Black is the new black |||| Cabelos, Emponderamento Negro, Feminismo e outras coisinhas mais
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Os super-heróis e a representatividade negra no cinema
Com a estreia em 2012 de Vingadores, O espetacular homem-aranha e Batman – o cavaleiro das trevas ressurge, a produção e consumo de filmes de super-heróis cresceu gradativamente, com personagens principalmente de homens brancos e fortes, com uma pequena parcela de companheiras heroínas mulheres e uma parcela bem menor de heróis negros.
Apesar desta parcela de filmes com protagonistas mulheres e negros ser muito menor do que protagonistas brancos, ela têm aumentado durante os últimos anos, e no mundo nerd não é diferente. A mulher maravilha, super girl, luke cage e o mais recente, Pantera negra, que terá sua estreia em fevereiro de 2018, compõem e fortalecem a importância da representatividade e diversidade no meio audiovisual.
O trailer de Pantera negra está tendo uma grande repercussão por seu elenco composto por atores e atrizes negras, incorporando personagens que representam minorias dos quadrinhos é algo importante para a evolução do mundo e do cinema, trazendo ao público um sentimento de pertencimento a negros e mulheres.
O filme em menos de 24 horas após o lançamento de seu primeiro trailer marcou o número de 89 milhões de visualizações e entrou em trends no twitter, com cerca de 350 mil menções sobre o filme.
Veja aqui o trailer de Pantera Negra, estrelando Chadwick Boseman.
Texto por Maria Clara Furtado.
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Youtuber fala sobre livro com suposto conteúdo racista
Ao decorrer dos anos, a internet tem sido usada como uma grande ferramenta para disseminação de uma ideia ou discurso, onde o público interage e expande seu conhecimento de mundo. O youtube tem se mostrando uma ferramenta importante para os usuários passarem informações de interesse público ou de seus seguidores.
Ana Paula Xangoni, uma youtuber e blogueira que abrange sobre assuntos como a estética e beleza negra, feminismo, empoderamento e autoestima da mulher negra, empreendedorismo negro e relações étnicoraciais. Em um vídeo postado em abril de 2016, a youtuber expôs uma resenha sobre o livro Peppa, escrito por Silvana Rando e publicado em 2009 pela editora Brinquedo Book, que conta a história de uma menina chamada Peppa, de cabelos diferentes de seus amigos e família, duros a ponto de arrastar geladeiras e ser cortado com alicates e ferramentas de marcenaria.
A youtuber conta a história do livro e mostra um ponto de vista racista, onde a menina alisa seu cabelo e se priva de fazer coisas divertidas para que o alisamento não se estrague. O livro, que foi distribuído nas creches de São Paulo começou a chamar a atenção do público, gerando discussões tanto positivas, quanto negativas a respeito de seu conteúdo e a distribuição em creches, que segundo especialistas, pode conduzir crianças a terem comportamentos negativos a respeito de suas características étnicas. A mensagem chegou até a editora Brinquedo Book, que analisou as críticas e reclamações do público, enviando uma resposta no dia 10 de dezembro de 2017 sobre a retirada do livro de todas as livrarias do Brasil.
Confira aqui a resenha de Ana Paula Xangoni.
Texto por Maria Clara Furtado.
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Falando de Minorias: O Feminismo Islâmico
O feminismo islâmico tem dado estrutura argumentativa para mulheres discutirem suas próprias condições dentro da cultura e religião islâmica.
O feminismo em sua essência é a luta da emancipação política e social das mulheres, com relação ao Islã, pouco se sabe sobre sua relação com o feminismo em nosso país.
O Islã é mais do que uma religião. É um pilar, uma cultura.
No mundo árabe, podemos destrinchar as eras Pré e Pós-Islâmica. Houve muitas influencias externas até o Islã ser hoje o que conhecemos, ou parte dele.
O feminismo islâmico explica e implementa a ideia de igualdade de gênero sobre todos os seres humanos e rejeita a dicotomia entre o público e privado, conceituando uma holística no qual as idéias do Corão ( Alcorão) operam em todos os espaços, para todas as pessoas, sem divergência entre sexos.
“O feminismo islâmico tem dado um arcabouço argumentativo para as mulheres discutirem a sua condição dentro da religião”. A avaliação é da pesquisadora Cila Lima, que, após constatar a existência do movimento, decidiu investigar quais são suas contribuições para a transformação da vida da mulher muçulmana, considerando tanto a relação que este estabelece com o islamismo quanto as implicações de seu caráter religioso sobre seu caráter feminista. Baseado nas próprias narrativas de diferentes feministas islâmicas expoentes — como Amina Wadud, Azizah Al-Hibri e Ziba Mir-Hosseini —, o estudo deu origem à tese de doutorado Feminismo Islâmico: mediações discursivas e limites práticos.” Texto por Jornal da USP
O termo “feminismo islâmico” debate a colocação da mulher muçulmana na sociedade, em respeito à sua religião e costumes impostos pelo Islã.
Os “feminismos’ tem pautas em comum a atender minorias, sejam étnicas e culturais envolvendo mulheres do mundo todo. Assim como o feminismo negro, o feminismo islâmico áuta a liberdade, reforma, lutas sociais, pensamentos críticos, ciência, proteção a mulher.
Para maiores detalhes:
Texto Medium
Artigo Científico
Blog Feminismo Islâmico
Texto por Morany Bráz - Estudante de Multimídia na Estácio Iesam
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A construção da Identidade através dos Cabelos
. A transição capilar está cada vez mais comum entre mulheres jovens, incentivadas pelo feminismo e pela valorização da identidade negra
É comum nos depararmos nas mídias com variadas notícias a respeito de cabelos. Mais que um cuidado estético, eles refletem a personalidade, seguimentos de padrões sociais e história.
A transição capilar se tornou mais do que um novo seguimento estético, agora ele é colocado como um fator de suma importância para a vida das mulheres que antes alisavam os cabelos naturais com métodos químicos por muitos anos. Agora, elas assumiram seus cachos, dos cabelos curtos aos longos que aos poucos, com os novos cuidados, vão tomando forma e revelando a identidade e a beleza negra. O padrão liso foi deixado de lado e os crespos ganharam espaço.
Por que o liso?
Cabelos crespos na sociedade sempre foi alvo de minimização, muitas vezes considerado um problema e motivos de piada por uma boa parte da das pessoas que colocava apelidos de mau gosto, fazendo assim, as pessoas de cabelos afro sentir-se inferiores. Os cabelos eram apelidados de “cabelo Bombril”, “ palha de aço”. Por esta razão, muitas jovens sentiam a necessidade de se adequar aos padrões de beleza impostos por outras pessoas, que apenas consideravam o liso como o ideal.
A auto-aceitação
Cabelos crespos não são moda, é o que muitas consideram, uma vez que seus cabelos naturais são sinônimo de resistência e identidade. Sentir orgulho dos cachos, não ter vergonha de deixá-los bem soltos faz parte de um novo envolvimento e militâncias sociais. Agora as meninas assumem o black power, do curto ao longo, dos cachos abertos aos mais fechados.
Confira a matéria no Nexo Jornal onde relatos de jovens são citados e o vídeo com a blogueiras negra Raíssa Nicácio falando sobre Emponderamento dos Cachos.
youtube
Texto por Morany Bráz - Estudante de Multimídia na Estácio Iesam
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O nascimento é o desfecho de um evento biológico, natural, social e familiar, essencial à manutenção da espécie humana. Desde o surgimento dos seres humanos, a arte de partejar foi desenvolvida pelas mulheres, sendo os saberes e práticas por elas desenvolvidos, transmitidos umas paras a outras, em forma de conhecimento e herança ancestral. O ato de partejar, executado pelas parteiras, é mediado pela cultura, e está fortemente ligado aos sistemas de valores, crenças e costumes de um determinado grupo. Neste sentido, as parteiras tradicionais são mulheres que possuem vínculos com as mulheres e com as famílias da comunidade onde habitam, sendo, portanto, parte daquela realidade sociocultural e o momento do parto, por sua vez, faz submergir lembranças da nossa ancestralidade.
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