irmã, Maria Teresa Ferin (1808-1882), fundadora, com seu 2.º marido, Pierre Langlet, da Livraria Langlet, em Lisboa, em 1840, a qual sucedeu à Librairie Belge-Française, deste último.Um outro dos vários irmãos, Augusto Ferin (1825-1890), passou, em 1852, a ser o responsável por essa livraria que se tornou na que, ainda hoje, é a Livraria Ferin (cf. https://restosdecoleccao.blogspot.com/.../livraria-ferin... [consultado em linha em 2021.09.24]).
(2) – Além disso, casara, a 18 de outubro de 1854, em São Pedro da mesma cidade, com D. Maria do Carmo Arnaud de Melo (1830-1908), tendo sido desobrigado nas três quaresmas anteriores, na Matriz de São Sebastião. Portanto, já aqui residia na quaresma de 1852, o que é, aliás, comprovado pela certidão de um batismo em que foi ele o padrinho, documento igualmente associado à rubrica deste mês.
(3) – Cf. https://www.infopedia.pt/$viagem-a-roda-da-parvonia [consultado em linha em 2021.09.27].(4) – Exequátur é um documento que contém a “autorização concedida pelo governo de um país a um funcionário estrangeiro, normalmente um cônsul ou diplomata, para exercer as suas funções nesse país” (In https://www.infopedia.pt/dici.../lingua-portuguesa/exequatur [consultado em linha em 2021.08.04]).
(4) – Exequátur é um documento que contém a “autorização concedida pelo governo de um país a um funcionário estrangeiro, normalmente um cônsul ou diplomata, para exercer as suas funções nesse país” (In https://www.infopedia.pt/dicionarios/lingua-portuguesa/exequatur [consultado em linha em 2021.08.04]).
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