tomorrow, and tomorrow, and tomorrow, creeps in this petty pace from day to day, to the last syllable of recorded time; and all our yesterdays have lighted fools the way to dusty death. out, out, brief candle! life's but a walking shadow, a poor player, that struts and frets his hour upon the stage, and then is heard no more. it is a tale told by an idiot, full of sound and fury, signifying nothing.
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Os olhos foram rolados com tanta força que o bruxo tinha certeza de que um dia ficaria cego apenas com as expressões que Florian arrancava dele. °☆ — You have to learn how yo solve this kind of problem that you keep getting yourself into. — Não era como se Grant realmente planejasse deixar o mestiço sozinho por aí, ainda mais conhecendo o imã de problemas que o músico era e depois de tantos anos sendo acompanhado em suas viagens já era difícil imaginar um cenário onde o mais novo não estaria a seu lado. Ainda sim era importante para ele que Florian entendesse que algum dia ele puxaria briga com alguém que Grant não poderia livrá-lo. °☆ — You weren’t doing shit for me rigth now so calm your horses down. — Uma sobrancelha foi levantada, o nome da esposa ainda após todos esses anos lhe causava uma dor indescritível na boca do estomago, mas Grant tinha aprendido a ignorar isso. °☆ — Well, if… When we bring her back…You can do whatever you want, can even tell her that I punched you, because untill there I’ll have done it. Belive me. — O braço foi passado pelo ombro do outro em um gesto igualmente ameaçador e amigável, o olhar do bruxo secular estava fixo nos outros bruxos analisando cada um deles enquanto andava em direção a porta praticamente arrastando Florian para que esse acompanhasse seus passos largos. °☆ — What do you say about going to Scotland, dear friend? We might have found another part of her one of the last ones.
——— But I try to solve them! I try talking, but they never want to listen to me, they just want to straight punch me. Savages. — Qualquer um que não o conhecesse tão bem entenderia tais palavras como sarcasmo, mas Grant sabia muito bem que Florian estava sendo totalmente sincero. A maldição que fora jogada no francês não lhe tornara apenas imortal, e sim um imortal que tinha chances maiores de se envolver em problemas ou brigas do que qualquer outra criatura. Por isso, Florian estava quase sempre sendo ameaçado ou até agredido por alguém que simplesmente não gostara de seu rosto, ou olhar, ou até o jeito que andava. ——— Believe me, I was. This time, I was. Artorias left earlier to follow this beeeautiful lady we saw today. — A animação no tom de voz do francês era quase palpável, visto que fizera da jornada de Grant sua própria, de forma que quanto mais perto estavam de trazer a esposa do amigo de volta, mais animado ele se sentia. E também, a curiosidade de conhecer a mulher que o moveu a procurá-la com tanta veemência era enorme. Não eram todos os homens que o faziam. No fim, Grant não era um homem comum, e àquela altura, já sabia bem disso. Sua expressão se tornou confusa ao ouvir sobre o possível soco, claramente incrédulo. ——— Oh c’mon, you wouldn’t punch me, would you? — Arqueou as sobrancelhas no fim da frase, completando a pergunta com um ar de desconfiança. Automaticamente encolheu os ombros ao sentir o braço alheio, assumindo uma pose um tanto submissa, tentando acompanhar os passos largos do mais alto. ——— Okay, okay, listen. Listen. Before we leave to Scotland, I must tell you this. Remember when I said about a beautiful lady? That Artorias left to follow? So, I learned that she works for a very weird man, an old dude who lives alone with many, many maids. — Enquanto falava, Florian gesticulava excessivamente, mais um sinal de sua animação com a descoberta. ——— The thing is, she told me that he has a treasure, that he bought from a church years ago, and he doesn’t let anyone come near it. This same maid told me she saw it once, and it was a head of a lady. A blonde lady, very beautiful. And she also said that he’s obsessed with it. Like, stares at it for hours. Do you think it might be her? — Ao terminar, olhou para o mais velho com expectativa, como alguém que esperava por um elogio.
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A cabeça foi balançada levemente, com certo alívio, diante das palavras do caçador, algumas piadas mais que sujas sobre a pequena caçada do outro ao lobisomem vieram em sua mente, entretanto a bruxa se refreou de fazer qualquer uma delas. A piscadela, entretanto, foi respondida com um sorriso que Talassa reservava para ocasiões como aquela. O pequeno gesto de bondade vindo de Calanthe era realmente surpreendente para a bruxa, mas ela não iria reclamar de ganhar uma bebida de graça, não ela, não uma bebida. Os dedos foram batidos calmamente contra a própria cintura enquanto encarava de cima a baixo o homem que lhe tirara do sério. °☆ — You can give him the drink, only because I’m mercyful.— A palavra brincou em sua língua rolando para fora dela como se fosse um doce e bem letrado aviso de que na verdade só estava fazendo aquilo para sua própria diversão e que não adiantaria o outro achar que se safaria outra vez com algo como uma ofensa a outra bruxa. °☆ — And yet you have managed to kill thousands of them before… — O dedo indicador circulou a boca do copo enquanto ria baixo com a imagem que lhe viera na mente, para alguém que tinha vivido tanto tempo quanto Talassa não era difícil imaginar milhares de diferentes cenários que lhe eram apresentados, mas ali estava um verdadeiro desafio para sua imaginação. °☆ — A farmer? Well, I can actually see you taking care of horses and animals, feeding them and growing corn perhaps…But… — Os olhos roxos encararam Calanthe por um segundo, um sorriso calmo pintando os lábios enquanto deixava sua imaginação continuar tecendo uma imagem mais do que de seu agrado. °☆ — You would get bored, especially all alone, even if you say you prefer to be a lonely wolf… Of course there are a lot of girls around the world who would die for the job of helping you with your duties and your loneliness. I think that I’m starting to be too entertained by my own imagination of how would that be, if you do become a farmer maybe I’ll show up to buy some animals, for fair prices tho, we both know that you can be quite of a mercenary.
———Lucky. — A sombra de um sorriso surgiu nos lábios de Calanthe, divertindo-se com a felicidade expressada pelo homem que estivera provocando Talassa momentos atrás. Ambientes como aquele haviam se tornado seus favoritos, depois de claro, sua casa, bem longe da civilização que tanto lhe importunava. A maioria das pessoas que ali frequentavam somente queriam encher a cara ou brigar, e criaturas tão simples sempre haviam chamado a atenção do loiro. ——— Thousands...That’s a lot more than the truth. But if it makes me look badass, then I’ll let you say it. — O tom de voz extremamente calmo escondia seu teor brincalhão, que facilmente poderia ser confundido com sarcasmo. Lobisomens não eram rotina na vida de Calanthe, assim como vampiros. Prometera a si há anos que somente pegaria trabalhos envolvendo tais criaturas após estudá-los minusciosamente. Quem eram, o que faziam, com o que se envolviam. Os anos de assassino sem rumo e motivado apenas por dinheiro do aluno da escola do cervo haviam acabado pouco após adquirir certas cicatrizes, por achar que seria capaz de vencer certas criaturas. ——— I already take care of my horse. Off to a great start, perhaps. — A escolha do cavalo como seu meio de locomoção era claramente um sinal do quanto Calanthe rejeitava a atual civilização, conquanto, com tal trabalho, no qual a maioria das vítimas estão em locais inacessíveis a carro, a escolha mais viável era sempre o equino. E no fim, ainda tinha uma das melhores companhias possível. Uma risada curta escapou pelos lábios do loiro, que fez questão de tomar um longo gole da cerveja em seguida. ——— I’d love to be able to feel bored, Talassa. — Calanthe sempre deixou que espalhassem pelos vários cantos do mundo que um witcher era incapaz de sentir qualquer coisa, porém esta era uma enorme mentira. Ele e seus companheiros eram mais do que capazes de sentir; apenas não permitem que seus sentimentos interfiram em qualquer que seja o trabalho. Os boatos sobre serem seres insensíveis e cruéis evitavam o surgimento de pseudo estagiários de witchers. ——— Oh, you’re right, there are. Many guys, many girls. But sadly, they cannot stand my job. They often become too squeamish about everything. — Apesar de não ser o tipo romântico de pessoa, Calanthe tivera sim várias companhias no passar dos anos, e como havia dito, a maioria delas fugia assim que descobria o que ele fazia após o por-do-sol. Apoiou um dos cotovelos no balcão, apoiando em seguida o queixo na palma da mão. Fez uma expressão falsamente pensativa, os olhos dourados encarando o rosto alheio. ——— Why should I sell them for a fair price for you? Convince me. —
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Um sorriso ladino permanecia nos lábios da fada enquanto media a sereia sem cautela alguma, não era exatamente o que esperava de uma sereia em forma humana, mas seu pai sempre lhe dissera que a única culpada por frustrações era a própria Fidelia por achar que alguém devia alguma fidelidade a seus sonhos infantis e sua imaginação mais fértil que o recomendado. °☆ — Até mesmo entre elas, já ouvi muita conversa fiada entre bruxas sobre outros covens e então quando finalmente estes aparecem em suas vidas elas acabam por descobrir que não são nada como as histórias foram contadas, mas não deixam de contá-las. Criaturas engraçadas, sabe? As bruxas. Elas são criaturas de costumes, hábitos e ainda sim se dizem filhas da mãe natureza que sempre esta em constante mudança. — Os ombros foram dados como se não tivesse certeza do que estava falando, mesmo que tivesse, ela tinha plena consciência de seus preconceitos e dos conceitos que haviam formulado passando algum tempo com as feiticeiras e feiticeiros, talvez tivesse escolhido um péssimo coven ou só realmente estivesse totalmente certa sobre a natureza mesquinha das bruxas. O cenho foi franzido com curiosidade. °☆ — Sinto muito por isso, não lembrar-se de onde vêm ou para onde vai deve ser uma verdadeira irritação para você. — A cabeça foi levemente inclinada para o lado enquanto observava as expressões alheias a procura de algo que não sabia bem o que era. Mania de fada. Disse a si mesma mentalmente. °☆ — Desculpe, deve me achar curiosa demais e até mesmo inconveniente, mas preciso perguntar…Alguém já tentou achar alguma coisa que lhe ajude a lembrar-se?
———That’s too bad. Isso faz com que sejam semelhantes aos humanos, infelizmente. Falam muito sobre eles por aqui. É triste o quanto eles temem o diferente, e acabam por odiar ou querer matar. — Não que houvessem muitas memórias de interação com quaisquer seres na caixinha de memórias de Hiraeth, mas ela sabia, no fundo, que a maioria das vezes que se encontrara com um humano, passara muito, mas muito perto da morte. O que levava a outra memória, de alguém muito mais velho, lhe avisando dos perigos que residiam além da superfície das águas escuras de seu lar. Suspirou fundo, juntando as mãos, os olhos rosa presos nos dedos finos. ——— It is. Honestamente sinto que sou um grande incômodo aqui, então meu único desejo é só conseguir lembrar o mínimo para que eu possa voltar to God knows where. — Claramente havia um tom de frustração na voz de Hiraeth. Não sabia por quanto tempo seria capaz de conviver com olhares tortos e sussurros, e se acabasse fugindo dali, não seria uma grande surpresa para ninguém. ——— Alguns tentaram me levar onde me encontraram, para ver se havia alguma pista ou objeto que pudesse me ajudar. Já tentaram também entrar na minha mente, mas trust me, deu totalmente errado. — Sentiu um calafrio subir pelas costas com a lembrança de ter sua mente invadida, o que resultara em um apagão de algumas horas e uma péssima dor de cabeça. ——— So...They don’t know what to do. And me neither. —
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Grant estava em uma missão, mas isso não era novidade, fazia séculos que tudo que conhecia eram objetivos atrás de objetivos e quando um era alcançado outro maior era colocado em seu caminho para que continuasse sempre se movendo, para continuar a acreditar. A única diferença é que aquela missão não era questão de vida ou morte, sequer estava ligada a seu maior objetivo em vida, aquela missão era apenas a simples tarefa de achar seu maldito companheiro de séculos de viagem e levá-lo de volta para casa antes que o outro se metesse em alguma encrenca que levasse Grant a ter que reconhecer seu corpo em uma vala comum. É claro que depois de alguns bares o Lancaster finalmente achou o mais novo adentrando o lugar mixuruca a tempo de ver toda a confusão se desenrolar e por mais que estivesse ponderando deixar Florian apanhar um pouco ele não poderia deixar o bruxo que ameaçava o mais novo se safar com o horrendo crime do preconceito contra mestiços. °☆ — Leave the child alone. — Seu tom de voz soou imponente e alto, estava claro em toda sua postura que não pediria duas vezes e que não aceitaria um não como resposta, de imediato o outro bruxo virou-se pronto para lidar com Grant parando ao perceber que não ganharia uma luta física e muito menos uma em magia. °☆ — Agora, se desculpe com o garoto e saia. Eu não vou pedir tão gentilmente da segunda vez. — O olhar do Lancaster continuou a acompanhar o outro homem enquanto esse se afastava, claramente estava gravando as feições alheias para lidar com ele mais tarde. Finalmente Florian foi mirado. °☆ — Sua mãe te deixou cair quando você era um bebê? Ou sua cantoria de merda esta afetando seu cérebro a cada século que passa?
Apesar de todas as tentativas de escapar do outro bruxo, parecia ficar mais e mais encurralado, chegando ao ponto de ter o punho do mais alto próximo de seu rosto, como ameaça. Incapaz de causar mal propositalmente a qualquer um, Florian somente fechava os olhos e desviava o rosto, esperando pela dor aguda que viria após o soco. Conquanto, a voz conhecida de Grant fez com que tivesse um sobressalto, abrindo os olhos para logo procurar a figura do bruxo. O suspiro de alívio quase lhe tirou as forças, mas manteve-se de pé, os olhos presos na figura do amigo. ——— Oh thank lords, there’s my way out. — Imediatamente se afastou do bruxo que lhe ameaçava ao ver este lhe dar as costas, em passos rápidos, indo “se esconder” atrás de Grant enquanto este resolvia seu problema. Se controlou ao máximo para não dizer nada, visto que sabia bem que seria deixado para apanhar ali caso o fizesse. O olhar alheio caiu sobre si como um peso, fazendo com que encolhesse os ombros e desse um passo para trás. O sorriso amarelo também não ajudava a esconder sua vergonha. ——— None of those, in fact- Wait, “cantoria de merda”? Olha, eu venho aqui, me arrisco, descubro coisas que podem te ajudar e você vem me ofender. Que gratidão, hein Grant Lancaster? Eu tô só anotando isso pra quando conhecer a Vivienne, contar tudo pra ela. Now, let’s leave, for the love of my guitar. —
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Um longo suspiro foi dado pela bruxa enquanto calmamente sorria ao passo que tentava controlar a própria expressão de quem estava prestes a dizer algo desagradável para quem não merecia, uma reação que agora parecia comum a ela, talvez estivesse se tornando uma bruxa ranzinza como Grant ou Vulgora. °☆ — Como pode ver, minhas palavras atraem os piores clientes… — O tom era quase um sussurro e o vinho em sua taça foi tomado em um gole só, finalmente o dono da voz tão conhecida foi encarado pela bruxa e seu sorriso se tornou em uma expressão curiosa, beirando a preocupação, as palavras trocadas entre o witcher e o atendente sendo ouvidas atentamente. °☆ — Are you okay? — A pergunta saiu dos seus lábios mais rápido do que podia pensar em impedir, mas Talassa não fez menção de desviar o olhar ou retirar suas palavras. °☆ — Well, if a beast is dead we should celebrate, right? Drinks on me for everyone. — As palavras da bruxa foram seguidas por agitação no bar e as conversas altas começaram a encher o bar, mas logo o dedo foi apontado para o homem a seu lado com quem se desentendera mais cedo. °☆ — Except for this guy he can pay for his on drinks. — Os cabelos negros foram jogados por cima do ombro e com passos calmos se aproximou do velho conhecido sentando no banco a seu lado fazendo um gesto para que o homem atrás do bar lhe trouxesse o mesmo que Calanthe bebia. °☆ — You look like a mess, getting too old for this job?
Calanthe pacientemente respondia as perguntas feitas pelo outro atendente, dando alguns detalhes sobre o encontro com o lobisomem algumas horas mais cedo, quando fora pego de surpresa pela pergunta sobre si. Piscou algumas vezes, ponderando se devia responder, ou deixar para lá. Encarou Talassa, escolhendo verbalizar. ——— I am. He wasn’t faster than me. — Ofereceu uma piscadela para a morena, dando um gole em sua cerveja. A oferta de bebidas sendo pagas por Talassa lhe fez levantar a caneca, iniciando um brinde com aqueles que estavam mais próximos de si. ——— The second round is on me. After all, I slew the poor little scared wolf. — Encolheu os ombros em sinal de desconforto com todo o barulho que tomou conta do bar após os anúncios feitos, a expressão de quem realmente havia se arrependido de ter escolhido tais palavras. O olhar estava no homem responsável pelo pequeno conflito com Talassa, e quando este lhe olhou de volta, o desdém já podia ser palpável na expressão dedicada ao outro. ——— You can ask her if she wants your drink included in my round, buddy. Gotta respect the ladies. — Deu de ombros, como se realmente se importasse com aquele ser. Mesmo com a aproximação de Talassa, manteve os olhos no copo a sua frente, apenas parando para olhá-la quando esta falara consigo. ——— Werewolves, Talassa. Strong, fast, smelly...Not the easy kind of prey. But I am, indeed, getting too old for this bullshit. Maybe I’ll become a farmer. What do you think? —
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Uma risada baixa foi dada pela Bloodworth ao perceber a palidez e os olhos alheios, era bem comum bruxas terem olhos diferente, mas não como aqueles e a pele alva da mulher que lhe destinava o questionamento com toda certeza era diferenciada da palidez comum das bruxas. °☆ — Não, mas algumas pessoas desinformadas passaram essa mentira adiante e muitos acreditam nelas. — As asas douradas foram levantadas e abaixadas como se estivessem se exercitando e então recolhidas enquanto a fascinação continuava presente no olhar de Fidelia. °☆ — Você é uma sereia. — Não era uma pergunta e sim uma afirmação um pouco débil, mas de boa intenção, ela tinha tido poucas interações com sereias, apenas algumas que haviam se desgarrado de suas famílias ou então que haviam se juntado a caçada selvagem passando pela coorte unseelie com tanta força quanto qualquer outro caçador e ela tinha sido fascinada por histórias de sereias. °☆ — Como exatamente uma sereia acaba entre bruxas de um clã como esse?
A recepção claramente mais amigável que as demais fez com que a tensão nos ombros de Hiraeth se fosse, mudando visivelmente sua postura. Não possuia uma postura ofensiva, apesar de tentar ao máximo nas últimas semanas ter. Piscou algumas vezes antes de adentrar mais na conversa, claramente se tornando interessada. ——— Então fazem isso com todas as espécies? Pois eu ouvi algumas coisas sobre a minha que não são de forma alguma condizentes. — E apesar de tentar se explicar várias e várias vezes, algumas pessoas não pareciam ser convencidas pelas palavras da morena. Os olhos rosa acompanharam o movimento das asas alheias com curiosidade e com mesma fascinação que lhe era dedicada, visto que nunca havia encontrado uma fada. Apenas concordou com a cabeça diante da afirmação, dando alguns passos para se aproximar da fada. A pergunta, no entanto, lhe pegou de surpresa. Ela não sabia como havia parado ali, com aqueles que viviam na terra, muito menos do porquê de não conseguir de forma alguma voltar a sua forma original ou lembrar onde ficava sua casa. ——— Eu...Uh...Uma das bruxas me encontrou numa praia, não muito longe daqui. É a única memória que eu tenho. Acordar na areia. O que aconteceu antes disso é um grande borrão na minha memória. — Por mais que se esforçasse a lembrar, apenas acabava com uma severa dor de cabeça.
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Bares jamais foram o local favorito de Florian, mas havia uma história com eles, sendo os locais onde costumava ganhar seu dinheiro entretendo as pessoas da maneira que queriam. Jamais permanecia neles por muito tempo, e quando permanecia, o desgosto era claro em sua expressão. Sua atenção estava em um copo vazio a sua frente, o qual deslizava a ponta do dedo indicador na borda, repetindo o círculo over and over. Fora pego de surpresa por uma maçã literalmente vinda do nada, acertando seu ombro. A dor aguda lhe fez levantar do banco onde estava sentado, o olhar procurando por aquele que lhe havia acertado. ——— Cai fora daqui, seu mestiço! — A expressão incrédula aumentou aos poucos, ainda a procurar quem dirigia a palavra a si no lugar cheio. ——— Olha aqui, seu babaca, deixa minha linhagem fora disso! Minha mãe era uma bruxa incrível e nã- — A fala fora cortada no meio ao ver quem havia lhe dirigido a palavra: Um homem bem mais velho, e que provavelmente daria dois de si em altura e força. E que se aproximava a passos largos de si. ——— Babaca lindo do meu coração, que pode falar mal de mim a vontade e...Oh god, you smell so bad. — Dando passos para trás, viu-se encurralado pelo homem, em uma pilastra de madeira próxima.
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Fidelia tinha plena noção de que uma fada entre bruxas era algo incomum, na verdade as bruxas e as fadas não se davam bem há anos e era exatamente por isso que estar entre as inimigas de seu povo era um esconderijo perfeito para a Bloodworth, suas asas douradas estavam abertas em suas costas, apenas para deixá-las pegar um pouco de sol, não pretendia mostrá-la por aí, mas um barulho atrás de si deixou claro que não estava sozinha, o corpo foi virado com delicadeza. °☆ — Você parece desapontada, estava esperando pó brilhante e asas cintilantes?
A permanência de Hiraeth entre as bruxas estava lhe deixando aos poucos bastante incomodada. As histórias de seus pais sobre como as demais criaturas sobrenaturais odiavam as sereias, em maioria, eram totalmente reais, e ela estava sentindo isso na pele da pior forma. Os questionamentos sobre sua índole eram os piores, e infelizmente, os mais frequentes. Por isso, na maior parte do tempo, ela escolhia ficar sozinha, sem socializar com as demais para evitar o aumento de sua tristeza. Não devia permanecer exposta ao sol por muito tempo, mas sempre fazia questão de permanecer nos raios deste por alguns minutos de seu dia, tentando ao máximo reverter a pele pálida causada pela moradia nas partes mais fundas do mar. Receosa, resolveu se aproximar da única pessoa que encontrara tomando sol, parando ao ter algumas palavras digiridas a si. Franziu o cenho, claramente confusa. ——— Uh...Isso é comum na sua espécie? Porque eu nunca ouvi nada sobre isso... — A sereia se sentia extremamente irrelevante ao perceber que não conhecia nada sobre os humanos, nem as bruxas, nem fadas, nem nenhuma outra espécie, extremamente irritada pela criação protetora que tivera.
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Talassa permanecia em pé no mesmo lugar, seus olhos acompanhando lentamente a segunda figura no recinto enquanto colocava em perspectiva a proposta que lhe era feita, suas costas estavam encostadas no balcão do bar e sua mente parecia longe, um único pensamento passando por ela ‘era de se esperar mais exclusividade num bar supostamente só para bruxas’. °☆ — Desculpe, mas eu não sei a impressão que te fez achar que eu me importava, mas com toda certeza não era pra você. — As palavras duras foram direcionadas a um brutamontes sentado a sua esquerda e logo os olhos roxos se voltaram a pessoa sentada a sua direita. °☆ — Desculpe que tenha que ter visto isso, algumas vezes esse bar consegue ser extremamente mal frequentado.
A vida de Calanthe girava em torno dos serviços de extermínio de monstros não desejados, no local indesejado, e isso não era surpresa para ninguém que o conhecia. Sempre era questionado se acabava por ficar entediado com tal rotina, e ele nunca sabia responder. Em parte porque jamais conhecera rotina diferente, parte por não entender o sentimento do tédio. Apesar de quase sempre ocupado, o bruxo fazia questão de passar por alguns bares quando estava livre, ou após terminar algum serviço, em comemoração singular. E após um que exigira tanto de si, era óbvio que pararia em algum lugar para se presentear com alguns drinques. Ao adentrar o estabelecimento, retirou o capuz do casaco, e como de costume, recebeu alguns olhares receptivos, e outros nem tanto. Fez seu caminho até o banco na ponta do balcão, o qual sempre sentava, um pouco afastado dos demais. Beneficiado pela audição aumentada pela prova das ervas, pode ouvir as duras palavras de Talassa para com outro cliente, o que resultara em um pequeno sorriso de lado, sem mostrar os dentes, em seus lábios. Incapaz de se restringir, virou o rosto para o destinatário das palavras ——— You chose the wrong woman to mess with, pal.— Sua atenção fora tomada por outro atendente, um que considerava seu amigo, dirigindo a palavra a si. ——— What happened to you, witcher? — O rapaz apontou para o próprio nariz, sinalizando para que Calanthe se atentasse ao próprio rosto. Provavelmente havia sangue seco traçando o caminho até seu lábio superior, causado pelo animal que enfrentara horas atrás. ——— Werewolf. Tough one. Got me pretty good. — Utilizando a manga da blusa, tentou limpar o sangue, usando um toque um pouco mais forte na pele.
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lie still, and close your eyes girl...
...so lovely, it feels so right.
Os dedos delicados terminaram de dar o laço em uma fita de seda vermelha que envolvia o último vaso de flores que arrumara, próximo ao fim da tarde. O sol não estava alto no céu, apesar disso, a eficiência da britânica em arrumar seus tão amados vasos estava melhorando em passos largos. Vivivenne sentia-se extremamente valorizada ao ver quantas pessoas lhe procuraram por seu trabalho nos últimos dias. Com o recente casamento, aproveitava sempre os momentos nos quais estava sozinha em casa para apressar tudo que lhe era pedido, para que pudesse dar total atenção ao marido quando este estivesse em casa.
Suspirou, as mãos tocando o cabelo escuro, a fim de encontrar quaisquer resquícios de folhas ou dos materiais que estivera utilizando nas últimas horas. As rosas haviam deixado pequenos furos em seus dedos, devido ainda a sua inexperiência - e falta de atenção - ao manejá-las. Não se importava, o resultado final estava melhor do que esperava, então os pequenos machucados e as dores de estar na mesma posição há horas valiam todo esforço. Os resquícios do trabalho foram reunidos de forma que coubessem nas mãos da morena, e logo após, atirados pela janela próxima. Limpou-as esfregando no vestido, ajeitando debaixo do braço um livro que havia ganhado recentemente. O destino era um cedro mais velho que si, que na época estaria com as folhas completamente laranja, a maioria delas no chão.
Os olhos claros estavam fixos nas páginas, não era tão difícil para Vivienne se concentrar totalmente em uma atividade. O que trouxera de volta à realidade foram algumas pétalas vermelhas, provavelmente retiradas de suas rosas cuidadosamente plantas não tão longe dali, caindo por seu rosto, e parando por cima das páginas do livro. Apesar de sentir-se exasperada em seu âmago, um sorriso fora tomando conta de seus lábios, imaginando ser Grant. — You’re early today. What happened? — A voz que sucedera sua pergunta causara um grande sobressalto na morena, de forma que quase perdesse o equilíbrio do braço que lhe apoiava sobre a grama. —— Sorry to break it to you, lady. —— No momento em que pensara em levantar e confrontar quem invadia seu espaço, um braço forte fora envolvido em sua cintura, lhe tirando do chão com facilidade.
Um grito escapara por seus lábios, percebendo a seriedade da situação. Apesar de lutar veemente contra aquele que lhe levava de sua casa, seus esforços foram completamente em vão ao ser atirada em uma carroça, onde outros três homens igualmente fortes somente esperavam. Viu-se amarrada firmemente e amordaçada em segundos, totalmente incapaz de fugir. Vivienne não era o tipo chorão de mulher, mas àquela altura, o rosto já estava molhado pelas lágrimas e a visão turva por conta dos olhos excessivamente marejados. Os olhares dos quatro homens pareciam ter o peso de vários cavalos em cima de si, e a incerteza de seu destino fazia seu peito doer.
Não faltava muito tempo para escurecer, e ao chegar no destino, o sol já havia se despedido há um bom tempo. Enquanto era carregada como um animal indefeso, Vivienne ouvia o barulho de uma cachoeira, muito próxima. Ainda tentava, insistentemente, se soltar e fugir. Conquanto, as cordas amarradas em si estavam tão apertadas que podia sentir as queimaduras causadas pela abrasão. O homem que lhe carregava mostrou-se irritado consigo ao lhe atirar com força no chão, mas cuidadoso o bastante para lhe deixar na posição desejada.
—— We’re not wasting any time anymore. Duncan, get me the dagger. —— Aquele mesmo homem que lhe carregara primeiro verbalizou, causando um arregalar de olhos em Vivienne. Um terceiro que jamais dissera algo se aproximou, tocando o nó que segurava seus punhos juntos, levantando os braços da morena acima de sua cabeça. O olhar desesperado era intercalado entre todos eles, os pedidos de ‘por favor’ sendo abafados pela mordaça improvisada de pano bem presa entre seus lábios. —— You must be so scared...But fear not, my dearest lamb, your suffering will be over. And you will also help us! Thank you in advance. —— A voz que dirigia a palavra a si era calma, e mesmo com o coração martendo seu peito, pareceu acalmar Vivienne por breves segundos. Até que o brilho da adaga encontrasse seus olhos.
O voltar do desespero pareceu irritar aquele que conversava consigo, que rapidamente escondeu a adaga e abaixou a mordaça, colocando-a no queixo da morena. —— What is your name, dear lamb? —— A voz trêmula e baixa demorou alguns segundos para soar, apenas revelando ‘’Vivienne’’. —— What a beautiful name...My dear Vivienne, we need you. We truly do. With you dying here, today, we’re gonna become great, great knights. Sadly, we need to sacrifice someone as pretty as you... —— O erguer da adaga sobre seu peito fez com que Vivienne soltasse um grito, engasgado por causa do choro incontrolável, e o homem parou, voltando a esconder a adaga. —— Friends...Do you know any romantic song? —— O calado, que lhe segurava, puxou, e logo os demais começaram a cantar junto. —— So can you see, the branches hanging over me? —— O mais próximo de si, com a adaga, interpretava dramaticamente a música. —— Can you see, the love you left inside of me? In my face, can you see? ——
Observou o suspiro alheio, a adaga tornando a ser suspensa por cima de si, enquanto os demais homens cantavam em uma harmonia irritante —— Through the trees, I will find you —— O primeiro golpe lhe acertou poucos centímetros abaixo das costelas, do lado direito —— I will heal the ruins left inside you —— O segundo, exatamente abaixo do processo xifóide —— ‘Cause i’m still here breathing now —— E assim vieram o terceiro, o quarto, o quinto, o sexto golpe. Os gritos da morena pareciam não incomodar os homens, que continuavam cantando, mesmo com todo ar macabro que a cantoria associada aos gritos tinha. Eles pareciam não se importar mais com quem os ouvisse. Aquele que lhe feria somente parou quando Vivienne não tinha mais forças para gritar, e nem ao menos se movia. Exibia um sorriso vitorioso no rosto, atirando a adaga longe de si, limpando o rosto - ou tentando - com as costas da mão. Já não havia alguém segurando seus braços, que ao serem soltos, permaneceram no local onde estiveram sido segurados por toda sessão de tortura.
O sorriso vitorioso do homem sumiu ao perceber que ainda havia uma respiração, extremamente fraca, mas havia, em Vivienne. Por instinto, este pegou uma pedra que estava próxima. Os olhos semicerrados o encaravam, inexpressivos. Fora capaz apenas de fechá-los, se preparando para o impacto que viria. Queria ter tido forças para chamar o marido pela última vez, mesmo que ele não estivesse ali, dizer que o amava, ou simplesmente ofender aquele que lhe ferira gravemente, mas como sempre ouvira de seus pais, tudo havia acabado rápido demais. No prazo de um suspiro. Não havia mais dor, não havia mais risadas ou músicas jocosas. O silêncio que sucedeu fora tão confortante, que as últimas lágrimas rolaram pelo rosto inchado de choro da Nimue mais nova, encerrando todo aquele sofrimento. Assim como a vida, a cor do cabelo de Vivienne, que costumava ser castanho escuro, esvaiu como o sangue que circundava seu corpo, tornando-se o mais claro possível.
O erro daqueles que lhe trouxeram tanto sofrimento fora não se atentar aos detalhes do “ritual” que lhes fora passado, de que não era qualquer mulher a saciar o desejo daquele que tanto queriam agradar.
The next time Vivienne opened her eyes, they would no longer be blue. But red. red to match her rage. her desire of vengeance.
They birthed evil into the human world.
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witchxsmoon:
“I’m so sorry, Kris.” Nadine entrou calmamente no recinto, não que estivesse com medo de seu marido, não mesmo, mas quando ele estava nervoso dessa forma, era difícil acalmá-lo e num ambiente com cigarro, seria uma péssima ideia trazer Bernard consigo. “I know it can be silly, but… Is there something I could do to help you relax? Maybe a tea? Tell some news about our baby? He’s already trying to crawl…” A loira sorriu, devagar se sentando na beira da poltrona.
Ouvir a voz da esposa fizera com que saísse do transe de irritação no qual estava, não demorando para levantar o olhar para olhá-la. Retirou o cigarro dos lábios, intercalando o olhar entre ele e a loira. Moveu a mão calmamente, apertando a ponta acesa no cinzeiro, apagando o cigarro. Não tinha o costume de fumar na presença de Nadine, muito menos na do filho, e não começaria tão cedo. Agradecia a satã pelo fato de um produto humano não ser capaz de deixar qualquer cheiro em si, ou em suas roupas. ♡ ——— Anything coming from you would help. I'm... still trying to process everything. — O tom de voz dedicado a Nadine era totalmente diferente do utilizado pouco tempo atrás, quando falava consigo mesmo. Apesar de estar em uma situação ruim, a pequena notícia sobre o filho lhe fez sorrir, e os olhos verdes voltaram a encarar o rosto alheio. ♡ ——— Are you serious? He’s so young! I’m not ready to see our little man grow up. — Apesar de novo, Kristopher sabia muito bem que criar e educar um ser não era tarefa fácil, e mesmo que tivesse a melhor educação do mundo, poderia se tornar uma péssima pessoa.
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sweetxdvcl:
°☆ — Não estou t-… — Mayland se refreou de continuar a frase, ainda que estivesse falando de forma baixa, preferia não saber com quem ou com o que Kristopher estava falando, mesmo que fosse com ele mesmo a Gaston tinha mais que experiência suficiente para saber que não é um bom sinal - nem mesmo no mundo das bruxas - quando alguém começava a sentir, ver ou ouvir a coisas que não estavam lá e se fosse ser honesta ela não queria ter que ser a pessoa que se preocupava com esse tipo de coisa em outras pessoas, já haviam problemas suficientes dentro de si para sair por aí perguntando aos outros sobre seus hábitos estranhos. °☆ — Something? Right… — Os dedos da loira calmamente repousaram em cima da mesa antes que suas unhas fossem batidas uma a uma em um ritmo constante contra a superfície de madeira por alguns segundos de ponderação. °☆ — I bet she would love to answer to your questions. — O sarcasmo em sua voz tinha uma pintada leve de humor corriqueiro, como se instigasse sua mente a pensar nas consequências. As unhas foram paradas e Mayland suspirou. °☆ — I don’t think my mother would like to know that we are reading about that too so…I guess it’s up to us to find out if it’s true…Like an adventure quest!
♡ ——— Yeah, she would love to dance joy division in my grave too. — Citar a banda favorita da mãe em uma frase tão infeliz somente mostrava o quanto Kristopher a conhecia, apenas perdendo para Selene, a qual devia guardar os maiores e piores segredos da genitora do loiro. Tinha a impressão de ter lido parte destes no livro em mãos, e mesmo que não quisesse imaginar coisas ainda piores, sabia que havia uma chance enorme de existirem. Manteve-se em silêncio enquanto ouvia Mayland, e as últimas palavras acarretaram numa expressão incrédula, junto do cenho franzido. Claramente queria que fosse apenas mais uma das brincadeiras da loira, e que não fossem levar aquilo adiante. ♡ ——— Are you out of your mind, Mayland? If we step outside to find this guy, we’re really fucked. — Pensar nas possibilidades de tal ato fez Kristopher sentir um calafrio, que tornara-se pior ainda ao ouvir a voz do arcano mestre em sua mente. Queria responder de maneira exasperada, visto que fora deixado sem respostas durante todo o dia. ♡ ——— Master said if you never try, you’ll never know. — O semblante de Kristopher demonstrava o quão descontente estava.
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sweetxdvcl:
Eckhart tendia ao tédio muito fácil, especialmente quando ocioso ou longe de sua querida mãe, era fácil até demais para o Devereaux mais novo simplesmente surtar depois de alguns minutos completamente parado, era pelo enfadonho tédio que lhe consumia que estava andando de um lado para o outro nos corredores apenas parando e girando nos calcanhares ao sentir o cheiro do cigarro preenchendo o local, não que não estivesse acostumado, mas também não costume não queria dizer que gostava daquilo ou que não pegaria no pé de quem quer que fosse que estivesse perturbando suas cavidades nasais. °☆ — Oh lord, did you finally found a mirror and realized how fucking ugly you are? — Ainda que soubesse que não deveria incomodar o irmão quando este estava claramente nervoso com algo, era muito mais divertido para Eckhart cutucar uma onça com vara curta que ceder ao tédio como seu carrasco. °☆ — Shit you read all of those books? Such a nerd. Could you not smoke inside the house? I don’t want to get cancer because you decided that you were going to smoke around everyone.
A expressão do Devereaux mais velho mostrou o quão acostumado com as provocações do mais novo, não demonstrando nem o mínimo de surpresa. Assim como não estava surpreso de ter a presença deste em sua sala poucos segundos após acender o cigarro. Apenas franziu o cenho diante das palavras alheias, demorando alguns segundos para respondê-lo. Teria deixado-o sem resposta, se não fosse pelo instinto de cutucar de volta. Eram realmente filhos de Vulgora, afinal. ♡ ——— No, I just remembered that I have you as my brother. It fucking sucks. — O olhar, que permaneceu no mais novo por poucos segundos, fora desviado para qualquer ponto na sala, dando mais atenção ao cigarro. ♡ ——— One of us has to be a nerd, right? — Arqueou as sobrancelhas de maneira provocativa, agora, voltando a olhá-lo. Conteve uma risada, permanecendo apenas um sorriso ladino nos lábios de Kristopher. ♡ ——— Cancer, Eckhart? Seriously? That’s humans bullshit. Get the fuck outta here if you’re so bothered. — Apontou para a porta com o olhar, a expressão de quem realmente esperava que fosse.
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O décimo suspiro exasperado na última hora saíra logo após fechar a porta atrás de si com um dos ombros, visto que seus braços estavam completamente ocupados por quatro livros exageradamente grandes. Atirou os livros em cima da mesa no centro da sala, completamente sem medo do barulho causado. Que atraísse curiosos, não conseguiriam tirar nada de si além de algumas frases rudes, que lhe eram totalmente incomuns. A leitura matinal despertara um péssimo humor no Devereaux mais velho, pois nas páginas de um dos livros que carregara, era repetido várias vezes que sua mãe não deveria ocupar o cargo que ocupava, acompanhado de várias das atrocidades que cometera. Conhecia muito bem a genitora, mas algumas das coisas listadas estavam fora de cogitação para Kristopher. Atirou-se - assim como fizera com os livros - na confortável cadeira, retirando o óculos do rosto e pacientemente colocando-o na mesa. Com os anos de prática, em segundos tinha um cigarro entre os lábios, prática esta apenas executada quando extremamente nervoso com algo. Por fim, mirou os livros, esperando que estes lhe clareassem a mente. ♡ ——— Sweet fucking hell pits, please tell me this isn’t true. —
#——— ♡ kristopher and his interactions#vamos dizer que ele tem uma salinha própria rs#the perks of being the supreme's son
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sweetxdvcl:
°☆ — So…You are telling me that this is some sort of witch conspiracy? — O rosto de Mayland deixavam claro que ela não estava assim tão impressionada com aquilo que havia sido dito na conversação toda, entretanto uma de suas sobrancelhas se encontrava arqueada em curiosidade saudável. °☆ — Why should I belive in some old papper that could’ve been written by some reckless teen with blooslust?
♡ ——— Não me aperta. — Enquanto apoiava uma das mãos sobre o livro, tão extenso quanto um grimório, Kristopher alisou a testa de forma exasperada, em sua expressão era claro o quanto duvidava do que havia lido. Conquanto, a capacidade sobrenatural de discernir o falso do verdadeiro lhe incomodava, quase como alguém lhe cutucando por um longo período. O arcano que tinha como mestre mantinha-se em total silêncio, apesar dos vários e vários pedidos do loiro. ♡ ——— I just know that something tells me this is true. But, I don’t wanna ask miss Vulgora about it. —
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