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betinhc · 5 years
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⊰ ˙ ˖ ¸    Julgava a forma de Ishmael levar a vida, mas imaginava não poder culpá-lo. Havia crescido sob a influência de vermelhos, que além desta condição, eram verdadeiros bárbaros aos olhos da inglesa. Talvez, se passasse algum tempo próxima dele... A linha de raciocínio fora interrompida ao ouvir o apelido, a cabeça pendendo na direção do Hesse com estranhamento visível em seu semblante. Sequer Hakon, com quem possuía maior intimidade, a chamava daquela forma. Por hora, no entanto, deixaria o ponto de lado, meneando levemente a cabeça em concordância. ❝ —— A admiração causa isso nas pessoas. A necessidade de sempre tocar no assunto. Mas espero que tenha ouvido apenas as boas histórias. ❞ Brincou, embora fosse notável a pitada de superioridade impressa em suas palavras. Aprendera com Edward que estar na boca do outros era bom, fazia com que ganhassem visibilidade, mesmo quando a propaganda era negativa. ❝ —— Adotivo. ❞ Repetiu, como se testasse a palavra, no entanto, um riso quase sem humor acompanhou o gesto. Adotivos tinham outro nome de onde ela havia vindo, e, bem, bastardos não eram vistos com bons olhos. Para sua sorte, ela imaginava, o sangue dos Windsor não carregavam aquela vergonha. ❝ —— Eu também ouvi histórias. E nelas, diz-se que ele o levou como uma moeda de troca. Como pode nutrir tamanha admiração por alguém assim? ❞
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“ ––– Ele contava histórias. Histórias da sua corte, little Betty.” Não é como se tivesse a liberdade de chamar @betinhc por esse apelido ––– ou por qualquer outro ––– mas as palavras simplesmente saíam da sua boca antes que ele pudesse filtrá-las. E desde que descobrira que Bartholomew e a monarca compartilhavam certo grau de parentesco, encontraram finalmente um assunto em comum para dialogar sobre. Lizzie não era a pessoa mais tolerante ou flexível do mundo, mas nada que houvesse genuinamente afastado o ex pirata até o momento. “ ––– Eu era como alguém quase… Adotivo. Um tanto esquisito, pensando por um lado.” E um riso sem humor escapou dos lábios do moreno, seguido de um balançar da cabeça em negativo. Há um tempo ainda tentava digerir o quão cego era em relação ao seu capitão; o via com admiração, como um exemplo de sobrevivente, quando o homem não passava de alguém tão perverso como tantos outros que ele mesmo julgava. 
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betinhc · 5 years
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⊰ ˙ ˖ ¸    A excitação não a deixava dormir. Com a ajuda da princesa austríaca estava mais próxima de sua própria coroa, e pouco faltava para que a colocasse por definitivo em sua cabeça. O único obstáculo de maior preocupação, era um casamento. Mas sabia que isso poderia ser também o mais fácil de se conseguir. Quantos nobres não desejariam estar casados com a futura rainha da Inglaterra? E, bem, Elizabeth nunca sonhara em casar-se por amor, o que facilitaria ainda mais o processo. Elétrica demais para dormir, por mais que evitasse desafiar as regras da instituição, era exatamente o que fazia ao colocar-se para fora do próprio quarto naquela noite. Só precisava de um pouco de ar e um bom chá, e então, certamente relaxaria. Era o que a fazia dormir, ao menos, quando tinha pesadelos quando pequena. Sem pai ou mão para a consolar, a garotinha perambulava sozinha até a cozinha, onde sentava-se e distribuía ordens divertidamente, aguardando que suas vontades fossem atendidas para só então voltar à cama. Ah, como tudo era mais fácil! Suspirou, como se estivesse prevendo o que estava por vir. O ar inspirado parou em seu pulmão ao sentir o impacto contra seu corpo, tornando a britânica silenciosa nos instantes em que precisou para compreender o que acontecia. Os olhos castanhos esquadrinharam a figura que a segurava, e bastou restabelecer o próprio equilíbrio para desvencilhar-se do aperto alheio. ❝ —— Eu estou bem. ❞ Avisou, um quase pedido para que a soltasse. Embora estivesse mais do que acostumada com as mãos de Kazimír em seu corpo, aquele não parecia um bom momento. Negando em resposta ao que o outro dizia, ela apontou na direção da onde ele viera. ❝ —— Preciso ir à cozinha. ❞ Explicou sem muitas delongas, só então permitindo um leve franzir da testa. ❝ —— Você está bem? Parece que viu um fantasma... ❞
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A madrugada ainda não havia corrido por dentro da noite. Devia ser apenas por volta de uma hora, e Kazimír poderia ter simplesmente checado o relógio de pulso mas, ao parar diante de uma janela para usar a luz da lua, um som alcançou os ouvidos atentos. Os olhos piscaram ao adentrar de volta na escuridão, o coração bombeando com certa violência no peito. Ah, o medo de ser pego. Entretanto, era difícil demais para si manter-se dentro do quarto, sozinho com o turbilhão de pensamentos que corria como um manada, em especial após a vinda dos pais à ilha. Impossível negar que havia certo magnetismo no risco, mas Kazimír detestava escutar que havia errado (quem gostava?) e evitava ao máximo se ver diante de uma situação que terminaria em um esporro. Ou detenção. Isso existia? Acelerou os passos silenciosos pelos corredores, ainda ouvindo sons vindo de mais atrás, onde estava momentos antes. Seu corpo colidiu com outro em uma curva, causando um baque surdo ao fazer o ar escapar dos pulmões com força, e os dois quase caíram. A reação do príncipe fora rápida o suficiente para segurar a pessoa contra si e equilibrar-se com a mão livre na parede. “Szar¹.” Murmurou o xingamento na língua natal junto com a respiração. Não conseguia nem ver quem segurava, apesar de ser óbvio que se tratava de uma mulher, e se afastou o suficiente para os olhos agora mais adaptados à pouca iluminação focar no rosto e poder elaborar o que faria a seguir. A ação seguinte fora interrompida ao reconhecer @betinhc. “Elizabeth, o que…? Well, whatever, temos que sair daqui.” 
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betinhc · 5 years
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⊰ ˙ ˖ ¸    Não deveria estar fora do próprio quarto àquela altura da noite, mas não era como se pudesse permitir que Kiara perambulasse pelo instituto sozinha em busca de Totó. Maldito porco! Foi o que pensou ao ser acordada no meio da noite, pelo chacoalho tímido e o pedido desesperado da amiga. Se não amasse tanto a loira, simplesmente teria virado para o lado e deixado que fosse sozinha em busca de seu cachorrinho, mas a Altumsolis despertava todo tipo de preocupação na britânica. Por este único motivo a Windsor encontrava-se amarrada por seu robe de seda, ziguezagueando pelo jardim. Os olhos ainda estavam sonolentos, mesmo após ter esfregado o dorso da mão sobre eles mais de uma vez, e por isso a visão turva a fez tropeçar algumas vezes durante o caminho, a voz baixa buscando atrair o animalzinho. A ideia, no entanto, de ser pega e obrigada à voltar sem Totó, a fez despertar quase que instantaneamente, e mais cuidadosa, Elizabeth percorria o espaço. Isso, é claro, até o assovio a fazer paralisar. Girou o corpo, em busca da origem do som, respirando aliviada ao reconhecer a face do brasileiro. Podia não o conhecer muito, mas qualquer coisa seria melhor do que o corpo docente do instituto. ❝ —— O que faz aqui? ❞ Indagou ao aproximar-se, ignorando as regras de etiqueta e sequer o cumprimentando. Tinham assuntos mais importantes. ❝ —— Por acaso viu Totó? ❞
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As fugas e desaparecimentos de Emanuel sempre haviam sido frequentes, a busca eterna por uma liberdade que sabia que, por enquanto, era falsa. Ao menos se enganar podia ser divertido, e passar um bom tempo esgueirando-se pela ilha na forma da enorme onça pintada contava como uma boa dose de relaxamento. Ser sociável fazia parte do brasileiro, sim, mas um detox da convivência em Hyacinthum sempre caía bem. Retornava ao local em meio à floresta no qual havia deixado suas roupas e o olfato antecipou algo de estranho que os olhos felinos puderam comprovar ao alcançar o esconderijo vazio. Não que fosse um grande esconderijo, um canto entre rochas, porém lhe parecia incomum ter de lidar com a possibilidade de suas roupas serem roubadas. Certamente, haviam lhe pregado uma peça. O cansaço após tantas horas na forma animal caía sobre seu organismo, e Emanuel não lutou contra o desejo de transformar-se de volta, em poucos segundos estava em sua forma humana. Caminhou por um tempo, obviamente nu, tentando usar o olfato para encontrar as peças. Sem sucesso. Os passos o fizeram alcançar o limite das árvores aonde havia alguma movimentação de alunos, e Emanuel pôs-se atrás de uma para observar o caminho até a construção. Iria com tranquilidade se não preferisse evitar o estresse de gritos de dondocas e broncas da direção por ter caminhado pelado pelo instituto. Quando reconheceu @betinhc​​, um assovio agudo percorreu o ar. “Elizabeth.” Lhe parecia coerente pedir ajuda, nu, à uma mulher que pouco tinha intimidade. 
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betinhc · 5 years
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rcddutchex‌:
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                     Não, Johanna não sentia divertimento algum diante do acontecido, mas tanta coisa tinha se passado depois do evento que parecia ter sido outra vida. — — Não deixa. —- —Tratou de explicar rapidamente ao esticar o braço sobre a mesa em um movimento preguiçoso. — — Só é interessante pensar que algumas coisas parecem ser o fim do mundo e então o tempo passa e é só uma memória. — — Ela suspirou, pensando em quanto Joan sofreu ao pensar no casamento de Albert e como tudo parecia dificil e sofrível apenas para agora ser apenas passado, sem nenhuma dor. — — Bom… Alguns casamentos dão certo, então… Para que esperar? — — Não era do feitio da duquesa responder tais provocações mas Elizabeth havia pedido e ela não se sentia mal de expor aquele fato o casamento dela havia dado certo a ponto de todos os preparativos terem acontecido num piscar de olhos, ela só queria que as coisas depois do casamento tivessem sido tão fáceis. — — Acho que atingi minha cota de nostalgia por hoje. — — Ela suspirou, tentando ignorar o arrepio em suas costas ao lembrar da noite no karaokê. Liz tinha esse super poder de transformar até uma simples conversa em algo medonho e para ser sincera a princesa não era alguém de quem sentira falta. — — Eu preciso ir, se me der licença. — — Ela não tinha que ir realmente mas não havia porque tentar conversar com a morena quando ela estava particularmente desagradável naquela manhã.
⊰ ˙ ˖ ¸    Para ela não era apenas uma memória, ainda era quase o fim do mundo. Não por Hakon de Hesse, embora houvesse sofrido sim pela separação imposta por ela mesmo, mas sentia por tudo o que aquele casamento poderia ter significado em sua vida. Infelizmente, não era capaz de voltar no tempo, e temia que tomaria as mesmas decisões caso fosse capaz de o fazer. Sempre tivera medo demais. ❝ —— Talvez possa compartilhar seu ponto de vista com meu conselho. Eles ainda não esqueceram esse pequeno deslize. ❞ O comentário era regado de uma ironia que não combinava em nada com o sorriso gentil que ostentava nos lábios. Era boa na arte da atuação.  O comentário seguinte da outra a fez semicerrar os olhos. Estava insinuando que havia falhado? Aquela poderia ser a verdade, mas quem a vermelha pensava ser para lhe dizer aquilo? Convivera pouco com a antiga secretária de Hakon durante o noivado, mas o suficiente para lembrar-se de acha-la atrevida. ❝ —— Às vezes esperar pode ser ruim. Tempo demais para pensar, não é mesmo? Mas ofereço meus mais sinceros votos de felicidade, mesmo que atrasados. ❞ Sorriso fora dado à vermelha, um leve franzir de nariz acompanhando o movimento. Não estava sendo sincera, nunca de fato era. Os dedos tocaram com leveza a pele alheia, esfregando o braço da duquesa por um breve momento antes de afastar-se, como se a confortasse. ❝ —— Fique à vontade, dear. Também tenho um compromisso agora, mas adoraria marcar um chá. Irei pedir para te procurarem para decidirmos o melhor horário. ❞
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betinhc · 5 years
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⊰ ˙ ˖ ¸    Sua atenção foi atraída para a austríaca enquanto retirava os brincos, deixando-os sobre a penteadeira e observando-a através do espelho com um sorriso lateral. Em outras circunstâncias provavelmente não estaria tão à vontade com a loira em seu quarto, no entanto, como ela mesmo dizia, aquele era um momento digno de comemoração. ❝ —— Vencemos a batalha, mas não acredito que a guerra tenha chego ao fim. ❞ Comentou, por alto. Sua intenção não era subestima-las, no entanto, sabia que Robert não deixaria aquilo barato. Um riso jocoso ecoou pelo cômodo conforme aproximava-se da outra monarca, sentando-se no braço da poltrona ocupada por Willa à medida em que pousava os olhos nela. ❝ —— Alguns simplesmente não nascem para reinar... ❞ Ironizou com um leve dar de ombros, embora aquilo não estivesse longe de seu raciocínio real. Robert poderia ter desejado o trono que pertencera à seu pai, mas além de ter perdido o direito pela nascença, o homem simplesmente não tinha tato. Já ela... O elogio que chegou à seus ouvidos fizera com que queimasse minimamente por dentro, sentindo o calor em seu rosto e região da clavícula. Nunca se acostumaria. O sorriso nos lábios da outra, no entanto, a fazia sentir-se confortável, e com o deslizar do braço pelo encosto da poltrona, ela permitiu aproximar-se um pouco mais, deixando uma piscadela à ela. ❝ —— Digamos que eu tive bastante inspiração. Essa vitória é nossa, mein liebe. ❞
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“ ––– Eu acredito, mein liebe…” Iniciou, a garrafa de champagne postada a pequena mesa de mármore a frente da austríaca. “ ––– … Que estamos em um momento digno de comemoração.” Tanto para Willa, quanto para @betinhc; a ameaça do trono inglês havia sido devidamente eliminada pelas monarcas, e agora, tanto a Coroa de Elizabeth quanto as alianças de Wilhelmina estavam novamente estabilizadas. Além do mais, não é como se as garotas não dividissem certa intimidade, tampouco como se a austríaca não estivesse disposta a romper algumas barreiras a mais. “ ––– O reinado do seu tio foi tão longo como… Deveria ser. Pobrezinho…” As palavras vieram acompanhadas do sorriso felino regado de uma ironia corrosiva. Era evidente o desprezo alheio por qualquer um que um dia viesse contra seus planos e suas ideias. “ ––– Foi muito criativa durante o planejamento… Me pergunto se pode usar essa criatividade de outras formas.”
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betinhc · 5 years
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⊰ ˙ ˖ ¸    ❝ —— Não sabia que a humilhação de Hakon a deixava tão contente. ❞ Comentou, por alto, os olhos castanhos desviando dos da vermelha por breves segundos, quase como se buscasse uma saída de emergência. A razão de ter começado a conversar com a outra parecia enevoada desde o início, e agora se via sem alternativas a não ser semicerrar os olhos ante as colocações da conhecida. Considerando a posição de ambos, e toda a expectativa depositada em um casamento que não aconteceu, não era de se esperar que as pessoas comentassem. Mas como a própria Johanna havia dito, havia acontecido há centenas de anos.  ❝ —— Concordo, é claro. O seu casamento, por exemplo. Não poderiam ter esperado um pouco mais, já que o tempo passa rápido? Me soa estranho estar em uma escola mesmo após ter se tornado senhora. ❞ Elizabeth mudou o foco da conversa, não agradando-se muito com o rumo que tomava anteriormente. Veja, a Windsor não era alguém que gostava de expor muito de sua vida, por mais irônico que fosse. E não perderia a chance de tentar levar a outra ao constrangimento, por sentir-se acuada pelas afirmativas da vermelha. ❝ —— Deseja relembrar mais algum momento, duquesa? Como quando saiu correndo do palco em sua vez de cantar... ❞
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                     O riso fácil surgiu nos lábios da morena lembrando do que mais parecia ser outra era. — — Nossa, isso parece que aconteceu há centena de anos. — — Comentou, sentindo-se nostálgica. — — O tempo passa muito rápido,  não concorda?
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betinhc · 5 years
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vnlsch‌:
Geralmente, Alric não era uma pessoa sociável: mesmo nas festas, preferia manter-se nos cantos, apenas observando o resto do ambiente, do que engajar em qualquer interação. Naquele dia especial, poderia abrir uma exceção - não só por estar mais sereno do que o normal, mas porque, bem… Ele havia bebido mais do que costumava e sua mente já começava a nublar um pouco. A questão era que estava constrangido por ter irritado a princesa e arrependia-se de ter se aproximado. Antes de poder virar as costas e sair, porém, a resposta de Elizabeth pegou-o de surpresa. — Imagine, eu é quem deveria ter chamado-a antes de chegar aqui. É realmente muito perigoso aproximar-se de um azul treinando seus poderes… Ainda mais uma azul tão habilidosa quanto a senhorita — mesmo que fosse um elogio incomum, Von Losch era sincero no que falava. Nunca tinha sido um bajulador. Alric precisou conter-se para não erguer as sobrancelhas em surpresa com o pedido da mais nova - podia contar nos dedos as vezes em que tinha sua companhia desde o noivado dissolvido. — É claro que sim. Você sabe que gosto muito de praias, vai ser um prazer — não sabia o que o tinha movido a concordar. Talvez fosse sua costumeira educação, aliada à bebida em sua cabeça. Windsor se aproximou, tornando possível enxergar seu rosto à meia-luz, as bochechas azuladas chamando a atenção de seus olhos. Com o comentário referente a sua bebida, não hesitou antes de estendê-la para a moça, com um sorriso de canto nos lábios. — Eu nem faço ideia do que seja isso. Só sei que tem côco no meio.
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⊰ ˙ ˖ ¸    Se fosse ser sincera, ser elogiada ainda era algo que Elizabeth não havia aprendido. Recebia, quase que exclusivamente, elogios acerca de sua beleza, e aprendera à respondê-los, quando era elogiada fora desta esfera, no entanto, não era incomum surpreender-se. Não que desconhecesse suas habilidades, mas era novidade que outrem reconhecesse isso. A única pessoa que o fazia, era seu pai. Sendo assim, ao ouvir as palavras de Alric, ela inclinou levemente a cabeça para baixo, agradecendo, o tom azulado se tornando mais forte em suas bochechas. ❝ —— É uma honra receber o reconhecimento do senhor. ❞ O elogio discreto fez-se presente, e não o respondia daquela forma somente por educação. Alric era, de fato, muito talentoso em suas habilidades ao ver de Windsor — não só de suas habilidades, vale ressaltar. Ao ouvir o comentário sobre a praia, ela assentiu, concordando com o que ele dizia. Lembrava-se que ele gostava do mar, e mesmo que ela própria não nutrisse gosto, parecia um ficava feliz em vê-lo aceitar seu convite. ❝ —— Você sente falta do mar? Lembro-me que passou uma temporada viajando... ❞ Ela incentivou, se tornando mais tagarela quando sob efeito do álcool. Sobre este último, então, quando ofertado à ela, ignorou o alerta mental de que deveria parar e capturou o canudo com os lábios, sugando um pequeno gole antes de se afastar, sorriso presente nos lábios ao aprovar o gosto da bebida. ❝ —— É saborosa. ❞ Concordou, por fim, tomando a liberdade de tomar o braço masculino, puxando-o levemente em direção à orla da praia. ❝ —— Eu não gosto da areia em meus pés, você se acostumou com isso? ❞
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betinhc · 5 years
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briochs‌:
Enquanto tentava fazer o caminho até o bar, a visão que teve do outro nobre tropeçando em seus próprios pés e caindo na areia fez Maria rir mais do que devia. E num gesto como sempre involuntário sua cabeça foi jogada para trás, gargalhando alto, e nem ao menos notou que que quase esbarrava na inglesa. Se assustou com a bronca que levava mas ao finalmente entender o que acontecera arregalou os olhos. ━━ Você podia ter colocado fogo no meu cabelo! ━ Aquela sem dúvidas era sua maior preocupação. ━━ E outra, você não deveria estar fazendo uma demonstrações de poderes no meio de um lual! ━ A italiana falou, o tom mais descortês do que deveria, já que falava com a princesa herdeira. ━━ Não é proibido fazer tal coisa fora das aulas? ━ 
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⊰ ˙ ˖ ¸    A repreensão da loira soava como um ataque histérico aos ouvidos da Windsor. Quem se preocupava com os cabelos quando corria o risco de queimar-se gravemente? Talvez, por este tipo de preocupação, não houvesse presenciado demonstrações de poder da italiana nas primeiras sextas. ❝ —— Mas não coloquei, estamos todos felizes então. ❞ Respondeu simplesmente, com alguma ironia presente na voz. As palavras seguintes da duquesa, no entanto, chamaram sua atenção, e cruzou os braços com mais força antes de aproximar-se dela. Uma das sobrancelhas foi arqueada, olhos semicerrados recaindo sobre a italiana. ❝ —— Está me ameaçando, De’ Medici? ❞ Foi a única coisa que perguntou, baixo, ao diminuir a distância entre elas.
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betinhc · 5 years
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tristnd‌:
A quantidade exacerbada de álcool fizera com que Tristan reagisse com maior intensidade aquela informação. O seu olhar passou a acompanhar o caminho que o outro homem fazia e a sua boca se escancarou por alguns instantes, o indicador sendo levantado até a altura de sua cabeça para que pudesse girá-lo em uma clássica movimentação que indicava loucura.  ❛ —— Esse cara ‘tá surtado. Eu não mexi com a noiva de ninguém, não! Você viu o bigode dela? Eu tenho uma reputação a zelar. ❜ Ele disse de maneira quase ofensiva, bufando a seguir e negando com a cabeça. Todavia, ele assistiu sua bebida ser roubada e revirou os olhos posteriormente.  ❛ —— O pior tipo de bêbado é aquele que furta bebida, Elizabeth. Tem um monte de cerveja lá. Agora devolve a minha. ❜ Pediu com uma certa impaciência, estendendo a mão e fechando-a algumas vezes em seguida.  ❛ —— E não precisa falar nada, não. Deixa esse louco com as teorias dele. ❜
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⊰ ˙ ˖ ¸    Tentava lembrar-se onde o sempre polido Tristan havia se tornado tão dramaturgo, mas as memórias da doença que o garoto pensava possuir, o marco da mudança, não era algo que gostava de reviver, logo, deixava de lado toda teoria. ❝ —— Acredito que o gesto para maluco seja universal, eu não provocaria ele desta forma. ❞ Disse como quem não queria nada, expressando um leve dar de ombros ao final. O restante das palavras do outro, no entanto, chamaram sua atenção, e Elizabeth pendeu a cabeça em sua direção, exibindo um olhar felino à ele. ❝ —— Ela tem mais bigode do que você? Claramente ela também tem uma reputação à zelar. ❞ Provocou, com um leve rolar de olhos. Porque estava entrando naquele jogo com ele? Tinha coisas mais importantes para pensar. Ao visualizar a mão alheia estendida, meneou a cabeça em uma negação, dando outro gole na bebida antes de devolvê-la à ele. Na verdade, não gostava daquilo. Era amargo demais ao seu paladar, acostumado com o vinho. Mas valia a provocação. ❝ —— Pensei que houvesse superado o egoísmo após pensar que iria morrer. Aliás, como andam seus exames? ❞
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betinhc · 5 years
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tatiavcnlsch‌:
Em tranquilidade que, outrora, dificilmente caberia-lhe, Tatiana se movia com brandura entremeio a festividade, um drinque decorado ocupando-lhe os dígitos sempre ágeis em encontrar uma nova bebida — ‘para manter o bom humor’, diria. Podia atribuir, facilmente, sua aproximação da Windsor a localidade, visto que não procurava-a, especificamente. Nunca.  ❛    ┆   Oh, eu deveria me considerar sortuda?❜ O questionamento sucedia um olhar temporariamente pávido. Nem mesmo a animosidade silenciosa que tinham levaria-a estender-se, no entanto: não estava, verdadeiramente, assustada e, acima de tudo, não buscava ocupar a mente com possíveis acidentes. Era o exato oposto.   ❛    ┆   Tem noção que estamos em uma festa? Se decide usar suas habilidades em um ambiente como esse, depende somente de você ser cautelosa o suficiente.❜ As sobrancelhas arquearam-se minimamente, um sorriso retrincado pintando-lhe os lábios azulados ao entregar que pouco preocupava-se com o incidente.  ❛    ┆   E não queremos cautela, agora, queremos?❜ 
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⊰ ˙ ˖ ¸    De todas as pessoas do mundo, é claro que poderia acabar envolvendo-se naquela confusão justamente com Tatia. Já era ruim o suficiente sua imagem com a Alemanha, após o rompimento de seu noivado com Alric, agora se fosse acusada de tentar ferir a ex-cunhada... As hipóteses fizeram com que Elizabeth retomasse a sobriedade em segundos, deixando de lado qualquer sentimento de diversão trazido pelo álcool. ❝ —— Você tem razão. Parece, então, que a sorte é minha por não tê-la acertado. ❞ Sentia o gosto amargo em sua boca por ter de concordar, dando à ela a razão, mesmo que naquela situação de fato a mais nova estivesse certa. Com um sorriso forçado direcionado à ela, prestou breve reverência, inclinando sua cabeça em um cumprimento formal demais para uma festa como aquela. ❝ —— Não queremos? ❞ Estranhamento era presente não apenas em sua voz, mas em seu semblante, ao voltar à observar a alemã. ❝ —— Não brinque com um fogo que não pode apagar. ❞ Avisou, no entanto, de forma mais leve, divertida até. Não sabia ainda onde a garota desejava chegar.
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betinhc · 5 years
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arwirdsor‌:
                              Arvin cresceu sabendo que não seria nada, não lhe foi incumbido nenhuma tarefa monárquica durante toda sua vida, já que esta foi toda depositada na irmã mais velha. Quando pensava a respeito, por vezes, esperava que Elizabeth recorresse a si, pedisse sua ajuda com qualquer questão, mas ela nunca o fazia. Ao contrário do que parecia, Arvin sentia-se desconectado dos irmãos, quase como se ele não fosse parte da família e quando tentou se aproximar, foi recebido com grosserias por parte da mais velha que apenas confirmaram o que ele já sabia. “Levando em consideração o histórico da nossa família a minha pena seria a decapitação e não a fogueira.” comentou de modo soturno, disfarçando o arrepio que percorreu sua espinha ao lembrar o modo como a mãe tinha sido morta. “Ouço bastante sobre sua fama de mal-humorada, Elizabeth, mas esperava nunca constatá-la.” deveria dar meia volta e esquecer, mas havia uma compulsão em tentar de alguma forma conectar-se com seus parentes.
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⊰ ˙ ˖ ¸    Família nunca havia sido sinônimo de amor para Elizabeth, por mais que Portia houvesse lhe proporcionado muito carinho e afeto, as ideias de Edward sobre amor significar fraqueza eram mais fortes na monarca. Desta forma, não era de se estranhar que, por mais que soubesse que deveria proteger seus irmãos, não possuísse laços afetivos muito fortes. Mesmo assim, arrependeu-se das palavras ao reconhecer a figura do outro Windsor, mordiscando levemente o lábio inferior ao observá-lo — aquele era o máximo de um pedido de desculpas que poderia proferir. Principalmente quando as palavras do mais novo a fizeram tremer, involuntariamente. ❝ —— Não deboche da morte dela, Arvin. ❞ Pediu, de maneira gentil, à medida em que respirava fundo e se aproximava do mais jovem. Um sorriso brincou em seus lábios com o comentário seguinte, e ela arqueou uma das sobrancelhas na direção dele. ❝ —— Então eu tenho ama de mal-humorada? Quais outras fofocas anda ouvindo por ai? ❞ Perguntou, com um quê de descontração, finalmente tornando mínimo o espaço entre eles. ❝ —— Lamento demonstrar que são reais os boatos. Mas, diga-me, o que está achando da festividade? ❞
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betinhc · 5 years
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vnlsch‌:
A noite estava tranquila para Alric: ali, tão perto do mar, finalmente sua mente poderia descansar um pouco. Mesmo no silêncio de seu quarto, era incapaz de afastar os pensamentos pesarosos a respeito dos últimos acontecimentos: Lorelei e a criança vermelha compunham grande parte de suas preocupações. Na festa, era a primeira vez que poderia relaxar; a primeira celebração em que sentia-se grato por ter comparecido. Com uma bebida em suas mãos - não sabia qual era, mas estava dentro de uma casca de abacaxi, resolveu aproximar-se de Elizabeth, que estava distraída com uma esfera de fogo em suas mãos. Quando estava próximo da inglesa, no entanto, ela assustou-se ao ponto de atirar a esfera para longe, zangando-se logo depois. — Sinto muito, senhorita Windsor. Você está certa, não foi minha intenção — desculpou-se. O fato de raramente trocar palavras com a morena por culpa do noivado dos dois e de ter incomodado-a agora deixou Alric muito desconcertado - até sem-graça, na realidade. — Acho melhor eu ir.
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⊰ ˙ ˖ ¸    Culpa não era um sentimento que açoitava a alma de Windsor com frequência, mas considerando que não estava em seu estado normal, fora exatamente o que sentiu ao reconhecer Alric, e então, ouvir seu pedido de desculpas, exibindo um sorriso que beirava o de constrangimento ao aproximar-se do mais velho. Talvez não fosse a ideia mais racional que tinha, mas, novamente, tinha álcool demais em seu organismo para agir como o faria em sobriedade. ❝ —— A culpa é toda minha, senhor Losch. Não deveria treinar fora do ginásio, correto? ❞ Ela curvou-se em uma reverência, mesmo que as regras de etiqueta indicassem que o contrário deveria ser feito. Ao retomar a postura, um sorriso que poucos viam fora oferecido à Alric, sendo de se estranhar o fato de estar mais tagarela do que o normal. ❝ —— Fique, por favor. Podemos dar um passeio à beira da praia? ❞ Lembrava-se vagamente sobre o alemão gostar do mar, e mesmo que ela nutrisse desgosto pela água, o acompanharia se ele concordasse. O olhar curioso, no entanto, voltou-se para o abacaxi nas mãos masculinas, e aproximou-se mais alguns passos do loiro, de modo que as bochechas azuladas ficariam visíveis à ele mesmo com a iluminação fraca. ❝ —— Sabia que é feio não oferecer? ❞ 
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betinhc · 5 years
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⊰ ˙ ˖ ¸    Sentia-se bem quando perto do fogo, como se estivesse completa depois de dias tão turbulentos. Por isso se mantinha tão próxima das tochas, ignorando qualquer aviso outrora recebido e manipulando as chamas ao seu bel prazer. Sentia-se, novamente, no controle da situação. Uma bola de fogo gravitava entre suas mãos, e não se sentia minimamente incomodada pelo calor. Ele não a queimava, ela quem o tinha sob poder. Isso, é claro, até assustar-se com a chegada de outrem, atirando a esfera de fogo para longe. ❝ —— Eu te pergunto, tem noção do que acaba de fazer? Pode considerar que está com sorte esta noite, pois eu poderia te matar sem querer! ❞ Esbravejou a inglesa, cruzando os braços à medida em que respirava fundo, toda a calma adquirida momentos antes desaparecendo por completo de seu ser. Precisava de outra bebida. 
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betinhc · 5 years
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⊰ ˙ ˖ ¸    Não conseguiria aproveitar a pequena festa nem mesmo bêbada. Provava este ponto após vários refis de drinks, que ela sequer se lembrava o nome, terem sido ingeridos, e ainda assim, tudo o que ela conseguia pensar, era no seu tio sustentando um sorriso irônico enquanto sentado no trono, e ela ajoelhada degraus abaixo, ouvindo que um destino como o de sua mãe à esperava. Poderia ser aterrorizante — os primeiros pesadelos com a cena com certeza foram — mas agora Elizabeth estava amortecida demais pelos efeitos do álcool, e achava até graça. Além disso elas, ela e Wilhelmina, tinham um bom plano, e mesmo prometendo à Kiara que não trabalharia naquela noite, era exatamente o que faziam conforme se afastavam do aglomerado de pessoas. ❝ —— Quando Robert casou-se com ela, não era mais donzela. Já havia se casado uma vez, e consumado este casamento. ❞ Completou as suposições da austríaca, não sabendo exatamente onde ela desejava chegar, mas tendo algumas ideias. Era o tiro mais certo que elas poderiam dar, e além disso, todos deveriam se sacrificar pelo bem da nação, e aquele seria o sacrifício de sua tia. ❝ —— O primeiro casamento rendeu à ela um filho, sim. Homem. Mas a criança não durou muito, dizem que era fraco e sequer apresentou seus poderes. ❞ Suspirou, com um leve dar de ombros. Não ouvia muitas histórias, considerando que ficara trancada todo o tempo em que residiu no castelo. Ademais, histórias familiares não era algo que animava Windsor mais velha. Uma careta fora visível em seu semblante ao sentir a água em seus pés, e surpreendeu a si mesma reparar que estava sem os sapatos. Sua mãe a mataria se a visse naquele estado. Ignorando o desconforto trazido pelo elemento, no entanto, ela voltou os olhos para a outra nobre outra vez. ❝ —— Sabemos que bastardos são um verdadeiro risco à mulheres, mas ele já havia se ido quando ela casou-se com Robert. Como isso poderia ser útil? ❞
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E mais uma vez, após os diálogos supérfluos com alguns potenciais aliados, Wilhelmina havia se distanciado. De alguma forma, contato aprofundado com o alheio nunca fora algo que mantinha, em parte porque não se importava, e outra porque realmente não o conseguia. Uma dificuldade com laços, apenas, pois quando se tratava de pessoas que lhe eram importantes politicamente falando, a austríaca conseguia ser deveras carismática. @betinhc pendia entre um e outro, mas era fato que compartilhava a característica de introspecção com a austríaca. A festa fora deixada para trás, e caminhando a beira mar, o assunto das monarcas continuava tão objetivo quanto nos últimos dias. A Inglaterra estava em jogo. A Áustria estava em jogo, e assim, as peças de xadrez de Willa, tão bem posicionadas, também. “ ––– Eu havia ouvido histórias, schatz.” Iniciou, voltando os olhos castanhos para a inglesa. “ ––– Histórias de que o seu tio não foi o primeiro marido da esposa dele…” Afinal, a esposa de Niklas era inglesa. Sabia das fofocas da corte, e Wilhelmina havia ouvido ela conversar com o herdeiro austríaco sobre eles. Mas até onde rumores eram apenas… Rumores? “ ––– Ouvi dizer que a pobrezinha perdeu o bebê. Uma lástima.” Mentiu, dando levemente de ombros. Mas Elizabeth sabia em que ponto ela queria chegar. Wilhelmina não queria palavras de piedade; ela queria uma confirmação. 
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betinhc · 5 years
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❝ —— Ele disse que da próxima vez que te ver se engraçando com a noiva dele, ele te mata. ❞ Elizabeth comentou com neutralidade, conforme se aproximava de Tristan. Revivia os tapas na cara que o moreno havia dado em si sempre que o via — não tapas literais, considerando que ele estaria morto se o fizesse, mas aquelas palavras sinceras demais. Talvez por isso o evitasse, mas quando o encontrava, tendia à ser irônica. Como naquele momento. A verdade é que o homem que tentava manter uma conversa com o moreno não falava nada daquilo que ela disse, tendo dito algo como um convite para beber, mas aquilo soava chato demais para Windsor. ❝ —— Eu posso dizer que foi tudo um engano, eu falo espanhol. Mas você teria que pedir minha ajuda. ❞ Dera de ombros, tomando a garrafa dos dedos alheios assim que ele sorvera do líquido, e então Elizabeth levou o vidro aos próprios lábios, como se possuíssem intimidade para tal.
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 ❛ —— Yo no estoi entendiendo o que usted está falando, hombre. ❜ Tristan comentou com a figura próxima a si em uma espécie de justificativa, suas mãos sendo debilmente gesticulada enquanto seus ombros eram discretamente balançados para os lados. A verdade é que não tinha noção se o outro realmente estava falando consigo em outra língua ou se o álcool já tinha batido em sua mente, mas, ainda assim, fizera questão de ressaltar que não falava a língua latina para evitar maiores confusões;; como se esse fato não tivesse ficado explicito depois da sua vergonhosa fala. ❛ —— Eu não falo espanhol!  ❜ Complementou com a voz um quarto mais alta que o normal, levando a garrafa de cerveja aos lábios e tomando mais uma golada servida da bebida.  ❛ —— Mas eu falo francês, italiano e… Ah! Eu falo inglês, mas você também ‘tá falando inglês. Esquece. ❜
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betinhc · 5 years
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⊰ ˙ ˖ ¸    Mesmo convencida a participar da festividade, não conseguia deixar todas as preocupações de lado. Ainda estava irritada com a carta que recebera no começo da semana, embora o plano de Wilhelmina houvesse a acalmado minimamente — era ariscado levantar uma acusação como a proposta, mas ela faria de tudo por seu trono. Persuadida, instantes antes por Kiara, à agir como uma garota normal, Windsor já mantinha uma postura mais relaxa ao ter o caminho interrompido por Hesse, arqueando uma das sobrancelhas para a garrafa que ele tinha em mãos antes de sustentar o olhar confuso do moreno. ❝ —— E você normalmente não precisa usar o seu quarto quando fica bêbado. ❞ Alfinetou, acompanhando o riso leve do finlandês. Ela conhecia a fama de Hakon, a própria havia caído em seus encantos mais de uma vez, e podia dizer que ele era bom. Muito bom. ❝ —— You know, tem sofás o suficiente por ai, posso te emprestar uma coberta. ❞ Brincou, finalmente, as palavras soando baixas próximas ao ouvido alheio, ao diminuir a distância entre eles com o pretexto de servir de apoio ao Hesse. Duvidava, no entanto, que fosse aceitar qualquer ajuda — tinham muitas semelhanças, e parte de si sabia que Hakon não julgava estar bêbado ao ponto de necessitar se apoiar em alguém.
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Não podiam culpar-lhe por descontar na bebida depois de uma péssima semana. Toda aquela baboseira sobre beber socialmente — conduta mais adequada em se tratando de um príncipe — foi para o ralo depois de ter se apossado de uma das garrafas de vodca do bartender, desistindo das doses ínfimas, servidas em canecas, que não causavam o efeito pretendido. Com a visão um tanto turva àquela altura e com significativa parte da consciência comprometida, ele podia finalmente dizer que seu humor tinha melhorado. A seu ver, contudo, estava bem longe de bêbado. E como que para se convencer disso, abordou x primeirx desavisadx nas proximidades:      ‘ You know, um fato curioso: a chave do meu quarto sempre some quando fico bêbado ’ riu consigo mesmo, como se fosse uma espécie de piada, levando a mão ao bolso traseiro, certo de que a encontraria ali, mostrando-se contrariado quando não achou.       ‘ Fuck. Juro que ela estava aqui agora mesmo ’
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betinhc · 5 years
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                                   𝓔𝓵𝓲𝔃𝓪𝓫𝓮𝓽𝓱 𝓦𝓲𝓷𝓭𝓼𝓸𝓻                                                       attend                                      ❝ 🇱​🇺​🇦​🇺​ 🇴​🇳​ 🇹​🇭​🇪​ 🇧​🇪​🇦​🇨​🇭​ ❞
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