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13° Bienal do Mercosul
Casa de Cultura Mario Quintana
Museu de Arte do Rio Grande do Sul
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Museu Anchieta
Na aula do dia 11/08 fizemos uma visita técnica no Museu Anchieta, fundado em 1917 pelo pesquisador Pe. Pio Buck
Pe. Pio Buck foi um sacerdote jesuíta naturalizado brasileiro. Em 1917 concebeu o Museu Anchieta de Ciências Naturais, dentro do colégio Anchieta e em 1922 assumiu a direção do Museu.
O sacerdote dedicou - se à coleção de insetos que coletava pelas localidades do Rio Grande do Sul, se tornando um grande acervo entomológico
Atualmente, o acervo do Museu Anchieta é composto por diversas tipologias, incluindo materiais biológicos, geológicos, arqueológicos e etnográfico. Possui também, um importante acervo documental sobre a história do Museu e das ciências naturais.
No âmbito educacional, o museu se compromete com o estudo e ensino das ciências naturais por meio de atividades como aulas práticas, oficinas, visitas guiadas, cursos, e exposições.
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Museus Pedagógicos - Séc. XIX
Na aula do dia 04/08 vimos os Museus Escolares no século XIX.
Para realizar a contrução de uma identidade nacional, foi preciso o surgimento da criação de um cidadão, que deveria ter a identidade da sua pátria.
Para a criação desse cidadão, o meio mais eficiente foi a educação. Foi então criado as escolas públicas. O que antes era destinado apenas a nobreza foi aberto ao público com um novo conceito.
Com isso, um novo método de ensino surgiu, o método intuitivo, que consiste em os alunos aprenderem através de práticas de observação e de experimentação.
Com esse novo conceito de educar por imagens e objetos, surgiu a demanda da criação dos Museus Escolares.
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Os Primeiros Museus Brasileiros
Na aula do dia 28/07, tivemos a introdução dos primeiros museus brasileiros e suas funções educacionais e acadêmicas. Abaixo, alguns deles.
O Museu Nacional
● Foi criado no séc. XIX, fundado como uma instituição científica. Tinha como objetivo propagar os conhecimentos e estudos de ciências naturais.
● Permaneceu alguns anos sem apresentar exposições públicas. A partir de 1821, por meio de um decreto real, tornou-se público mas podia ser visitado apenas um dia da semana durante três horas.
● No séc. XX, o acervo do museu foi recebendo coleções de pinturas, antiguidades egípcias, medalhas, moedas antigas e modernas de várias nações, coleções de mineralogia, zoologia e botânica.
● Durante algum tempo, o Museu Nacional foi a única instituição brasileira voltada à investigação das ciências naturais. Sofreu com carência de recursos financeiros.
● A questão da identidade nacional aparecia no museu à medida em que se colecionavam objetos que representavam o passado.
O Museu Paraense Emilio Goeldi
● Em 1866, no Pará, manifestou - se o interesse de um grupo de intelectuais para a criação de um Museu de História natural, sendo fundada a "Sociedade Filomática do Pará", inaugurando suas coleções com a denominação de Museu Paraense.
● No final do período imperial a instituição fechou por carência de recursos financeiros e demissão de vários estudiosos. Foi reinaugurado em 1891.
● Em 1893, Emilio Goeldi assumiu a direção da instituição com novas propostas. Permaneceu no cargo por 14 anos, durante sua gestão, o museu teve grande desenvolvimento e em uma forma de homenagem o museu passou a ser denominado Museu Paraense Emilio Goeldi.
O Museu Paulista
● Em 1824, surgiu a ideia da criação do Museu Paulista em homenagem à independência do Brasil. O prédio foi inaugurado em 1890.
● Seu acervo era composto por coleções doadas de Joaquim Sertório, que se constituíam de história natural, peças de mobiliário, jornais e objetos indígenas.
● Hermann von Ihering foi um importante diretor para o museu, dava muita importância para os ramos das ciências naturais.
Museu Nacional, 1975
Museu Paraense Emilio Goeldi. Público em dia de passeio, 1900
Museu Paulista, 1890
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Museus na Revolução Francesa
Na aula do dia 21/07, vimos o fim da monarquia na França e o começo do Iluminismo, um movimento intelectual marcado por valorizar a razão e por fazer profundas críticas ao modelo de Estado absolutista.
Para impedir o retorno da monarquia, a revolução foi feita de modo violento. Monarcas foram guilhotinado, prédios símbolos do poder absolutistas eram destruídos, juntamente com tudo que remetia a realeza.
Dentro desse cenário, surgiu os primeiros movimentos políticos de preservação e conservação do patrimônio.
"Os bárbaros e os escravos detestam as ciências e destroem os monumentos das artes, os homens livres os amam e os conservam." (Gregório, Schaer, p.56)
Visando preservar as obras de arte, foi solicitado que as mesmas fossem transferidas para o Palácio do Louvre, onde se tornou um grande depósito de conservação durante a revolução.
Galeria do Museu do Louvre, de Hubert Robert
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" O Direito de Olhar"
Na aula do dia 14/07, falamos sobre a abertura dos museus ao público e sobre "o direito de olhar", sendo o primeiro crítico da arte na França La Font de Saint.
Antes do surgimento do que conhecemos como museu, existiam as galerias da burguesia, salas com pouca iluminação amontoadas de obras de arte e privada apenas para os monarcas.
Diante dessa situação, La Font Saint - Yenne, considerado o primeiro crítico da arte na França, lança sua obra com ideias revolucionárias para época. La Font crítica o fato das obras serem privada e o problema político entorno disso, o mesmo luta pelo "direito de olhar". A base de seus argumentos é "A necessidade indispensável da divulgação dos nossos bens". Outro ponto discutido em sua obra é vulgarizar o acesso as obras para além do espaço da acadêmia e dos salões por ela organizado a cada dois anos.
Organizadas a cada dois anos pois os pintores do gênero histórico precisavam de fontes e modelos de inspiração.
Para La Font, a solução é a criação de um Museu Real em Paris que regeneraria o gênero histórico. Nesse museu, seria exposto as obras primas que estavam nos gabinetes dos monarcas.
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Algumas das minhas coleções
Minha coleção de revistas em quadrinhos da Turma da Mônica Jovem. Ao total são quarenta e oito revistas.
Moedas brasileiras antigas e internacionais, a maioria delas achadas enterradas no quintal da minha casa. A mais antiga é de 1947.
Coleção de conchas que trouxe de lembrança de algumas vezes que fui à praia.
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Coleção - Krsysztof Pomian
Na aula do dia 7/07, discutimos o texto de Krsysztof Pomian, filósofo, historiador e ensaísta polonês.
No texto, Pomian afirma que o objeto dentro de uma coleção perde o seu valor. A noção de utilidade não pode ser atribuída à objetos cujo a única função é de serem olhados. Um exemplo, é que ninguém vai a uma exposição de relógios antigos para saber as horas. No espaço expositivo, o objeto perde seu valor de uso.
Pomian salienta em seu texto o que há de comum entre coleções privadas e as dos museus. Para isso, ele tenta se aproximar de uma definição para categoria coleção, essa categoria responde a três requisitos:
Serem mantidos temporária ou definitivamente fora do circuito das atividades economicas.
Estarem protegidos em um lugar preparado para este fim.
Estarem expostos ao olhar do público.
O autor também coloca em seu texto a diferença entre objetos úteis (as coisas) que ajudam a transformar a natureza a serviço do ser humano e os semiófaros, objetos que não tem utilidade (portanto não são coisas) mas que representam o invisível, são lotados de significados. O autor ressalta que tanto a utilidade como o significado precisam de um observador. Assim, nenhum objeto é ao mesmo tempo e para um mesmo observador uma coisa e um semiófaro.
Semiófaro - objeto que tem apenas significado. Não tem utilidade ou à perdeu.
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Em 1884, diretor do Museu Nacional ja se queixava de condições precárias e falta de recursos.
https://www.bbc.com/portuguese/brasil-45404537.amp
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Paul Chan, The body of Oh Untitled (truetype font), (ink on paper with shoes and expanding foam), 2009 [MoMA, New York, NY. © Paul Chan]
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Apontamentos sobre a História do Museu - Letícia Julião
Na aula do dia 30/6, discutimos o texto "Apontamentos sobre a História do Museu" de Letícia Julião, Doutora em história pela UFMG.
A autora começa o texto destacando que os museus eram templos, e os mesmos não eram destinados a reunir coleções para a fruição dos homens, eram locais reservados a contemplação e aos estudos científicos, literários e artísticos da época. Durante a Revolução Francesa, os museus mudaram sua função social, foram de algo mais expositivo para locais com fins de instruir a população e defender os valores da nação.
No Brasil, os museus enciclopédicos predominaram ate o século XX, quando entraram em declínio junto com o resto do mundo. A questão da nação ganha evidência museológica no Brasil em 1922, com a criação do Museu Histórico Nacional (MHS). O MSH rompeu com a tradição enciclopédica, inaugurando um modelo de museu voltado à história, à pátria e a representação da nacionalidade.
A autora aborda em seu texto a importância do Serviço do Patrimonio Histórico e Artistico Nacional (SPHAN), criado em 1937, na mudança do papel nos museus. Nos anos 60, com as críticas ao SPHAN, começou a surgir o debate sobre as inovações necessárias de serem aplicadas nos museus no campo das políticas culturais. Com o movimento de renovação dos museus, as instituições começaram a se importar com a representação de todos os grupos sociais, sendo validadas sua ação como sujeito social e histórico.
Em 1946 o SPAHN tem seu nome alterado para Departamento do Patrimonio Histórico e Artístico Nacional (DPHAN), sofrendo alteração novamente em 1970, sendo transformado em Instituto do Patrimonio Histórico e Artístico (IPHAN).
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Neste primeiro post, vou contar sobre minha decisão de escolher o curso de museologia.
Museus e galerias de arte sempre foram locais onde eu me senti bem, pois são estruturas que proporcionam uma conservação do passado e uma nova visão do mundo através dos artistas. Dificilmente você sai de um Museu da mesma forma que você entrou. Você sempre sai com uma nova perspetiva, com novas ideias e pensamentos.
Dentro de mim, sempre existiu a vontade de trabalhar nesses lugares, eu só não sabia que caminho seguir para que isso acontecesse, e nem o que eu iria fazer exatamente dentro desses ambientes.
Durante o ensino médio, eu ainda estava incerta sobre o curso que queria fazer, mas tinha apenas uma certeza; quero ingressar na UFRGS.
Pesquisando sobre a Universidade, vi todos os cursos que a mesma oferece, e nessa pesquisa, me deparei com um dos melhores achados da minha vida; o curso de Museologia.
Fiquei extremamente feliz por ter descoberto o curso, e uma profissão que pouco é falada, e que com certeza deveria ser mais valorizada.
Ainda estou descobrindo tudo o que essa futura profissão pode me proporcionar, e estou gostando muito do processo.
(Foto tirada de uma exposição no Museu de Arte do Rio Grande do Sul)
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